Você já se fez essa pergunta? Pode parecer estranho imaginar, à primeira vista, que nem sempre tivemos janelas em nossas construções, nem tão pouco elas eram vedadas por um material transparente capaz de permitir a entrada de iluminação natural em recintos escuros ou de fazer uma barreira contra o frio: o vidro.
Sobretudo quando falamos de edificações públicas, é imprescindível que os espaços sejam pensados de forma que permitam o acesso de todos os indivíduos com autonomia, independente de suas dificuldades motoras. Entretanto, na hora de projetar, sabemos que “adequar” o projeto às normas pode se tornar uma enorme dor de cabeça, ainda mais quando cada centímetro importa para darmos conta do programa de necessidades pretendido.
Para normatizar essa questão, a NBR 9050, de 2015, estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados em projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade.
Os "cinco pontos da nova arquitetura" de Le Corbusier funcionaram no século XX como o grande norte da produção arquitetônica em diversos países e são fundamentais para a compreensão do que foi o legado moderno nesse campo. Janelas em fita, fachada livre, pilotis, terraço jardim e, talvez o ponto mais expressivo, o conceito de planta livre, constituem o manifesto do arquiteto franco-suíço. Em termos de prática projetual, este último ponto significa distinguir estrutura e envoltória, permitindo a livre disposição de paredes divisórias que deixam, então, de cumprir uma função estrutural.
Assim como os elementos arquitetônicos que compõe e conformam o espaço construído – piso, paredes e teto, os elementos vegetais também são capazes de conformar espaços livres em áreas de grande, média e pequena escala, de parques a jardins residenciais, atuando como estruturadores espaciais. Segundo Benedito Abbud, “O paisagismo é a única expressão artística em que participam os cinco sentidos do ser humano. Enquanto a arquitetura, a pintura, a escultura e as demais artes plásticas usam e abusam apenas da visão, o paisagismo envolve também o olfato, a audição, o paladar e o tato, o que proporciona uma rica vivência sensorial, ao somar as mais diversas e completas experiências perceptivas. Quanto mais um jardim consegue aguçar todos os sentidos, melhor cumpre seu papel”. [1]
De maneira prática, faremos alguns posts mostrando a conceituação e utilização dos componentes vegetais – árvores, arbustos, grama e forrações nos espaços livres. Neste artigo abordaremos os planos, maciços vegetais e a disposição de árvores.
Assim como os elementos arquitetônicos que compõem e conformam o espaço construído – piso, paredes e teto, os elementos vegetais também são capazes de conformar os espaços livres em áreas de grande, média e pequena escala, de parques a jardins residenciais, atuando como estruturadores espaciais. Segundo Benedito Abbud, “O paisagismo é a única expressão artística em que participam os cinco sentidos do ser humano. Enquanto a arquitetura, a pintura, a escultura e as demais artes plásticas usam e abusam apenas da visão, o paisagismo envolve também o olfato, a audição, o paladar e o tato, o que proporciona uma rica vivência sensorial, ao somar as mais diversas e completas experiências perceptivas. Quanto mais um jardim consegue aguçar todos os sentidos, melhor cumpre seu papel” [1],
Nesta segunda parte de nossa série buscaremos exemplificar de maneira prática a conceituação e utilização dos marcos visuais, eixos, escalas, visadas e sensorialidade em um projeto paisagístico.
Nos momentos em que as pessoas passam mais e mais tempo dentro de suas casas, escritórios e outros espaços fechados, é importante garantir que estamos oferecendo ambientes seguros e saudáveis, especialmente em interiores projetados para crianças e idosos. Existe um composto químico que ganhou popularidade nos últimos anos, pois está presente em vários materiais que moldam os espaços em que habitamos, influenciando diretamente a qualidade do ar que respiramos: o formaldeído.
Quando analisada do alto, a paisagem de São Paulo é uma enorme aglomeração urbana, com sua topografia, suas áreas verdes, seus bairros verticalizados e seu tecido urbano. Revela também todas suas camadas históricas sobrepostas, com edifícios centenários convivendo com espigões com poucas qualidades arquitetônicas. Museus e parques, shoppings centers e condomínios. E é justamente toda sua aparente desordem e heterogeneidade o que a torna uma cidade tão única.
Para aqueles interessados em conhecer a metrópole de um novo ponto de vista e também, parte de sua história, apresentamos a seguir um roteiro de mirantes e observatórios:
Dizem que trabalho perfeito não existe. Estamos acostumados com o mau humor característico dos ambientes corporativos e todos sabemos que a nossa produtividade continuará despencando à medida que a semana avança. Não que a segunda-feira seja o dia mais querido pelos trabalhadores, muito pelo contrário. Acontece que devemos para de culpar nossos colegas ou clientes pela nossa ranzinzice; o problema no trabalho talvez esteja na cadeira em que nos sentamos, na iluminação inadequada acima da tela do computador ou no ruído contínuo das máquinas que operamos.
Além do fato de que passamos em média 70 a 80% do tempo de nossas vidas em ambientes fechados, dedicamos aproximadamente nove horas do nosso dia ao trabalho. Estudos indicaram que a qualidade do ambiente de trabalho tem efeitos positivos a curto, médio e longo prazo na vida, saúde e produtividade das pessoas que o ocupam. Embora as pesquisas no campo das condições de conforto em ambientes corporativos ainda estejam muito aquém do seu verdadeiro potencial, reunimos uma lista das principais descobertas na área, elementos que provaram ser altamente influentes para uma melhor sensação de conforto das pessoas em seus espaços de trabalho.
Ao conceber um projeto de arquitetura e iniciar uma obra, muitos são os pontos considerados para garantir qualidade e custo-benefício. Entre os pontos chave ponderados, a técnica construtiva a ser adotada é na maioria dos casos o primeiro item a ser avaliado, tanto por questões de execução ao materializar o desenho proposto, quanto ao processo decorrente deste – tempo, custo integral, mão de obra, acabamentos e qualidade final.
Nada mais racional que utilizar o vento, um recurso natural, gratuito, renovável e saudável, para melhorar o conforto térmico de nossos projetos. A consciência da finitude dos recursos e a demanda pela redução no consumo energético tem retirado o protagonismo dos sistemas de ar condicionado, fazendo com que arquitetos e engenheiros voltem-se ao sistemas passivos para melhoria do conforto térmico nos interiores. É evidente que há climas extremos em que não há escapatórias, senão o uso de sistemas artificiais, mas em grande parte da superfície terrestre é possível proporcionar um fluxo de ar agradável através dos ambientes por meio de sistemas passivos, principalmente se as ações forem consideradas durante a etapa de projeto.
O tema é altamente complexo e abrangente, mas abordaremos sinteticamente alguns conceitos, exemplificando-os com projetos construídos. Uma série de sistemas de ventilação pode auxiliar nos projetos: ventilação natural cruzada, ventilação natural induzida, efeito chaminé e resfriamento evaporativo, que combinados à correta utilização de elementos construtivos possibilita melhoria no conforto térmico e diminuição no consumo de energia.
Você já ficou mais de uma hora rolando a barrinha para escolher uma fonte que combinasse com seu trabalho? Antes de começar um projeto já pensa em qual tipografia vai usar? Fica irritado quando lê uma mensagem importante escrita em Comic Sans? Ou se sente ofendido quando uma sentença banal é escrita em caixa alta? Fique tranquilo, você não está sozinho.
Arquitetos e designers apropriam-se constantemente de elementos gráficos como meios expressivos na esquematização de seus trabalhos. Dentre eles, o mais comum são os desenhos, numa variedade constante entre técnicas, estilos e padrões. Mas entre os elementos que compõem as pranchas, painéis e desenhos, técnicas e modelos, há um fragmento particular que os ajuda na composição e identidade: o uso da Tipografia.
Ao desenvolver um projeto de arquitetura, independente da escala ou programa, os arquitetos se deparam com uma série de escolhas a serem feitas quanto ao processo construtivo adotado, sob aspectos variados: estrutural, econômico, mão de obra disponível, estética, entre outros – em prol da melhor solução.
A partir das muitas dúvidas que surgem no decorrer de seu desenvolvimento quanto à escolha dos sistemas construtivos, preparamos um guia prático acerca dos principais tipos de lajes de concreto moldadas in loco e pré-fabricadas que o projetista deve conhecer, com as vantagens e desvantagens de cada uma delas.
Pelas diferentes épocas, os projetos paisagísticos supriram uma gama de necessidades e desejos – do status dos jardins clássicos, marcados pela simetria e topiaria às praças secas, no período moderno, atendendo a necessidades dos espaços cívicos. Contanto, se a priori, o paisagismo estava intimamente ligado ao prestígio socioeconômico, a partir do século XX, o quadro paisagístico mundial foi alterado em prol da racionalidade decorrente das transformações modernas.
É de vital importância que os arquitetos compreendam de estruturas para tornarem seus desenhos possíveis e, mais importante, para que possam ter subsídios para debater com engenheiros calculistas, em busca das melhores soluções para a obra. Um pré-dimensionamento estrutural torna-se fundamental para o lançamento inicial dos componentes estruturais, observando-se as restrições e possibilidades dos espaços.
https://www.archdaily.com.br/br/891672/aprenda-a-pre-dimensionar-uma-estrutura-em-concreto-armadoJoão Carlos Souza
As fendas, classificadas conforme sua espessura como fissuras, trincas ou rachaduras, são manifestações patológicas que afetam a construção civil e que podem interferir negativamente na estética, na durabilidade e, principalmente, nas características estruturais da obra. Acontecem em qualquer lugar, mas principalmente em paredes, vigas, pilares e lajes e, geralmente, são causadas por tensões não previstas nos projetos.
https://www.archdaily.com.br/br/879222/o-que-as-rachaduras-nas-estruturas-de-concreto-querem-dizerJoão Carlos Souza
Os benefícios da vegetação urbana são inúmeros e bastante conhecidos. Além do sombreamento do espaço público e produção de oxigênio, árvores e arbustos contribuem com o conforto térmico, por meio da umidificação do ar, e acústico, podendo ser empregados em barreiras que minimizam os ruídos.
Os vidros já são tão presentes em nosso cotidiano que fica muito difícil pensar em toda a quantidade de esforços, tecnologias e saberes que há em cada painel ou objeto. É impossível dissociar as inovações de obras modernas, de arquitetos como Mies Van der Rohe e Le Corbusier, aos avanços da indústria do vidro.
Criamos um infográfico com uma síntese da história do vidro, desde artefatos da Mesopotâmia, até os últimos avanços tecnológicos do vidro, incluindo novas cores, características e propriedades térmicas e acústicas. Viaje conosco nessa história.
A construção do Terminal Rodoviário Rita Maria, projeto ganhador de concurso nacional de arquitetura, remonta ao final dos anos 1970, período de execução do Aterro da Baía Sul na Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis. O aterro, que recebeu projeto paisagístico de Roberto Burle Marx, foi parte de estratégia, à época, de renovação do sistema viário da cidade.
https://www.archdaily.com.br/br/909014/classicos-da-arquitetura-terminal-rodoviario-rita-maria-enrique-brena-nadotti-e-yamandu-carlevaroLuiz Eduardo Fontoura Teixeira, Guilherme Freitas Grad e Ulisses Munarim