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María Elisa Navarro, a arquiteta que supervisionou o desenvolvimento de Assassin's Creed II

Neste artigo, publicado originalmente em MetaSpace como "Assassin's Creed 2 - Arquitetos que fazem jogos de videogame", o arquiteto espanhol Manuel Saga entrevista sua compatriota María Elisa Navarro, professora de arquitetura com ênfase em História e Teoria, que trabalhou na companhia Ubisoft Montreal como assessora histórica da equipe de desenho do jogo eletrônico Assassin's Creed II, desde os primeiros esboços até seu lançamento em novembro de 2009.

Durante seu doutorado na Universidade de McGill (Montreal), em um projeto de pesquisa entre a instituição e a Ubisoft Montreal, María Elisa Navarro assessorou todo o processo de desenvolvimento do jogo eletrônico, trabalhando com "uma pequena equipe de 20 pessoas até chegar a mais de 400 em um sótão enorme em Montreal", quando o projeto era totalmente secreto e trabalhando desde o figurino do final do século XV até a correção de erros arquitetônicos nas cidades recriadas, passando por detalhes ornamentais e pelo aspecto das edificações. 

"Às vezes, por jogabilidade, necessitavam ter paredes muito texturizadas para que Ezio pudesse escalar, mas na hora de planejar estes elementos eram cometidas imprecisões. Por exemplo, lembro de um balcão com uma varanda de ferro que não pudia existir naquela época. Eu era responsável por detectar estes problemas", afirma Navarro nesta conversa com MetaSpace.

Leia a entrevista a seguir.

María Elisa Navarro, a arquiteta que supervisionou o desenvolvimento de Assassin's Creed II  - Image 1 of 4María Elisa Navarro, a arquiteta que supervisionou o desenvolvimento de Assassin's Creed II  - Image 2 of 4María Elisa Navarro, a arquiteta que supervisionou o desenvolvimento de Assassin's Creed II  - Image 3 of 4María Elisa Navarro, a arquiteta que supervisionou o desenvolvimento de Assassin's Creed II  - Image 4 of 4María Elisa Navarro, a arquiteta que supervisionou o desenvolvimento de Assassin's Creed II  - Mais Imagens+ 1

Identificar padrões idiossincráticos: uma maneira de conservar a identidade

Por Daniela Hidalgo, arquiteta, mestre em arquitetura e planejamento rural. Candidata ao doutorado na Universidade de Tsinghua, Pequim. Trabalhou no escritório do arquiteto japonês Kengo Kuma. Atualmente é pesquisadora da Universidade de Tsinghua.

Os padrões idiossincráticos são uma série de variáveis constantes de traços, temperamento, caráter etc., distintivos e próprios de um indivíduo ou coletivo. Antes de iniciar uma proposta, o planejador deveria realizar um estudo de como as pessoas interatuam no espaço para, assim, conhecer os limites da comunidade. Isto é, identificar os locais por onde as pessoas mais circulam, atividades e pontos de interesse. Além disso, buscar padrões de porquê um espaço é bem quisto ou não por seus habitantes. E, finalmente, mapear como as pessoas realizam qualquer tipo de atividade comum no espaço. 

Um passeio virtual pela Case Study House #21 (Bailey House) de Pierre Koenig

A Case Study House 21 (Bailey House) de Pierre Koenig representa um ícone no programa Case Study, projeto visionário que reinventa o estilo de vida moderno desenvolvido por John Entenza para a revista Arts & Architecture. Ao ser concluída em 1959, a Arts & Architecture aplaudiu-a como "uma das ideias mais limpas e genuínas no desenvolvimento da pequena casa contemporânea", e continua sendo uma residência unifamiliar muito influente para arquitetos em todo o mundo. Agora o Archilogic modelou este ícone em 3D, para que você possa explorá-lo sozinho.

Como projetar corredores de ônibus que melhorem a segurança viária

Cada ano morrem 1,2 milhão de personas em acidentes de trânsito, um problema que, caso se mantenha durante os próximos 15 anos, se converterá na quinta maior causa de morte no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. Neste contexto, as Nações Unidas declararam que entre 2011 e 2020 seria a Década de Ação para a Segurança Viária, por isso estão sendo estudadas medidas para que no final deste período diminuam as mortes pela metade. Os resultados serão apresentados este mês em uma conferência em Brasília.

Como parte deste período, o Centro para Cidades Sustentáveis da Embarq e o Banco Mundial elaboraram um relatório que implica que os sistemas de corredores de ônibus (Bus Rapid Transit, BRT) incorporem em seus projetos determinadas características que são capazes de melhorar a segurança e reduzir os acidentes e vítimas fatais em até 50%.

Conheça, a seguir, as recomendações do informativo para projetar sistemas de BRT.

Paris pretende dedicar 25% de seu território a áreas verdes até 2020

As principais cidades do mundo assumiram nos últimos anos a tarefa de elaborar planos em longo prazo que permitam melhorar a qualidade de vida de seus habitantes. Para isso, têm fomentado medidas que apontam para a criação de áreas verdes, infraestrutura para a mobilidade sustentável e redistribuição do espaço viário tendo em visa seu uso por pedestres e ciclistas.

Entre estas cidades está Paris que, devido a seus problemas de poluição atmosférica, desenvolveu várias iniciativas para enfrentar estas questões. Entre os temas abordados, destacam-se os projetos para converter a cidade na capital mundial do ciclismo, requalificar espaços públicos nas margens do rio Sena e implementar Zonas 30 e Zonas de Encontro.

Além disso, a capital francesa está desenvolvendo um plano para tornar-se um lugar mais verde: o Programa de Áreas Verdes. 

Quais são as medidas estipuladas pelo projeto? Saiba mais a seguir.

Críticos comentam a Bienal de Arquitetura de Chicago

Críticos comentam a Bienal de Arquitetura de Chicago - Imagem de Destaque
Imagem de Chicago do ensaio fotográfico de Iwan Baan. Imagem © Iwan Baan

Na semana retrasada, a Bienal de Arquitetura de Chicago abriu para mais de 31.000 visitantes e com muito alarde, por uma boa razão - trata-se do maior evento de arquitetura no continente desde a Exposição Universal de 1893 , com mais de cem expositores de mais de trinta países. Com um tema tão ambíguo como "O Estado da Arte da Arquitetura", e com a esperança de fazer a bienal, de acordo com diretores Joseph Grima e Sarah Herda, "um espaço de debate, diálogo e de produção de novas idéias", o evento certamente geraria opiniões igualmente abrangentes. Leia mais para descobrir o que os críticos têm a dizer sobre a Bienal.

Renders de modelos 3D ajudam a iludir arquitetos e clientes?

"The Rendering View" é uma coluna publicada mensalmente no ArchDaily, escrita pela PiXate Crietive, fundada por Jonn Kutyla, que se dedica a elaborar dicas, sugestões e discussões mais amplas sobre a renderização na arquitetura.

Renderizações arquitetônicas digitais e suas homólogas desenhadas à mão servem o propósito de permitir que os clientes e investidores vislumbrem um edifício ou espaço muito antes de sua construção.

Mas enquanto as renderizações podem fornecer representações surpreendentemente precisas de edifícios, uma renderização feita no "estilo" errado pode criar expectativas irreais para o cliente, trazendo desapontamento com o arquiteto e os construtores, criando tensão e desconfiança. Por essa razão, entre outras, muitas pessoas no meio da arquitetura condenam o uso de renderizações, especialmente as digitais. No entanto, elas são simplesmente ferramentas e nada mais. Se você perguntar a dois artistas ou especialistas em renderização, separadamente, para criar uma imagem para o seu projeto, os resultados também dependem da habilidade e visão dessas pessoas. Hoje eu quero mostrar que, quando usado corretamente, as renderizações digitais deveriam ser as melhores amigas de um arquiteto.

Uma Arquitetura para a Cidade. A obra de Affonso Eduardo Reidy

A obra de Affonso Eduardo Reidy condensa boa parte das preocupações contidas na introdução da arquitetura moderna no Brasil. Formado pela Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro em 1930, foi membro do grupo dirigido por Agache para a remodelação do Rio e do grupo de jovens arquitetos que projetaram o edifício do Ministério da Educação, com a colaboração de Le Corbusier. Em 1932, se integra como arquiteto chefe da Prefeitura do Distrito Federal do Rio de Janeiro, cargo no qual permanece até finais da década de cinquenta.

Ground Control: Como o concreto transforma nossa relação com a terra

O concreto sempre possuiu uma estreita relação com a terra; como material preferido para a criação das fundações dos edifícios, um dos seus usos mais comuns é efetivamente como o substituto mais viável para a terra. No século XX, a capacidade do concreto de transformar nossa interação com o solo foi levada a outro nível. Na medida que tanto arquitetos como engenheiros exploravam as oportunidades que oferece a combinação do concreto armado e da mentalidade modernista, foram feitas várias tentativas de substituir a terra de uma maneira mais dramática: através da criação de uma nova base, separada do chão. O exemplo mais difundido entre estes foi a autopista elevada que surgiu em todo o mundo, e a mais relevante para os arquitetos, as "ruas no céu", baseados em obras como a Robin Hood Gardens de Alison e Peter Smithson. Newcastle oferece um exemplo de cidade sobre esta teoria, iniciando um ambicioso plano para tornar-se a "Brasília do Norte" por meio da criação de uma rede elevada de passagens de pedestres totalmente separada dos automóveis. O projeto foi abandonado na década de 70 e estas ideias foram implementadas apenas em pequenas partes.

Depois da dramática queda do modernismo na década de 70 e 80, o projeto de reinterpretar o solo com concreto foi, em grande medida, esquecido. Claro que os arquitetos ainda utilizaram o concreto nos seus desenhos, mas estavam felizes com a relação puramente tradicional com a terra: seus edifícios era entes discretos que estavam assentados sobre a terra, e nada mais. Entretanto, este material explorado em profundidade no livro de 2001 de Stan Allen e Marc McQuade: Landform Building: Architecture's New Terrain, nos últimos anos demostrou que os arquitetos estão dispostos a trabalhar, uma vez mais, o solo com novas e emocionantes formas. Nos anos posteriores à publicação do Landform Building, esta tendencia se intensificou, como demostram os seguintes três projetos.

Ground Control: Como o concreto transforma nossa relação com a terra - Image 1 of 4Ground Control: Como o concreto transforma nossa relação com a terra - Image 2 of 4Ground Control: Como o concreto transforma nossa relação com a terra - Image 3 of 4Ground Control: Como o concreto transforma nossa relação com a terra - Image 4 of 4Ground Control: Como o concreto transforma nossa relação com a terra - Mais Imagens+ 5

É melhor abrir seu próprio escritório de arquitetura ou trabalhar como funcionário?

Para muitos arquitetos, ter seu próprio escritório é o sonho que guia suas carreiras. Em um campo como o da arquitetura, a ideia de ter liberdade para aceitar os projetos que mais lhe interessam e a liberdade criativa de tomar a decisão final em uma proposta parece o modo ideal de trabalho. Contudo, basta perguntar a qualquer arquiteto que fundou seu próprio escritório e ele provavelmente lhe dirá que ter sua própria firma não é algo tão romântico quanto parece e demanda muito esforço (não de projeto) para alcançar o sucesso. Na esteira da recessão dos últimos anos, muitos descobriram isso do jeito difícil, tornando autônomos sem necessidade e tendo que usar sua criatividade para conseguir ganhar algum dinheiro. 

Coletivo Ella & Pitr cria o maior mural do mundo na Noruega

O coletivo Ella & Pitr é atualmente um dos principais expoentes do muralismo francês, tendo percorrido o mundo pintando personagens e cenas lúdicas que parecem interagir com as superfícies sobre as quais foram desenhadas.

Na última edição do Festival Nuart, organizado pela cidade norueguesa de Stavanger, o coletivo teve a oportunidade de pintar um mural que obteve o título de maio do mundo, com 21 mil metros quadrados, uma área equivalente a pouco mais que dois campos de futebol.

Saiba mais sobre esta obra, a seguir.

Barberio Colella ARC projeta casas "pop-up" no Nepal

Desastres podem devastar comunidades a qualquer minuto. Na esteira do terremoto que causou os maiores prejuízos da história do Nepal, centenas de milhares de habitantes se tornaram instantaneamente moradores de rua. Para ajudar essas pessoas a reorganizarem e retomarem suas vidas, o escritório Barberio Colella ARC projetou uma estrutura temporária usando materiais locais "para fazer uma casa que possa ser construída de forma rápida, leve, compacta, durável e econômica."

Barberio Colella ARC projeta casas "pop-up" no Nepal - Image 1 of 4Barberio Colella ARC projeta casas "pop-up" no Nepal - Image 2 of 4Barberio Colella ARC projeta casas "pop-up" no Nepal - Image 3 of 4Barberio Colella ARC projeta casas "pop-up" no Nepal - Image 4 of 4Barberio Colella ARC projeta casas pop-up no Nepal - Mais Imagens+ 3

25 Livros de Arquitetura Grátis para Ler Online

Se você não tem acesso a uma biblioteca de arquitetura (ou mesmo se você tiver), vasculhar prateleiras pode levar horas. Comprar livros pode ser ainda mais doloroso - para a sua carteira, pelo menos. Em vez disso, por que não dar uma olhada nesta lista de 25 livros* que estão todos online gratuitamente e de fácil acesso? Alguns são clássicos bem conhecidos da literatura arquitetônica, mas nós esperamos que você encontre algumas surpresas também.

*Os livros estão disponíveis em inglês.

Proposta visa transformar uma ilha abandonada em centro de estudos na Filadélfia

O "Better Philadelphial Challenge" é um evento internacional organizado desde 2006 pelo Centro de Arquitetura local, filiado ao AIA, que convida estudantes universitários a propor soluções de desenho urbano a serem implementadas na Filadélfia e, possivelmente, em outras cidades.

Este ano o projeto vencedor foi "Delaware Valley Foodworx”, uma proposta elaborada por uma equipe da Universidade de Cornell que pretende converter a pequena ilha Petty, que é atualmente usada como depósito de containers e tanques de petróleo, e, um "paraíso sustentável".

Conheça a proposta, a seguir.

Pedagogias Radicais: Escola e Instituto de Arquitetura de Valparaíso (1952-1972)

ArchDaily Brasil continua sua parceria com Radical Pedagogies, um projeto de pesquisa colaborativo plurianual em curso, liderado por Beatriz Colomina com uma equipe de estudantes de Doutorado da Escola de Arquitetura da Universidade de Princeton, apresentando uma série de casos paradigmáticos na educação arquitetônica. Hoje, Ignacio González Galán (Professor Assistente Adjunto na Columbia University GSAPP) apresenta o exemplo mais importante —e vivo— na educação arquitetônica na América Latina: a Escola e Instituto de Arquitetura da Pontifícia Universidade Católica de Valparaíso, liderado pelo arquiteto Alberto Cruz e um grupo de artistas: o poeta Godofredo Iommi, o escultor Claudio Girolla, e os arquitetos Fabio Cruz, Miguel Eyquem, José Vial, Arturo Baeza, Francisco Méndez e Jaime Bellalta. O diálogo profundo com a poesia, as artes e o ofício da arquitetura é a principal distinção da sua pedagogia. Seus ideias tem sido materializados no campo de experimentação chamado Cidade Aberta, onde vivem alguns professores e estudantes.

Iniciando em 1952, a Escola de Arquitetura de Valparaíso oferecia simultaneamente uma elaboração do projeto intelectual da modernidade e uma resposta à arquitetura moderna que havia sido institucionalizada na América Latina. Liderada pelo arquiteto chileno Alberto Cruz e o poeta argentino Godofredo Iommi, sua pedagogia atravessou as fontes arquitetônicas e se voltou para um conjunto de referências de vanguarda muito mais amplo na busca do "absolutamente moderno".

Três mulheres que mudaram a história do ciclismo urbano

No século XIX, as mulheres começaram a usar a bicicleta como meio de transporte de modo muito mais intenso, e com isso passaram a superar os preconceitos impostos pelos outros quanto ao seu uso.

Assim nasceu uma relação que tornou possível uma libertação dos papéis estabelecidos pela sociedade na época, permitindo democratizar a mobilidade pela cidade e ampliar o escopo de atividades nas quais as mulheres poderiam se envolver e também organizar.

Neste artigo apresentamos três mulheres que desempenharam papéis pioneiros nos EUA quanto à reivindicação das bicicletas. 

Arte e Arquitetura: Ilustrações de Arquitetura Moderna Peruana por RAAM Atelier

A arquitetura e a ilustração gráfica se unem para nos proporcionar um passeio pelos ícones mais importantes da modernidade peruana, em uma seleção realizada pelo estúdio RAAM Atelier. "A proposta busca trazer a arquitetura do passado ao presente, através de uma estética contemporânea", explicam. "Consideramos que a ilustração tem um potencial que chama a atenção tanto de arquitetos como de entusiastas em geral, por ser um meio de expressão gráfica compreensível que nos permite nos aproximar do objetivo do projeto."

Conheça algumas das ilustrações de RAAM Atelier a seguir e visite sua página para mais informações.

Uma breve história das rotundas de Roma

Com suas centenas de igrejas, Roma desenvolveu uma rica estória de domos. Inspirado por esta herança, Jakob Straub fotografou as rotundas mais importantes da cidade, do antigo Pantheon à moderna arena esportiva de Pier Luigi Nervi. Sua perspectiva fotográfica neutra, tomada olhando para cima a partir do centro da rotunda, abre uma nova visão para conceitos subjacentes em que a arquitetura busca o firmamento. Para Elías Torres, estes espaços iluminados pelo céu constituem um método importante para a arquitetura, em que o exterior é também transformado em uma realidade fascinante e distante.

Torres analisou diversas estratégias para iluminar eficientemente a arquitetura com luz natural vinda de cima. Em seu livro “Zenithal Light", ilustrado com várias fotografias impressionantes, ele chega à conclusão de que "entre as representações do céu no interior da arquitetura, aquela que retrata o sol brilhando em cima com uma forma circular foi a favorita para muitas culturas."

20 aplicativos para aumentar a produtividade que arquitetos deveriam conhecer

Eficiência é o nome do jogo no mundo dos negócios. E, como qualquer arquiteto sabe, em um escritório de arquitetura os negócios são tão importantes quanto os projetos - mesmo que na arquitetura eficiência seja algo difícil de alcançar. Ao utilizar aplicativos que cruzam plataformas, porém, você pode manter a eficiência não importa onde vá.

Após o sucesso da lista dos 20 sites que você não sabia que eram úteis para arquitetos, montamos uma lista de 20 aplicativos relacionados à produtividade para mantê-lo na focado. Se você está tentando manter seu cronograma, lembrar de suas senhas ou simplesmente tirar o máximo proveito do seu tempo de sono, há um app que pode maximizar sua capacidade de fazê-lo.

Pedagogias Radicais: Instituto de Arquitetura e Urbanismo de Tucumán (1947–1952)

ArchDaily Brasil continua sua parceria com Radical Pedagogies, um projeto de pesquisa colaborativo plurianual em curso, liderado por Beatriz Colomina com uma equipe de estudantes de Doutorado da Escola de Arquitetura da Universidade de Princeton, apresentando uma série de casos paradigmáticos na educação arquitetônica. Neste artigo, Horacio Torrent (Professor Titular da Escola de Arquitetura da Pontificia Universidad Católica de Chile) apresenta o exemplo do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Nacional de Tucumán, na Argentina, liderado por Jorge Vivanco e um grupo de arquitetos italianos convidados. O aspecto mais radical do instituto foi a real materialização da arquitetura vinculada a clientes e encomendas reais, sendo o campus da sua própria universidade o mais importante desses projetos.

Em 1947, os professores italianos Ernesto Rogers, Cino Calcaprina, Luigi Piccinato, Enrico Tedeschi e o engenheiro civil Guido Oberti foram convidados a ensinar na Escola de Arquitetura da Universidade Nacional de Tucumán. Jorge Vivanco, o diretor da escola contatou o grupo depois de participar do 6° Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (CIAM) em Bridgwater, Inglaterra. Vivanco também convidou os arquitetos argentinos Eduardo Sacriste, Horacio Caminos, Hilario Zalba, José Le Pera, Rafael Onetto, e Jorge Bruno Borgato. Juntos, esses professores foram parte de uma das experiências mais curtas e radicais no ensino arquitetônico na América Latina daquele tempo.

A função do placemaking na nova agenda urbana

Imaginar como serão as cidades nas próximas décadas tem levado autores de muitas áreas a apresentar visões futuristas sobre os atributos que mais contribuem com a construção de lugares de permanência, entre os quais a identidade e a sociabilidade. 

É o que sustenta Ethan Kent, sociólogo e vice-presidente do Project for Public Spaces (PPS), que diz que para que estas visões não sejam tão distantes, é necessário trabalhar com um enfoque compartilhado entre as diversas áreas para enfrentar os desafios comuns presentes nos espaços urbanos. Esta nova maneira de abordar os problemas, segundo Kent, caminha em direção a um objetivo maior que considera como o lugar e o placemaking podem redefinir as relações de trabalho para dar forma ao nosso mundo.

6 dicas essenciais para arquitetos organizarem seu tempo

Essa é uma história muito familiar: com tanto trabalho a fazer e a típica natureza da arquitetura em focar no cliente, muitos arquitetos se esforçam para dividir o seu tempo de forma eficaz. Mas você sabia que existem algumas técnicas de gerenciamento de tempo simples que podem recorrer a sua mentalidade de arquiteto? Neste post, publicado originalmente em ArchSmarter, Michael Kilkelly compartilha algumas técnicas de como 'projetar' seu próprio tempo e como assumir o controle das suas horas de trabalho.

Isso já aconteceu com você?

Você começa a trabalhar e rever a sua lista de afazeres. Você tem um prazo de poucos dias e está pronto para finalizar o material. Mas antes de mergulhar de cabeça, você dá uma olhada rápida no seu e-mail. Em sua caixa de entrada você encontra um e-mail de um cliente pedindo um estudo rápido de uma área do edifício. "Eu vou cuidar disso imediatamente", você diz para si mesmo. "Não deve demorar muito."

Cinco horas, três telefonemas e seis e-mails mais tarde, você responde de volta ao cliente com a informação solicitada. Agora é tarde e você está pronto para começar a trabalhar. Mas se você der uma olhada no seu e-mail verá que o cliente está agora requisitando mais uma opção. Duas horas, um telefonema e três e-mails mais tarde, você responde novamente. "Obrigado", eles respondem. "Vamos manter a opção original".

Agora estamos no início da noite e se você não tem uma única coisa feita da sua lista de afazeres. Você ainda tem um prazo de poucos dias e há uma pilha de desenhos ao seu lado implorando para serem revistos. Parece que será mais uma noite à base de comida pronta. 

Como você pode evitar um destino semelhante? A seguir, 6 dicas essenciais de gestão de tempo para o arquiteto ocupado.

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Vídeo: A visão de sete prefeitos dos EUA sobre os benefícios de investir em infraestrutura cicloviária

“A principal razão para intervir em ciclovias e infraestrutura cicloviária é porque a bicicleta é um meio de transporte essencial. Quando alguém vai em uma reunião, às compras, ao trabalho ou à escola, a bicicleta pode ser a forma mais eficiente em termos de custo e tempo."

Esta frase, dita no vídeo por Paul Soglin, prefeito de Madison, Wisconsin, reflete a importância que está sendo atribuída à bicicleta na mobilidade desta cidade.

Este enfoque de planejamento é compartilhado pelos prefeitos de outras cidades norte-americanas, como Filadélfia, Indianápolis, Memphis e Pittsburgh, que no vídeo destacam os benefícios de intervir em infraestrutura cicloviária, já as mudanças positivas não se refletem apenas na experiência do ciclista, mas também no resto da cidade.

Pedagogias Radicais: Tibor Weiner e a Escola de Arquitetura da Universidade do Chile (1943-1963)

A educação vem mudando rapidamente ao redor do mundo. Nas últimas décadas, um grande número de pequenas iniciativas locais enfocadas no indivíduo, incentivando a criatividade, curiosidade e diversidade, tem rompido com o modelo tradicional secular de educação. Temos visto também um número crescente de iniciativas online que estão expandindo o acesso ao conhecimento a pessoas que antes não tinham —o único requerimento é um computador com internet. E o melhor: a maioria delas é gratuita. Mas e em relação à educação em arquitetura? Será que ela tem experimentado a mesma transformação?

Em parceria com Radical Pedagogies, um projeto de pesquisa colaborativo plurianual em curso, liderado por Beatriz Colomina com uma equipe de estudantes de Doutorado da Escola de Arquitetura da Universidade de Princeton, publicaremos uma série de casos paradigmáticos da educação em arquitetura. Neste artigo, Daniel Talesnik (candidato a doutor em história e teoria da arquitetura na Columbia University) apresenta o primeiro caso radical na América Latina: a reforma liderada por Tibor Weiner na Universidade do Chile, influenciado pelos princípios da Bauhaus.

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