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Por que as cidades antigas ainda podem nos ensinar sobre planejamento urbano

No século 20, o planejamento urbano passou por algumas grandes mudanças, criando grande parte de nosso ambiente urbano atual em um molde que agora é amplamente visto como anti-humano. Felizmente, nas últimas décadas o planejamento urbano mudou novamente - em parte revisando e em parte revertendo teorias adotadas durante o século XX. Neste artigo, originalmente publicado em Redshift da Autodesk como "What the Future of Cities Can Learn From Ancient Cities" (O que o Futuro das Cidades Pode Aprender das Cidades Antigas), James A Moore analisa por que os velhos modelos de criação de cidades provaram ser tão atemporais e o papel que desempenharão na criação das cidades do século XXI.

Como diz a lenda, ao deixar Carnegie Hall após um ensaio insatisfatório, o violinista Mischa Elman encontrou dois turistas à procura da entrada do edifício. Eles perguntaram: "Como você chega ao Carnegie Hall?"

Sem pestanejar, Elman respondeu, "Praticando".

É uma piada antiga e simples, mas aponta para uma importante razão pela qual as pessoas são atraídas para as cidades. Por que algumas pessoas se mudam para Hollywood? Elas querem estar nos filmes. Por que se mudam para Wall Street? Elas querem estar no mercado das finanças. Nos melhores casos, as cidades permitem aos cidadãos seguirem suas aspirações.

Conheça o apartamento de Christian Grey em "Cinquenta Tons Mais Escuros" com este modelo 3D

O erotismo tentador do apartamento de Christian Grey tem sequência no filme recém-lançado Cinquenta Tons Mais Escuros. No primeiro filme, o luxuoso apartamento de Gray desempenhou um papel fundamental na descoberta das personagens Anastasia Steele, que se liberta de sua existência casta, e Christian, que expõe seu fetichismo por trás de seu charme e beleza. 

O apartamento de Grey se transforma no segundo filme. Há uma ambiência quente no apartamento, no entanto, o alto nível de sofisticação prevalece em sua propensão para gostos singulares e objetos cuidadosamente selecionados, permanecendo descaradamente luxuoso. 

Donaukanal de Viena: uma "proposta de planejamento poderosamente (e precariamente) posicionada"

Este artigo de Gabu Heindl, um arquiteto e urbanista austríaco, foi publicado pela primeira vez por Volume em sua 50ª edição, Beyond Beyond, cujo editorial está disponível para ler aqui. Heindl introduz o conceito de "propostas de planejamento poderosamente (e precariamente) posicionadas" (PPPP) baseado no projeto Donaukanal em Viena.

Em certo sentido, olhar para o além é algo que não podemos fazer hoje, a não ser do ponto de vista de um além do "além". Analisando as conexões entre os movimentos políticos progressistas e as práticas de planejamento / construção na modernidade e seus caminhos de partida para sempre novos "aléns", para fora dos limites de formações urbanas e sociais historicamente dados - hoje estamos certamente além dessas dinâmicas. E não é tanto o pós-modernismo que precisa ser invocado aqui, mas sim duas reflexões sobre política, planejamento / construção relacionadas e outras, que são destinadas para o além. Uma reflexão diz respeito à forma como a política progressista, modernista e de vanguarda, mesmo em seu auge, foi comprometida por afinidade com a governança paternalista e de cima para baixo (Viena Vermelha) ou mesmo com o regime totalitário (fascismo). A segunda reflexão, mais pertinente ao nosso momento atual, diz respeito à medida em que a dinâmica de ir além tem, desde o final da década de 1970, mudado para um regime de (auto) governo e acumulação que é abordado e teorizado sob rótulos como o neoliberalismo, pós-fordismo ou novo espírito do capitalismo.

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Reflexão e humor no trabalho de Cedric Price

O trabalho recém-publicado de Samantha Hardingham, intitulado A Forward-Minded Retrospective: Cedric Price Works-1953-2003, traça um panorama da carreira do arquiteto através de uma coleção abrangente de seus desenhos e imagens. O exaustivo trabalho, composto por dois volumes, reconhece Cedric Price não apenas como a novidade divertida, como é frequentemente considerado, mas como uma grande mente que estava à frente de seu tempo. Embora a grande maioria do trabalho produzido durante sua vida nunca tenha sido construída, Hardingham identifica o gênio radical por trás de projetos como o complexo híbrido de escritórios "Officebar", um restaurante zoológico cujo interior livre de colunas abriu caminho para sua posterior ideia do habitat girafa, e muitos outros -- construídos e não-construídos.

Além da estranha previsão do futuro expressa em muitos dos trabalhos de Price, eles também são conhecidos por terem servido de inspiração para projetos funcionalistas de Renzo Piano e Richard Rogers, tornando-os necessários para uma compreensão completa do cânone da arquitetura moderna. Em um artigo publicado pela Metropolis Magazine, Samuel Medina faz um tour por algumas das mais intrigantes obras apresentadas no novo livro de Hardingham.

43 das 50 cidades mais violentas do mundo estão na América Latina. Por quê?

Com exceção daquelas cidades que enfrentam conflitos bélicos, as cidades mais violentas do mundo estão na América Latiba e Caribe, onde vive apenas 8% da população mundial, porém, onde se concentram 33% de todos os homicídios. O Instituto Igarapé, do Brasil, conta com seu Observatório de Homicídios e adverte que quatorze dos vinte países com as maiores taxas de homicídio se localizam na América Latina e Caribe. Paralelamente, o relatório anual do Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal (CCSPJP), do México, sobre as cidades mais perigosas do mundo, apresenta outro dado impressionante: 43 das 50 cidades mais perigosas do mundo estão em nosso continente. O que pode ser feito para mudar isso?

O instituto Insight Crime apresenta cinco dinâmicas criminais: aumento dos mercados locais de drogas; fragmentação do crime organizado; países que movimentam a droga se tornam centros de delinquência; o legado de guerras civis em grupos criminosos; e a corrupção e criminalização do governo fiscal. No entanto, as cidades têm algo a dizer sobre isso.

Sete passos para cidades mais inteligentes

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Atualmente existe um debate acalorado sobre o verdadeiro significado de uma cidade inteligente ou smart city. Enquanto municipalidades buscam melhorar seus serviços, a academia discute as consequências de uma cidade mais informatizada e empresas estabelecem centros de pesquisa para desenvolvimento de soluções para problemas urbanos. Estaria a cidade inteligente mais dependente de sistemas tecnológicos inovadores ou de processos participativos eficientes?

Sobre como as elipses torcidas de Richard Serra me lembraram que sou um corpo

Para mim, e creio que para a maioria das pessoas que dia após dia exigem de seus corpos apenas o mais cotidiano, é fácil eu me entender como um corpo que pensa, ao invés de uma mente com um corpo. Como se meu corpo me contivesse sem eu realmente ser eu mesma. Somos um corpo ou temos um corpo? a pergunta foi confrontada por distintos filósofos desde os tempos de Platão e, para ser realista, não vou dar esta resposta. E, francamente, não estou buscando por ela, nem sequer havia pensado nela se não fosse pelo dia que visitei o Dia:Beacon e conheci, por fim, as Elipses Torcidas de Richard Serra.

Arte ou arquitetura? 13 projetos que diluem as fronteiras

Se a arquitetura é ou não é uma forma de arte, é uma questão controversa que faz parte das discussões do mundo da arquitetura há muito tempo. Se nos determos à definição geral da palavra "arte", a arquitetura poderia potencialmente se enquadrar nela: "a expressão ou a aplicação da habilidade criativa humana e da imaginação, tipicamente em uma forma visual como a pintura ou a escultura, produzindo obras a serem apreciadas principalmente por sua beleza ou poder emocional." Como qualquer pessoa envolvida na disciplina arquitetônica provavelmente conhece, há uma abundância de definições variadas da palavra "arquitetura", portanto, se seu objetivo primário é alcançar a beleza ou organizar o espaço, isso é algo discutível.

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7 Dicas para atingir a neutralidade em carbono na construção civil até 2030

Este artigo foi originalmente publicado em Autodesk's Redshift como "7 Tactics for Meeting the Architecture 2030 Challenge and Beyond."

À medida que o impacto das mudanças climáticas aumenta, escritórios de arquitetura com pensamento de vanguarda se comprometeram a ser parte da solução. Cada vez mais as empresas estão participando do Desafio 2030 e da iniciativa do Instituto Americano de Arquitetos (AIA em sua sigla em inglês), a chamada AIA 2030 Commitment, que proporciona uma abordagem de redução da dependência de combustíveis fósseis e visa tornar todos os edifícios, empreendimentos e grandes renovações neutros em carbono até 2030.

O Desafio 2030 foi adotado por 8 das 10 maiores e 65% das 20 maiores empresas de planejamento, engenharia e arquitetura dos Estados Unidos, assim como muitas agências governamentais locais e estaduais. Entre estas está a Eskew+Dumez+Ripple (EDR), uma empresa de arquitetura e planejamento de New Orleans; HOK, uma empresa global de design, arquitetura, engenharia e planejamento; CTA Architects Engineers, uma empresa que integra design, arquitetura e engenharia com escritórios espalhados pelo Oeste dos Estados Unidos e Canadá. Aqui, cinco profissionais da EDR, HOK e CTA compartilharam sete táticas que vêm utilizando para alcançar o objetivo até 2030 - e um futuro sustentável deste planeta.

12 Edifícios que inovaram em suas fachadas de tijolos

12 Edifícios que inovaram em suas fachadas de tijolos - Image 61 of 4

Os tijolos estão entre os materiais construtivos mais antigos da humanidade. De longa durabilidade, há registros do uso de tijolos desde 7.000 a.C.. Através dos séculos, os tijolos construíram impérios na Turquia, Egito, Roma e Grécia. Os tijolos expostos marcaram a era georgiana, com milhares de sobrados de tijolos vermelhos caracterizando ruas de cidades como Londres, Edimburgo e Dublin.

Hoje, o tijolo está passando por uma espécie de renascimento. Marcos arquitetônicos em todo o mundo, como o Dr. Chau Chak Wing Building de Frank Gehry em Sydney e o Tate Modern Switch House de Herzog & de Meuron estão ampliando o uso do tijolo e redefinindo o modo como este material pode ser percebido.

A Coreia do Sul é um caso interessante nesse panorama do renascimento do tijolo, com uma preferência pela alvenaria escura e cinzenta que alcança um tom pesado, brutalista, mas de certo modo ainda lúdico. Como muitos países, a arquitetura de tijolo da Coreia do Sul questionou a conformidade, experimentando fachadas perfuradas e permeáveis, e paredes dinâmicas, curvas e fluidas. A seguir, reunimos 12 resultados interessantes do emprego deste antigo material na arquitetura contemporânea do país asiático. 

8 casas experimentais nas paisagens da Colômbia

O domínio do lar é talvez o âmbito mais íntimo que atende a arquitetura. Os espaços domésticos figuram como uma extensão multidimensional da cultura em relação ao privado, no sentido que facilitam a expressão individual dos usuários e se aproximam em maior grau da experiência cotidiana que qualquer outra tipologia.

A arquitetura doméstica na Colômbia conseguiu um amplo território de experimentação nas áreas rurais, se livrando das limitações do espaço urbano consolidado e incorporando variáveis naturais e geográficas em múltiplos resultados formais e diferentes graus de relacionamento com a dimensão paisagística.

A seguinte seleção de arquitetura doméstica é centrada na apreciação da paisagem como recurso utilitário da prática projetual, atingindo uma fusão controlada do meio natural e o espaço habitado. Os volumes resultantes são permeados pelo entorno através de pátios ou grandes aberturas sem desconhecer a atenção ao domínio doméstico.

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Reinventar-se ou morrer: a transformação dos shoppings sob o novo paradigma econômico/urbano

Nesta colaboração, o escritório espanhol Ecosistema Urbano analisa o auge e a decadência do shopping como tipologia autenticamente estadunidense do século XX e com amplo êxito comercial no restante do mundo, apesar de não sofrer alterações significativas em "seus espaços, soluções e elementos".

Segundo os autores, esta tipologia atualmente atravessa um momento de inflexão por conta dos novos paradigmas econômicos e urbanos que os obrigam a reinventar-se ou morrer. Por isso, a propósito de um encargo profissional, planejam uma série de estratégias de revitalizações ("ou questionamentos de sua própria identidade") em um shopping nos arredores de Barcelona (Espanha) que busca sua "reconfiguração através da introdução de novos programas em uma tentativa de convertê-lo em um espaço muito mais público, sendo capaz de atrair usuários que, de outra maneira, não viriam".

Leia este artigo a seguir.

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O que a América Latina pode aprender com os arranha-céus verdes do WOHA em Singapura?

GARDEN CITY MEGA CITY: Ecossistemas Urbanos de WOHA é a primeira exposição do estúdio WOHA, de Singapura, inaugurada no Museo de la Ciudad de México em ocasião do festival MEXTRÓPOLI Festival Internacional de Arquitectura y Ciudad. A exposição propõe introduzir a biodiversidade e espaços públicos repletos de vida nas megacidades através de projetos climaticamente sensíveis e estratégias urbanas verticais.

A arquitetura de algumas das cidades mais antigas do mundo ainda habitadas

O que há de tão impressionante nas cidades mais antigas e ainda habitadas do mundo? Provavelmente o fato de que suas sociedades têm evoluído em uma série ininterrupta de eras, com valores em constante mudança e estilos que, entre outras coisas, deram origem a memórias arquitetônicas de suas longas histórias. Estas cidades não são como os sítios arqueológicos que visitamos para ver como as pessoas viveram milhares de anos atrás; elas são os lugares exatos onde as pessoas viveram milhares de anos atrás e os lugares onde as pessoas ainda estão vivendo hoje, com suas ricas histórias enterradas sob camadas de tinta e concreto em vez de terra.

Com várias cidades antigas espalhadas ao redor do mundo, a variedade de tesouros arquitetônicos encontrados nelas é muito vasta. Para dar apenas uma amostra da sua diversidade, apresentamos aqui uma seleção de 18 das mais antigas cidades ainda habitadas em várias regiões do mundo, que vão desde as mais novas até as mais antigas, com um pequeno fragmento de seus vários enigmas arquitetônicos.

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As cidades com os piores problemas de trânsito do mundo

No início deste ano, a companhia holandesa TomTom (TOM2) divulgou um relatório detalhado com as cidades ao redor do mundo que mais sofrem com congestionamentos, baseado nos resultados do Índice TomTom Traffic 2017. De acordo com a análise mais recente, a Cidade do México permanece no topo da lista das mais congestionadas. Os condutores da capital mexicana gastam em média 66% a mais de tempo nos percursos em qualquer hora do dia, e até 101% nos horários de pico, totalizando assombrosas 227 horas a mais gastas no trânsito todos os anos.

As próximas colocadas são Bangkok (61%), Jacarta (58%), Chongqing (52%) e Bucareste (50%), constituindo as cinco cidades mais congestionadas do mundo. Saiba mais sobre o Índice de Tráfego da TomTom a seguir.

Cinco mantras do desenho urbano por Héctor Vigliecca

Costumo dizer aos arquitetos com os quais trabalho que pratiquem esse “mantra” todos os dias, pois sintetizam para mim os critérios básicos para o raciocínio do desenho urbano:

Planejamento de São Paulo: referência para o futuro da mobilidade sustentável

No início do ano, São Paulo se tornou oficialmente uma referência mundial em planejamento urbano. Um concurso promovido pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) premiou o Plano Diretor da cidade como um dos quatro melhores projetos entre 146 candidatos de 16 países. O reconhecimento é originado de um projeto que desde sua concepção visou diminuir a desigualdade social e promover o desenvolvimento econômico através de um fio condutor: o transporte coletivo. Entrevistamos o arquiteto e urbanista Gustavo Partezani, um dos responsáveis pela formulação do Plano Diretor Estratégico (PDE) de São Paulo e falamos sobre esse desafio, como o novo plano endereça essas questões e as mudanças já percebidas desde que o documento entrou em vigor, entre outros tópicos.

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TED Talk: Arquiteto do Templo Bahá'í no Chile fala sobre o projeto de espaços sagrados

Em um recente TED Talk, o arquiteto Siamak Hariri apresentou o processo de projeto para o Templo Bahá'í da América do Sul. Parte de um concurso de 2003 para projetar o último dos templos continentais da fé, em Santiago, Chile, Hariri lembra-se de um momento como estudante em Yale quando aprendeu sobre o poder transcendente da arquitetura - algo que ele tentou recriar no projeto para este templo.

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