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Cidades: O mais recente de arquitetura e notícia

Nova York transformará hotéis subutilizados em moradias populares para combater a crise habitacional

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© Iwan Baan

O prefeito de Nova York, Eric Adams, expressou seu apoio a uma lei estadual que facilitaria para a cidade a conversão de hotéis subutilizados ou vagos em moradias acessíveis e de apoio. O prefeito estimula os legisladores do estado de Nova York a desbloquear uma ferramenta crítica no combate à crise da habitação a preços acessíveis e combater a falta de moradia no processo. A estrutura de conversão proposta pelo projeto de lei permitiria que as autoridades criassem unidades habitacionais acessíveis a dois terços do custo e a um terço do tempo necessário para a construção de uma casa de baixo custo.

Congresso Nacional discute projeto de lei que reduz impostos de arquitetos

Congresso Nacional discute projeto de lei que reduz impostos de arquitetos - Imagem de Destaque
Foto de Shivendu Shukla via Unsplash

O Congresso Nacional vai discutir oficialmente a proposta do Microempreedendor Profissional (MEP), categoria tributária que reduziria os impostos pagos por arquitetos e urbanistas e outras profissões liberais. A proposta elaborada pelo CAU em conjunto com o Colegiado de Entidades Nacionais de Arquitetos e Urbanistas (CEAU) foi protocolada pela deputada federal Érica Kokay na Câmara dos Deputados como o Projeto de Lei Complementar Nº 55/2022.

UN-Habitat e Oceanix divulgam protótipo para a primeira cidade flutuante sustentável do mundo

UN-Habitat e Oceanix divulgam protótipo para a primeira cidade flutuante sustentável do mundo - Imagem de Destaque
Cortesia de Oceanix e BIG-Bjarke Ingels Group

A UN-Habitat e a empresa de tecnologia OCEANIX revelaram o projeto do primeiro protótipo do mundo para uma cidade flutuante sustentável, a ser localizada em Busan. O projeto pretende fornecer uma estrutura escalável de desenvolvimento para cidades costeiras que enfrentam escassez de terra e um aumento do nível do mar. Com uma população de 3,4 milhões de pessoas, Busan é a segunda maior cidade da República da Coreia e, ao mesmo tempo, uma das cidades marítimas mais importantes, tornando-a um ambiente adequado para a implantação do protótipo da cidade flutuante.

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Um novo guia abrangente sobre a arquitetura da África Subsaariana

Este artigo foi publicado originalmente no Common Edge.

Comparados ao Ocidente e Oriente, a consciência e o conhecimento da arquitetura da África subsaariana - África ao sul do deserto do Saara - são escassos. Um novo livro pretende mitigar esse descuido, e é uma conquista significativa. Architectural Guide Sub-Saharan Africa (editora DOM, 2021), organizado por Philipp Meuser, Adil Dalbai e Livingstone Mukasa, levou mais de seis anos para ser elaborado. O guia de sete volumes apresenta a arquitetura nos 49 estados-nação subsaarianos do continente, inclui contribuições de cerca de 340 autores, 5.000 fotos, mais de 850 edifícios e 49 artigos expressamente dedicados a teorizar a arquitetura africana em seus aspectos sociais, econômicos, históricos e contexto cultural. Entrevistei dois dos editores — Adil Dalbai, pesquisador e arquiteto praticante especializado na África subsaariana, e Livingstone Mukasa, um arquiteto nativo de Uganda interessado nas interseções entre a história da arquitetura e a antropologia cultural — sobre os desafios de criar o guia, algumas de suas revelações sobre a arquitetura da África e seu impacto potencial.

Arquitetura em animações: explorando os mundos de Hayao Miyazaki

Roteiristas de cinema e animações, especificamente nos animes, procuram incorporar cenários com uma arquitetura diversa como artifício para ajudá-los a contar suas histórias. Suas influências vão desde vilarejos medievais até metrópoles futuristas. A arquitetura como área do conhecimento abrange uma ampla gama de elementos a serem estudados, com cada período da arquitetura comunicando e realçando seu contexto histórico através de seu design. No entanto, em filmes e animes, todos os contextos por trás do design de um edifício podem ser condensados em um único frame, poderoso o suficiente para contar mil histórias.

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Projeto SOLAR leva à periferia de Curitiba energia de fontes renováveis para iluminação pública

A vila 29 de Março, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), foi uma das duas regiões brasileiras contempladas pelo fundo da Action Fund Brazil para receber investimentos de combate à desigualdade climática. A Ambiens Sociedade Cooperativa, uma cooperativa local, ficou a cargo do projeto — um trabalho de um ano e três meses neste que é um dos bairros mais vulneráveis da cidade. O outro projeto foi implementado em Porto Alegre (RS).

Barcos autônomos transportarão passageiros no Rio de Janeiro

Uma embarcação autônoma ecológica vai começar a fazer o transporte de passageiros pelos canais de água do Rio de Janeiro em dezembro de 2022. O novo projeto de mobilidade urbana é fruto de uma parceria entre o Hotel Urbano – Hurb, plataforma de viagens, e a TideWise, empresa latinoamericana do segmento de barcos autônomos.

A nova parceria vai explorar algumas rotas hidroviárias da cidade para conectar atrações turísticas e polos importantes, como o Pão de Açúcar e o centro do Rio e a Península na Barra da Tijuca e a estação de metrô Jardim Oceânico.

Taxa de permeabilidade: respeitando a legislação e protegendo o meio ambiente

Como uma das primeiras etapas na elaboração de um projeto arquitetônico, o estudo da legislação vigente no terreno é de suma importância para o êxito da proposta. Por meio de cálculos e restrições, as leis de zoneamento apresentam limites a serem considerados no projeto que, consequentemente, instigam os arquitetos a pensarem em soluções inteligentes, lidando de maneira prática e criativa com tais limitações.

Esses parâmetros são ditados pelo poder público e têm como objetivo frear, manter ou acelerar o crescimento urbano de determinada porção da cidade. São normas que estabelecem diretrizes para a ocupação do solo delimitando a porcentagem de área construída, recuos, afastamentos, permeabilidade do terreno, entre outros.

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Remoção das vias expressas: restaurando o tecido urbano e abrindo novas oportunidades de desenvolvimento

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Foto de Sandi Benedicta on Unsplash . ImageCheonggyecheon area

Nas últimas duas décadas, as ramificações sociais e econômicas das vias urbanas foram destacadas à medida que uma grande parte dessa infraestrutura de meados do século chega ao fim de sua vida útil, suscitando conversas sobre seu papel no planejamento urbano contemporâneo. A remoção das vias expressas implica na substituição da infra-estrutura de transporte por novos desenvolvimentos urbanos, amenidades verdes e redes viárias alternativas para promover um ambiente urbano mais saudável e um crescimento inteligente. Em alguns casos, a ideia de remoção é recebida com preocupação sobre o potencial aumento do tráfego e a gentrificação das áreas adjacentes à via, mas a pandemia exacerbou ainda mais a necessidade de espaços públicos de qualidade e colocou em questão, mais uma vez, a hegemonia do carro. A seguir, destacam-se vários projetos de remoção de vias expressas, discutindo como essas intervenções restauram o tecido urbano, reordenam comunidades e recuperam espaços urbanos para os habitantes da cidade.

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As melhores cidades do mundo para viver em 2022: conheça o top 20

O ranking das melhores cidades do mundo para se viver em 2022 produzido pela Global Finance acaba de ser divulgado. Realizado a partir de oito parâmetros diferentes que calculam e comparam a qualidade de vida das pessoas que vivem em áreas urbanas, como economia, cultura, população, meio ambiente etc., a edição deste ano também levou em consideração o número de mortes por Covid-19 para cada mil habitantes nos diferentes países. Com dados do Global City Power index, Johns Hopkins University, Statista e Macrotrends, a lista busca oferecer uma visão completa, unindo métricas tradicionais a novos fatores.

O primeiro lugar ficou com Londres, no Reino Unido, uma cidade que, embora não tenha obtido classificações altas em suas métricas de Covid-19, ainda lidera a lista devido às pontuações em cultura, acessibilidade e crescimento populacional. Tóquio ficou com a segunda posição, mostrando pontuação baixa no parâmetro população, decaindo em número de habitantes na última década. Xangai vem em seguida, na terceira posição, devido aos números relativamente baixos de mortes por Covid-19 e ao forte crescimento populacional. Singapura e Melbourne ficaram em 4º e 5º lugares.

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CAU e outras entidades da arquitetura lançam carta aberta aos candidatos nas eleições de 2022

CAU e outras entidades da arquitetura lançam carta aberta aos candidatos nas eleições de 2022 - Imagem de Destaque
Congresso Nacional em Brasília. Foto de P - A - S, via Flickr. Licença CC BY-SA 2.0

As sete principais entidades representativas de arquitetos e urbanistas brasileiros, componentes do Colegiado de Entidades de Arquitetura e Urbanismo (CEAU), lançaram a Carta Aberta aos Candidatos e Candidatas nas eleições de 2022. Com 20 propostas, o documento objetiva impactar as questões estruturais e as políticas de desenvolvimento econômico, social e o ordenamento territorial do país.

A periferia da cidade: subúrbios e habitação de baixo custo

No urbanismo, os subúrbios podem ser um tópico controverso. Isso em parte porque o termo possui definições nebulosas e em constante mudança. Em sua forma mais simples, os subúrbios são comunidades residenciais a uma distância que se afasta um pouco do coração das áreas metropolitanas. O contexto americano vê os subúrbios com alguma hostilidade, com práticas racistas como o "redlining", um legado sombrio para determinados locais do país. Num sentido mais superficial, os subúrbios americanos têm sido frequentemente criticados por sua uniformidade visual — retratados como moradias sem alma, ausentes de um senso de comunidade.

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Crise climática: um alerta para os assentamentos latino-americanos

O IPCC divulgou seu último relatório sobre a crise ambiental, "Mudança Climática 2022: impactos, adaptação e vulnerabilidade". As novas observações advertem que medidas prioritárias urgentes devem ser tomadas sobre a adaptabilidade do ambiente construído, indicando que globalmente o crescimento mais rápido da vulnerabilidade urbana tem sido em assentamentos informais e não planejados, e em centros urbanos de pequeno e médio porte em países onde a capacidade adaptativa é limitada devido a sua renda - uma situação recorrente na América Latina.

Brasil urbano: população em situação de rua aumenta 31%

No último mês de janeiro a Prefeitura Municipal de São Paulo, uma das maiores cidades da América Latina, divulgou os resultados da Pesquisa Censitária da População em Situação de Rua, apresentando sua caracterização socioeconômica e um panorama territorial. Os dados recentes do PIB, bem como a pesquisa censitária, demonstram os impactos da pandemia e da crise econômica e política em nossa sociedade, confirmando aquilo que está sendo refletido nas grandes cidades brasileiras.

A pandemia interrompeu o processo para reduzir as emissões de carbono?

Com a magnitude e a urgência da crise imediata da Covid-19 no mundo, iniciativas foram concentradas em salvar vidas, ao invés de focarem em preocupações relacionadas ao caminho para zerar as emissões de carbono. Zerar as emissões líquidas de carbono no setor de construção é definido por quando a quantidade de emissões de carbono associadas com a construção de um prédio e sua finalização totalizam zero. Um prédio de zero energia terá um consumo total líquido de energia de zero; a quantidade total de energia utilizada pelo prédio anualmente é igual à quantidade de energia renovável gerada no terreno construído.

Enquanto a emergência climática se apresenta como uma ameaça existencial grave, é crucial que o caminho para zerar as emissões de carbono seja retomado em larga escala, tanto no sentido arquitetônico, quanto no comercial. Ao redor do mundo, iniciativas foram renovadas em uma tentativa de combater o que é quase inconcebível. De acordo com o relatório de status global de 2019 para edifícios e construções, o setor de construção representou 36% do uso final de energia e das emissões de carbono relacionadas ao processo em 2018. Embora as emissões de carbono tenham sido temporariamente reduzidas durante o pico da pandemia, elas devem retornar rapidamente aos números anteriores.

Vazios Concretos: um olhar para a ociosidade urbana

A região central de São Paulo estampa as contradições das nossas cidades. Por um lado, verificam-se imóveis ociosos em regiões bem atendidas por infraestruturas urbanas, por outro lado, cresce o número de pessoas em situação de rua, alojadas em barracas e estruturas precárias improvisadas.

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A lei das ruas para se tornar uma cidade mais adequada às bicicletas

A lei das ruas para se tornar uma cidade mais adequada às bicicletas  - Imagem de Destaque
Proposta para uma Times Square livre de carros em Nova York. Imagem via 3deluxe

Ao longo do último século, os carros foram o elemento dominante no planejamento de cidades e municípios. Pistas para veículos, expansão de faixas, estacionamentos e garagens foram sendo criados e usados enquanto continuamos nossa dependência pesada em carros, deixando os planejadores urbanos com a tarefa de desenvolver maneiras criativas para tornar as ruas mais seguras para ciclistas e pedestres. Mas muitas cidades, especialmente algumas na Europa, se tornaram exemplos de ideologias progressistas sobre como projetar novos espaços para nos tornarmos livres dos carros e repensar as ruas para torná-las mais amigáveis aos pedestres. Será que já estamos experimentando a morte lenta dos automóveis pelo mundo e favorecendo os que preferem caminhar ou andar de bicicleta? E se sim, como isso pode ser feito em uma escala ainda maior?

Controle utópico: cidades operárias no Brasil e no Chile

Controle utópico: cidades operárias no Brasil e no Chile - Imagem de Destaque
Casas de Força - Fordlândia. Imagem © Dan Dubowitz

O ambiente construído que habitamos pode ser hostil, tanto em uma escala arquitetônica individual quanto em um contexto urbano mais amplo. Pessoas em situação de rua, por exemplo, são dissuadidos de descansar em bancos públicos pela presença ameaçadora de grades e outras formas de arquitetura hostil. De uma lente global, vemos o impacto que as fronteiras têm em meio à hostilidade anti-imigração, exemplificado de forma imponente pelo fechamento da fronteira de Melilla entre o Marrocos e a Espanha. Esta "hostilidade" pode ser encontrada em um grande número de assentamentos ao redor do mundo, formados como resultado da migração orgânica ou configurados a partir do controle — como as cidades operárias criadas por grandes companhias.

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