Normalmente, fazemos reformas para mudar completamente um espaço ou de forma mais cirúrgica para trazer melhorias em questões de circulação e privacidade. Não importa a quantidade de paredes derrubadas, revestimentos trocados e marcenaria desenhada, o resultado sempre busca um espaço mais funcional e bonito. No caso de apartamentos que costumam ter as plantas tipo, intervir nelas também é uma forma de trazer um caráter único e mais pessoal para cada lar.
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Mudanças são difíceis. Especialmente quando são impostas a você. Mas mudanças também podem ser boas. Os primeiros meses depois que um filho sai de casa — mais alguns meses de apreensão antecipada — são os mais difíceis de suportar. Apesar do orgulho sentido por suas conquistas e das esperanças para um futuro brilhante, o sentimento agridoce é reforçado pelo vazio do espaço que eles deixam para trás.
Assim como muitos futuros pais entram em um período repentino de "aninhamento" antes da chegada da criança — limpando, organizando e adaptando a casa para o bebê — aqueles que estão no final do ciclo de criação dos filhos experimentam um sentimento oposto de tristeza quando os filhos deixam o lar. Sentimentos de vazio, solidão e falta de propósito, ao se deparar com o silêncio arrepiante de um quarto estranhamente arrumado, são acompanhados pela ansiedade sobre como lidarão com o mundo e pela perda da identidade como pais.
Desde que existe arquitetura, existe a residência. A moradia é um dos programas primordiais da profissão, e pode ser explorado de muitas maneiras. Desde um programa subordinado a outros, por exemplo, um claustro religioso, até o esplendor da casa unifamiliar. Luis Fernández-Galiano se diz dividido entre o “desperdício” de área com baixa densidade dessa tipologia e seus encantos formais tão sedutores. De maneira esclarecida, lembra do contexto urbano vigente e atesta que habitações coletivas e de densidade alta – apartamentos – fazem mais sentido na cidade.
O campo da arquitetura, em teoria, se separa da arte. Ou se discute uma espécie de hierarquia entre os dois. Por sorte, o escritório Vão é um exemplo de que a separação não precisa existir, e que a hierarquia é infrutífera para qualquer um dos lados. Fundado em 2013 por Anna Juni, Enk te Winkel e Gustavo Delonero em São Paulo, o escritório desenvolve projetos arquitetônicos alimentados pelo pensamento artístico, e trabalhos artísticos em escala arquitetônica.
O Art Déco é um estilo artístico e de design que surgiu na Europa no final do século XIX e início do século XX, atingindo seu auge nos anos 1920 e 1930. Embora seja difícil identificar uma única origem para o estilo, acredita-se que ele se desenvolveu como uma reação contra os movimentos Arts and Crafts e Art Nouveau, que enfatizavam o artesanato e a ornamentação naturalista. O estilo espalhou-se rapidamente pelo mundo e teve grande influência na arquitetura, no design de interiores, na moda e nas artes visuais durante a primeira metade do século XX.
Tornar um ambiente mais prático, facilitar as tarefas diárias, criar unidade no design de interiores, brindar diferentes possibilidades ao espaço sem modificá-lo e agregar beleza. Cumprir com todos esses objetivos não é uma tarefa fácil, mas alguns elementos são fundamentais para isso: armários e estantes.
A luz é parte constitutiva de diversas disciplinas, dá forma para o mundo como se conhece. Na física, serve como medida de velocidade, explica a visão, o registro de imagens pelo olho, pela lente da câmera. Ao longo da história da arte, a representação da luz – ou ausência dela – pautou movimentos seculares em manifestações diversas com técnicas e suportes igualmente diferentes. O que significa dizer que a luz – e sua derivada, a sombra – são capazes de criar ambientes, atmosferas e sensações diversas, e que podem ser percebidas sobre os objetos e espaços. Dessa forma, a luz é constitutiva também da arquitetura.
Tubulações aparentes em destaque não são uma novidade no campo da arquitetura. Clássicos como o Centro Pompidou e o Sesc Pompeia já adotavam elementos da infraestrutura como objetos que ajudavam a compor a estética do edifício. Soluções que tiveram como inspiração a arquitetura industrial dos anos 50. A qual, na necessidade de remodelar galpões industriais para outros usos, tornou suas instalações aparentes para viabilizar a obra a custos mais baratos e execuções menos complexas. Passadas algumas décadas, hoje encontramos este partido também em outras escalas.
Dentro de diversos – senão todos – programas arquitetônicos, existe uma função que é um requisito básico e comum a eles: o banheiro. Não se projeta uma residência, escritório, espaço comercial, teatro, museu, espaços religiosos, parques, escolas, sem ele. Em alguns países, o sanitário público faz parte da infraestrutura urbana, da mesma forma que o são transporte público ou coleta de resíduos. Direito básico da humanidade, ainda que negado para uma parcela considerável da população global, o sanitário acompanha o desenrolar histórico. A modernidade trouxe consigo a separação entre público e privado, e o cômodo passou a ser cada vez mais reservado na sociedade ocidental.
A iluminação artificial oferece uma variedade de estratégias para projeto de interiores. Muito utilizadas em projetos comerciais e restaurantes enquanto artifício estético para atrair clientes e criar ambientes que estimulem os sentidos, a iluminação artificial também pode ser aplicada em projetos residenciais transformando os ambientes, criando lugares aconchegantes e bem iluminados.
Um dos objetos de decoração mais comuns nos projetos, os espelhos existem na humanidade desde a civilização Badariana, de cerca de 4.000 a.C. Com diversas transformações em seu material e forma de fabricação, hoje o espelho é um objeto de decoração e pode também servir à estratégia de projeto.
O mobiliário é fundamental para melhorar a qualidade dos interiores de uma residência. A escolha de cada cor, textura e material, aplicados ao design de cada móvel, é fundamental para uma boa composição espacial. Seja pelo conjunto de móveis adotado ou por uma peça colocada de forma isolada a ponto de se tornar protagonista do espaço, cada peça ajuda a conformar os ambientes e a circulação de um projeto.
Salone del Mobile 2022. Imagem Cortesia de UNStudio
A 61ª edição do Salone del Mobile transformou seu layout geral e programa, incluindo Euroluce, a icônica Exposição Internacional de Iluminação em Milão. Com curadoria do arquiteto Beppe Finessi, em colaboração com a Formafantasma e o estúdio Lombardini22, a nova versão do Salone del Mobile melhorará a acessibilidade, a feira e a experiência do usuário. Acontecendo de 18 a 23 de abril de 2023 na Rho Fiera Milano, o Salone 2023 se concentrará em escolas e universidades sob o tema "Escola de Design".
Quando alguém entra em um Starbucks, sabe quase instantaneamente que está no famoso café, e não em um McDonald's. Além da equipe uniformizada e de uma placa gigante na porta, existem inúmeros outros fatores que fazem um Starbucks parecer um Starbucks. Texturas, materiais, formas, cores, layouts, móveis e iluminação contribuem para a experiência de estar em um ambiente de marca reconhecida. Esses elementos são reproduzidos pelo mundo para criar uma imagem identificável. À medida que os padrões econômicos mudam, as marcas buscam estender suas identidades em experiências espaciais, a fim de se envolver melhor com seus clientes.
Ao encerrar 2022, fizemos uma retrospectiva de como este ano trouxe novas adaptações na maneira como vivemos, trabalhamos e interagimos com nosso ambiente construído, especialmente após anos de mudanças sem precedentes. Uma maneira de descrever a identidade de design deste ano é dizendo que não há uma. Nesse período de transição, a inspiração veio de viagens ao exterior, de mundos virtuais imersivos, da comunhão com o planeta, de plataformas que promovam as individualidades e suas expressões, e de uma geração conhecida por suas perspectivas ousadas.
A ludicidade é um conceito muitas vezes atribuído às crianças e pouco se conectada com a vida adulta. Na arquitetura, os projetos dedicados à idade infantil propõem uma combinação de objetos, cores e soluções voltadas a incentivar a imaginação e quebrar a rigidez dos espaços, ao passo que a grande maioria dos projetos convencionais se limitam ao regular e carimbam a sobriedade da vida adulta.
A racionalidade das formas ortogonais domina a arquitetura, apesar dos grandes gestos que, ao longo da história, buscaram uma contraposição. Na produção em larga escala, os ângulos retos, a repetição e a modularidade do bloco ou do grid de pilares, ajudam na velocidade e na eficiência da construção, apesar de reproduzirem as mesmas soluções espaciais. Diferentemente do edifício, a arquitetura de interiores consegue propor alternativas para quebrar com essa racionalidade, seja a partir de divisórias, seja em objetos decorativos.
As recentes mudanças no mundo visando priorizar o bem-estar tem influenciado as pessoas a buscarem estilos de vida mais saudáveis, entendendo o corpo e a mente coletivamente. Fatores externos, como a localização geográfica, o ambiente, a comunidade, a situação financeira e as relações com amigos e familiares, mostraram ter impactos consideráveis na saúde de um indivíduo. No entanto, ficou evidente que a garantia da saúde física e mental não se limitava ao acesso a instalações médicas e tratamentos profissionais, Ela também era determinada por vários fatores relacionados à qualidade do ambiente construído.
Os arquitetos têm a opção de projetar melhor e, consequentemente, ajudar as pessoas a fazer melhores escolhas. Então, o que é considerado um bom design de interiores e quais são os fatores que tornam qualquer espaço interior bom? Neste Interior Focus, exploraremos esse lado "bom" do design, observando como os arquitetos garantiram as necessidades dos usuários, considerando a acessibilidade, a diversidade demográfica, a economia e o meio ambiente, independentemente da estética.