A cartografia teve um papel importante na representação de conceitos espaciais por milhares de anos. Enquanto as primeiras formas de mapas exibiam informações geográficas esculpidas em tabuletas de argila ou gravadas nas paredes das cavernas, os mapas que usamos hoje evoluíram significativamente para mostrar de maneira criativa uma variedade de informações diferentes. Essas peças visuais mostram dados populacionais, eventos históricos, mudanças culturais e padrões climáticos para nos ajudar a entender mais sobre nosso mundo e como o impactamos.
Cartografia: O mais recente de arquitetura e notícia
Uma breve história dos mapas e seu papel no desenvolvimento urbano
Onde começa e onde termina uma cidade?
A pergunta-título deste artigo parte da dedução de que, se as cidades — nos moldes modernos — são entes espaciais possuidores de um ponto originário e demarcatório de desenvolvimento, logo, as mesmas também detêm um ponto (ou linha) equivalente de finitude. A questão poderia ser sanada de imediato ao se valer da cartografia. Sob a ótica administrativa e organizacional, mapas permitem, de certo modo, definir a extensão de todo e qualquer aglomerado urbano. Contudo, os limites arbitrados por bases de representação escalar não dão conta de derrogar a reflexão, pois o senso de apreensão da cidade é muito mais complexo. Como elabora Ferrão (2003), numa fala que abarca, para além da geografia e arquitetura, a dimensão sociopolítica da matéria: a cidade é um “objeto de contornos cada vez mais invisíveis.”
"Mapa Corona nas Periferias": cartografia mapeia iniciativas de combate ao COVID-19
Está no ar o Mapa Corona nas Periferias, uma iniciativa digital do Instituto Marielle Franco e do canal Favela em Pauta. O mapa digital visibiliza iniciativas solidárias de combate ao COVID-19 em espaços de vulnerabilidade social como favelas, comunidades, quilombos ou territórios sertanejos.
98 Mil mapas antigos em alta resolução para download gratuito
Os amantes de história e geografia ficarão impressionados com os incríveis mapas antigos do banco de dados David Rumsey Map Collection. A página conta com mais de 98 mil mapas e imagens que abrangem um período que vai do século XVI ao XXI e ilustram a América, Europa, Ásia, África, o Pacífico, o globo como um todo e também os corpos celestes.
Portal GeoSampa disponibiliza mapa de toda a cidade de São Paulo em 3D
A Prefeitura de São Paulo acaba de disponibilizar a cartografia 3D de toda a cidade no Portal GeoSampa. A nova ferramenta possibilita visualizar edificações, árvores, obras de engenharia, entre outras geometrias, tridimensionalmente no mapa. O conteúdo também está disponível para download.
Mapas do Brasil revelam áreas praticamente desertas do território nacional
Com base no Censo de 2010, o Nexo Jornal desenvolveu uma série de cartografias do Brasil que revelam porções do território densamente ocupadas e urbanizadas, outras praticamente desertas. Para o levantamento, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE divide o país em cerca de 13 milhões de quadrados de aproximadamente 40 mil m² e contabiliza o número de habitantes em cada um deles.
Manual de mapeamento coletivo: recursos cartográficos para processos territoriais de criação coletiva
Iconoclasistas, formado por Julia Risler e Pablo Ares, elabora projetos que combinam arte gráfica, mapas criativos e pesquisa coletiva a partir do desenho de ferramentas que estimulam a reflexão crítica para impulsionar práticas de resistência e transformação.
Apresentamos a seguir o Manual de mapeamento coletivo. Recursos cartográficos críticos para processos territoriais de criação colaborativa, publicado em 2013, onde a equipe sistematiza e compartilha metodologias, recursos e dinâmicas para a auto-organização de mapeamentos.
Mapas antigos mostram por que inventar coisas pode ser uma má ideia
É difícil imaginar um mundo inexplorado. Hoje, GPS e mapas de satélite nos guiam pelas cidades, sejam familiares ou novas, enquanto as técnicas de varredura e mapeamento estão gradualmente tirando último ar de mistério em relação aos territórios ainda inexplorados do planeta. No entanto, a elaboração de mapas nos séculos XVI e XVII era uma arte, ainda que bastante incerta e repleta de lacunas.
Explore o Google Earth através de seus traços
Land Lines, um novo experimento do Google Chrome que explora os dados de imagens de satélite coletados pelo Google Maps permite que qualquer pessoa crie contornos cartográficos com simples gestos. Projetado para detectar linhas visuais dominantes a partir de um conjunto de dados de milhares de imagens, os usuários podem simplesmente "desenhar" ou "arrastar" o dedo ou o mouse "para criar uma infinita linha de rios, rodovias e linhas costeiras."
Hezbolago: uma nova cartografia fluvial de São Paulo
Novo mapa hidrográfico da cidade de São Paulo
No final de 2014 foi divulgada a notícia de que as obras do monotrilho da Zona Leste de São Paulo foram paralisadas porque durante a sua execução os engenheiros descobriram a existência do córrego da Mooca, uma das dezenas de corpos d’água retificados, tubulados e enterrados sob o solo paulistano.
Sintomático da pouca importância conferida à base natural da cidade, o episódio faz lembrar que uma vez tamponados, os córregos partilham do mesmo destino que toca às demais infraestruturas urbanas. Se sua transformação acontece com algum planejamento e projeto, depois da execução muito raramente é gerado registro que possa ser consultado com facilidade por outros projetistas (e muito menos pela sociedade como um todo).
Intervenções temporárias no Rio de Janeiro ganham cartografia detalhada
Está no ar o site “Intervenções temporárias no Rio de Janeiro”, elaborado pelo Laboratório de Intervenções Temporárias e Urbanismo Tático (LabIT), do PROURB-FAU/UFRJ. Este é um projeto 100% acadêmico que disponibiliza o mapeamento de intervenções temporárias na cidade do Rio de Janeiro, permitindo que qualquer pessoa possa pesquisar, manter-se informada e indicar novas intervenções que estejam acontecendo ou que já tenham ocorrido na cidade.
O objetivo do site, que tambem está disponível em inglês e espanhol, é aprofundar as relações entre as intervenções temporárias e os espaços coletivos da cidade, construindo uma cartografia do temporário disponível de forma interativa, oferecendo infinitos tipos de busca e permitindo entender quais espaços da cidade são apropriados e de que forma, possibilitando aproximações e comparações entre eles.