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America: O mais recente de arquitetura e notícia

Fazer a América: Sameer Makarius e suas fotografias da Feira da América de 1954 em Mendoza

Sameer Makarius nasceu no Cairo em 1924. Em 1933, emigrou com sua família para Berlim. Aos dez anos, seu pai lhe deu uma câmera com a qual ele iniciou sua história na fotografia. Após o início da Segunda Guerra Mundial, em 1940, eles se mudaram para Budapeste, onde ele completou seus estudos secundários, começou sua formação artística e estabeleceu uma relação com os protagonistas da vanguarda local. Em 1946, ele retornou ao Egito, passando por Zurique. Lá, ele organizou uma exposição de arte moderna húngara com o apoio de Max Bill. De volta ao Cairo, trabalhou com arte para publicidade e também para um escritório de arquitetura e construção.

Sua obra plástica chegou ao Rio da Prata alguns anos antes dele, por meio de sua companheira Eva Reiner, que já vivia na Argentina com sua família. Em 1948, ela emprestou uma de suas obras para a exposição de arte MADI, organizada no estúdio do escultor alemão Martin Blaszko. Depois de se casar com Eva no Egito, em 1952, eles viajaram juntos para Paris, onde trabalharam como designers de estampas. Finalmente chegaram a Buenos Aires em abril de 1953, a cidade que se tornaria seu local de residência permanente. Sua jornada migratória foi marcada pelo drama da guerra e, ao mesmo tempo, durante esses deslocamentos, Makarius construiu uma rede de relacionamentos em torno da fotografia, das artes visuais e da arquitetura, o que lhe permitiu projetar seu trabalho em diferentes territórios e formatos.

O custo iminente das mudanças climáticas

Este artigo foi originalmente publicado no Common Edge.

A aprovação do pacote de mudanças climáticas do governo Biden, a chamada “Lei de Redução da Inflação”, previsivelmente se dividiu em linhas partidárias, com os republicanos caracterizando o projeto como um ato de gastos imprudentes do governo, que certamente aumentará os impostos e alimentará ainda mais a inflação. Mas será que esse ato realmente significa imprudência nos gastos? A legislação autoriza 430 bilhões de dólares em gastos, sendo a maior parte — mais de 300 bilhões de dólares — destinada a créditos fiscais. Outros gastos e iniciativas destinados a estimular a economia de energia limpa e a redução das emissões de carbono. O projeto de lei também permite que o Medicare negocie preços de alguns medicamentos caros com empresas farmacêuticas. O projeto de lei é parcialmente financiado por um imposto mínimo de 15% sobre grandes corporações e um imposto especial de consumo sobre empresas que recompram suas próprias ações. Dado o escopo do problema e os crescentes custos futuros da inação climática, esta legislação é um primeiro passo extremamente modesto, mas muito necessário.

Prêmio Mies Crown Hall divulga lista de finalistas do Prêmio MCHAP para Práticas Emergentes

Após dois anos de suspensão devido à pandemia de COVID-19, o Prêmio Mies Crown Hall Americas anunciou que 10 projetos desenvolvidos por escritórios emergentes nas Américas foram selecionados para o MCHAP.emerge 2022.

O MCHAP.emerge reconhece o melhor projeto arquitetônico das Américas feito por escritórios em seus primeiros dez anos de operação. A Poli House de Pezo von Ellrichausen ganhou o primeiro MCHAP.emerge, em 2014. Dois anos depois, o escritório mexicano PRODUCTORA foi premiado por seu projeto para o Pavilhão para a Feira das Culturas no Zocalo, na Cidade do México. No último ciclo, realizado em 2018, o projeto do espaço público de um conjunto habitacional na Cidade do México, Comum-Unidade de Rozana Montiel, foi eleito o vencedor.

Prêmio Mies Crown Hall Americas divulga lista de projetos finalistas da categoria principal no 2022

O Prêmio Mies Crown Hall Americas (MCHAP) anunciou os 48 projetos finalistas selecionados pelo júri do MCHAP 2022. Dos projetos indicados, foram escolhidos 38 para a categoria MCHAP e 10 para a categoria MCHAP.emerge. O quarto ciclo de prêmios considera obras construídas concluídas nas Américas entre janeiro de 2018 e dezembro de 2021, indicadas por uma rede anônima de especialistas e profissionais internacionais.

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Antes do “colonial” havia a arquitetura do imigrante: a gênese da arquitetura norte-americana

Antes mesmo que o estilo colonial se estabelecesse nos Estados Unidos—como em muitas outras colônias do novo mundo—já haviam edifícios sendo construídos. Digamos que antes do “colonial” havia a arquitetura do imigrante. Como um exercício de sobrevivência, a arquitetura do imigrante é aquela feita com aquilo que se tem à mão, com o que se pode encontrar e com o principal objetivo de ter um teto sobre o qual protege-se dos perigos do desconhecido. Depois de um certo tempo e distanciamento, é comum romantizarmos sobre o estilo de arquitetura colonial do país em que crescemos, afinal, somos todos imigrantes não é mesmo? Edifícios simples e honestos, representativos de quem somos e de onde viemos. Estruturas simétricas e de uma sobriedade avassaladora, de pequenos acréscimos e infinitos desdobramentos. Mas acontece que a arquitetura “colonial” não necessariamente é aquela construída com ânsia pelas mãos do imigrante em busca de um teto para morar.

Seminário Planejamento Urbano-Territorial no Século XX: Relações entre a Cultura Norte-Americana e a Cultura Urbanística Paulista

Às portas da terceira década do século XXI, ao olharmos para o século antecedente, acreditamos que alguns debates provocarão algumas reflexões, tais: “como chegamos aqui ?” e “o que faremos agora?”.
A problemática inicial está em periodizar o século XX. Este foi, por assim dizer, três séculos em um. Se pensarmos em ordem cronológica seria de 1901 a 2000. Porém, se retomarmos a definição de Eric Hobsbawm, tal período se dividiria em três partes:
- De 1901 a 1914. Seria ainda o século XIX;
- De 1914 a 1991: o século XX;
- A partir de 1991: o século XXI.
Acreditamos que aqui há uma

Clássicos da Arquitetura: Universidade da Virginia / Thomas Jefferson

O fim da guerra de 1812 deixou o jovem Estados Unidos da América cheio de fervor nacionalista. Nos anos seguintes, a primeira república moderna do mundo experimentou crescimento e prosperidade sem precedentes; não foi sem razão que o período passou a ser conhecido como a “Era dos Bons Sentimentos (Era of Good Feelings)”. [1] Foi nessa época de orgulho nacional desenfreado que Thomas Jefferson, um dos pais fundadores do país e seu terceiro Presidente, apresentou seu plano diretor para a Universidade da Virgínia: uma manifestação arquitetônica dos ideais iluministas e republicanos que ele ajudou a cultivar.

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Clássicos da Arquitetura: Centro Rosenthal de Arte Contemporânea / Zaha Hadid Architects

A crença de que um edifício pode se misturar e se destacar ao mesmo tempo é incorporado pelo edifício do Centro de Arte Contemporânea Lois e Richard Rosenthal (CAC), localizado em Cincinnati, Estados Unidos. Embora sua volumetria pesada o faça parecer como um elemento escultórico independente e impenetrável, o Centro Rosenthal é, de fato, concebido para trazer a cidade para seu interior - para além das suas paredes e para cima, em direção ao céu. Este dinamismo inerente adapta-se bem a uma galeria que não possui uma coleção permanente, e está situado no coração de uma próspera cidade do Meio-Oeste.

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Harvard GSD promove o evento "Landscape as Urbanism in the Americas" em Brasília

Nas últimas duas décadas, a paisagem tem sido apontada como modelo e meio para a cidade contemporânea. Durante esse tempo, uma série de práticas arquitetônicas e urbanas alternativas têm surgido em toda a América Latina. Muitas destas práticas exploraram as implicações ecológicas e territoriais para o projeto urbano. A emergência destas práticas têm coincidido com transformações sociais e políticas em muitos países em toda a região. Landscape as Urbanism in the Americas reúne uma série de discussões sobre os potenciais para a paisagem como um meio de intervenção urbana nos contextos sociais, culturais, econômicos e ecológicos específicos das cidades latino-americanas.

Divulgadas as obras selecionadas no Primeiro Ciclo do Prêmio Rogelio Salmona

A Fundação Rogelio Salmona, convencida da urgente necessidade de construir cidades e uma sociedade latino-americana cada vez mais inclusiva e igualitária, decidiu em 2011 assumir o compromisso de reconhecer as obras de arquitetura que promovam espaços coletivos significativos, contribuindo com a consolidação das cidades da América Latina e do Caribe.

O Prêmio Latino-Americano de Arquitetura Rogelio Salmona: espaços abertos / espaços coletivos é o resultado de um processo de identificação, seleção, estudo das obras e premiação de uma delas por parte de um comitê de especialistas.