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Urbanismo: O mais recente de arquitetura e notícia

26 pequenas atitudes para fazer grandes lugares

O recente livro “Hot to Design our World for Happiness”, editado por Jay Walljasper e uma equipe e OntheCommons, nos mostra algumas dicas de como transformar nossas cidades e comunidades em lugares melhores para se viver. A seguir uma lista com alguns conselhos (básicos, e mesmo assim nem sempre compridos) publicados no livro mencionado.

Utopias para uma urbanidade alternativa

A cidade é um fascinante catálogo no qual se lêa memória coletiva, sua identidade e sua cultura. No caso da cidade de Buenos Aires, Argentina, percebe-se claramente a década de 1970, com testemunhos ainda vivos entre nós. Tal é o caso dos grandes conjuntos habitacionais, que em suas paredes, ruas e edifícios ainda vê-se lampejos de grandeza, após um pessimismo inefável conotado pela ausência de fronteiras entre o público e o privado e pela irremediável sensação de que tudo é admissível na cidade.

Nos tempos do prefeito Osvaldo Cacciatore, foram várias as circunstâncias que confluíram para levar a ascensão da construção de habitações coletivas. No princípio, em 1976, foi implantado o "Plano de Erradicação de Favelas", envolvendo a expulsão de seus habitantes fora dos limites da cidade, às suas províncias de origem, ou no caso de imigrantes estrangeiros, a seus países.

Projeto Urbano A8erna: ativar o “terrain vague”

Arquitetos: NL Architects
Localização: Koogaan de Zaan, Zaanstad, Holanda
Data de Execução: 2003 – 2006
Área: 22.500m² de espaço público, 1.500m² de comércio
Orçamento: 2.100.000 de Euros

“Terrain vague” é uma expressão francesa inventada pelo catalão Ignasi de Solà-Morales, acadêmico em urbanismo, para se referir aos lugares abandonados, obsoletos ou degradados. Estes costumam surgir em torno de áreas industriais que não têm um limite fixo. No entanto, a definição não diz respeito somente a terrenos baldios e abandonados, mas em geral, qualquer área vazia, com um potencial para revitalização, como linhas ferroviárias abandonadas, fábricas em desuso, bordas de rios, infraestruturas obsoletas, para citar algumas. Sem dúvida, ‘terrain vague” refere-se a alguns fenômenos que ocorrem frequentemente em cidades pequenas especializadas ou grandes metrópoles que crescem e sofrem mudanças constantes. Claro, essas questões são crescentes nos dias de hoje.

Mas como revitalizar ou adaptar estas zonas urbanas que, geralmente constituem uma área improdutiva e segregada territorialmente? No caso deste artigo, responde-se com um exemplo pontual e simples que expõe algumas oportunidades que temos: o projeto A8erna.

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Pistas de skate que agem como contenção contra inundações

Uma série de chuvas torrenciais e inundações na Dinamarca preocuparam os planejadores e urbanistas. Pensando em prevenir maiores problemas decorrentes das chuvas, a cidade de Roskilde criou um sistema bastante original de drenagem em grande escala, que além de lidar com o excesso de água, pode servir como espaço de estar e para a prática de skate.

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O auge das "cidades lentas"

Todo dia a cidade amanhece envolvida por um ritmo vertiginoso. Sintonizada com a velocidade e guiada pelo paradigma “tempo é dinheiro”, a paciência, a contemplação e o gozo dos atos cotidianos parecem ficar de lado. Em resposta a este frenesi, já existem experiências contestatórias em todo o mundo que buscam recuperar a qualidade da vida urbana.

Sem dúvida, o “fastfood” é o símbolo mais eloquente da cultura do imediatismo. Foi precisamente em oposição a esse ícone da vida pós-moderna que surgiu na Itália, em 1986, um movimento “SlowFood”. Experiência deflagrada após a abertura de uma lanchonete de fastfood ao pé da mítica Piazza di Spagna em Roma.

Uma liturgia do consumo: Os detonadores de transformação na cidade

Frente a retirada, a desarticulação e o gradual enfraquecimento da indústria na região metropolitana (de Buenos Aires), no começo da década de 1980 iniciou uma nova fase de transformações territoriais sobre os espaços que esta retirada oferecia. Uma importante e acelerada modernização se levou a cabo na distribuição comercial, que ocupou os espaços que a indústria tornou ociosos.

Por uma parte, se incorporou inovação tecnológica e organizacional no comércio de varejista e, por outra parte, se implantaram sociedades com capitais internacionais. Os novos centros de comércio tenderam a adotar a forma de megarecintos desvinculados do espaço público, que privilegiaram o uso do automóvel particular através de uma eficiente conexão com a rede viária.

Urban Observatory – uma plataforma comparativa entre cidades de todo o mundo

Numa época caracterizada pela comunicação e transmissão rápida de dados, os avanços tecnológicos (comumente através de objetos de consumo fetiche) nos proporcionam cada vez mais uma enorme quantidade de informações sobre os mais variados assuntos. Entretanto, neste desenfreado deslocamento de dados, a veracidade dos mesmos passa, por vezes, despercebida; algo bastante comum quando buscamos informações sobre cidades e espaços urbanos em geral.

Buscando unificar estas informações - solucionando, assim, o problema de dados incertos – e com foco na comparação entre estes dados sobre as cidades, Richard Saul Wurman (criador do TED), em conjunto com Jon Kament (Radical Media) e Jack Dangermon (Esri) criaram o Urban Observatory, uma plataforma que possibilita a comparação entre (até o momento) 16 cidades ao redor do mundo em categorias como trabalho, movimento, pessoas, público e sistemas.

Farmscape – Transformando Los Angeles em uma fazenda

Farmscape é uma iniciativa que ajuda moradores, proprietários de restaurantes e instituições a projetar, construir e manter hortas de vegetais orgânicos em toda a cidade de Los Angeles. O objetivo é diminuir a pegada ecológica da cidade, melhorar o aspecto do ambiente urbano e aumentar o fornecimento de alimentos.  A iniciativa também espera aumentar a credibilidade de ações relacionadas à agricultura urbana, demonstrando o quão produtivos são os lotes urbanos e o quão boa e saudável a comida produzida neles pode ser.

New Cities Summit 2013: Por que é tão importante pensar sobre o presente e o futuro de nossas cidades?

2007 foi o ano em que a população do planeta passou a ser mais urbana que rural. Em 2030, a porcentagem aumentará para 60%, sendo a América Latina a região mais urbanizada do mundo, com 75% de sua população vivendo em cidades. Os números são claros: estamos vivendo um momento histórico de urbanização em todo o mundo e, portanto, os desafios para melhorar nossas cidades devem abranger muitas faces, buscando melhorar a qualidade de vida dos cidadãos de cada uma destas cidades.

Encontro "Mapeamento Colaborativo e Cultura da Participação e o Espaço Urbano", em Porto Alegre

Nesta terça feira, 10 de dezembro, o laboratório TransvençãoLAB, de Porto Alegre - RS, receberá o grupo Poaxpatial para o encontro “Mapeamento Colaborativo e Cultura da Participação e o Espaço Urbano”, que debaterá os usos destas ferramentas e possibilidades de mapeamento na compreensão do nosso ambiente construído – a cidade.

Estão convidados todos os profissionais que pensam a cidade, pessoas que imaginam o espaço urbano e todos os interessados em repensar o ambiente em que vivemos.

Palestra com David Mangin sobre os problemas das megalópoles, no IAB-RJ

Os problemas das grandes megalópoles contemporâneas serão apresentados numa grande conferência do arquiteto e urbanista francês David Mangin, nesta sexta-feira, 13 de dezembro, a partir das 18h, na sede do Instituto de Arquitetos do Brasil do Rio de Janeiro (IAB-RJ). O evento faz parte da programação “Diálogos França-Brasil”, realizado em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Urbanismo (Prourb), a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FAU-UFRJ) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/CNPq).

Finalistas do concurso do primeiro parque projetado em Moscou nos últimos 50 anos

No século XX, seria a área para o maior arranha-céu do mundo, mas tornou-se o maior hotel do mundo. Em 2006, o hotel foi substituído por uma cerca, o maior espaço de publicidade da Europa, abrangendo áreas não urbanizadas e terrenos altamente valiosos. Em 2014, ele se tornará o primeiro - e mais importante - parque de Moscou em 50 anos.

Parque Zaryadye, localizado em 13 acres de terra, a poucos minutos a pé do Kremlin e da Praça Vermelha, vai se tornar uma porta de entrada para Moscou, projetando "uma nova imagem de Moscou e da Russia para o mundo". Por causa de sua importância para a cidade, (com ajuda do Strelka Institute for Media Architecture and Design) foi feita uma Competição Internacional para o projeto.

Veja os seis finalistas selecionados para este projeto.

O Direito à Cidade em disputa no Rio de Janeiro: O caso do Plano Popular da Vila Autódromo

Muito se tem falado no âmbito de desenvolvimento urbano a nível internacional sobre a experiência do Rio de Janeiro, as intervenção em favelas e os projetos urbanos em andamento. Mas se observarmos com maior detalhe as transformações ocorrendo na cidade, podemos ver que sua dinâmica urbana não está livre de tensões e contradições. Não se engane, nem tudo é alegria e samba, o debate urbano no Rio está quente.

A influência das mudanças climáticas sobre a pobreza urbana

 “O direito à Cidade é definido como o usufruto equitativo das cidades dentro dos princípios de sustentabilidade, democracia, equidade e justiça social. É um direito coletivo dos habitantes das cidades, em especial dos grupos vulneráveis e desfavorecidos, que lhes confere legitimidade de ação e organização, baseado em seus usos e costumes, com o objetivo de alcançar o pleno exercício do direito à livre autodeterminação e a um padrão de vida adequado”.

Carta Mundial pelo Direito à Cidade

Fórum Social das Américas – Quito – Julho 2004

Fórum Mundial Urbano – Barcelona – Setembro 2004

Inscrições abertas para o Fórum Urbano Mundial

A sétima edição do Fórum Urbano Mundial acontecerá entre os dias 05 e 11 de abril deste ano em Medellín, Colômbia, e traz como tema a “Igualdade Urbana no Desenvolvimento – Cidades para a Vida”.

As inscrições poderão ser feitas até 16 de março.

O Fórum Urbano Mundial da ONU-Habitat se coloca como um dos eventos mais importantes do mundo no âmbito das cidades e do desenvolvimento urbano.

As melhores praças do mundo

Quanto as praças e espaços públicos eram bem desenhados e utilizados, desempenhavam um papel crucial no desenvolvimento da sociedade e no êxito de áreas urbanas. Um bom projeto não apenas determina a harmonia no setor, mas também transforma estes lugares em focos da vida social e cívica de uma cidade. 

As cidades que queremos: resistentes, sustentáveis e habitáveis

David Maddox é um cientista norte americano que dirige o Departamento de Ciências para a Conservação de Áreas Naturais de Nova York e dedica-se ao desenvolvimento de conhecimentos relacionados à concepção e gestão dos sistemas sócio-ecológicos em paisagens urbanas. A partir de sua perspectiva, a “resiliência” é o conceito da última década, uma vez que a sustentabilidade já o foi em anos anteriores. De qualquer forma, estima-se que a qualidade das cidades a que aspiram as sociedades continua a evoluir e inspirar novas metas.

Em resposta às perguntas: Qual é a cidade que queremos no futuro? Qual é a cidade em que queremos viver? Certamente a resposta é que a grande maioria quer cidades sustentáveis, visto que o objetivo é que elas equilibrem consumo e insumos deixando uma marca positiva no futuro. Da mesma forma, estas cidades também devem ser resistentes, pois elas perdurariam após os próximos fenômenos naturais, que ocorrem em diferentes cidades ao redor do mundo a cada ano.

No entanto, à medida que está visão é construída, também se percebe que as cidades deveriam ser habitáveis. Na verdade, temos que assimilar este conceito como um recurso indispensável e que sustenta as cidades que sonhamos: resistentes + sustentáveis + habitáveis.

A seguir poderemos conhecer os seis desafios que Maddox postula para conquistarmos cidades resistentes + sustentáveis + habitáveis.

China desaloja camponeses para promover urbanização

Nos próximos 12 anos, a China pretende transferir 250 milhões de moradores de áreas rurais para cidades recém-construídas. É um acontecimento transformador que poderá detonar uma nova onda de crescimento econômico ou sobrecarregar o país durante várias gerações.

O governo, muitas vezes por decreto, está trocando as pequenas moradias rurais por arranha-céus, pavimentando grandes extensões de terras agrícolas e modificando drasticamente a vida dos moradores do campo. A escala é tão grande que o número de novos habitantes nas cidades chinesas será quase igual ao da população urbana dos EUA.