1. ArchDaily
  2. Urbanismo

Urbanismo: O mais recente de arquitetura e notícia

Publicações de arquitetura disponíveis online

Acervos de livros e outras publicações digitais estão cada vez mais populares e completos; o que antes era exclusividade de bibliotecas, sebos e livrarias está se tornando acessível ao alcance de poucos cliques.

Temas como literatura nacional e internacional, ciências e artes em geral preenchem as “prateleiras digitais” de grandes acervos, como o da Biblioteca Nacional, que recentemente disponibilizou gratuitamente mais de 740 mil itens digitalizados, que compreendem desde a “Carta de Abertura dos Portos às Nações Amigas”, escrita em 1808 pelo príncipe-regente Dom João de Bragança, até a primeira edição de “Os Lusíadas”, de Camões, publicada em 1572.

Urbanismo luz e novas estratégias

O urbanismo luz é uma disciplina recente que iniciei na França no final dos anos 80. A ideia era se diferenciar de uma visão parcial da cidade noturna centrada na iluminação do patrimônio construído e propor estudos integrais, chamados “Schémas Directeurs d’aménagement Lumière” SDAL, (Plano Geral de Iluminação), que poderiam tratar em conjunto a iluminação das vias, as paisagens noturnas, os ambientes luminosos para os pedestres e a iluminação da arquitetura e monumentos.

Para quem a cidade é planejada? Nova Iorque tem a resposta para essa pergunta

Um dos grandes desafios do planejamento urbano é o fato de que aqueles que se encarregam dessa tarefa estão, geralmente, longe dos reais problemas que afetam as pessoas para as quais as mudanças são planejadas.

Por exemplo, se o encarregado de planejar a rede de ciclovias de uma cidade não se desloca de bicicleta, dificilmente entenderá quais são as soluções que um ciclista necessita. Ou se, como ocorre em Nova Iorque, o encarregado do planejamento tem um alto salário, vive em Manhattan e seus trajetos são curtos e feitos de metrô, com certeza seus problemas serão muito diferentes dos da maioria da população que realmente necessita de melhorias nos transportes.

Jeff Speck: A cidade caminhável

publicamos anteriormente alguns artigos sobre as qualidades e benefícios de caminhar e como podemos construir cidades mais “caminháveis” e agradáveis, tanto para os pedestres quanto para os ciclistas. Dentro desse mesmo tema, compartilhamos a seguir a palestra do renomado urbanista Jeff Speck, que comenta alguns desses benefícios e razões pelas quais as cidades deveriam ser mais bem planejadas em função dos pedestres, expondo argumentos baseados nas experiências e conselhos de economistas, epidemiologistas e ambientalistas.

Embora os exemplos dos Estados Unidos não sejam tão similares aos da nossa realidade, ao citar porcentagens, tempos de deslocamento e índices de obesidade, estes casos podem ser tomados como válidos para praticamente qualquer contexto.

A seguir, um breve resumo das palavras de Jeff Speck.

Intervenção "Translaciones", por Proyecto Colectivo

Proyecto Colectivo, uma plataforma criativa de arquitetura e arte contemporânea, compartilhou conosco a intervenção Translaciones, seu último trabalho em que transformam e se apropriam dos espaços da Cidade Universitária de Caracas.

O trabalho foi uma performance participativa em homenagem a Aula Magna - uma das cinco salas com a melhor acústica do mundo na década de 80 -, o grande legado de Carlos Raúl Villanueva e sua "síntese das artes", e Alexander Calder, engenheiro e artista norte americano que projetou os Platillos Voladores o Nubes Flotantes localizados no interior da sala.

Continue lendo e veja mais imagens da intervenção a seguir.

Intervenção "Translaciones", por Proyecto Colectivo - Arte E ArquiteturaIntervenção "Translaciones", por Proyecto Colectivo - Arte E ArquiteturaIntervenção "Translaciones", por Proyecto Colectivo - Arte E ArquiteturaIntervenção "Translaciones", por Proyecto Colectivo - Arte E ArquiteturaIntervenção Translaciones, por Proyecto Colectivo - Mais Imagens+ 15

Arq.Futuro realiza edição em Piracicaba com tema "A Cidade e a Água"

Plataforma de discussão em arquitetura e urbanismo, o Arq.Futuro ocorre pela primeira vez fora do circuito das capitais brasileiras. Em sua segunda edição deste ano, ele se transfere para Piracicaba, a 200 km de São Paulo, com uma programação de palestras e debates organizada ao longo de dois dias, 4 e 5 de agosto próximos, no auditório do Teatro do Engenho.

O Arq.Futuro foca no tema “A Cidade e a Água” em suas edições de 2014. Protagonista de reconhecidas transformações urbanas, a cidade de Piracicaba há anos vem dando atenção especial à gestão das águas e seus desafios. Daí a oportunidade de sediar este Arq.Futuro, que, por sua vez, envolverá a participação não só de representantes dos municípios da região, mas também de especialistas brasileiros e estrangeiros.

Arte e Arquitetura: Mundos Isolados, segregação urbana e desigualdade em Santa Fé

Santa Fé é um exemplo de desigualdade social no México. Enquanto num setor da cidade a população conta com edifícios altos e modernos, bairros luxuosos construídos nas últimas décadas, em outro setor, é uma realidade completamente diferente: zonas humildes e casas de baixos recursos, como se fossem dois mundos isolados e divididos por uma parede.

Uma distribuição desigual de riqueza, que é ilustrada em uma série de imagens aéreas capturadas pelo fotógrafo Oscar Ruíz. Produzido pela agência de publicidade mexicana Publicis, a campanha busca, através de fotografias reais, ressaltar a enorme desigualdade e segregação urbana e social que existem em alguns bairros da cidade de Santa Fé, com o objetivo e sob o lema de "apagar a diferença".

Mais detalhes a seguir.

Arte e Arquitetura: Mundos Isolados, segregação urbana e desigualdade em Santa Fé  - Image 1 of 4Arte e Arquitetura: Mundos Isolados, segregação urbana e desigualdade em Santa Fé  - Image 2 of 4Arte e Arquitetura: Mundos Isolados, segregação urbana e desigualdade em Santa Fé  - Image 3 of 4Arte e Arquitetura: Mundos Isolados, segregação urbana e desigualdade em Santa Fé  - Imagem de DestaqueArte e Arquitetura: Mundos Isolados, segregação urbana e desigualdade em Santa Fé  - Mais Imagens

As 10 cidades latino-americanas líderes em agricultura urbana segundo a FAO

De acordo com o Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), o processo de urbanização nas cidades da América Latina e Caribe está “praticamente concluído”.

Por essa razão, considera necessário que as cidades sejam sustentáveis e que contem com espaços públicos que promovam a inclusão social, algo que se espera atingir através da agricultura urbana e periurbana, prática promovida pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação (FAO).

Arte e Arquitetura: Fotos aéreas da expansão urbana nas cidades americanas

Hoje apresentamos a expansão urbana em diferentes cidades dos EUA, no Arizona, Texas, Nevada, Califórnia e Flórida, em comparação com a cidade de Berlim. Imagens captadas pelo fotógrafo alemão Christoph Gielen, que se dedica a pesquisas aéreas fotográficas de desenvolvimento urbano e sua relação com o uso do solo.

Saiba mais, abaixo.

Arte e Arquitetura: Fotos aéreas da expansão urbana nas cidades americanas - Image 1 of 4Arte e Arquitetura: Fotos aéreas da expansão urbana nas cidades americanas - Image 2 of 4Arte e Arquitetura: Fotos aéreas da expansão urbana nas cidades americanas - Image 3 of 4Arte e Arquitetura: Fotos aéreas da expansão urbana nas cidades americanas - Image 4 of 4Arte e Arquitetura: Fotos aéreas da expansão urbana nas cidades americanas - Mais Imagens+ 13

Vídeo: 2.000 anos de evolução urbana em Londres

Antes de Londres se tornar a cidade que é hoje em dia, diversas mudanças urbanas aconteceram em diferentes períodos de seus 2.000 anos de existência.

Para se ter um registro de como se deu o desenvolvimento histórico e a evolução urbana em Londres, a empresa Polly Hudson Design produziu um vídeo que mostra desde Londinium - nome como Londres era conhecida durante a época romana - até a atualidade. Nele se pode conhecer a localização dos primeiros caminhos e a quantidade de edifícios e monumentos que foram construídos em cada etapa histórica – o que permitiu contabilizar as construções que atualmente são patrimônios protegidos.

Rodovias urbanas: Por que algumas cidades se desfazem delas?

Trinta mil metros quadrados livres para novos usos urbanos, um viaduto a menos e apenas uma via de automóveis para cada sentido. É isso que se vê desde o início de março na Avenida Sabino Arana, em Bilbao (Espanha), depois que as autoridades demoliram parte da estrada, que era uma das principais vias de acesso à cidade, para (futuramente) gerar espaços mais agradáveis e adequados à escala dos habitantes.

Embora ainda não esteja definido o destino do terreno onde antes estava o viaduto, a Prefeitura de Bilbao anunciou que promoverá consultas públicas com os cidadãos para discutir ideias sobre os usos do novo espaço urbano. Até o momento já foram apresentadas propostas para a construção de um bulevar e um parque infantil.

Este é mais um exemplo dos esforços empreendidos por algumas cidades para oferecer mais espaços seguros e de qualidade para pedestres e veículos não motorizados. A substituição de rodovias e outras infraestruturas voltadas para o transporte individual motorizado (frutos de políticas rodoviaristas) por espaços públicos agradáveis, seguros e pensados para a escala das pessoas é o tema tratado pelo Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITD ) e pela Embarq na publicação "A Vida e Morte das Estradas Urbanas".

Intervenção Urbana: Coletivo Boa Mistura invade com cores a Colonia Las Américas

O Projeto Las Américas a cargo do coletivo espanhol de arte urbana Boa Mistura, foi uma experiência piloto se um projeto ainda mais amplo em que a arte é o pretexto e o motor de um processo de transformação positiva de uma comunidade. Esta primeira fase, desenvolvida em novembro do ano passado, envolveu duas semanas de intenso trabalho para dar cor, forma e imagem a mais de 30 residências de Colonia Las Américas, na cidade de Santiago de Querétaro, México. Este projeto de cunho estético e social tem como objetivo futuro pintar mais de mil casas da comunidade, visando embelezar o bairro e potencializar sua paisagem e identidade.

Mais detalhes a seguir.

Intervenção Urbana: Coletivo Boa Mistura invade com cores a Colonia Las Américas - Cultural ArchitectureIntervenção Urbana: Coletivo Boa Mistura invade com cores a Colonia Las Américas - Cultural ArchitectureIntervenção Urbana: Coletivo Boa Mistura invade com cores a Colonia Las Américas - Cultural ArchitectureIntervenção Urbana: Coletivo Boa Mistura invade com cores a Colonia Las Américas - Cultural ArchitectureIntervenção Urbana: Coletivo Boa Mistura invade com cores a Colonia Las Américas - Mais Imagens+ 13

Segregação urbana em 6 fotografias: desigualdade vista de cima

Diz-se que o mundo está cada vez mais desenvolvido quando na realidade está, inegavelmente, mais tecnológico e globalizado. Contudo, parece arriscado falar em desenvolvimento quando os avanços não se apresentam em todos os lugares nem para todos os habitantes.

Num panorama tão desigual, uma seleta parte da população global desfruta dos ditos avanços, ao passo que um enorme contingente vive abaixo da linha de pobreza sem as menores condições de infraestrutura.

Tais contrastes passam muitas vezes despercebidos no cotidiano da cidade, entretanto, estão estabelecidos numa relação díptica com o traçado urbano, sendo, ao mesmo tempo causa e consequência de profundas marcas no desenho da cidade. No Brasil, por exemplo, temos as favelas e comunidades pobres que contrastam com a arquitetura de edifícios e casas de classe média alta, planejados e construídos com os recursos necessários.

ELEMENTAL propõe 14 km de passeios para pedestres e ciclovias em Santiago

O escritório ELEMENTAL divulgou detalhes sobre o projeto de criação de um percurso para pedestres e ciclistas que em 14,5 km de extensão juntará as comunidades de Vitacura, Providencia, Recoleta e Huechuraba, rodeando a base da colina de San Cristóbal e seguindo a linha do antigo Canal del Carmen, na cidade de Santiago, Chile.

O custo total do projeto será na ordem dos 16 milhões de dólares, e será realizado em duas etapas. A primeira estará finalizada em março de 2015 e ocupará o setor ocidental do parque, com 7,2 km de extensão. A segunda etapa deverá ser entregue em setembro de 2015, e será desenvolvida no setor leste, com uma extensão de 7,3 km.

Conheça a seguir a proposta do ELEMENTAL, que busca gerar um espaço que facilite a intensidade de uso, promovendo o desenho de espaços públicos de qualidade: "O Passeio Metropolitano, por ser plano, horizontal e sem cruzamento de veículos promove um local mais democrático do espaço público".

ELEMENTAL propõe 14 km de passeios para pedestres e ciclovias em Santiago - Image 2 of 4ELEMENTAL propõe 14 km de passeios para pedestres e ciclovias em Santiago - Image 3 of 4ELEMENTAL propõe 14 km de passeios para pedestres e ciclovias em Santiago - Image 4 of 4ELEMENTAL propõe 14 km de passeios para pedestres e ciclovias em Santiago - Image 5 of 4ELEMENTAL propõe 14 km de passeios para pedestres e ciclovias em Santiago - Mais Imagens+ 7

Seminário “Desafios da prosperidade local: o programa de melhorias habitacionais em favelas”, no IAB-RJ

As diferentes experiências de habitação em favelas serão discutidas no seminário “Desafios da prosperidade local: o programa de melhorias habitacionais em favelas”. O evento, promovido pelo Departamento Rio de Janeiro do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RJ), em parceria com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, acontece amanhã, 20 de maio, no auditório da sede do IAB-RJ, às 18h. A participação é gratuita e aberta ao público.

O seminário vai contar com apresentações de Ruth Jurberg, da Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop); Carina Saito, da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP); Mário Vieira, diretor executivo da ONG Habitat para a Humanidade; André Franco, da Rede Interação; e Ana Cláudia Rossbach, representante regional para América Latina e Caribe da Cities Alliance.

Código de Ética e Disciplina do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil

Ao longo de dezoito meses, entre 2012 e 1013, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo - CAU/BR -, através da participação de membros dos diferentes conselhos estaduais, organizou reuniões para elaborar o Código de Ética e Disciplina do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, um documento que constitui uma ferramenta essencial para a qualificação da prática profissional no Brasil.

Documento inédito no país, o Código se coloca com um meio de renovar as relações dos arquitetos e urbanistas com a profissão e com a sociedade. Para isso, define os parâmetros deontológicos que devem orientar a conduta dos profissionais registrados nos Conselhos de Arquitetura e Urbanismo.

The Goods Line Project: O novo centro urbano de Sydney

Em novembro deste ano, Sidney terá um novo centro urbano e um grande parque no setor sul da cidade: The Goods Line. Inspirado no projeto de reconversão urbana nova-iorquino High Line, o plano para a cidade australiana considera a transformação de um espaço de 500 metros de largura que há entre a Praça de Trens e o Porto Darling em um novo polo cultural que já conta com algumas das instituições culturais e educativas mais importantes da cidade, como a Prefeitura de Sidney, o Museu Powerhouse e a Universidade de Tecnologia de Sidney, entre outras.

O projeto considera a reutilização do espaço por onde passava um trem de carga industrial até 1854, ano em que as vias foram bloqueadas e as que, até antes do anúncio deste projeto não se considerava dar nenhum uso em particular. Desta forma, se busca revitalizar o lugar para que seja um novo polo cultural da cidade onde se realizem diversos eventos e as pessoas possam acessar facilmente através de ciclovias e passeios de pedestres.

A seguir, mais imagens e informação do projeto.

 The Goods Line Project: O novo centro urbano de Sydney - Imagem de Destaque The Goods Line Project: O novo centro urbano de Sydney - Image 1 of 4 The Goods Line Project: O novo centro urbano de Sydney - Image 2 of 4 The Goods Line Project: O novo centro urbano de Sydney - Image 3 of 4 The Goods Line Project: O novo centro urbano de Sydney - Mais Imagens+ 10

A rua que cada um vê

O artigo a seguir é de autoria de Natália Garcia e foi publicado originalmente na página da Super Interessante. Natália é também uma das fundadoras da rede de conteúdo urbanístico Cidades para Pessoas.

Os budistas dizem que quando olhamos para um objeto, ele “nos olha de volta”. É que carregamos ferramentas pessoais – nossa história, sensibilidade, repertório –  que filtram nosso olhar e definem a percepção que teremos do objeto, daí a ideia de que ele nos olha de volta. Levando essa ideia ao limite, olhar para um objeto é olhar a si mesmo. Nenhum homem atravessa o mesmo rio duas vezes, diz o filósofo Heráclito. De fato: a experiência da primeira travessia transforma o homem, assim como o curso constante do rio o transforma a cada segundo. Pois acredito que essa mesma afirmação se aplique às cidades: nenhum homem atravessa a mesma rua duas vezes. Ou, na concepção budista, olhar para a rua é olhar a si mesmo. É o que mostram os mapas abaixo, desenhados por algumas pessoas para representar seus deslocamentos diários.