À medida que as cidades crescem e as realidades diárias modificam-se, as pessoas recorrem a novas maneiras de manter seu bem-estar. Embora o incentivo de estilos de vida ativos tenha sido o foco de muitos arquitetos e urbanistas, com o intuito de estimular o conforto e a saúde humana, os últimos tempos mostraram que essas instalações cobiçadas publicamente, nem sempre são acessíveis
https://www.archdaily.com.br/br/936454/13-solucoes-espaciais-para-organizar-seu-treino-em-casaAD Editorial Team
Museus são organizações complexas: curadores, arquitetos de exposições, restauradores, editores e profissionais de marketing precisam trabalhar juntos para garantir que as obras de arte em galerias e exposições sejam exibidas adequadamente ao público. Para esse processo, é fundamental o uso de vitrines eficazes, as quais devem proteger a arte e destacá-la esteticamente. Abaixo, delineamos algumas dessas considerações visuais e práticas com exemplos fotográficos da Goppion, dando algumas indicações de como alguém deve escolher quais casos de exibição usar.
Uma das cidades mais famosas do mundo - e a mais populosas dos Estados Unidos -, Nova Iorque apresenta uma grande mistura de culturas e história que foram moldadas ao longo dos séculos, com a arte e a arquitetura desempenhando um papel fundamental neste desenvolvimento.
Originados por volta de 7500 aC, os tijolos fazem parte da estética tradicional de muitas cidades ao redor do mundo. Ao longo de sua história, no entanto, a indústria de tijolos mudou e modernizou para permanecer relevante em termos de arquitetura. As inovações na fabricação de tijolos continuam a oferecer novas oportunidades de design, combinando o calor e o caráter dos materiais naturais com a eficiência e a estética dos edifícios modernos.
Campo de produção de energia eólica em Mölsheim, Alemanha. Foto de Karsten Würth, via Unsplash
Um estudo divulgado pelo Projeto Drawdown mostra que neste exato momento temos acesso imediato a pelo menos 76 soluções para frear as mudanças climáticas. As soluções apresentadas são relativamente simples e o custo de colocá-las em prática é menor do que o custo de não adotar nenhuma medida.
Desde 20 de março, com o objetivo de proteger a saúde pública e reduzir a transmissão do COVID-19 no território argentino, o país decidiu decretar isolamento social, preventivo e obrigatório. Por meio dessa medida, todas as pessoas que vivem no país ou nele permanecem temporariamente devem permanecer em suas casas, abstendo-se de ir aos seus locais de trabalho, frequentar espaços públicos ou viajar.
A reestruturação da vida urbana já é notável: todos os eventos culturais, recreativos, esportivos e religiosos foram cancelados. Quando os cidadãos reduziram seus deslocamentos ao mínimo essencial, os espaços para reuniões, como praças e parques da cidade, ficaram desertos. Agora que as ruas estão vazias, as varandas se tornaram as novas plataformas de interação social e um espaço de celebração e protesto.
Com a crescente abertura de arquivos digitais e a disseminação de recursos virtuais, iniciativas visando a formação (cursos, treinamentos, tutoriais) e o lazer (documentários, livros digitais, visitas virtuais) online vêm ganhando grande destaque. Na última década, o Google Street View tem sido uma ferramenta muito prática para percorrer cidades e regiões metropolitanas de todo o mundo, no entanto, mais recentemente, os avanços tecnológicos e a colaboração do usuário na coleta de dados e informações têm contribuído para a evolução dos registros, levando as câmeras para os interiores de alguns edifícios icônicos.
Assim como os elementos arquitetônicos que compõem e conformam o espaço construído – piso, paredes e teto, os elementos vegetais também são capazes de conformar os espaços livres em áreas de grande, média e pequena escala, de parques a jardins residenciais, atuando como estruturadores espaciais. Segundo Benedito Abbud, “O paisagismo é a única expressão artística em que participam os cinco sentidos do ser humano. Enquanto a arquitetura, a pintura, a escultura e as demais artes plásticas usam e abusam apenas da visão, o paisagismo envolve também o olfato, a audição, o paladar e o tato, o que proporciona uma rica vivência sensorial, ao somar as mais diversas e completas experiências perceptivas. Quanto mais um jardim consegue aguçar todos os sentidos, melhor cumpre seu papel” [1],
Nesta segunda parte de nossa série buscaremos exemplificar de maneira prática a conceituação e utilização dos marcos visuais, eixos, escalas, visadas e sensorialidade em um projeto paisagístico.
No ano passado, o Prêmio Mies van der Rohe foi outorgado a um projeto de reforma de um edifício de habitação social, trazendo à tona a relevância da reabilitação física e moral dos blocos habitacionais construídos no período do pós-guerra em praticamente todas as cidades da Europa.
Ao contrário do que podemos acreditar, a perda de audição nem sempre é congênita. Mais cedo ou mais tarde isso pode acontecer com todos nós. Segundo a OMS, quase um terço das pessoas com mais de 65 anos sofrem de perda auditiva incapacitante. A perda auditiva é mais uma "diferença" do que uma "deficiência". Embora as demandas espaciais das pessoas com impedimentos auditivos não sejam tão marcadas como espaços para cegos ou para aqueles com mobilidade reduzida, a redução da capacidade auditiva implica uma maneira específica de experenciar o ambiente. É possível aprimorar essa experiência através do projeto de interiores?
O pátio é um elemento arquitetônico essencial em muitas culturas. No Brasil, encontramos exemplos dele tanto em edifícios antigos de influência portuguesa como na arquitetura moderna do século passado. Seu uso é frequentemente associado a benefícios bioclimáticos - melhorias na ventilação e iluminação naturais nos espaços internos - mas ele pode conotar muito mais do que isso. O vazio que representa, uma subtração no volume construído, pode estabelecer relações geométricas e visuais inesperadas e estimular diálogos cruzados entre diferentes partes do edifício.
No México, 40 milhões de pneus usados são jogados fora todos os anos e apenas 12% são reciclados. Pneus são um resíduo de difícil manuseio, devido ao grande volume produzido, sua durabilidade e aos seus componentes que são prejudiciais ao meio ambiente. Segundo especialistas, no México cerca de 5 milhões de pneus são reciclados em produtos orgânicos e na indústria de cimento.
A pandemia de COVID-19 está nos mostrando mais uma vez a importância da prática profissional da arquitetura em situações de emergência. Atualmente, estima-se que 900 milhões de pessoas estão sendo forçadas à trabalhar de casa por causa do vírus, enquanto a maioria dos hospitais ao redor do mundo está enfrentando dificuldades para atender à todos os pacientes infectados. Por outro lado, esta não é a primeira vez que abrigos emergenciais se tornam uma prioridade e até mesmo uma urgente necessidade. Estruturas temporárias, historicamente, serviram à uma série de diferentes crises humanitárias. Esta pandemia não é a primeira e tampouco será a última vez que precisaremos delas.
Nas últimas semanas, a equipe editorial do ArchDaily Brasil realizou uma série de entrevistas com diferentes arquitetos e escritórios brasileiros com o objetivo de entender suas respectivas produções e processos criativos, bem como o uso de determinados materiais, técnicas construtivas e peculiaridades no desenvolvimento de alguns projetos em destaque dentro de seus portfólios. Posto isso, com o período de quarentena decorrente da pandemia de coronavírus, reunimos estas recentes entrevistas para que aproveite os dias em casa para assistí-las. Veja a seguir:
Cerca de 14% da população de Porto Alegre, quase 200 mil pessoas, moram em favelas, os chamados “aglomerados subnormais” do IBGE. Estas pessoas normalmente não têm assegurado seu direito de propriedade, não têm acesso a serviços e utilidades públicas básicas como saneamento, redes de drenagem ou iluminação pública. Em torno de 4 mil pessoas vivem em situação de rua. O sistema de transporte coletivo da cidade, que chega a transportar mais de 20 milhões de passageiros por mês, enfrenta a pior crise da sua história, com operações insustentáveis. Nossos espaços públicos são tomados por automóveis, cujos motoristas usufruem do privilégio de estacionar gratuitamente nas vias. Os contêineres de lixo, que deveriam receber apenas resíduos orgânicos e rejeito, recebem de tudo, inviabilizando a coleta adequada na cidade.
Com empreendimentos residenciais oferecendo células habitacionais cada vez menores, aumenta o desafio de arquitetos e designers de interiroes no desenvolvimento de soluções compactas e multifuncionais aos projetos de interiores. Por esta perspectiva, é cada vez mais comum que profissionais debrucem sobre suas pranchetas na criação de soluções criativas de marcenarias e mobiliários multifuncionais que permitam que o espaço transforme-se completamente em poucos segundos, tais como armários e estantes estratégicas no suprimento da falta de espaços de armazenamento; móveis deslizantes sobre trilhos ou roldanas; armários que transformam-se em camas através de rotação vertical; gavetas em degaus de escadas; entre outros.
Considerados marcos paisagísticos por suas imponentes dimensões, os gasômetros surgiram no contexto da Revolução Industrial e estiveram presentes em muitas cidades ao redor do mundo, acompanhando seu processo de urbanização. Com as mudanças na geração e distribuição de gás na segunda metade do século XX e surgimento de novas tecnologias, os gasômetros foram gradualmente desativados. Embora muitos tenham sido condenados à demolição nos últimos anos, muitos também ainda permanecem no tecido urbano e são testemunhas de um passado industrial. Seu potencial para intervenções arquitetônicas, artísticas e paisagísticas nos leva a questionar quais seriam as possibilidades para seu futuro.
O pensamento arquitetônico em relação às obras com programas de infraestrutura, tendem, em geral, a balizar sua reflexão nas questões relativas à implantação, organização de fluxos, dinamização e boa articulação de seu uso, uma vez que costumam ser projetos ligados a um grande contingente de usuários e múltiplos usos simultâneos. Embora a grande escala seja certamente um norte inevitável para esse tipo de programa, em alguns casos, pensar em formas de ambientar as áreas internas destas construções é uma demanda tão importante quanto, sobretudo em casos como os dos aeroportos, locais onde a espera e a pausa são atividades contínuas e impostas a praticamente todos os usuários.