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Arquitetos: Osvaldo Larrain, Tomás Tironi
- Área: 139 m²
- Ano: 2024






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A cidade chilena de Valparaíso é conformada por 42 morros e colinas que se voltam para o Oceano Pacífico. Sua geografia particular permitiu (ou exigiu) que os habitantes criassem uma ampla rede de elevadores, escadarias e becos para conectar os diferentes pontos da cidade.

O Comitê de Design do Instituto Americano de Arquitetos está realizando sua primeira conferência na América do Sul esta semana em Santiago e Valparaíso, Chile. Começando no dia 20 de outubro e terminando no dia 27, a conferência é organizada pela Fundação Copperbridge em colaboração com o Constructo Chileno e o Massantiago. A conferência do CoD terá enfoque na arquitetura contemporânea e no tecido urbano de cada cidade e possui em sua programação passeios, apresentações e exposições com instituições chilenas.

Para o filósofo Georges Bataille, a arquitetura é a expressão do ser das sociedades, de forma similar a como a fisionomia é a expressão dos indivíduos. No entanto, o problema é que aqueles que são representados geralmente são os personagens oficiais, vinculados à institucionalizado da sociedade. Assim que, para Bataille, a arquitetura -e em especial o monumento-, inspiraria tanto a sabedoria social como também um verdadeiro temor, "dirigindo e impondo o silêncio das multidões".
A região histórica de Valparaíso (Chile) desde julho de 2003 ostenta o título concedido pela UNESCO de cidade Patrimônio da Humanidade, fundamentalmente por ser um "testemunho único dos inícios da globalização do século XIX". Essa condição colaborou com o desenvolvimento de uma maior preocupação pelos valores patrimoniais da cidade, movendo capitais e projetos para sua proteção, conservação e recuperação e, ao mesmo tempo, criou uma tendência a ocultar a condição de uma cidade viva em constante desenvolvimento. Em seu status de museificação, o poder dos monumentos - de forma equivalente ao que sugere Bataille- impôs seu silêncio.

No centro do Parque Cultural de Valparaíso (Chile), um novo jogo infantil urbano capturou a atenção e a energia de crianças de todas as idades nas últimas duas semanas: é uma estrutura metálica de 40 metros de comprimento que contém um caminho ondulado colorido onde crianças correm, pulam, se escondem e deslizam.
Trata-se de La Serpentina, um dos projetos públicos espaciais que o escritório ELEMENTAL (Alejandro Aravena) construirá para Somos Choapa no Chile, e que por estes dias, faz uma parada em Valparaíso por ocasião da XX Bienal de Arquitectura y Urbanismo de Chile.
Após a concepção de dispositivos similares implantados no perímetro do Parque Bicentenário da Infância (2012) em Santiago, La Serpentina é uma das duas intervenções com as quais a Somos Choapa participa da Bienal. O segundo é um modelo interposto com uma série de telas de toque implantadas no recinto principal do Parque Cultural de Valparaíso, representando mais de 100 iniciativas concretas do projeto.

No quadro da XX Bienal de Arquitectura de Chile, celebrada em Valparaíso, no último sábado, 4 de Novembro, realizou-se a premiação da terceira versão nacional dos prêmios Archiprix Chile 2017, com projetos premiados de jovens arquitetos nacionais, através de três primeiros lugares e duas menções honrosas.
Junto à premiação, a cerimônia contou com uma palestra de Arjan van Timmeren, diretor científico do Instituto de Soluções metropolitanas Avançadas (AMS) em Amsterdã, que abordou os desafios políticos e tecnológicos da economia circular ao desenvolvimento urbano sustentável