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Arquitetos: Saavedra y Sabbagh Arquitectos
- Área: 9999 m²
- Ano: 2025
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Fabricantes: Topwood


Em 11 de Julho foi celebrado o Dia Mundial da População, um evento anual criado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento em 1990 que busca conscientizar o público sobre as questões demográficas globais. Um tema não menos importante nos dias de hoje, já que espera-se que sejamos quase 10 bilhões de pessoas até 2050 e os últimos relatórios da ONU-Habitat estimam que, até lá, dois terços da população viverão em cidades. Ao mesmo tempo, este ano é especialmente interessante porque a Índia se tornou o país mais populoso do mundo, com 1,4286 bilhão de habitantes, o que naturalmente levanta a questão de como será construir para bilhões de pessoas.
O World Population Review avalia anualmente o crescimento das cidades e a quantidade de habitantes que vivem em áreas metropolitanas para entender as tendências de evolução global. Embora a lista das 20 cidades mais populosas do mundo contenha figuras repetidas da Ásia, como Tóquio, no Japão, Délhi, na Índia, e Xangai, na China, ao mesmo tempo há várias cidades latino-americanas, como São Paulo, Cidade do México e Buenos Aires, que tiveram um crescimento de 0,85%, 0,89% e 0,78%, respectivamente, em relação ao ano passado.


No dia 7 de setembro, foi inaugurada a exposição "Como desenhar uma revolução: o caminho chileno para o projeto" no Centro Cultural La Moneda em Santiago, como parte das atividades que relembram os 50 anos do golpe militar no Chile. Trata-se de uma exposição sobre design gráfico e industrial realizada durante o governo do presidente Salvador Allende, reunindo mais de 350 peças originais e reconstruindo integralmente a sala de operações Cybersyn. A exposição estará em cartaz até o dia 28 de janeiro de 2024.
Produzida em conjunto pela Pontifícia Universidade Católica do Chile, o Massachusetts Institute of Technology e o CCLM, com a colaboração do Ministério da Ciência, Tecnologia, Conhecimento e Inovação e do Goethe-Institut Chile, conta com a curadoria do designer Hugo Palmarola e do arquiteto Pedro Ignacio Alonso, ambos reconhecidos por receberem o Leão de Prata pelo Monoloith Controversies, o Pavilhão do Chile na Bienal de Arquitetura de Veneza 2014. Ao mesmo tempo, também participa a renomada historiadora de ciência colombiana Eden Medina do MIT.




No sábado, 14 de janeiro, foi inaugurada a nova edição da Bienal de Arquitetura e Urbanismo do Chile nos arredores do Palácio de La Moneda, em Santiago. O tema abordado pelas exposições, conferências e encontros é Habitats Vulneráveis, trazendo os problemas contingentes do país em torno do déficit habitacional e acesso à moradia, juntamente com a vulnerabilidade dos espaços públicos, patrimônio e meio ambiente nas cidades e territórios chilenos.


Fundada em 1541 pelo conquistador espanhol Pedro de Valdivia sobre assentamentos indígenas no vale do rio Mapocho, Santiago é a capital e a cidade mais populosa do Chile. Este centro urbano sul-americano é contido pela Cordilheira dos Andes a leste e pela Cordilheira da Costa a oeste, além de contar com 26 cerros islas, seus morros, espalhados por toda a cidade. Alguns desses cerros islas foram transformados em parques urbanos, como Santa Lucía e San Cristóbal, enquanto Chena, Calán e Renca estão em processo de expansão.

A capela do Mosteiro Beneditino de Santa Maria de las Condes, que pode ser vista de diferentes pontos da região leste de Santiago, Chile, é um volume branco, localizado na metade da encosta do morro Los Piques.

