Chuck é um sistema de prateleiras criado pela projetistaNatascha Harra-Frischkorn, que se inspirou na ideia de criar um espaço individual flexível.
À primeira vista, o móvel parece ser uma simples prateleira de madeira fixada na parede, porém, um olhar mais atento revela que se trata de um sistema composto por tábulas de madeira flexíveis que se adaptam aos objetos que nela se apoiam.
E se um filme é filmado de um modo tão minimalista que sua única referência seja uma planta desenhada no chão. Então você precisa imaginar todas as informações que faltam em um tipo de extrusão mental do que é físico. É essa a maneira escolhida pelo diretor dinamarquês Lars von Trier para representar uma parábola que se passa em um povoado fictício no Colorado.
A maior parte dos estacionamentos é gratuito - mas isso não significa que não têm um custo elevado. Um podcast recente da Freakonomics Radio examinou os estacionamentos nas cidades americanas, investigando o "custo de estacionamentos não pagos pelos motoristas" - um custo pago não só pelo governo, mas pelo meio ambiente - devido ao congestionamento e poluição causados pelas pessoas que procuram uma vaga. Por exemplo, em uma área de quinze quarteirões em Los Angeles, a distância percorrida pelos motoristas procurando por vagas é equivalente a uma viagem atravessando o EUA por dia.
Uma solução potencial discutida em um projeto de San Francisco chamado SF Park, faz uso de sensores para medir a demanda por estacionamento em certas áreas da cidade e ajustar o preço de acordo com a demanda. Em teoria, isto criaria um pequeno número de espaços vazios em cada quarterão e reduziria drasticamente o tempo que muitos motoristas gastam procurando por vagas.
Apesar da ideia ser uma inteligenteabordagem ao problema de estacionamentos nas ruas, esta conversa sobre oferta, demanda e valores mais parece uma solução elaborada por um economista. O que os projetistas podem fazer para ajudar nesta situação?
Talvez, a partir da perspectiva do projetista, o verdadeiro problema dos estacionamentos nas ruas é que eles são sempre vistos como conjuntos a um edifício ou a uma região da cidade. Houve uma série de tentativas de arquitetos - algumas bem sucedidas outras tragicamente falhas - de tornar os estacionamentos um destino em si, ao invés de serem rupturas no tecido das cidades. Poderiam estas ideias apontar para outra direção?
Saiba mais sobre 3 exemplos de estacionamentos como eram no passado, e uma possibilidade futura, após o intervalo...
Wang Shu recebendo seu Prêmio Pritzker em 2012. Estranhamente, sua esposa e parceira profissional, Lu Wenyu, não foi reconhecida.
O Prêmio Pritzker teve um começo idealista: conquistar o reconhecimento dentro da arquitetura, uma profissão que tinha perdido há muito tempo seu status na opinião pública. O Pritzker 'costurou' essa fragmentação, celebrou a figura do arquiteto e transmitiu sua contribuição para a sociedade; um semblante criativo, um autor singular cuja singularidade o coloca além de um campo de praticantes.
O Prêmio, desde então, assumiu um papel de "guardião" do "arquiteto estrela". Embora seja inspirador que a arquitetura como profissão tenha reafirmado seu status e importância cultural, o prêmio Pritzker se colocou no centro da cena, correndo o risco de ser consumido por uma realidade sintética dentro da profissão. Se o Pritzker e outros modelos semelhantes de reconhecimento estão evoluindo, eles devem difundir transformações na prática e enfatizar as mudanças no interior da profissão.
Primeiramente, Denise Scott Brown deve ser reconhecida de forma retrospectiva. Algumas opiniões divergentes não mudam os fatos.
Leia mais sobre a (d)evolução do prêmio Pritzker após o intervalo...
O principal tipo de espaço público nos Estados Unidos é a rua. Por muito tempo ela se demonstra como o suporte para a economia, servindo de cenário para o intercâmbio e interação entre clientes, comerciantes e empresários. Sob o ponto de vista de que as ruas e as cidades não são estáticas, tampouco completas, e com base de que é na calçada que surge a ideia da criação de valores, estas continuam crescendo como facilitadoras da vida urbana. Como nos rios, estes pontos de contato com a “margem” criam diversas atividades. Portanto, na medida em que nossas ruas recebem carros mais rápidos e maiores, o rio torna-se o caminho para separar a atividade que dá origem às calçadas.
A designer brasileira Nicole Tomazi criou a coleção Jangada para a Semana de Design de Milão de 2013. Seus projetos são criados através da junção da estrutura de alumínio com bordado feito à mão com corda de poliéster, criando um interessante desenho que permite ao usuário utilizá-lo de forma versátil no cotidiano.
O escritório gt2P, em colaboração com Den Herder Production House (DHPH), desenvolveu a Coleção de LumináriasVilú, que faz parte do projeto "No espaço de nossos objetos". Por que fazer objetos? Como eles participam no espaço? O que eles nos oferecem? Criar objeto nos ajuda a criar uma arquitetura mínima. Além disso, eles participam no espaço, o definem funcionalmente e intensificam as situações. Nos permitem ainda transmitir uma ideia, aprender maneiras de fazer e testar processos.
Esta semana em Cinema e Arquitetura, apresentamos uma obra do aclamado diretor Jia Zhangke, 24 City não pode ser considerado um documentário, já que os atores encenam na maioria das cenas, no entanto, este filme chinês realista mostra a dissociação entre o rápido desenvolvimento urbano e uma população que parece ser vitimada pela globalização.
O filme centra-se nos trabalhadores na Factory 420, um complexo projetado e implantado pelo governo para fins militares e usado como uma fábrica para a produção e reparação de elementos mecânicos para o exército. Toda esta área tornou-se uma cidade em si, junto das habitações que surgiram, dos trabalhadores da fábrica. Quando o espaço é convertido em 24 City, um complexo para acomodar centenas de apartamentos de luxo, todo o lugar é demolido. 24 City conta histórias dos trabalhadores no meio desta transformação.
Como devemos considerar esses tipos de cidades mono-funcionais e como poderia/deveria ser o seu futuro?
Suburbia é o resultado da primeira colaboração entre o Note Design Studio e o fabricante italiano Seletti; uma solução flexível para armazenar objetos quaisquer que trabalha com a iconografia arquitetônica - uma vista aérea de um povoado para se pendurar na parede. Os objetos interagem com a escala da paisagem de forma lúdica e divertida.
Em homenagem àqueles perseguidos nos Julgamentos de Bruxaria Finnmark do século XVII, o Memorial Steilneset repousa ao longo da costa recortada do Mar de Barents em Vardø, Noruega. O fotógrafo Andrew Meredith compartilhou conosco uma série de fotos documentando essa obra de arte criada numa colaboração única entre o famoso arquiteto Suíço Peter Zumthor (Basel, 1943) e a influente artista contemporânea Louise Bourgeois (Paris 1911 – 2010).
Sob o contexto do 52º Salone lnternazionale del Mobile de Milán, os chilenos doSien Estudio apresentaram seu projeto para a cadeira 2R, na versão N. 16º do Salone Satellite, uma peça que demonstra a plena expressão a sua visão minimalista de vanguarda.
2R é uma poltrona compacta, elegante e sofisticada, de grande impacto visual e cômoda. É um desenho inovador cheio de expressão, é a reinterpretação de uma poltrona sob uma visão aguda e contemporânea de projeto. Seu nome deriva do gesto que pronuncia sua estrutura lateral.
Durante os meses de inverno, muitas cidades de todo o mundo revelam impressionantes instalações públicas que aumentam os ânimos com as luzes acesas. A cidade suíça de Lausanne celebrou o Festival Lausanne Lumières, e uma das instalações mais impressionantes é um gigantesco nó vermelho feito com 3.600 luzes LED. Criado pelo escritório de arquitetura e design Allegory, o "Flux Cocoon" envolve uma ponte para pedestres. O projeto foi inspirado no Flon, o principal centro da cidade, onde todos os percursos se encontram.
Um grupo de estudantes da Universidade de Newcastle, em parceria com arquitetos e engenheiros, construiu um café pop-up inteiramente feito de caixas e restos papelão. O Trash-Café, como é chamado, faz parte de uma iniciativa de reciclagem da universidade, que tem como objetivo divulgar a consciência ambiental entre os jovens designers e incentivá-los a usar materiais sustentáveis.
Este edifício literalmente "se alimenta" da poluição do ar que o rodeia. A nova Torre de um hospital na Cidade do México possui uma fachada revestida com Prosolve370e, um novo tipo de cerâmica - desenvolvido pelo escritório Elegant Embellishments - cuja forma e revestimento químico permitem neutralizar poluição, e não apenas uma pequena quantidade, mas a poluição equivalente de 8.750 carros por dia.
Caminhar através de uma paisagem estrelar brilhante é o conceito de Submergence. Projetado por Squidsoup, a instalação conta com 8.064 luzes LED flutuantes, penduradas no teto da Galleri ROM em Oslo, Noruega e no Royal Society da Nueva Zelanda, na sede Wellington. Enquanto os convidados passam através das luzes, a instalação reage às suas presenças, criando um ambiente que pode variar de calmo a agitado, fazendo com que os visitantes se sintam como se estivessem encapsulados pela luz.
As normas e legislações urbanas no Japão fazem com que os arquitetos busquem soluções pragmáticas. Neste caso, a casa desenhada por Hitoshi Wakamatsu foi construída nos limite das restrições legais do bairro em que se localiza.
O escritório vietnamita H&P Architects apresentou uma proposta de residência que resiste à cheia das águas; um projeto barato e fácil de construir, cuja base é feita de bambu colhido no local. As casas são construídas sobre plataformas de tambores de óleo reciclados que as fazem flutuar durante as inundações, porém, sem sair do lugar, pois são presas através de âncoras.
Optou-se pelo bambu como material predominante não apenas por ser abundante na região, mas também por ser versátil, durável e tradicional nas construções locais. Tetos e paredes e pisos estão dispostos entre estacas de aço que seguram as casas durante as inundações, fazendo-as funcionar como barcos ancorados.
Há alguns anos, Atelier Olschinsky trabalhou nesta série de incríveis ilustrações intitulada "Cities and Plants". Trata-se de um híbrido entre ilustração digital e arquitetura, obtendo resultados muito interessantes e, incluso, algumas das ilustrações estão disponíveis e à venda como obras de arte.
A mesa PET, desenvolvida pelo arquiteto e designer Reinier de Jong, é construída apenas com materiais reciclados. Oitenta faixas diferentes de metacrilato Perspex compõem a parte superior translúcida. Estas tiras apresentam diferentes espessuras, cores e níveis de transparência que fazem de cada mesa PLET uma peça única.
O discurso arquitetônico tornou-se gradualmente incoerente com as necessidades sociais e éticas da cidade contemporânea. Com a relação tensa entre a teoria e a prática, a irrelevância social no design é ubíqua. Os arquitetos que praticam a profissão vêem frequentemente a teoria como esotérica e não-transferível, enquanto muitos teóricos não manifestam as suas idéias na realidade através da construção. Este trabalho foi escrito para persuadir, motivar e encorajar que existe valor real na promoção das idéias que se seguem. Os conceitos propostos não são apenas aplicáveis à cidade de Lincoln, são relevantes e adaptáveis à todas as cidades. Inspirado pela arquitetura que ainda não se manifestou, espera suscitar o espírito necessário para erradicar desigualdades sociais no desenho urbano.
Como disse Albert Einstein: “Se os fatos não encaixam na teoria, mudem-se os fatos”. De modo a ter um entendimento palpável do que seria verdadeiramente ter uma deficiência motora em Lincoln, aluguei uma cadeira de rodas por um dia para ver por mim mesma se os fatos se encaixavam na teoria.
Leia mais sobre a história premiada de Sophia Bannert abaixo.
Steve Mouzon, diretor de Studio Sky e Mouzon Design, é um arquiteto, urbanista, autor e fotógrafo de Miami. Ele fundou o New Urban Guild, que hospeda o Project: Smart Dwelling e ajuda a divulgar o movimento Katrina Cottages. A Associação sem fins lucrativos afiliada é a Guild Foundation, que hospeda a iniciativa Original Green.
A arquitetura mudou irreversivelmente na última década, mas aqueles que souberam se adaptar estarão bem colocados dentro da profissão dentro de alguns anos. Já se passaram 8 anos desde o pico da construção em 2005, quase seis anos da crise de financiamentos e cinco anos desde a grande crise que originou a Grande Recessão.
Hoje em dia, parece que o mercado imobiliário está começando a se recompor, mas é tarde demais para a arquitetura como a conhecíamos. E aqui estão sete razões disso...