Oitenta e três. Esta é a idade que atinge hoje uma das figuras mais reconhecidas e respeitadas da arquitetura mundial e sobretudo lusófona: Álvaro Siza Vieira. Primeiro Pritzker da língua portuguesa, reconhecido com o prêmio máximo da arquitetura em 1992, Siza encantou o júri da época que, justificando a escolha, disse: "suas formas, modeladas pela luz, apresentam uma simplicidade enganosa; elas são honestas."
Em sue mais recente vídeo, Jesús Granada visita o pavilhão da Austrália na Bienal de Veneza 2016, intitulado "The Pool". Com curadoria de Amelia Holliday, Isabelle Toland & Michelle Tabet, do Aileen Sage Architects, a exposição explora a tipologia arquitetônica da piscina e seu lugar na cultura australiana.
Os visitantes podem ouvir oito narradores contando histórias sobre piscinas que abordam temas como satisfação e realização, segregação e inclusão, aprendizado com o passado e reflexão sobre o futuro.
Você já viu algum edifício que respira através de milhares de poros? Isso pode se tornar realidade graças ao projeto Breathing Skins de Tobias Becker. Baseada na ideia de biomimese, a tecnologia é inspirada em peles orgânicas que ajustam sua permeabilidade para controlar a iluminação e temperatura interna e externa. Além desses benefícios de desempenho, a aparência em constante mudança dessas fachadas proporcionam uma rica interação entre o ambiente externo natural e os espaços internos habitáveis.
Um projeto de lei que se encontra na pauta da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado, em processo de decisão terminativa, poderá significar na prática o fim dos Planos Diretores como instrumento orientador das políticas públicas no espaço urbano, no entendimento do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB).
O PLS 667/2015, de autoria do senador Reguffe (PDT/DF), altera a redação do artigo 40 do Estatuto da Cidade (Lei n.º 10.257, de 10 de julho de 2001) que define o conceito de Plano Diretor, instrumento obrigatório para todos os municípios brasileiros com mais de 20 mil habitantes.
O pavilhão do Reino Unido para a Expo Milão 2015, intitulado The Hivee projetado por Wolfgang Buttress, foi relocado para o jardim botânico do centro de Londres. A impressionante (e fotogênica) colmeia metálica foi concebida para oferecer aos visitantes uma ideia da vida de uma abelha operária; seus 169.300 componentes de alumínio - que atingem 17 metros de altura e são iluminados por centenas de luzes LED - criam uma experiência que coloca em foco a importância deste inseto polinizador. Após a reconstrução da instalação, o fotógrafo Laurian Ghinitoiu voltou suas lentes para o pavilhão em seu novo contexto.
Sete obras foram nomeadas finalistas na segunda edição do Mies Crown Hall Americas Prize (MCHAP). Selecionadas entre 175 candidatas, as obras finalistas representam o que há de melhor na arquitetura realizada nas Américas entre janeiro de 2014 até dezembro de 2015. O prêmio inaugural, que destacou o melhor projeto feito entre 2000 e 2013, foi dividido entre a Fundação Iberê Camargo, projetada por Álvaro Siza, e o 1111 Lincoln Road, de Herzog & de Meuron.
O Australian Institute of Architects anunciou os vencedores do Prêmio International Chapter Architecture de 2016, que reconhece projetos realizados por arquitetos australianos fora do país.
Selecionados dentre 16 concorrentes em cinco categorias, os sete vencedores são notáveis por seu tamanho, escala e localização.
Os sete vencedores do Prêmio International Chapter de 2016 são:
Um dos maiores arquitetos da história do Brasil completaria hoje 102 anos. João Batista Vilanova Artistas nasceu em Curitiba, Paraná, e titulou-se engenheiro arquiteto pela Escola Politécnica de São Paulo em 1937. Desde aí trilhou uma carreira singular sempre vinculada à produção projetual, ao ensino e a militância política.
O anexo de dez pavimentos projetado por Herzog & de Meuron para o Tate Modern em Londres, aberto oficialmente ao público na semana passada, é o mais recente de uma série de ambiciosos projetos realizados pela renomada galeria. Localizado acima dosTanks, primeiras galerias dedicadas à arte performática e instalações de vídeo do mundo, a forma piramidal do edifício proporciona 60% a mais de espaços expositivos para a instituição. Dois dias antes da inauguração, o fotógrafo Laurian Ghinitoiu registrou uma série de imagens do tão aguardado edifício.
Foram exatamente 30.645 os visitantes que, durante o fim-de-semana, passaram pelos 51 locais que estiveram de portas abertas no âmbito da segunda edição do Open House Porto. Depois dos 11 mil visitantes registados na edição do ano passado, ninguém tinha ousado prever uma tão grande afluência de público, a qual definitivamente situa este evento entre as principais marcas culturais do país, reforçando a importância da colaboração entre as três cidades da Frente Atlântica do Porto e o peso da arquitetura na cultura da região.
No outono de 2014, Piotr Bednarski, um fotógrafo de arquitetura de Varsóvia, visitou a cidade de Nova Belgrado, uma cidade planejada construída em 1948. Lá, ele instantaneamente se apaixonou pela arquitetura do período comunista daquela região. Ele escreve:
Em Varsóvia, de onde venho, a maior parte dos edifícios residenciais do período comunista foi transformada em blocos coloridos, kitschy... Ver a densa, crua e desolada arquitetura modernista e redescobrir a atmosfera de minha infância me fez apaixonar pela cidade. Vi pessoas de diferentes contextos vivendo pacificamente em um mesmo lugar.
Desde aquela primeira viagem, Piotr retornou várias vezes para registrar a cidade de diversas formas provocadoras, mostrando grandes vistas da paisagem construída, das ruas, e até imagens dos interiores dos apartamentos ocupados. Seu trabalho consiste em um ensaio fotográfico contínuo que está sendo publicado pela primeira vez aqui no ArchDaily. O fotógrafo acredita que ainda há muito a ser registrado em Nova Belgrado, e que sua passagem pela cidade ainda não terminou.
Como parte da cobertura do ArchDaily Brasil na Bienal de Veneza 2016, apresentamos uma série de artigos escritos pelos curadores das exposições e instalações à mostra no evento.
A arquitetura lida não só com a forma. Trabalha com dados e fluxos de materiais, organização de recursos, mobilização de capacidades; e organiza não só coisas estáticas, mas também é um projeto de processos. Seria ótimo entender a arquitetura como um agente com o qual comunicar processos de espaços materiais ao público de forma coerente. A arquitetura tem excelentes ferramentas para apresentar e explicar construções em cortes e plantas, mapas e os arquitetos são capazes de processar fluxos bastante complexos de informação.
Em uma recente entrevista com a BBC, Rem Koolhaas criticou a campanha que promove a saída do Reino Unido da União Europeia, para a qual os britânicos votarão amanhã, dia 23 de junho. Refletindo sobre o tempo que passou na Architectural Association (AA) de Londres nos anos 60 e 70, Koolhaas teme que a defesa da saída seja apenas uma nostalgia do passado.
Se observarmos os argumentos para sair, podemos perceber que isso é um movimento de pessoas que querem fundamentalmente mudar a Inglaterra para o que ela supostamente era antes.
O novo Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões recebeu recentemente o prêmio internacional de arquitetura e design da "AZAwards", tendo sido selecionado entre 826 projetos de mais de 50 países. Da autoria do arquiteto Luís Pedro Silva, o projeto integrou a lista de finalistas do júri na categoria de "Arquitetura -- Edifícios Comerciais ou Institucionais com mais de 1.000 m²", foi o favorito do público na votação online e acabou recebendo o prêmio internacional.
Neste vídeo, Jesús Granada nos leva para dentro do Pavilhão da Áustria na Bienal de Veneza 2016. A exposição, intitulada Orte Für Menschen (Lugares para Pessoas), foca na criação de soluções habitacionais inovadoras necessárias para lidar com a atual crise de imigrantes refugiados no país. O pavilhão exibe três projetos em andamento em Viena, onde três equipes de arquitetos se uniram a ONGs para converter edifícios abandonados em acomodações temporárias para refugiados e, posteriormente, em residências permanentes.
Jack Self é arquiteto e escritor. Foi curador do Pavilhão britânico com Finn Williams e Shumi Bose. Home Economics foi comissionado pelo British Council.
Como parte da cobertura do ArchDaily Brasil na Bienal de Veneza 2016, apresentamos uma série de artigos escritos pelos curadores das exposições e instalações à mostra no evento.
Orange Barrel Media com Tom Wiscombe Architecture e MoCA – West Hollywood Belltower. Imagem Cortesia de City of West Hollywood
A identidade visual de Sunset Strip em West Hollywood tem sido sinônimo de propagandas em outdoors desde a década de 1960. Ao longo do tempo, diferentes "eras" foram exibidas através da publicidade: de bandas de rock e marcas de cigarro dos anos 60 e 70, a propagandas chamativas da atualidade. Como parte de uma iniciativa para provar o valor destas sinalizações tanto como identificador, quanto patrimônio público, a Cidade de West Hollywood (WeHo) lançou o Concurso Sunset Strip Billboard.
O concurso buscou por escritórios que atual em várias áreas, de publicidade, marketing e design, a arquitetura e engenharia. Os nove participantes iniciais foram reduzidos a quatro finalistas: JCDecaux/Zaha Hadid Project Management Limited; Orange Barrel Media/Tom Wiscombe Architecture/MoC; Outfront Media/Gensler/MAK; e TAIT Towers Inc. Após as apresentações públicas em maio, as propostas estão agora disponíveis ao público antes do júri fazer suas recomendações.
Cortesia de Consejo Nacional de la Cultura y las Artes
Como parte da cobertura do ArchDaily Brasil na Bienal de Veneza 2016, apresentamos uma série de artigos escritos pelos curadores das exposições e instalações à mostra no evento.
O Pavilhão Chileno apresenta os esforços de uma geração de jovens arquitetos que conceberam, projetaram e construíram obras de arquitetura, enquanto também organizaram seus aspectos financeiros e contratuais, como parte dos requisitos para a obtenção do grau profissional de arquitetos. Todos têm em comum que pertencem à região do Vale Central do Chile, onde têm retornado após a sua formação acadêmica para contribuir com suas comunidades, criando projetos de arquitetura que se conectam a um conjunto de locais onde os campesinos da região e suas famílias possam viver e trabalhar.