Ao longo dos anos, as cafeterias se tornaram muito mais do que apenas um lugar para tomar um café delicioso. Desde que as primeiras cafeterias foram criadas, elas têm sido utilizadas como lugares sociais de reunião e pontos de encontro para o público. Paralelamente ao desenvolvimento das cafeterias veio a "cultura do café", um conjunto de tradições e regras sobre o modo como os cafés são usados e a maneira como essas deliciosas bebidas são apreciadas.
Os cafés estão por toda parte, não apenas nas ruas movimentadas de nossa cidade, são amados globalmente. Eles oferecem uma atmosfera calorosa e convidativa, com foco no interiores e na estética do espaço, bem como nos serviços que oferecem, visto que alguns cafés abrigam múltiplas funções. Portanto, a pergunta permanece: como as cafeterias estão explorando hoje a criação de novos espaços que são interessantes e trazem nova vida a esta cultura?
O quadriculado do xadrez é um clássico que vai muito além de estampas da moda. Presente na arquitetura há séculos, arquitetos e designers optam pelo seu ritmo como uma alternativa para enaltecer a composição dos espaços através de sua marcação em piso ou paredes, mas também em elementos de decoração como tapetes e almofadas.
Mais do que nunca, hoje, a ida a um salão de beleza tornou-se um momento de fuga necessário. Ela promete uma experiência relaxante, com um resultado esteticamente agradável. No entanto, este caso, como muitos outros, depende de um espaço bem projetado, com um design eficiente para promover a melhor experiência ao usuário. Muitas diretrizes espaciais têm que ser consideradas ao montar um salão de beleza funcional e bem-sucedido, e não há melhores exemplos a serem estudados do que os pitorescos salões de beleza japoneses.
Utilizado sobretudo em pisos, mas não apenas, o cimento queimado é uma técnica com bom custo benefício e com uma estética estimada por muitos arquitetos. Como é possível aplicar pigmentos na mistura, os resultados podem ser bem diversos, o que permite que uma mesma técnica seja capaz de criar diferentes ambientações.
O processo de “queima” envolvido na execução do cimento queimado consiste na aplicação de pó de cimento sobre a argamassa ainda fresca e alisamento da superfície com uma desempenadeira. Esta técnica é a responsável por conferir ao cimento queimado o seu aspecto característico.
A estética visual das últimas décadas pode ser definida como projetar com os princípios do “nada”. Seja por meio de arte, estilo de vida, moda, design industrial ou de interiores, há uma suposta necessidade de manter as coisas no mínimo, promovendo a tendência globalmente amada e altamente criticada do minimalismo. Minimalismo é essa noção de reduzir algo a seus elementos necessários, mas quem está decidindo o que é necessário e quem está decidindo o que é demais? Com essas questões em mente, combinadas com mudanças radicais no consumismo e na maneira como as pessoas vivem nos últimos anos, as tendências atuais mostraram que o minimalismo veio para ficar, mas não sem uma reviravolta.
Ao longo dos anos, a arquitetura de interiores evoluiu de acordo com as necessidades que foram surgindo mas, sobretudo, com as experiências que procura evocar no usuário. Nos últimos dois anos pudemos testemunhar uma mudança radical e um interesse especial por este tema visto que a pandemia obrigou-nos a dar uma atenção específica à configuração dos lugares que habitamos. Isso trouxe consigo projetos muito mais abrangentes que buscam atender ao bem-estar do usuário, combinando cores, experiências sensoriais, tecnologia e elementos naturais que promovem a saúde.
Béton brut ou "concreto bruto" é um material naturalmente poroso que oferece muitas vantagens para o projeto e a construção de um banheiro. Como material impermeável e resistente à pressão, é fácil de limpar, não se deteriora, previne o fungo do banheiro e possui uma baixa manutenção. Atraente e funcional, o concreto é versátil tanto para mobiliário no local como para o revestimento de parede, pisos e até pisos de áreas molhadas. Além disso, devido à sua massa térmica, o concreto é um excelente material para aquecimento de piso.
https://www.archdaily.com.br/br/915413/banheiros-de-concreto-aparente-brutalismo-no-espaco-intimoMartita Vial della Maggiora
As cafeterias sempre foram espaços de encontro populares entre os amantes de café, mas com o aumento do trabalho remoto, especialmente pós-pandemia, elas se tornaram um importante local para trabalhadores remotos e estudantes. Uma das muitas razões pelas quais elas são um ponto de encontro tão popular, além do fato de servirem uma das bebidas mais adoradas do mundo, são seus espaços internos bem projetados que promovem conforto, relaxamento e produtividade simultaneamente. Afinal, sempre se disse que arquitetos e café andam de mãos dadas. Neste artigo, exploramos como diferentes elementos de design moldam a experiência do usuário de uma cafeteria e analisamos como os arquitetos os empregaram por meio de 17 exemplos.
O mobiliário tem influência direta na qualidade de projetos de interiores. Sua presença contribui, entre outras implicações, para a atribuição de funções aos espaços e determinar limites entre eles, mas, em alguns casos, sua posição no ambiente confere também certo destaque próprio. Isto é, o design do móvel é ressaltado pela sua relação com as texturas, cores e composições do ambiente construído.
Um espaço interno com cores neutras, por exemplo, pode colaborar para dar destaque a determinados móveis que, além de cumprirem sua função, acabam por assumir também certo caráter contemplativo. Este é o caso de móveis que se tornaram icônicos por seu design, em alguns casos pensados por grandes nomes da arquitetura que exploraram este campo e desenharam peças que se tornaram representativas do seu estilo.
A ascensão do co-living começou a moldar radicalmente o design de interiores. Em projetos residenciais e empreendimentos comerciais, o co-living está ligado ao surgimento da ideia de uma moradia sem cozinha. Iniciada pela arquiteta espanhola Anna Puigjaner, essa ideia está conectada a uma série de inovações em design de interiores e co-living construídas nos últimos cinco anos. Por sua vez, esses novos interiores começaram a contar uma história de habitação e experiência espacial enraizada na vida moderna.
Antes mesmo de nos habituarmos com o home office, alguns escritórios já estavam preocupados com o bem-estar de suas equipes e em como atrair novos talentos para trabalhar em seus espaços físicos. Nesse contexto, as salas de descompressão já haviam se tornado peças fundamentais no programa arquitetônico para demonstrar que a empresa está preocupada em estimular a convivência entre as pessoas, aliviar a pressão cotidiana e trazer momentos de prazer durante a jornada de trabalho. Hoje, quando muitos já retornaram aos escritórios, ambientes como esse se tornam cada vez mais fundamentais para garantir o bem-estar do funcionário, assim como melhorar seu rendimento.
Como seria um projeto se as emoções do usuário fossem parte do programa? Planejar ambientes que possam acolher diferentes sensações é, segundo o Pinterest Predicts 2022, uma das tendências de decoração para os próximos anos. Cada vez mais pessoas tem procurado como montar quartos que proporcionam uma exaltação de seus sentimentos, não importa se o objetivo é ficar mais tranquilo, externar sua raiva, ouvir música ou fazer uma atividade de lazer, o foco da dita "decoração emotiva" está em fazer com que as emoções fluam livremente e de forma segura.
Desde o início do século XX o automóvel particular vem moldando as cidades e a arquitetura, demandando espaços específicos para circular e ser armazenado. Os carros e motos ditaram a organização espacial, e a consequente paisagem urbana e rural, de países inteiros, porém, com a crise climática e o reconhecimento dos problemas que este modelo de desenvolvimento traz para as cidades e para o planeta, cada dia mais percebem-se iniciativas que buscam suprimir os automóveis individuais e motorizados movidos a combustíveis fósseis, ao mesmo tempo que se percebe a necessidade de ressignificar espaços que antes eram dedicados aos carros. Para além das ruas e espaços públicos, essa transformação também é sentida na escala do edifício, nas casas e prédios residenciais que começam a encarar as garagens como um espaço mais dinâmico.
Para muitas pessoas a cama e o quarto deixaram de ser apenas um espaço de descanso. Beatriz Colomina já apresentou distintos estudos sobre como trabalho e lazer passaram a ocupar esse ambiente, e, hoje, isso se torna cada vez mais presente no nosso cotidiano. Se a forma como ocupamos o espaço muda constantemente, como aproveitar melhor a área deles para abrigar todas as funções necessárias?
Em apartamentos e casas pequenas, os espaços de descanso e de entretenimento costumam dividir o mesmo ambiente fazendo com que a sala de estar esteja totalmente voltada para a televisão. Porém, o que fazer quando a televisão é removida do espaço? Veja a seguir ideias de como organizar a sala de estar sem ter a televisão como principal objeto do cômodo.
O piso é uma das maiores áreas de cobertura de um ambiente, e portanto, sua escolha passa por diversos critérios relacionados tanto a questões estéticas e de identidade visual, quanto questões técnicas de resistência e manutenção. É comum usar pisos diferentes para áreas com usos distintos e muitas vezes essa transição não é demarcada por paredes nem portas. A seguir, traremos dicas de como fazer essa transição de maneira harmônica quando não há um limite físico entre os pisos.
A TV é um dos principais elementos que compõem a sala de estar, principalmente na maioria dos lares brasileiros, onde a sala é o lugar tanto para receber visitas, quanto para desfrutar de descanso e lazer. Porém, nem sempre é fácil posicionar este equipamento que varia tanto de tamanho e principalmente combiná-lo com o restante do espaço.
Planejar o mobiliário de uma casa envolve não apenas construir áreas de armazenamento, mas também contribuir com a funcionalidade e imagem de cada ambiente. Um bom exemplo para ilustrar essa frase está nos closets, normalmente localizados nos quartos, estes espaços que antes eram voltados apenas para guardar roupas, hoje já integram outras funções, ganhando uma maior importância de acordo com o desejo do cliente.
https://www.archdaily.com.br/br/965833/closet-ambiente-alem-do-guarda-roupaEquipe ArchDaily Brasil