Ao ar livre: 10 terraços em edifícios residenciais na Argentina

Escrito por Agustina Iñiguez | Traduzido por Julia Daudén
Publicado em 01 de Março de 2022

Nos últimos anos, os terraços desempenharam um protagonismo na vida urbana, atuando como refúgio, lugar de lazer e reunião, de contemplação, ou ainda como espaço de trabalho ao ar livre. Privilégio e escape nos períodos de confinamento desde o início da pandemia de Covid-19, estes espaços externos onde se pode fazer exercício, se conectar com a natureza, estudar ou trabalhar se tornaram especialmente desejados por aqueles que vivem nas grandes cidades.

Seja delimitado por paredes ou grades de diferentes materiais, os terraços se caracterizam por serem espaços descobertos cujas dimensões geralmente excedem as de varandas. Datando do Antigo Egito e das áreas costeiras do Mar Mediterrâneo, elas representam espaços de transição entre dentro e fora e, independentemente da altura em que estejam localizadas, constituem um espaço adicional na casa que pode ser para uso compartilhado ou privado.

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Em várias cidades do mundo, propostas e intervenções foram desenvolvidas com o objetivo de proporcionar novos espaços de convivência para ajudar a combater a crise habitacional. Para citar um exemplo, a MVRDV desenvolveu um catálogo para a requalificação de coberturas na cidade de Rotterdam, aplicando diferentes usos, desde instalações esportivas, oficinas comunitárias e espaços para eventos até superfícies verdes que aumentam a biodiversidade urbana. A seguir, uma seleção de dez terraços que fazem parte de edifícios residenciais na Argentina e oferecem grandes vistas da cidade e da natureza ao redor: