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Como usar a agricultura vertical para uma vida sustentável

Crescendo tanto em tamanho quanto em número, as cidades em todo o mundo estão experimentando uma expansão acelerada. Com áreas verdes sendo regularmente perdidas para a urbanização ou seus efeitos — como o aumento do nível do mar ou desastres ambientais — e populações em expansão trazendo mais bocas para alimentar, as indústrias agrícolas estão em crise. Visto por muitos como solução, a agricultura vertical é a prática de empilhar camadas de cultivos uns sobre os outros, usando a mais recente tecnologia de design e engenharia para produzir mais em menos espaço.

A agricultura tradicional horizontal, no entanto, faz mais pelo meio ambiente do que simplesmente cultivar nossa comida. Os espaços verdes ao ar livre muitas vezes servem como habitats naturais, filtragem do ar e controle de temperatura para a área circundante. Ao levar o conceito de agricultura vertical para o mundo da arquitetura, podemos trazer toda a bondade da fazenda diretamente para nossa porta.

Dia Mundial da Arquitetura 2023: promovendo comunidades resilientes

Toda primeira segunda-feira de outubro, celebramos o Dia Mundial da Arquitetura e o Dia Mundial do Habitat, datas que servem como um lembrete para a comunidade global de sua responsabilidade coletiva pelo bem-estar do ambiente construído. Esta edição, assim como nos anos anteriores, lança luz sobre o campo da arquitetura e os desafios enfrentados por nossas cidades, introduzindo novos temas, contemplando o estado de nossas áreas urbanas e propondo estratégias construtivas.

Uma vez que as economias urbanas enfrentaram dificuldades significativas este ano, o Dia Mundial do Habitat promovido pela ONU concentra-se em no tema Economias Urbanas Resilientes: cidades como impulsionadoras do crescimento e da recuperação. Lançando o Outubro Urbano, este evento busca reunir diversos atores para deliberar políticas que ajudem as cidades a se recuperarem após os impactos econômicos duplos causados pela pandemia de Covid-19 e conflitos em todo o mundo. Alinhado a esse conceito, o Dia Mundial da Arquitetura, criado pela UIA em 1985, foca em Arquitetura para Comunidades Resilientes, enfatizando o papel e o dever da arquitetura em promover a existência próspera entre comunidades, ao mesmo tempo em que inicia um diálogo global sobre a interconexão das regiões urbanas e rurais dentro de cada país.

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Parques urbanos deveriam fazer parte do sistema de saúde pública

A cada ano, a Trust for Public Land (TPL) emite o ParkScore, que classifica os sistemas de parques das 100 cidades mais populosas nos Estados Unidos. Este ano, a organização também explorou os resultados positivos para a saúde das cidades com as melhores pontuações, analisando mais de 800 programas e práticas inovadoras que integram parques e sistemas de saúde.

Formas (e emoções) puras: conhecendo a obra de spaceworkers

A fruição de um espaço depende de fatores múltiplos: área, iluminação, vista, temperatura, novidade. Em outras palavras, a emoção que se manifesta em uma pessoa dentro de um espaço é resultado de vários dos elementos próprios da arquitetura (intencionais ou não). Da parte do arquiteto, além do cliente ou da proposta, existe uma intenção formal, ou seja, estética, que seja digna do lado artístico da disciplina. O equilíbrio entre essas premissas são a base do pensamento arquitetônico em geral, mas o compromisso com ele é o que norteia a produção do spaceworkers, fundado por Carla Duarte, diretora financeira, Henrique Marques e Rui Dinis, diretores de criação do escritório.

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Casas brasileiras: 15 residências com deck de madeira

Morar num país tropical significa apreciar momentos ao ar livre. Seja pelo contato com a brisa, a proximidade com a natureza ou para aproveitar o sol. Culturalmente, crescemos acostumados a brincar nos quintais, sentar com família e amigos em varandas, se divertir em churrascos ou apenas contemplar a paisagem ao redor. Para receber ou ampliar esses programas, muitas residências brasileiras adotam o deck de madeira como solução, um espaço versátil que pode receber distintos usos.

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Carro ou ônibus: quem é mais eficiente no transporte de passageiros?

A crítica mais famosa do espaço desmedido ocupado pelos automóveis foi representada por um cartaz da cidade de Müenster, que compara o espaço ocupado por 60 carros, um ônibus e 72 bicicletas (todos transportando 72 pessoas). A imagem deixa evidente que o espaço ocupado pelos automóveis para transportar o mesmo número de passageiros é espantosamente maior.

Devemos considerar a madeira em projetos de habitações de interesse social?

A habitação é uma das principais premissas da arquitetura. Para muitos, o abrigo é um de seus denominadores principais. Dentro das cidades, é pauta premente e complexa. De todo modo, as iniciativas de habitação com interesse social tentam dar conta de abrigar uma parcela considerável da população, para garantir que usufruam dessa premissa-primeira da arquitetura: uma casa.

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Onde estão as 23 cápsulas preservadas na demolição da Nakagin Tower?

Quando Kisho Kurokawa projetou a icônica Nakagin Capsule Tower em 1972, a estrutura pretendia concretizar os ideais do metabolismo, experimentando ideias de crescimento e adaptação inspiradas em processos biológicos. Este estilo arquitetônico surgiu no Japão pós-guerra com o objetivo de criar edifícios e megaestruturas que se assemelhassem a organismos vivos, capazes de evoluir, expandir, contrair e se adaptar às mudanças do ambiente. Seguindo essa filosofia, a Nakagin Tower era composta por 140 unidades de cápsulas idênticas, cada uma fixada individualmente em dois eixos centrais. As cápsulas deveriam ser substituídas e atualizadas a cada 25 anos, permitindo flexibilidade e mudança. No entanto, essa inovação se revelou impraticável. Quase 50 anos após a sua construção, a torre foi parcialmente demolida. No total, 23 cápsulas foram preservadas para serem reutilizadas. Atualmente, essas cápsulas estão espalhadas pelo mundo e continuam representando os ideais metabólicos.

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Cidades efêmeras: três conceitos radicais que propõem aos usuários moldarem seu ambiente

O conceito de uma cidade pode ser entendido como um sistema em constante transformação, no qual arquitetos e habitantes colaboram para sua concepção e remodelagem. Embora sua estrutura inicial possa ser delineada por designers ou arquitetos, a essência da trama urbana é, em última instância, moldada pela sociedade e pelas gerações que a ocupam. A questão da "autoria da cidade" frequentemente surge no contexto do planejamento urbano. Será que os arquitetos e urbanistas podem prever até que ponto uma cidade evoluirá por meio de seu projeto inicial? A resposta é não. A noção de autoria do usuário reconhece, então, que o planejamento urbano não deve ser abordado como um projeto de construção convencional, no qual os designers tentam prever todos os aspectos de forma, padrão, comportamento e cultura. Em vez disso, ela reconhece o papel desempenhado pelas pessoas na configuração da trama urbana por meio de suas preferências arquitetônicas, desenvolvimento da identidade do bairro e remodelagem contínua que contribui para a história e o espírito do lugar. Esses elementos devem ser considerados desde o início do processo de projeto, contemplando ideias relacionadas à expansão futura, infraestrutura adaptável e capacitação dos cidadãos para contribuir com a arquitetura da cidade, tornando, assim, o planejamento urbano mais democrático. Este artigo explora conceitos de cidades radicais, nas quais os designers adotam ideias de autoria dos usuários e a evolução constante da arquitetura efêmera.

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Reconectar com a natureza: usando madeira em projetos de interiores

Diante de um mundo cada vez mais inserido nas dinâmicas dos agitados ambientes urbanos e tecnologias digitais, uma maior conexão com a natureza parece ter se tornado mais importante para o bem-estar físico e emocional das pessoas, o que perpassa, de maneira direta e fundamental, os espaços em que elas convivem. Discussões e estudos acerca de temas como a neuroarquitetura e a biofilia são cada vez mais presentes e populares no campo da arquitetura e do design de interiores contemporâneos, levantando reflexões importantes sobre uma escolha mais assertiva e consciente de uma série de elementos projetuais que compõem os ambientes que mais convivemos.

Nesse cenário, o uso de materiais como a madeira, seja em ambientes residenciais, comerciais ou corporativos, têm demonstrado efeitos positivos em como sentimos e experienciamos os espaços ao nosso redor, ao suscitarem alguma conexão com o meio natural, reconfigurando a forma como percebemos nossos ambientes de vida e de trabalho e como somos afetados por eles. Ao incorporar elementos de madeira em nossos espaços, somos capazes de criar locais de maior tranquilidade que nos permitem desconectar do estresse e da agitação da vida urbana.

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Benevides, Jundiaí e Fortaleza vencem Prêmio Cidade Caminhável

Para enfrentar a crise climática é urgente transformar o modo de vida nas cidades, grandes poluentes e consumidoras de energia. O uso de veículos motorizados, especialmente no transporte individual, é uma das mudanças necessárias nos centros urbanos. Cidades que ofereçam segurança para pedestres, ciclistas e uma rede eficiente de transporte público são cada vez mais fundamentais.

Incentivar o desenvolvimento de centros urbanos em que as pessoas possam se deslocar de forma ativa – a pé e de bicicleta – para suas atividades diárias é o caminho que o Instituto Caminhabilidade impulsiona. Por isso, criou o Prêmio Cidade Caminhável, que valoriza e inspira ações por cidades caminháveis no Brasil.

Carbono incorporado no setor imobiliário: a contribuição oculta para as mudanças climáticas

A janela para resolver a mudança climática está se estreitando; qualquer solução deve incluir o carbono incorporado. O Sexto Relatório de Avaliação publicado pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) concluiu que o mundo poderia emitir apenas 500 gigatoneladas a mais de dióxido de carbono, contados a partir de janeiro de 2020, se quisermos ter 50% de chance de ficar abaixo de 1,5 grau. Somente em 2021, o mundo emitiu cerca de 36,3 gigatoneladas de carbono, a maior quantidade já registrada. Estamos no caminho para estourar nosso orçamento de carbono nos próximos anos e, segundo o relatório, “as escolhas e ações implementadas nesta década terão impactos agora e durante milhares de anos.”

Cidades mais bem projetadas: criatividade nas áreas verdes

As cidades ao redor do mundo enfrentam desafios cada vez maiores em relação ao planejamento urbano e à criação de espaços públicos sustentáveis e atraentes, como áreas verdes. Diante disso, tem-se buscado novas alternativas para criar paisagens verdes nos espaços públicos das cidades. Esses lugares desempenham um papel fundamental no desenvolvimento e transformação das cidades, sendo há muito tempo o cenário das interações sociais, expressão cultural e troca de ideias.

Repensando o papel das pequenas madeireiras informais na África tropical

A África tropical abriga vastas florestas que se estendem por 3,6 milhões de quilômetros quadrados nas regiões Ocidental, Oriental e Central do continente. Essas florestas desempenham um papel crucial, fornecendo madeira para os setores de móveis, combustíveis e indústrias de papel. No entanto, a madeira ainda não faz parte da arquitetura contemporânea dessas regiões. Embora o gosto arquitetônico seja um fator, a principal razão para essa ausência está relacionada à incapacidade das indústrias madeireiras em atender aos requisitos de disponibilidade, acessibilidade, apelo estético, durabilidade e desempenho climático e estrutural da madeira. A indústria madeireira na África tropical é composta principalmente por operações informais e de pequena escala, focando principalmente no corte de toras, em vez de refinar a madeira para uso em projetos arquitetônicos ou estruturais. Apesar disso, o grande número de empresas informais na região apresenta uma oportunidade para remodelar a indústria e aproveitar os recursos florestais locais na construção de edifícios em madeira.

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A mudança na paisagem cultural da Índia em projetos contemporâneos

A Índia possui muitos museus, galerias de arte, bibliotecas públicas, teatros e centros de preservação do patrimônio cultural. No entanto, muitos desses locais estão abandonados e negligenciados, assim como os objetos que deveriam expor e proteger. Historicamente, o desenvolvimento da infraestrutura cultural na Índia tem sido responsabilidade do governo, o que muitas vezes resultou em um estado de estagnação. No entanto, nas últimas duas décadas, temos observado uma mudança significativa na cena cultural do país. O crescente interesse de instituições privadas abriu caminho para diversos projetos culturais, geralmente em parceria com autoridades locais. Esses projetos têm como objetivo celebrar a riqueza da cultura indiana, tanto histórica quanto contemporânea, tornando-se destinos populares para a classe média em ascensão.

A mudança na paisagem cultural da Índia em projetos contemporâneos - Image 1 of 4A mudança na paisagem cultural da Índia em projetos contemporâneos - Image 2 of 4A mudança na paisagem cultural da Índia em projetos contemporâneos - Image 3 of 4A mudança na paisagem cultural da Índia em projetos contemporâneos - Image 4 of 4A mudança na paisagem cultural da Índia em projetos contemporâneos - Mais Imagens+ 3

Madeira: os melhores artigos do ArchDaily

A madeira tem desempenhado um papel fundamental na história da arquitetura ao proporcionar às construções versatilidade e sustentabilidade. Atualmente, seu uso está se transformando, impulsionado tanto pelos avanços tecnológicos trazidos pelo uso da madeira laminada cruzada (CLT) quanto por uma crescente consciência ambiental.

A lista a seguir é um índice de artigos, notícias e projetos publicados no ArchDaily que abordam tudo o que você precisa saber sobre o uso da madeira na arquitetura, desde estratégias de design e as últimas tendências até sua aplicação em obras e materiais de construção.