Não é de hoje que cientistas e ambientalistas tem alertado a população acerca do superaquecimento do planeta Terra, resultado de um conjunto de ações humanas que aos poucos tem produzido uma série de catástrofes ambientais rumo ao abismo. Posto isso, nas últimas cinco décadas o termo Aquecimento Global passou a ser utilizado em massa em um conjunto de artigos e discursos, não apenas científicos, mas sobretudo, políticos, dados os números alarmantes. Além disso, uma série de acordos foram firmados com a finalidade de adotar um conjunto de ações em prol da saúde do planeta.
Ao longo dos últimos 12 meses, a comunidade arquitetônica criou respostas muito diversas à eminente emergência climática. Desde propostas inovadoras que abordam o desenho de cidades saudáveis e sustentáveis, até ações políticas coletivas, o ano de 2019 testemunhou uma mobilização contínua de ideias, opiniões e ações sobre como a arquitetura pode ser usada como uma ferramenta para ajudar o planeta.
https://www.archdaily.com.br/br/931447/como-a-arquitetura-respondeu-as-mudancas-climaticas-em-2019Niall Patrick Walsh
A crise climática global é um assunto que implica discussão em diversas esferas da vida cotidiana e do planejamento para a contenção e prevenção de suas consequências. Um dos fatores centrais deste debate diz respeito às formas de produção de energia, que historicamente foram responsáveis por grandes danos ao meio ambiente pela falta de preocupação em buscar fontes renováveis e sustentáveis para gerar eletricidade. Em geral, quando vinculada aos meios tradicionais, a energia elétrica é obtida por caminhos que produzem resíduos, poluentes para a atmosfera e a água, além de, em alguns casos, se valerem de recursos naturais não renováveis.
Usado na Cidade do México e em Reno, EUA, o Streetmix permite que os usuários experimentem e participem do desenho de suas ruas. A abordagem bottom-up é o elemento essencial desta ferramenta participativa que permite incluir todos na tomada de decisões, mesmo pessoas sem conhecimento técnico específico.
Como acontece anualmente, o Pantone Color Institute™ anunciou a cor do ano. Para 2020, foi eleito o PANTONE 19-4052 Classic Blue, um tom que "inspira calma, confiança e conexão" para o processo de transição em direção a uma nova era. Descrita como "atemporal e durável", a cor faz lembrar o céu ao pôr do sol e "ajuda a focar os pensamentos".
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Rio de Janeiro - Escolas de samba do Grupo Especial se apresentam no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no segundo dia de desfiles (Fernando Frazão/Agência Brasil) - [CC BY 3.0 br (https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/deed.en)]
No ano passado, a agremiação Unidos da Tijuca divulgou a temática do enredo que a escola irá apresentar na Marquês de Sapucaí em 2020: "Arquitetura e Urbanismo". A escolha foi influenciada pelo título inédito que o Rio de Janeiro recebeu da UNESCO como Capital Mundial da Arquitetura, além da cidade também ser selecionada como a sede do Congresso Mundial de Arquitetos, evento da União Internacional de Arquitetos - UIA - que deve atrair cerca de 15 mil profissionais e ocorrerá em julho deste ano. Além de homenagear os arquitetos e urbanistas, a escola discutirá na passarela questões importantes que permeiam o campo de atuação destes como o direito à cidade, o papel da construção civil perante a crise climática, preservação de patrimônios e até mesmo os conhecimentos ancestrais da profissão.
A história de Porto Rico se reflete em suas cidades. A arquitetura do território evoluiu de estruturas simples de madeira e palha para obras monumentais e modernas. Moldados por forças internas e externas em suas variadas paisagens, os diversos estilos de Porto Rico representam mais de 400 anos de domínio espanhol e mais de 100 anos como um território não incorporado dos Estados Unidos. Hoje, a arquitetura moderna da ilha reflete seu histórico multicultural.