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História: O mais recente de arquitetura e notícia

Churrasco na laje: a história das coberturas planas úteis

Já há algum tempo as coberturas se tornaram espaços de lazer, seja nos grandes edifícios luxuosos, seja nas casas da periferia. Essa condição, porém, não se limita aos nossos tempos. Variando seu uso e sua forma, diferentes culturas em diferentes momentos fizeram o uso das coberturas planas em sua arquitetura, residencial ou não. 

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Como o metaverso pode ser usado na preservação de edifícios históricos

Imagine que você tem agendada uma visita à uma edificação muito importante para a história da arquitetura, uma obra-referência para todos os entusiastas do meio. Você provavelmente se equiparia com uma câmera fotográfica ou um bom celular, em alguns casos, levaria lápis, caderno e até uma trena para registrar curiosamente todos os seus aspectos.   

Hoje em dia, entretanto, esse não é único meio pelo qual podemos “visitar” uma edificação de importância histórica ou, pelo menos, é o que alguns pesquisadores estão se esforçando em mostrar. Além de todas as facetas assumidas pelo metaverso, está sendo explorado também o seu papel na preservação histórica da arquitetura e da cultura de determinados locais, gerando materiais disponíveis para diferentes gerações.

Gênero e sexualidade na configuração do lar

A arquitetura e os espaços que nos permeiam, assim como a arte, a moda, a alimentação, e tantos outros aspectos que amparam a construção física e social de uma sociedade, desempenham um papel essencial na manutenção dos valores morais e culturais ali estabelecidos. Dentre os espaços construídos, talvez tenha sido a moradia quem exerceu o principal papel na produção e reprodução de relações de poder dentro e fora do âmbito privado.

Sob uma perspectiva de gênero e sexualidade, é no ambiente doméstico que percebemos de forma mais explícita o uso da arquitetura como vetor moral, auxiliando na construção de papéis específicos para as figuras feminina e masculina, e para a compreensão da família nuclear como base da sociedade ocidental.

Conquistando espaços públicos: a história dos parquinhos e playgrounds

Os parquinhos infantis, conhecidos também como playgrounds, são espaços com equipamentos dedicados ao lazer das crianças, onde elas podem desenvolver diferentes habilidades motoras e sociais. Esses espaços, porém, são novos em nossas culturas e cidades e surgem a partir do reconhecimento da infância enquanto etapa fundamental do desenvolvimento humano.

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A versatilidade do concreto armado em cinco usos na arquitetura

Fundamental para o desenvolvimento das grandes metrópoles tais quais conhecemos hoje, o cimento é um material utilizado historicamente cujos avanços tecnológicos revolucionaram a técnica e tecnologia da construção civil, possibilitando a verticalização da construção e o adensamento dos centros urbanos. O cimento, tanto somado à água e areia para fazer argamassa quanto combinado com o aço e agregado para formar o concreto, desempenha diferentes funções em uma obra, aparecendo da estrutura até o acabamento. 

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aflalo/gasperini arquitetos lança acervo digital gratuito com suas obras mais emblemáticas

Manter viva a memória da arquitetura brasileira num país que pouco valoriza a profissão e que vem sistematicamente desmantelando as instituições e ferramentas de fomento e manutenção da cultura pode ser uma tarefa ingrata. É, porém, o desafio que se propõe o escritório aflalo/gasperini arquitetos, que acaba de lançar um acervo digital em comemoração aos seus 60 anos de história.

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Quando a arquitetura embarcou na era dourada da aviação

Quando a arquitetura embarcou na era dourada da aviação - Imagem de Destaque
Ilustração TWA. Imagem © Domínio público, via Wikimedia Commons

Quando os primeiros aviões comerciais decolaram, o mesmo aconteceu com a arquitetura. Como muitos outros momentos de avanço tecnológico, o fascínio por voar pelos céus foi uma forte influência para os movimentos de design dos últimos cinquenta anos. Não apenas em termos de como projetamos aeroportos e pensamos na experiência dos passageiros das companhias aéreas, mas na estética da aviação, e como os tecidos, texturas e detalhes sofisticados influenciariam nossas vidas no solo.

As origens e evolução da arquitetura gótica

A palavra “gótico” muitas vezes evoca uma descrição de casas misteriosas, ou um grupo de pessoas que têm afinidade com a estética sombria, mas o que o estilo arquitetônico gótico historicamente trouxe para o ambiente construído não poderia ser mais oposto. O gótico foi criado para trazer mais luz solar aos espaços, principalmente igrejas, influenciando projetos e construções de algumas das edificações mais emblemáticas do mundo.

Uma breve história do movimento de design da Secessão de Viena

Todos os movimentos de arquitetura ao longo da história surgiram de mudanças na sociedade que exigiram um novo estilo que refletisse melhor a maneira como a tecnologia avançou e como as pessoas expressam suas crenças e valores políticos, religiosos e morais. Enquanto algumas mudanças ocorrem ao longo de um período de vários anos, outras são vivenciadas de maneira repentina. A Secessão de Viena foi, sem dúvida, o último caso. No final do século XIX, um grupo de artistas e arquitetos pretendia explorar o que a arte deveria ser no que se refere à restrições de influências globais que poderiam introduzir um novo modernismo.

Dentro da Pós: Escola da Cidade

O Dentro da Pós apresenta o projeto pedagógico, a estrutura, os objetivos e a grade horária do Programa de Pós-graduação lato sensu da Escola da Cidade por meio de conversas, aulas abertas e bancas de finalização abertas à todas e todos interessados em algum dos sete cursos oferecidos.

No próximo dia 20 de junho, será promovida mais uma edição da Conversa com Coordenadores, evento online e gratuito que busca sanar dúvidas gerais sobre a Pós e sobre cada curso em específico.

CopyCat: por que a cópia de um estilo é nociva para as cidades?

CopyCat é o ato de emular algo que já foi criado e usá-lo num outro contexto. Copycats podem existir na música, nas artes, no design; mas eles não são exatamente uma inspiração projetual ou uma referência estilística, mas sim uma cópia literal com quase nenhuma modificação da obra original.

Em arquitetura é como se você se inspirasse em uma obra emblemática de outro espaço-tempo e o colocasse numa local sem ligação com as raízes originais do estilo-obra.

A cidade ideal na concepção de cinco escolas de urbanismo

Os municípios, assim como as pessoas, são dinâmicos e vão se transformando para acompanhar e se adaptar às mudanças sociais, econômicas e ambientais de seu tempo. Da mesma forma, a visão sobre como a cidade ideal deveria ser planejada foi sendo influenciada pela realidade e pelo pensamento vigente de cada época.

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Como o Renascimento influenciou a arquitetura

Após um período prolongado de escassez cultural e intelectual conhecido como Idade das Trevas, a Europa precisava urgentemente de um renascimento. Um desejo crescente de estudar e imitar a própria natureza começou a surgir, com uma vontade descobrir e explorar o mundo. Entre 1400-1600, a Europa testemunhou um renascimento das belas artes, da pintura, da escultura e da arquitetura.

Antes do alvorecer do Renascimento, a Europa era dominada pela arquitetura gótica, ornamentada e assimétrica. O período inaugurou uma nova era da arquitetura após uma fase da arte gótica, com o surgimento do “Humanismo”: a ideia de dar muita importância à essência do individualismo e minimizar os temas religiosos. O efeito do Humanismo incluiu o surgimento da figura individual, maior realismo e atenção aos detalhes.

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Mostra "Sob Ataque" no Instituto Pavão Cultural em Campinas

No início do século 20 uma bomba explodiu na Rua Helvetia, número 2, no centro da cidade de São Paulo. Ocorria a Revolução Paulista de 1924, também chamada de ‘a revolução que São Paulo esqueceu’: um levante tenentista duramente reprimido pelas tropas fiéis ao governo. Depois de 23 dias de bombardeios que atingiram principalmente a população civil, os jornais comemoravam a vitória da legalidade e o sufoco da revolução. Um século depois, sob a justificativa de manter vigente a mesma legalidade, muitas outras bombas, reais e simbólicas, têm explodido sobre aquele mesmo território, impactando principalmente os mais vulneráveis.

A história das cozinhas: dos grandes banquetes aos móveis embutidos

A descoberta do fogo foi um dos grandes acontecimentos que mudou a organização social dos aglomerados humanos, que passaram aos poucos do nomadismo ao sedentarismo. O fogo, que naquele contexto servia para manter as pessoas aquecidas e proteger o grupo, foi também sendo explorado como fonte de cocção de alimentos, o que não só mudou os hábitos alimentares dos humanos, como também possibilitou a  conservação de mantimentos, alterando a organização social das comunidades. O preparo e as refeições eram atos coletivos, que reuniam as pessoas para se alimentar, se aquecer e se proteger. É desse hábito que herdamos a prática dos grandes banquetes e a valorização da alimentação e do momento de refeição. A preparação dos alimentos, em contrapartida, foi sendo paulatinamente marginalizada. 

Ao passo que egípcios, assírios, fenícios, persas, gregos e romanos compartilhavam do hábito de realizar grandes banquetes, o preparo ganhava cada vez menos prestígio, perdendo sua dimensão social coletiva até ser fisicamente segregado em um cômodo específico: a cozinha. 

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O feio é o novo belo: por que devemos democratizar a beleza

Para um designer ou arquiteto, o feio não tem sido historicamente algo pelo qual se esforçar. No entanto, culturalmente, estamos cada vez mais cansados ​​da perfeição.

Depois de anos de projetos se comportando de maneiras igualmente simples e ordeiras, especialmente no século XX com o racionalismo e a pureza do modernismo, ansiamos por expressões que sejam menos higiênicas e, ao mesmo tempo, mais humanas.

De um mal necessário ao luxo: a história dos banheiros na sociedade moderna

Os banheiros que usualmente temos em nossas casas são heranças da colonização europeia pelo mundo. Sua forma atual, porém, tem origem de milênios atrás e não seria possível sem os investimentos e a evolução do saneamento básico. 

A saúde de uma população está diretamente relacionada ao ambiente físico que ela habita, assim como foi colocado por Hipócrates em seu texto “Ares, águas e lugares”, escrito durante o século V a.C.. Nele, o pensador grego conhecido como o ‘pai da medicina’, afirma que para se investigar corretamente a saúde e a causa das doenças é necessário observar e compreender o ambiente habitado a partir das estações do ano, dos ventos, das águas, da sua posição geográfica, da terra e da paisagem e também dos hábitos das pessoas que ali habitam. Cada civilização desenvolveu uma forma de lidar com o que hoje entendemos por saneamento, a depender de seu tempo e também de seu contexto geográfico, cultural, político e econômico.