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Arquitetos: NEXT Architects; NEXT Architects
- Ano: 2014



Como seriam as cidades históricas se a escala não existisse e as funções pudessem ser manipuladas?
A artista holandesa Tamara Stoffers encontrou inspiração em um antigo livro da União Soviética, publicado no início da década de 1960, que apresentava imagens de blocos habitacionais sem qualquer ornamentação ou cor. O livro destacava a simetria e funcionalidade da arquitetura soviética, representando um futuro que o regime comunista idealizara. Para a artista, ficou claro que havia muitas pequenas histórias dentro da História da União Soviética - e elas mereciam ser exploradas.
A admiração de Stoffers se estendeu para além da arquitetura russa, abrangendo também objetos do cotidiano, banners, cartões postais e livros. Ao longo de cinco anos, desenvolveu uma série de colagens fantásticas feitas a partir de mais de 30 livros ilustrados. As imagens, que pareciam intrigantes por conta própria, foram misturadas e combinadas com outras fotografias de maneira exagerada e divertida, apresentando a União Soviética como nunca antes vista.


A terminologia bem cultural apresenta várias definições. Podemos dizer que a expressão está presente em várias esferas, em diferentes períodos, e vem sendo pouco a pouco reelaborada, tendo a sua inserção e ampliação de sentido expandida e definida ao longo do tempo.

A Carlo Ratti Associati, trabalhando em colaboração com a empresa de energia Eni, desenvolveu uma estrutura arquitetônica feita de cogumelos, lançada na Semana de Design de Milão. “O Jardim Circular” foi cultivado com o solo produzido nas últimas seis semanas e retornará ao solo no final do mês. A estrutura é composta por uma série de arcos que representam um micélio de 1 km de comprimento, num experimento de estruturas sustentáveis que podem crescer organicamente.

Snøhetta foi contratado para projetar a Grande Ópera de Xangai, na China, após vencer um concurso internacional. Com o objetivo de atrair um público amplo para apresentações tradicionais, clássicas e experimentais, Snøhetta desenvolveu o projeto arquitetônico, paisagístico, de interiores e gráfico para o complexo abrangente, em colaboração com os arquitetos baseados em Xangai, ECADI.





Intitulada naugurada no próximo dia 15 de dezembro de 2019 na China. O projeto de curadoria definiu a exposição da Bienal em duas seções: “Eyes of the City” e “Ascending City”. O mote da Bienal propõe aos arquitetos participantes explorar novas relações entre o espaço urbano e as novas tecnologias. O arquiteto italiano e professor da Politécnica de Torino e do MIT, Carlo Ratti, é o curador-chefe do eixo “Eyes of the City” enquanto a seção “Ascending City” foi dirigida por dois co-curadores:o acadêmico chinês Meng Jianmin e pelo crítico de arte italiano Fabio Cavallucci.
O Archdaily, em parceria com a equipe de curadores da Bienal de Shenzhen, está publicando uma série de artigos de diferentes arquitetos, designers e eruditos que têm discutido as diferentes maneiras pelas quais as inovações tecnológicas - e a Inteligência Artificial em particular - tem transformado a arquitetura e a vida nas cidades. A convocatória para envio de trabalhos e propostas para a Bienal de Arquitetura e Urbanismo de Shenzhen estará aberta até o próximo dia 31 de maio: www.eyesofthecity.net