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As transformações no modelo de produção de construção civil propostas historicamente por movimentos de moradia nos Mutirões Autogeridos no Brasil, em relação aos modos de produção para o mercado, não se limitam à mão de obra responsável por empreender a construção, isto é, não se trata apenas de uma troca de trabalho assalariado por trabalho mutirante desmercantilizado. As inovações passam por diversas esferas, desde o projeto arquitetônico - pensado a partir de uma perspectiva coletiva e enquanto bem comum que coloca o mutirante como "autor, produtor e futuro usuário" -, até o modo de produção no qual, diferente do modelo tradicional, “não é possível aumentar a produtividade através da ampliação da exploração, com precarização, horas extras, demissões, mas somente através da invenção de novos procedimentos e técnicas construtivas”. Esse tema é assunto de discussão para muitos arquitetos, tanto no campo teórico, quanto na experimentação e prática, onde a obra passa a ser palco de um esforço pela racionalização, otimização e horizontalidade nos processos.












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