Montreal: O mais recente de arquitetura e notícia
Residências Dandurand / NatureHumaine
Exposição em Montreal celebra os 90 anos de Phyllis Lambert
Semana passada, Phyllis Lambert, amplamente considerada uma das figuras mais influentes da arquitetura mundial, completou 90 anos de idade. Conhecida principalmente por fundar o Canadian Centre for Architecture (CCA) em sua cidade natal, Montreal, em 1979, ela também atuou como Diretora de Planejamento na construção do famoso Edifício Seagram em Manhattan, projeto frequentemente citado como uma das mais importantes obras construídas de Mies van der Rohe. Como arquiteta, projetou o Saidye Bronfman Centre (1967), um centro de artes performáticas nomeado em homenagem à sua mãe.
Elefantes brancos: projetos caríssimos, fracassados e vergonhosos em todo o mundo
Nem todas as obras de arquitetura são um êxito econômico e social. Mas há um temido termo, reservado somente para os projetos mais embaraçosos: 'elefantes brancos'. O termo provém da história dos reis de Siam, a atual Tailândia, que segundo a lenda, presenteavam os cortesões que não lhes agradavam com um sagrado elefante albino. Rejeitar o presente de um rei era inaceitável, mas sendo sagrados, estes animais não poderiam ser usados como força de trabalho, o que levaria, inevitavelmente, o cortesão à ruína.
Claro que na arquitetura, o termo 'elefante branco' é utilizado com frequência para menosprezar certos projetos e se o projeto merece tal infâmia, isso costuma ser uma questão de perspectiva. Frequentemente monstruosidades ou lembranças dos fundos mal gastos, estes projetos se negam a ser esquecidos, apesar de existir poucas pessoas que os querem recordar. Salpicados pelo mundo e através da história, todos eles têm algo em comum: ainda que talvez (ou talvez não) alguma vez eles tenham parecido um bom projeto no papel, provavelmente eles deveriam ter ficado por aí.
Maison Mentana / EM architecture
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Arquitetos: EM architecture
- Área: 290 m²
- Ano: 2015
Clássicos da Arquitetura: Biosfera de Montreal / Buckminster Fuller
Arquitetos nunca tiveram uma posição de mais suprema proeminência do que na visão de Buckminster "Bucky" Fuller. Para ele, apenas os arquitetos eram capazes de compreender e navegar as complexas inter-relações da sociedade, tecnologias e meio ambiente, visto através do paradigma compreensivo da teoria dos sistemas. A arquitetura, neste modelo, era destinada a existir em contato estreito com tanto a humanidade como a natureza, exercendo o papel mais crítico da civilização em elevar o estado da humanidade e promover sua gestão responsável do meio ambiente. Emergindo da positividade ética do modernismo do pós-guerra, esta perspectiva meliorista marca, talvez, o auge da ascensão do otimismo no pensamento de meados do século XX, e deu a Fuller um diagrama exclusivamente moral para seus projetos revolucionários.
Clássicos da Arquitetura: Pavilhão Alemão da Expo 67 / Frei Otto e Rolf Gutbrod
O ponto de inflexão crucial na carreira do falecido Frei Otto - agraciado com o Prêmio Pritzker no ano de 2015 - veio quase cinquenta anos atrás, na Expo 67 em Montreal, Quebec. Em colaboração com o arquiteto Rolf Gutbrod, Otto foi o responsável pelo pavilhão de exposições da Alemanha, uma estrutura de cobertura tensionada que levou seus experimentos de arquitetura leve para o palco internacional pela primeira vez. Juntamente com a Biosfera de Fuller e o projeto Habitat 67, de Moshe Safdie, o pavilhão alemão fazia parte da demonstração da arquitetura moderna da Expo, do potencial da tecnologia, pré-fabricação e produção em massa para gerar uma nova direção humanitária para a arquitetura. Esta coleção notável na Expo foi tanto o auge do otimismo moderno, como sua queda trágica; o mundo nunca havia visto uma exposição tão singularmente esperançosa de arquitetura inovadora.
H67 / StudioPractice
- Ano: 2015
Residência Lajeunesse / NatureHumaine
Em Suspensão / NatureHumaine
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Arquitetos: NatureHumaine
- Área: 185 m²
- Ano: 2014
Fotografias do metrô de Montreal, por Chris Forsyth
O fotógrafo Chris Forsyth, de Montreal, não vê sua cidade do modo como outras pessoas a vêem - e isso é evidente em sua obra, que inclui fotografias do skyline da cidade, fotos noturnas feitas em um guindaste e, agora, imagens dos espaços subterrâneos. O Montreal Metro Project é a série mais recente de Forsyth, onde ele vem documentando a arquitetura frequentemente negligenciada do sistema de metrô desde outubro do ano passado.
Composta por 68 estações, cada uma projetada por um arquiteto diferente entre os anos 60 e 70, o sistema de metrô de Montreal é tão diversos e idiossincrático como a cidade acima. Forsyth registra as estações sem passageiros, destacando sua arquitetura e enquadrando-as de uma forma raramente vista. O ArchDaily conversou com Forsyth sobre a série e o processo criativo por trás dela. Leia seus comentários e veja algumas imagens selecionadas do Montreal Metro Project, a seguir.
Confeitaria À La Folie / Atelier Moderno + Anne Sophie Goneau
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Arquitetos: Anne Sophie Goneau, Atelier Moderno
- Área: 60 m²
- Ano: 2014
Residência Drolet / NatureHumaine
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Arquitetos: NatureHumaine
- Área: 915 m²
- Ano: 2014
Casa de Gaspé / la SHED architecture
- Ano: 2015
"Insectarium Metamorphosis" vence concurso internacional Space for Life
Kuehn Malvezzi, Pelletier De Fontenay, Jodoin Lamarre Pratte, Dupras Ledoux, e Nicholet Chartrand Knoll (NCK) venceram o concurso internacional Space for Life de Montreal - que buscava reinventar as relações do homem com o mundo natural para o aniversário de 375 anos da cidade - com sua proposta para reformular o Insetário de Montreal. Intitulado Insectarium Metamorphosis, o projeto proporciona novos espaços para os visitantes se aproximarem e interagirem com a multiplicidade de insetos que constituem o museu.
Restaurante Kinoya / Jean de Lessard
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Arquitetos de interiores: Jean de Lessard
- Área: 139 m²
- Ano: 2014
Os melhores grafites do "Mural Festival 2014"
O Boulevard Saint-Laurent em Montreal, Canadá, recebeu mais de 14 murais como parte da segunda edição do Mural Festival, realizada em meados de junho.
Durante quatro dias as pessoas não apenas puderam assistir o processo de criação de 20 grafiteiros de diferentes países, mas também participaram de exposições de arte, intervenções urbanas, documentários sobre arte de rua e música ao vivo.
Entre os grafiteiros estavam dois latino-americanos: o chileno INTI, que fez o mural "A sede de ouro nos deixará sem água", e o porto-riquenho Alexis Diaz.
Confira alguns dos melhores murais, a seguir.
Duplex Coleraine / NatureHumaine
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Arquitetos: NatureHumaine
- Área: 291 m²
- Ano: 2013
8th Ave / NatureHumaine
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Arquitetos: NatureHumaine
- Área: 1630 m²
- Ano: 2013