A Casa dos Sovietes é um enorme edifício brutalista russo projetado pelo arquiteto Yulian L. Shvartsbreim. Localizado no centro de Kaliningrado, o edifício está abandonado desde a época de sua construção. Mesmo assim, os habitantes o reconhecem como o marco urbano mais importante da cidade. Eles costumam se referir ao edifício como "o rosto do robô", já que sua forma estranha os faz imaginar um robô enterrado até o pescoço que mostra apenas o rosto acima da superfície.
Brutalismo: O mais recente de arquitetura e notícia
Casa dos Sovietes: por que devemos preservar este símbolo do brutalismo soviético?
O brutalismo de Toronto, pelas lentes de Ruta Krau
A fotógrafa Ruta Krau registrou imagens impressionantes do Andrews Building, um dos edifícios brutalistas mais famosos do Canadá e exemplar celebrado da arquitetura em concreto de Toronto. Projetado por John Andrews, arquiteto da icônica CN Tower de Toronto, o Andrews Building incorpora o espírito modernista de se conectar com o contexto natural, aspecto evidente em sua implantação sobre uma ravina, emergindo como uma piramide escalonada a partir desse acidente topográfico.
As fotografias de Krau capturam a estética bruta e natural do edifício modernista, destacando a textura deixada pelas tábuas de madeira usadas para enformar o concreto aparente. Presente tanto no interior como no exterior, essa textura complementa os pisos de coloração terrosa e as paredes revestidas de madeira.
De volta para o passado com estas versões brutalistas de relógios de cuco
Máquinas de café e gnomos de jardim à parte, os fanáticos do brutalismo agora poderão expressar seu amor pelo controverso estilo modernista de outra maneira, tudo graças ao novo trabalho do artista alemão Guido Zimmermann. Seus belíssimos “Cuckoo Blocks” reinventam o tradicional relógio de cuco da Floresta Negra com um desenho inspirado no brutalismo modernista do final da década de 1960.
Mais do que um objeto de decoração para os fanáticos brutalistas, os relógios são, na verdade, uma resposta à crise da classe média resultado do aumento dos preços dos aluguéis nas metrópoles modernas.
AnZa: uma cafeteira brutalista de concreto
Arquitetura e café andam de mãos dadas. A estética da máquina de expresso tornou-se uma parte mundana do ritual da manhã. Os designers da Montaag estão mudando isso com o lançamento do AnZa - uma impressionante máquina de café expresso feita de concreto. Após quatro anos de prototipagem e teste, a máquina está próxima de ser comercializada e vem equipada com funcionalidades de alta tecnologia - como preparar seu café à distância, enquanto você ainda está na cama.
Clássicos da Arquitetura: Neviges Mariendom / Gottfried Böhm
Como uma montanha de concreto em meio às árvores, o volume irregular de concreto de Neviges Mariendom ("Catedral de Santa Maria de Neviges") ergue-se sobre seus arredores. Construído em um popular local de peregrinação no oeste da Alemanha, Mariendom é a última iteração de um mosteiro que atrai inúmeros visitantes e peregrinos de todo o mundo há séculos. Ao contrário de seus predecessores medievais e barrocos, Mariendom, descaradamente modernista, reflete uma mudança significativa na visão de seus criadores: uma nova maneira de pensar tanto para as pessoas da Alemanha pós-guerra quanto para a Igreja Católica em geral.
Robin Hood Gardens de Alison e Peter Smithson começa a ser demolido
Iniciou-se oficialmente as demolições do projeto habitacional Robin Hood Gardens no leste de Londres, colocando um ponto final em qualquer possibilidade de preservação de um ícone da arquitetura brutalista do Reino Unido. Projetado pelos arquitetos britânicos Alison e Peter Smithson e concluído em 1972, os planos para a limpeza e reconstrução da área tem estado em pauta há mais de cinco anos, antes mesmo da indecisão do governo e de uma corajosa campanha de protesto liderada por arquitetos como Richard Rogers, Zaha Hadid, Robert Venturi e Toyo Ito, que questionava o plano.
Permanências da sintaxe paulista brutalista pós 90 / Tatiane Teles
Em países cuja urbanização ocorreu predominantemente no século XX sob a influência dos dogmas do movimento moderno, como o caso do México, Argentina , Brasil, percebe-se que a arquitetura moderna ainda se define como uma tradição e orienta parte da produção arquitetônica atual. Nesses países, em especial ao que concerne o Brasil, a normativa moderna, entendida como uma tendência de preceitos universais foi sabiamente reinterpretada, destacando-se a princípio com as obras da Escola Carioca e posteriormente da Escola Paulista Brutalista, carregadas de uma linguagem própria tornou-se base da constituição da identidade nacional.
Conheça o brutalismo de Boston com este novo mapa da Blue Crow Media
Em seu nono guia arquitetônico, a editora londrina Blue Crow Media destaca os edifícios brutalistas da cidade de Boston. O mapa foi criado por Chris Grimley e Mark Pasnik, juntamente com Michael Kubo, autores do livro "Heroic: Concrete Architecture and New Boston". O mapa destaca mais de quarenta exemplos de arquitetura brutalista localizados na região de Boston.
Decisão judicial salva o icônico Sirius Building de Sydney da demolição
Em uma grande vitória para os preservacionistas, um dos poucos exemplos da arquitetura brutalista de Sydney, o Sirius Apartment Building, foi salvo da bola de demolição depois que o tribunal decidiu contra a tentativa do governo de negar à obra um lugar na lista de patrimônio estadual.
Clássicos da Arquitetura: Biblioteca Nacional Mariano Moreno / Clorindo Testa + Francisco Bullrich + Alicia Cazzaniga
No bairro central de Recoleta, em Buenos Aires, em um amplo terreno entre edifícios e parques -entre as ruas Austria, Agüero e Av. Del Libertador- erige-se o atual edifício da Biblioteca Nacional Mariano Moreno, dos arquitetos Clorindo Testa, Francisco Bullrich e Alicia Cazzaniga.
Construída a partir do projeto vencedor do concurso nacional em 1961, e com a obra finalizada no início da década de 90, a biblioteca converteu-se em um ícone da arquitetura moderna argentina e um exemplo da variante do expressionismo do século XX, chamado "brutalismo".
Mapa celebra a arquitetura brutalista de Sydney
Sydney é a mais recente cidade abordada pela editora de mapas Blue Crow Media, tema do quarto mapa da série de arquitetura Brutalist. Produzido em colaboração com Glenn Harper, associado sênior da PTW Architects e fundador do @Brutalist_Project_Sydney, o Brutalist Sydney Map apresenta mais de 50 exemplos deste estilo arquitetônico em toda a cidade.
"Este mapa não só guia o leitor a descobrir muitos dos mais antigos e importantes edifícios brutalistas de Sydney, ele também permite um encontro único de Sydney e suas variadas paisagens urbanas e portuárias", disse Harper.
Seul estaria vivendo um "reflorescimento do brutalismo"?
Durante suas freqüentes viagens a Seul, o fotógrafo de Hong Kong e Cingapura, Raphael Olivier, notou uma nova tendência na capital sul-coreana: uma coleção de edifícios geométricos e de concreto de todos os gêneros. Ele chama o estilo de Neo-Brutalismo, após o movimento modernista que proliferou do final dos anos 1950 aos anos 1970, em que o concreto aparente foi concebido para expressar uma verdade e honestidade. A observação de Olivier levou-o a capturar o fenômeno em uma série de fotos pessoais - um tesouro fotográfico desses projetos que, quando tomado como um todo, descobre um corte transversal dessa tendência na arquitetura da cidade.
Novo mapa celebra a arquitetura brutalista de Paris
Dando seguimento aos lançamentos regulares de mapas e guias de cidades, a editora londrina Blue Crow Media produziu recentemente o Brutalist Paris Map, em colaboração com Nigel Green e Robin Wilson da Photolanguage. Tendo já abordado os edifícios brutalistas mais emblemáticos de Washington D.C., o mapa o mais recente destaca mais de 40 exemplos parisienses da arquitetura brutalsta.
Combatendo o neoliberalismo: O que os arquitetos de hoje podem aprender com os Brutalistas
Nesta segunda edição de sua coluna "Beyond London" para o ArchDaily, Simon Henley, da Henley Halebrown, de Londres, discute uma possível influência que pode ajudar os arquitetos do Reino Unido a combater a hegemonia econômica que atualmente aflige o país - voltando-se para a orientação moral dos brutalistas da década de 1960.
Antes do Natal, eu terminei de escrever meu livro intitulado Redefining Brutalism. Como o título sugere, estou buscando redefinir o assunto, desintoxicar o termo e encontrar relevância no trabalho, e não apenas um motivo para nostalgia. O Brutalismo concreto é, para a maioria das pessoas, um estilo que você ama ou odeia. Mas o Brutalismo é muito mais do que apenas um estilo; é um modo de pensar e fazer. O historiador e crítico Reyner Banham argumentou em seu ensaio de 1955 e no livro de 1966 intitulado The New Brutalism: Ethic or Aesthetic que o Novo Brutalismo começou como um movimento ético para depois ser entendido como um estilo. Hoje, é um espelho a ser erguido para a arquitetura do neoliberalismo, para uma arquitetura que serve ao capitalismo. Mais do que nunca, a arquitetura é associada à marca dos grandes arquitetos cujo trabalho tem pouco a ver com os desafios que a sociedade enfrenta, que hoje não são muito diferentes daqueles enfrentados pela geração do pós-guerra: construir casas, lugares para aprender e trabalhar, lugares para aqueles que são mais velhos e doentes, e lugares para se reunir. Podemos aprender muito com essa geração passada.
"Pattern Brutalist" - Uma Revista Ilustrativa
O designer russo Sergey Lisovsky criou uma revista ilustrativa online inspirada na Arquitetura Brutalista. A primeira edição de Pattern Brutalist foi publicada em janeiro 2017, ilustrando quatro construções brutalistas da Rússia, Alemanha e Sérvia. Os edifícios, que datam entre 1968 e 1980, são representados por Lisovsky através de GIFs, fotografias e ilustrações.
Pattern Brutalist também abriga um serviço de impressão de camisetas, permitindo aos usuários expressar publicamente sua apreciação por um estilo arquitetônico muitas vezes criticado.
Clássicos da Arquitetura: Conjunto Habitacional Park Hill / Jack Lynn e Ivor Smith
De sua vista panorâmica sobre a colina no extremo leste de Sheffield, no Reino Unido, o Conjunto Habitacional Park Hill examina a cidade pós-industrial que se espalha para o oeste. Sua posição proeminente torna a obra altamente visível e, com o tempo, enraizou-se na consciência popular, como parte do tecido da cidade. Embora hoje divida opiniões, após sua conclusão em 1961 foi aclamado como um modelo exemplar para habitação social. Projetado pelos arquitetos Jack Lynn e Ivor Smith, sob a supervisão do arquiteto visionário de Sheffield, John Lewis Womersley, o edifício agora é um testamento para uma época em que os jovens arquitetos britânicos estavam revolucionando o campo da arquitetura residencial com programas habitacionais radicais.
O Park Hill foi parte da estratégia de Womersley para introduzir mais habitações de altas densidades para Sheffield, que ele acreditava que promoveriam um senso de comunidade mais forte do que os modelos habitacionais da época. [1] Esta política foi acompanhada por uma necessidade urgente de remoção de favelas; The Park, uma favela muito notória por sua alta taxa de criminalidade, também conhecida localmente como "Little Chicago", foi demolida para dar lugar ao conjunto.
A história por trás da "Economist Plaza", ícone brutalista de Alison e Peter Smithson
Em 2017, a revista britânica The Economist mudará para uma nova sede, deixando para trás seu icônico lar ocupado há 52 anos, a Economist Plaza.
O projeto foi a primeira grande comissão da dupla britânica Alison e Peter Smithson, cuja carreira passaria a ser marcada pelo estilo brutalista. Localizado na 22 Ryder Street, não muito longe do Hyde Park e do Palácio de Buckingham, a Economist Plaza marcou um avanço significativo no projeto de edifícios em altura, substituindo a tradicional fachada frontal definida por um embasamento e, sobre este, a torre, por escadas e uma rampa que conduzem a uma praça elevada a partir da qual três edifícios se erguem.
Assista ao vídeo acima para saber mais sobre a história por trás do projeto e leia mais sobre o legado que o Economist vai deixar para trás, aqui.
Ensaio fotográfico retrata a Igreja da Peregrinação de Gottfried Böhm em Neviges
Em 1986, o Prêmio Pritzker de Arquitetura anunciou seu primeiro laureado alemão. Em discurso durante a cerimônia de premiação em Londres, o Duque de Gloucester afirmou que o prêmio "pode não garantir a imortalidade", inferindo, talvez, que nem mesmo o mais prestigiado prêmio da arquitetura poderia competir com uma obra tão compacta, focada e contínua como a de Gottfried Böhm -- um "filho, neto, marido e pai de arquitetos."
A Igreja da Peregrinação em Neviges foi concebida a partir de um concurso internacional por convite -- lançado em 1962 -- e tinha como cliente a Arquidiocese de Köln, mais precisamente, o Arcebispo Josef Cardinal Frings. A estrutura resultante, que precisou de 7.500 metros cúbicos de concreto e 510 toneladas de barras de aço, é uma das obras mais decisivas, significativas e anônimas do século XX.