
Cores podem definir atmosferas, orientar a percepção do espaço e traduzir modos de ser, memórias e afetos coletivos. Por isso, compreendê-las tornou-se parte essencial dos processos criativos e construtivos contemporâneos. Por trás de cada tom há um campo de pesquisa que articula sociologia, psicologia, estética e tecnologia, conectando a cor a transformações culturais mais amplas e revelando como ela pode se tornar uma ferramenta de leitura e expressão do tempo presente.
Desde 2011, a Suvinil realiza anualmente um estudo de tendências cromáticas e sociais, que culmina na definição da Cor do Ano e em paletas que refletem os modos de vida do Brasil contemporâneo. A iniciativa funciona como um laboratório de pesquisa aplicada, reunindo profissionais de diversas áreas para investigar como as cores se manifestam nas relações humanas, na arquitetura e no design. Ao longo dos anos, o estudo consolidou-se como uma referência nacional em interpretação cromática, aproximando ciência, arte e cultura para criar uma leitura sensível e técnica do presente.
A combinação entre análise de dados, observação de hábitos culturais e desempenho material tem revelado como as tendências visuais são moldadas por transformações sociais, climáticas e emocionais. Em 2026, um novo capítulo dessa trajetória é inaugurado com o Co(r)existir, estudo que sucede o Suvinil Revela e amplia o convite à expressão por meio das cores. A fusão entre "cor" e "coexistir" sintetiza essa proposta de existir em comunidade, em diálogo com o outro e com o mundo. O projeto é resultado de uma jornada contínua de pesquisa e escuta sobre o papel das cores na vida das pessoas e sua influência sobre o modo de habitar. Com ele, reafirma-se o compromisso da marca em construir pontes entre emoção, cultura e sociedade, consolidando a cor como ferramenta de conexão e expressão.

A seleção passou por um processo rigoroso de análise cromática e de desempenho espacial, considerando fatores como refletância da luz, saturação, temperatura de cor e diálogo com materiais naturais. O resultado é uma dupla que expressa o contraste como harmonia e uma convivência simbiótica que reflete o Brasil contemporâneo. Nesta edição, o estudo se materializa em duas Cores do Ano, opostas e complementares, que simbolizam o equilíbrio entre o individual e o coletivo, um dos eixos centrais de sua proposta conceitual:
- Tempestade é um rosa acinzentado profundo que evoca introspecção, liberdade emocional e autenticidade: o espaço íntimo, onde habita o sentir.
- Cipó da Amazônia é um verde amarelado vibrante, símbolo de renovação, movimento e encontro: o espaço compartilhado, onde o coletivo floresce.


Juntas, Tempestade e Cipó da Amazônia formam uma paleta otimista e equilibrada: uma síntese do espírito de Co(r)existir 2026, em que a cor é instrumento de reconexão e transformação.
Além das duas Cores do Ano, a pesquisa originou quatro paletas temáticas que traduzem emoções em atmosferas espaciais: Sentir, Respirar, Brincar e Criar. Cada composição foi testada em ambientes idênticos, revelando como pequenas variações de cor transformam percepção, profundidade e conforto visual e funcionam como instrumentos técnicos e sensíveis para arquitetos, designers e especificadores, facilitando combinações cromáticas coerentes com diferentes intenções projetuais.

O boteco como manifesto visual
Para apresentar o Co(r)existir 2026, a Suvinil escolheu um cenário emblemático: o boteco brasileiro, como espaço de convivência, pluralidade e autenticidade, valores centrais do estudo. Ao transformar esse ambiente cotidiano em instalação cromática, a marca demonstra como a cor pode expressar cultura, pertencimento e identidade. Trata-se do espaço onde diferentes histórias, sotaques e olhares se cruzam; onde o real se sobrepõe ao idealizado e o imperfeito ganha beleza. Ao transformar esse ambiente em palco para o lançamento, a Suvinil celebra a brasilidade autêntica, aquela que nasce das trocas cotidianas, da simplicidade e do afeto.
O boteco é o retrato do Brasil que a gente vive: diverso, criativo e cheio de histórias. Ele simboliza o encontro, o afeto e a simplicidade que inspiram nosso olhar para as cores. — Sylvia Gracia, gerente de Marketing, Cor e Conteúdo da Suvinil.
O Co(r)existir 2026 reafirma o compromisso da Suvinil em transformar a cor em ferramenta de reconexão entre pessoas e espaços. Como destaca Renato Firmiano, diretor de Marketing da marca: "Co(r)existir se consolida como bússola criativa da Suvinil, guiando uma narrativa sobre autenticidade, pluralidade e transformação que só a cor pode inspirar."

Para esta edição, a marca reuniu um coletivo criativo formado por Bruna Galliano, Michell Lott, Nicole Tomazi, Sergio Cabral e Sylvia Gracia, profissionais que participaram de todas as etapas do projeto, desde a pesquisa de comportamento à definição das cores e à construção da narrativa visual. O grupo foi responsável por traduzir em imagem, forma e sentimento o que o conceito propõe. O filme que apresenta as Cores do Ano, dirigido pela dupla Maria Carol e Luca Bastolla, à frente do perfil @lifeisabit, amplia ainda mais esse olhar sensível e plural, mostrando a cor como elo entre diferentes perspectivas e experiências.
Vivemos um tempo complexo e plural, e seria impossível traduzir tudo isso em uma única cor. As duas Cores do Ano representam a convivência entre diferentes ideias, emoções e formas de ver o mundo — e mostram que o contraste também pode ser harmonia. Co(r)existir fala exatamente sobre isso: sobre como as diferenças, quando colocadas lado a lado, criam novas possibilidades de beleza, equilíbrio e transformação. — Sylvia Gracia.

O resultado é uma narrativa construída a muitas mãos, na qual a cor se torna símbolo de pertencimento, pluralidade e reinvenção, princípios que expressam o futuro que a Suvinil quer inspirar.
Para mais informações sobre o estudo completo e sobre as Cores do Ano 2026, visite o site oficial da Suvinil.
Ficha técnica:
Estratégia e coordenação: Sylvia Gracia
Pesquisa: Bruna Galliano
Conceito, direção criativa e direção de arte: Bruna Galliano, Michell Lott, Nicole Tomazi, Sergio Cabral, Sylvia Gracia
Produção de arte (cenários Cores do Ano): Natália Martucci, Vitória Mabi
Fotografia: André Klotz
Assistente de fotografia: Victor Frezza




