
A presença da inteligência artificial (IA) na arquitetura não é mais uma promessa futurista, mas uma realidade concreta que transforma radicalmente o modo de projetar. Em questão de segundos, sistemas computacionais são capazes de processar e validar múltiplas variáveis — formais, programáticas, contextuais, normativas — conduzindo arquitetos a soluções altamente otimizadas. Contudo, enquanto celebramos essa revolução algorítmica, emerge uma inquietação crítica: será que a inteligência arquitetônica pode ser limitada a uma operação lógica de dados? Em resposta, ganham força abordagens que revalorizam modos de construir baseados na experiência sensível, na adaptação ao território e na transmissão intergeracional de conhecimento. Nesse diálogo entre inteligências artificiais e ancestrais, emerge uma compreensão mais profunda. A verdadeira inteligência não reside nas ferramentas em si, mas na intencionalidade e na sensibilidade com que as utilizamos para responder às complexidades do contexto.












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