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América do Sul: O mais recente de arquitetura e notícia

BD Bacatá se torna o segundo maior arranha-céu da América do Sul

Recentemente, a construção do arranha-céu BD Bacatá (Bogotá Downtown Bacatá) em Bogotá alcançou o simbólico 58° pavimento, superando em altura outro edifício que dominou o skyline da capital colombiana por quase quatro décadas: a torre Colpatria, de 196 metros, inaugurada em 1979. Nesse mesmo momento, a torre também se converteu na construção mais alta da Colômbia, mesmo antes da construção de seus dez últimos pavimentos.

Com um ritmo de construção de um pavimento a cada três dias, o BD Bacatá está a alguns passos de se tornar o segundo arranha-céu mais alto da América do Sul, superado apenas pela torre Gran Santiago (300 metros) do complexo Costanera Center em Santiago, Chile.

Saiba mais sobre o projeto a seguir.

12 projetos selecionados pelo uso inovador do cobre na arquitetura

A Copper Development Association (CDA) anunciou sua seleção de projetos para o 2015 North American Copper in Architecture Awards (NACIA), premiação que se encontra este ano em sua oitava edição. O prêmio celebra os melhores projetos que incorporam o uso do cobre e as doze obras selecionadas abrangem as categorias educacional, residencial, hospitalar e marcos históricos.

Os vencedores foram selecionados por um júri composto por profissionais da indústria que se basearam na qualidade geral dos projetos, no emprego e tratamento do cobre, na inovação e no cuidado em relação aos elementos históricos.

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Vídeo: O que podemos aprender com os edifícios em altura

O que você acha que as comunidades de edifícios em altura da América do Norte, Ásia e Europa Ocidental devem aprender umas com as outras? Foi isso que o Center on Tall Buildings and Urban Habitat (CTBUH) perguntou a cinco renomados arquitetos, cujas respostas compuseram um panorama eclético e significativo sobre o estado dos edifícios em altura em todo o mundo. Como disse Rem Koolhaas, cada região apresenta seu próprio caminho que vale a pena ser compreendido, como por exemplo a transição do mundo Árabe da "extravagância à racionalidade" ou o foco da Ásia da realização de projetos. Mas, como James Goettsch aponta, "nem todo edifício tem que ser algo extraordinário". Está ótimo se alguns edifícios não forem nada além de "bons cidadãos".

“Os Gêmeos” convertem 6 grandes silos em uma obra de arte pública

A Bienal de Vancouver é um evento que, duas vezes por ano, presenteia os habitantes com novas obras de arte para que sejam desfrutadas nos locais em que passam diariamente.

Esse ano os organizadores escolheram intervir na ilha Grandville, onde viram a possibilidade de converter seis enormes silos de 23 metros de altura em obras de arte, como parte de um Museu a Céu Aberto.

Os encarregados de pintar as estruturas foram “Os Gêmeos” brasileiros. Os murais foram inaugurados no início de setembro, mas estão dando o que falar há algum tempo. Isso porque a intervenção de 7.200 m² será permanente e alterou o aspecto das estruturas que seguiram funcionando, mas com uma imagem que tem apoio dos cidadãos.

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Vídeo: A história do Parque Millenium de Chicago em 3 minutos

Antes da construção do Parque Millenium de Chicago nos anos 90, uma parte dos 24,5 hectares da superfície era utilizada como um estacionamento para carros e outra porção usada pela companhia ferroviária de Illinois, que deixava alguns trens antigos parados no local.

Vendo como este enorme terreno estava se perdendo, o ex-prefeito Richard Daley iniciou uma aliança com representantes do setor público e privado para desenvolver um parque dentro da cidade e, assim, reativar o espaço.

De locais abandonados a parques urbanos: 3 projetos nos EUA

Tomando como exemplo o High Line, em Nova Iorque, diversas cidades têm desenvolvido projetos para criar novos espaços públicos em lugares em desuso. Alguns destes casos são: “The Goods Line Project”, em Sidney, e a transformação de um bairro central de Moscou a partir da recuperação de uma fábrica.

Nos Estados Unidos, três novas iniciativas, em Chicago, Los Angeles e novamente em Nova Iorque, buscam regenerar regiões abandonadas e que tem em comum o desejo de criar novos parques urbanos. Enquanto que, em alguns dos casos, os projetos surgiram a partir de autoridades, em outros tem sido impulsionados por organizações de cidadãos, o que, por si só já é uma grande demonstração de que iniciativas cidadãs podem chegar longe e melhorar efetivamente as cidades.

Veja, a seguir, as descrições, imagens e vídeos dos projetos. 

“You Are Here”: Mapas da experiência humana nas cidades

Mapear a experiência humana nas cidades para, então, convertê-las em lugares mais habitáveis. Com essa ideia o Grupo de Computação Social do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) lançou no começo de abril o projeto de cartografia “You Are Here”, que tem como objetivo fomentar mudanças sociais em diversas áreas, mostrando, em mapas, tanto os locais onde há falta de vegetação como os lugares onde ocorrem mais acidentes de trânsito, especificamente de bicicletas.

Saiba mais sobre o projeto a seguir.

Bicicletas públicas de NY: Primeiras avaliações após um ano de funcionamento

No final de maio, o sistema de aluguel de bicicletas públicas de Nova York, o Citi Bike, completará um ano de funcionamento, período suficiente para realizar as primeiras avaliações em relação ao seu uso.

E isto foi o que fizeram três pesquisadores das universidades de Columbia e Nova Yorkbuscando saber se os ciclistas que mais usam o sistema tem um convênio casual (diário ou semanal) ou anual, os horários em que se alugam mais bicicletas e quais são alguns dos locais mais trafegados da cidade. 

Urbanismo tático em San Diego: a transformação de um estacionamento em parque

O urbanismo tático é a criação de projetos urbanos de baixo custo, rápidos de construir e temporários, com o objetivo de atrair pessoas e gerar um tráfego de pedestres no centro das cidades.

Em San Diego, nos Estados Unidos, uma organização está levando adiante um projeto que visa a ocupação de espaços urbanos. O terreno foi cedido pelo proprietário com a condição de “valorizar a comunidade” e a organização do projeto consultou a comunidade para saber o que eles gostariam de ver no novo espaço.

Pedestrianização da Times Square deve ser concluída em 2016

Em 2009, Michael Bloomberg, ex-prefeito de Nova York, fechou parte da Avenida Broadway para os carros e instalou praças temporárias com o objetivo de aumentar a segurança para os pedestres e diminuir o congestionamento de veículos. A medida foi implementada como um experimento e se tornou um sucesso, assim, em fevereiro de 2010, tornou-se permanente entre as avenidas 42 e 47.

Desde então se passaram mais de 4 anos e a Times Square já se consolidou como um local de pedestres onde transitam diariamente 400 mil pessoas e se realizam grandes eventos todos os anos. Contudo, em consequência disso tem se desgastado, de modo que os departamentos de Projeto e Construção e de Trânsito da cidade contrataram o escritório de arquitetura norueguês Snohetta para desenvolver um projeto urbano para aumentar e melhorar o mobiliário da região e aumentar o espaço para pedestres.

Veja as medidas do projeto e mais imagens na continuação.

O desafio de construir cidades inteligentes

Anthony Townsend é um pesquisador da Universidade de Nova York que se dedica a estudar o impacto das comunicações e da tecnologia nas cidades. Em seu primeiro livro, “Smart Cities: Big Data, Civic Hackers and the Quest for a New Utopia”, explica que as empresas de tecnologia estão implementando medidas para fazer das cidades lugares inteligentes, sendo que, em sua opinião, este processo deve envolver arquitetos, engenheiros e urbanistas.

Em uma entrevista publicada originalmente na revista Arup Connect, o pesquisador fala sobre isto, avalia como os governos e universidades desenvolvem o tema e o que os cidadãos podem fazer sobre isto.

A seguir, os três temas mais importantes tratados na entrevista.

Placemeter: Contagem de pedestres ou perda de privacidade?

Saber quantas pessoas estão em um lugar em tempo real é uma informação muito útil para se ter uma noção de quanto um indivíduo pode demorar para realizar um trajeto antes mesmo de chegar ao seu destino. Em Nova York, isto pode ser visto há alguns meses com a utilização do aplicativo Placemeter, que combina dados de câmeras de segurança das ruas e dos uploads das fotos que as pessoas fazem de seus celulares.

Por enquanto, o sistema só utiliza os vídeos de 500 câmeras, gerando informação de certos setores da cidade. Contudo, quando o aplicativo tiver acesso a 3000 câmeras - quantidade total que há em Nova York - poderia ampliar a contagem de pedestres para a cidade toda, o que já foi criticado por aqueles que consideram que será uma perda de privacidade.

Veja a seguir como o Placemeter funciona.

“Under the Elevated”: convertendo estacionamentos em espaços públicos

Em junho de 2009 foi inaugurado o que hoje conhecemos como High Line, o parque urbano que transformou uma antiga linha elevada de trens destinada a transporte de cargas que une três bairros em Nova York. Este lugar atraiu a atenção para este tipo de estrutura que pode assumir novas funções, evitando demolições.

O interesse que o High Line provocou a nível internacional também fez com que outras cidades colocassem em prática alguns projetos de renovação, como um supermercado abandonado que passou a ser uma biblioteca pública e uma antiga linha de trens na Itália que foi transformada em um grande calçadão, entre outros.

Após alguns anos do grande sucesso do High Line, o Departamento de Transporte de Nova York (DOT) e a organização Design de Confiança para Espaços Públicos lançaram o projeto “Under the Elevated: Reclaiming Space, Connecting Communities”, que busca renovar os espaços abaixo da rodovia elevada Brooklyn Queens Expressway (BQE), que divide os bairros de Queens e Brooklyn, e da rodovia Cross Bronx Expressway, já que sob ambas as estruturas não há mais que alguns depósitos e estacionamentos que, por não atraírem atividade algum, contribuem com a insegurança.

A seguir, mais detalhes do projeto.

115 anos sem carros: o caso da Ilha Mackinac, EUA

“O uso de carruagens sem cavalos é proibido dentro dos limites da aldeia de Mackinac”. Com essa simples frase, as autoridades da Ilha Mackinac, uma pequena cidade do Estado de Michigan (EUA), aprovaram em 1898 uma lei que proíbe o uso de automóveis. Desde então se passaram 115 anos, e até hoje seus habitantes não sentem a necessidade de modificar esta situação.

Na verdade, esta restrição tem motivado as pessoas a deslocarem-se a pé, de bicicleta ou em carroças puxadas por cavalos típicos do início o século XX, causando a sensação de que o tempo não passou naquela ilha.

Mais detalhes a seguir.

Como Nova Iorque pretende se tornar uma cidade à prova de tempestades?

Desde o furacão Sandy duas coisas passaram a ser “urgentes” para o prefeito Michael Bloomberg. A primeira é o fato de Nova Iorque estar afundando progressivamente a cada ano, e a segunda é que futuros desastres naturais podem colocar a cidade e seus habitantes mais uma vez em risco. Por estes motivos, Bloomberg lançou há poucos dias o plano “Uma Nova Iorque mais forte e resistente”, que inclui nada menos que 250 medidas com um orçamento de 19,5 bilhões de dólares. Entre elas destaca-se um novo Código de Edificações para residências e escritórios, um complexo urbano chamado Seaport City e um sistema de diques e dunas.

Inscrições abertas para o IV Seminário DOCOMOMO Sul

Inscrições abertas para o IV Seminário DOCOMOMO Sul - Imagem de Destaque
Cortesia de DOCOMOMO

Estão abertas as inscrições para participação no IV Seminário DOCOMOMO Sul. Confira mais informações a seguir:

“Urbanismo Ecológico”: Um aplicativo para “prever” o futuro das cidades

As origens do Zoning / Guillermo Tella