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Urbanismo: O mais recente de arquitetura e notícia

Da urbanização selvagem aos exilados urbanos

Nós que trabalhamos com as cidades, urbanistas, sabemos que apenas as leis de uso de solo, ordenamento territorial, seus códigos e regulamentações correspondentes e uma participação ativa dos cidadãos é que nos garante não ficar à mercê das conveniências politicas e interesses arbitrários e insaciáveis das incorporadoras.

Vemos, com tristeza, que neste mundo globalizado o destino de nossas cidades está nas mãos do mercado e não dos direitos do homem a ter acesso a uma melhor qualidade de vida.

“The Future of Places”: Conferência prévia à Habitat III sobre o crescimento das cidades

A cada vinte anos, o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos, mais conhecido como Onu-Habitat, realiza as conferências “Habitat”, onde se reúnem arquitetos, políticos, e representantes de diferentes organizações para analisar como se estão desenvolvendo nossas cidades e as repercussões que isso tem nos seres vivos.

Densidade versus Habitabilidade nas grandes cidades do mundo

PorConstanza Martínez Gaete, via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil.

A densidade é um tema urbano que tem gerado forte debate entre seus principais expoentes.

Por um lado, um número crescente de economistas urbanos apresentam os benefícios de edificar arranha-céus como uma solução para vários aspectos, desde a inovação e a criação de emprego, até o acesso as habitações. Em 2011, Edward Glaeses – autor do livro “O triunfo das Cidades” –sinalizou que “os edifícios altos geram interações humanas que estão no coração da inovação econômica e do progresso em si”.

Por outro, os urbanistas Kaid Benfield (membro do Conselho de Defesa de Recursos Naturais) e Edward McMahon (integrante de Urban Land Institute), postulam que a se pode tirar melhor proveito da densidade sem a construção e arranha-céuas. Tal como McMahon comentou no ano passado, “a quadra de um bairro velho pode incluir um teatro comunitário, uma cafeteria, uma galeria de arte, dois restaurantes, uma loja de bicicletas, dez salas de ensaio de música, uma igreja, 20 departamentos e um par de bares, os que geram mais atividade e intensidade que um bloco de edifícios altos de escritórios”.

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Perspectivas sobre Cidade do Cabo: Estratégias que ampliam desigualdades

Por Dr. Arq. Guillermo Tella, via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil

Cape Town ou Cidade do Cabo é a capital da Província do Cabo Ocidental, na África do Sul. Em uma área de 2,5 mil quilômetros quadrados, possui 3,5 milhões de habitantes, com uma densidade de 1,4 mil hab/km². Sua administração governamental é de caráter metropolitano e nos últimos anos reduziu os índices de desemprego e de criminalidade, e aumentou sensivelmente seu PIB.

“Parque de Arte do Dr. Evermor”: Um parque de esculturas recicladas

Ranking 2013: As 10 megacidades de maior crescimento no mundo

Por Constanza Martínez Gaete, via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil.

Em 2050, sete de cada dez pessoas viverão em cidades, segundo estimativas das Nações Unidas. Como já é visível, a maior parte da população mundial se estabeleceu em áreas urbanas, salientando que certas regiões protagonizaram um crescimento demográfico explosivo nos últimos anos. Frente a isso, a consultora norte americana Demographia determinou quais são as dez cidades - com 10 milhões de habitantes ou mais - de crescimento mais rápido nos últimos anos onde.

Uma definição mais clara para um crescimento inteligente mais inteligente.

Enquanto cidades se tornam mais conscientes de seus impactos ambientais e sociais, crescimento inteligente se tornou um termo genérico e onipresente para uma série de princípios aos quais designers e planejadores são encorajador a aderir. NewUrbanism.org listou 10 pontos que servem como guias para o desenvolvimento, similares tanto ao Local Leaders: Healthier Communities through Design do AIA quanto ao Active Design Guidelines: Promoting Physical Activity and Health in Design da cidade de Nova York. Planejadores parecem concordar em relação à natureza do desenvolvimento futuro. Mas como Brittany Leigh Foster do Renew Lehigh Valley aponta, esses pontos tendem a ser vagos: eles nos dizem "o que" mas não nos dizem "como". 10 Rules for Smarter Smart Growth by Bill Adams, do UrbDeZine San Diego, enumera maneiras de alcançar as várias metas e princípios do design que esses muitos guias encorajam.

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Viver em árvores: a utópica de cidade orgânica de Roel de Boer

Por José Tomás Franco via Plataforma Arquitectura. Tradução Archdaily Brasil.

O designer holandês Roel de Boer criou um novo conceito de moradia que combina perfeitamente a vida da cidade com a natureza. Sua idéia é gerar unidades de vida que se organizam em formas orgânicas nos troncos das árvores da cidade, acima do caos urbano da rua. A proposta reduz a casa ao básico, oferecendo um pouco mais do que um lugar para dormir, mas propõe espaços comunitários que trazem outros serviços.

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Desafios Urbanos da Cidade do Cabo como “Capital Mundial do Design 2014”

A cada dois anos, o Conselho Internacional de Sociedades de Design Industrial escolhe uma cidade dentre seus mais de 50 países membros como “Capital Mundial do Design”. Este reconhecimento é outorgado às cidades que, de alguma forma, implementaram o design como uma ferramenta para melhorar a vida cultural, econômica e social, a fim de converter os lugares em zonas mais atrativas, competitivas, eficiente e habitáveis. Com a criação de uma agenda composta por eventos relacionados ao design que se estende durante um ano, a menção também significa um desafio em detectar e remediar problemas urbanos que, em alguns casos, se arrastam por vários anos.

Em suas três versões passadas – Turim (2008), Seul (2010) e Helsinque (2012) – cada Capital do Design aproveitou para difundir suas realizações e criar novas estratégias junto a especialistas do Conselho, para servir de exemplo às demais nações. Nos próximos anos, as práticas surgidas nestes encontros estarão carregadas de história e segregação, porque serão provenientes da Cidade do Cabo, África do Sul, escolhida como a Capital Mundial do Design 2014.

Convocatória Internacional de Ideias: “Transform Kansas City”

Via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil.

A Recuperação da Calçada no Desenho da Cidade

O principal tipo de espaço público nos Estados Unidos é a rua. Por muito tempo ela se demonstra como o suporte para a economia, servindo de cenário para o intercâmbio e interação entre clientes, comerciantes e empresários. Sob o ponto de vista de que as ruas e as cidades não são estáticas, tampouco completas, e com base de que é na calçada que surge a ideia da criação de valores, estas continuam crescendo como facilitadoras da vida urbana. Como nos rios, estes pontos de contato com a “margem” criam diversas atividades. Portanto, na medida em que nossas ruas recebem carros mais rápidos e maiores, o rio torna-se o caminho para separar a atividade que dá origem às calçadas.

Curso a distância de autoinstrução - Reabilitação Urbana com foco em Áreas Centrais

O Ministério das Cidades, por meio da Secretaria Nacional de Acessibilidade e Programas Urbanos (SNAPU) e do Programa Nacional de Capacitação das Cidades, em parceria com a Caixa Econômica Federal, lançam o Curso a distância de autoinstrução Reabilitação Urbana com foco em Áreas Centrais no Portal Capacidades.

Patrimônio, espaço público e sustentabilidade urbana

Texto Original por Martín M. Muñoz, autor da tese de licenciatura em Urbanismo da Universidad Nacional de General Sarmiento (Bs. As., ARG.), via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil

O patrimônio arquitetônico hierarquiza o espaço público que emoldura, e com ele contribui enormemente à tão almejada sustentabilidade de nossas cidades. Este artigo busca colocar os leitores em relação a destacar a pertinência de repensar a paisagem urbana em seu conjunto a partir da escala humana.

Nos últimos anos, vem ganhando grande destaque o termo “sustentável”. Concebido como um novo ideal a ser alcançado, o termo está ligado fortemente à consolidação dos avanços da ecologia como um campo de estudo e de ação desde os anos setenta. E neste sentido, o termo “sustentável” também é utilizado como sinônimo, e enquanto cada palavra reconhece uma origem diferente, atualmente ambas se encontram interligadas pelo mesmo paradigma em voga que as relaciona há mais de 40 anos: o desenvolvimento sustentável. Assim que hoje, frente ao futuro, é necessário voltar a nos perguntarmos o que é ser sustentável. Porque o cenário que foi testemunha da criação deste conceito sofreu uma mudança drástica quando o crescimento da população mundial foi observado que, desde 2007, mais de metade vive em cidades. O que muitos apontaram como o triunfo definitivo das cidades e início da era urbana, cabe a nós convocar a repensar como a humanidade pensa sustentar este processo e sustentar-se futuramente.

“A Cidade Aposentada”: Hortas urbanas geridas por aposentados

Nas áreas suburbanas de Barcelona, sobretudo nos terrenos contíguos aos principais rios da cidade – Besós e Llobregat – o arquiteto Pau Faus estudou o modo como são geridas e mantidas as hortas cultivadas na orla dos dois rios. À medida que se ia adentrando no projeto, descobriu-se que os terrenos das hortas urbanas não tinham proprietários formais, mas haviam sido apropriados pelos próprios aposentados que vivem nos seus arredores.

Este grupo de habitantes sustenta esta prática através de um trabalho colaborativo ao lado de vizinhos, junto de quem encontraram um novo sentido à suas rotinas. Embora as partes finais dos rios já tenham sido incorporadas como parques na malha da cidade, impedindo, deste modo, sua ocupação como hortas urbanas, outras porções, localizadas rio acima, sobrevivem como hortas graças às práticas autônomas que os aposentados têm realizado para se manterem ativos e conectados ao seu meio ambiente. Tais práticas são também formas dissidentes, porém pacíficas, de ocupação do espaço urbano.

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Cortesia de Imagem extraída do vídeo

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“River to the People”: Plano de Recuperação da Costa de Nova York

Durante a passagem do furacão Sandy em Nova Iorque, inundações excederam a capacidade do rio East de Manhattan e atingiram as casas e subestações de energia provocando apagões generalizados. A tempestade enalteceu os efeitos da mudança climática e as preocupações sobre a capacidade da cidade em suportar tais eventos climáticos. Como resposta, o escritório de arquitetura WXY Architecture + Urban Design, desenvolveu um projeto que reforça os 3,5 quilômetros de margem costeira em Manhattan, que se estende desde a ponte Brooklyn até a Rua 38.

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Perspectivas sobre Osaka: Propostas de recuperação do território

Por Dr. Arq. Guillermo Tella, Doutor em Urbanismo, Martín Muñoz, Urbanista via Palataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil.

Osaka é a segunda cidade mais importante do Japão. Faz parte da região de Kansai e constitui o núcleo de uma área metropolitana que concentra 18 milhões de habitantes. Localiza-se na ilha de Honshu - a principal do arquipélago japonês – e conta com um dos portos e centros industriais mais importantes do país. Ao mesmo tempo, conforma a área urbana denominada Keihanshin, que engloba esta cidade às vizinhas Kobe e Kyoto.

São Paulo e sua crescente agricultura urbana

Apesar de ser a maior metrópole do país e continuar se expandindo cada vez mais, a cidade de São Paulo tem desenvolvido práticas de agricultura urbana em praças e vazios existentes em seu tecido urbano.

Mais urbanização e mais automóveis: O desafio de construir vias seguras

Traduzido do texto original entitulado More urbanites, more cars: the challenge of urban road safety and health, de .

Na medida em que mais e mais pessoas passam a viver nas cidades e regiões metropolitanas, um número cada vez maior de automóveis é colocado diariamente nas ruas. Estes veículos não apenas aumentam as emissões de gás carbônico (CO2), mas também potencializam o problema de congestionamento das ruas, e ocasionam acidentes de trânsito, em alguns casos fatais. Levando em consideração que a cada ano ocorrem 1,2 milhões de mortes relacionadas a acidentes de trânsito, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), espera-se, lamentavelmente, que esta se torne a quinta causa mais freqüente de mortes até 2030, resultado do aumento da urbanização e do número de veículos motorizados.

Quais são algumas das principais causas de acidentes de trânsito nas cidades? O que se pode fazer para reduzir o número de mortes no trânsito através do desenvolvimento urbano sustentável e melhorias na mobilidade dentro das cidades? Quais são os exemplos de projetos bem sucedidos que têm ajudado a reduzir o número de vítimas fatais no trânsito das cidades?