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Terremotos: O mais recente de arquitetura e notícia

Construindo resiliência: como a arquitetura reagiu aos desafios climáticos de 2023

Ao refletirmos sobre o tumultuado ano de 2023 e seus eventos, é evidente que os desafios impostos pelas condições ambientais em constante mudança deixaram uma marca indelével em todo o mundo. Em resposta, arquitetos e urbanistas passaram a procurar maneiras nas quais suas ações possam contribuir para a criação de ambientes mais seguros para as comunidades, com arquiteturas de emergência de implantação rápida e estratégias de longo prazo para construir resiliência e mitigar riscos.

Além de simplesmente responder a eventos, como os devastadores terremotos na Turquia, Síria e Marrocos, ou as enchentes generalizadas na Líbia ou no Paquistão, arquitetos estão tentando adotar abordagens proativas. Eles desenvolvem estratégias que vão desde a modelagem preditiva até a aplicação de técnicas de renaturalização, passando pela pesquisa contínua na física de estruturas mais seguras e resilientes.

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O papel da biomimética para a resiliência da arquitetura a desastres

Os termos resiliência e sustentabilidade, embora tenham significados semelhantes, referem-se a abordagens de design distintas no contexto da arquitetura e das cidades. Sustentabilidade está relacionada à preservação dos recursos naturais para manter o equilíbrio ecológico, enquanto resiliência implica a capacidade de se recuperar, adaptar e persistir em momentos de adversidade. Esses conceitos não apenas influenciam, mas também se complementam, especialmente em projetos de edifícios resilientes a desastres. Enquanto os processos de design convencionais para infraestrutura resiliente costumam se basear em princípios de robustez estrutural e integridade como medida contra desastres naturais previstos, a resiliência sustentável sugere a oportunidade de fortalecer os edifícios ao incorporá-los em sistemas biológicos e ecológicos.

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Foster + Partners e BIG são selecionados para recuperar província de Hatay após terremoto na Turquia

O Conselho de Design da Turquia (TDC) reuniu 13 escritórios de arquitetura, incluindo Foster + Partners e Bjarke Ingels Group, para trabalhar na recuperação da província histórica de Hatay, uma área gravemente danificada pelo terremoto de magnitude 7.8 em fevereiro deste ano. A Foster + Partners foi selecionada para liderar o projeto do novo plano diretor para a cidade de Antakya, conhecida na antiguidade como Antioquia, enquanto outros escritórios, incluindo os turcos DB Architects e KEYM (Urban Renewal Center), trabalharão juntos para reconstruir a cidade. Detalhes do plano diretor deverão ser divulgados em 2024.

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Como as cidades podem criar resiliência frente aos desastres naturais

À medida que o mundo luta contra os efeitos das mudanças climáticas, desastres naturais como inundações e a propagação de incêndios incontroláveis estão cada vez mais ameaçando as cidades e seus habitantes. Embora a arquitetura e o urbanismo não possam evitar esses eventos, há estratégias para minimizar os danos associados a esses eventos e ajudar a proteger os cidadãos. Eventos trágicos ao longo do último ano, como o terremoto que atingiu o centro da Turquia e o noroeste da Síria em fevereiro deste ano ou o terremoto mais recente no oeste do Afeganistão, as inundações e o rompimentos de barragens na Líbia, e os incêndios que devastaram a cidade de Lahaina, no Havaí, demonstram a urgência de implementar medidas preventivas e de mitigação, além de criar procedimentos para intervenção de emergência. Este artigo explora as estratégias e recursos disponíveis para arquitetos e urbanistas enfrentarem esses desafios em três tipos de desastres naturais: enchentes, incêndios florestais e terremotos.

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Cidades e sítios do patrimônio são destruídos pelo terremoto no Marrocos

Na sexta-feira, 8 de setembro, um terremoto de magnitude 6,8 atingiu a cordilheira do Alto Atlas, no Marrocos. O epicentro se localiza a apenas 72 quilômetros a sudoeste de Marrakech, a quarta maior cidade do país e um destino turístico popular. O terremoto é o mais forte a atingir a região central do país em mais de um século. Estimativas apontam que o número de vítimas passa de duas mil e há ainda mais feridos, mas, como várias cidades e vilas permanecem inacessíveis nas montanhas, estima-se que esse número aumente. Além do impacto humano, vários lugares históricos, incluindo sítios da lista de Patrimônio Mundial da UNESCO, foram afetados, e testemunhas oculares nas encostas das montanhas relatam que várias cidades remotas foram completamente destruídas, de acordo com a CNN.

Madeira engenheirada: primeira simulação de terremoto em um edifício de 10 pavimentos

Quando se trata de resistência sísmica, existem vários mitos que questionam a capacidade da madeira de desempenhar um papel adequado no caso de um terremoto. No entanto, sua ductilidade permite que ela se deforme plasticamente sem quebrar, absorvendo e dissipando a energia gerada pelo movimento e vibração. Além disso, ao contrário do aço ou concreto, a madeira é um material leve com uma boa relação resistência-peso, permitindo que suporte forças sísmicas sem adicionar cargas excessivas à construção. Isso foi amplamente verificado em residências ao redor do mundo. No entanto, como se comporta um edifício de madeira engenheirada de grande altura diante de um terremoto?

Para dissipar dúvidas, o Projeto Tallwood recentemente construiu um prédio de 10 andares feito de madeira laminada cruzada (CLT) na Universidade da Califórnia, San Diego (UCSD). A estrutura foi testada em uma mesa de vibração que simulou o terremoto de Northridge de 1994, que teve magnitude 6,7, e o terremoto de Chi-Chi em Taiwan em 1999, com magnitude 7,7.

Shigeru Ban apresenta protótipo de habitação temporária para vítimas do terremoto na Turquia e Síria

Shigeru Ban Architects, em colaboração com a ONG Voluntary Architects’ Network, desenvolveu uma versão aprimorada da habitação temporária projetada para ajudar as pessoas afetadas pelo recente terremoto na Turquia e Síria. O novo protótipo representa uma atualização do sistema de tubos de papelão implantado no noroeste da Turquia após o terremoto de 1999. Esta nova versão leva em consideração questões de eficiência e a necessidade de minimizar o tempo de construção no local.

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Terremoto na Turquia e Síria destrói castelo de mais de 2 mil anos

Um grande terremoto de magnitude 7,8 atingiu o centro da Turquia e o noroeste da Síria na manhã desta segunda-feira, 6 de fevereiro, seguido por um segundo terremoto de magnitude 7,4 relatado algumas horas depois na mesma região, de acordo com informações do jornal The Guardian. Entre as áreas mais afetadas está Gaziantep, localizada a 240km da fronteira com a Síria e a 80km do epicentro do terremoto em Kahramanmaraş. Os tremores foram sentidos no Líbano, Grécia, Israel e na ilha de Chipre. As autoridades ainda estão avaliando o número de vítimas, enquanto equipes de resgate locais e internacionais foram mobilizadas para procurar sobreviventes. As primeiras estimativas relatam que mais de 1.700 edifícios desabaram ou foram gravemente danificados, conforme confirmado pelo vice-presidente da Turquia, Fuat Oktay.

Novo terremoto no Haiti revive o trauma urbano: o que a arquitetura pode fazer?

O Haiti sofre hoje as consequências de um terremoto de 7,2 graus que aconteceu no último dia 14 de agosto e que mergulhou o país em uma crise total. Reportagens internacionais espalharam imagens de edifícios completamente desmoronados em Porto Príncipe que se misturam com as imagens da destruição do terremoto anterior em 2010 (barracas de abrigo improvisadas estavam aparecendo lentamente em meio a um mar de escombros na capital). O número de mortos nesse momento está na ordem dos milhares.

Como a ajuda humanitária se espalha ao redor do mundo para ajudar no resgate, abrigo, saúde e alimentação, surgem questões: como a arquitetura pode ajudar?

SET Architects projeta complexo educacional em região devastada por terremoto na Itália

Dez anos depois de um grande terremoto ter assolado a região central de Abruzzo, na Itália, muitas crianças ainda têm aula em módulos temporários semelhantes a contêineres. Visando melhorar o cotidiano dessas crianças, o projeto do escritório SET Architects para o novo “Complexo Escolar de Sassa” propõe a reconstrução de um lugar para os alunos e a comunidade aprenderem, se reunirem e crescerem. Inspirados na modularidade dos brinquedos de "trepa-trepa", os arquitetos descrevem o projeto como uma metáfora para a "liberdade e agregação social como valores fundamentais para o ensino dinâmico e inovador".

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Reconstrução da Vila Jintai / Rural Urban Framework

Reconstrução da Vila Jintai / Rural Urban Framework - RestauraçãoReconstrução da Vila Jintai / Rural Urban Framework - RestauraçãoReconstrução da Vila Jintai / Rural Urban Framework - RestauraçãoReconstrução da Vila Jintai / Rural Urban Framework - RestauraçãoReconstrução da Vila Jintai / Rural Urban Framework - Mais Imagens+ 22

  • Arquitetos: Rural Urban Framework; Rural Urban Framework
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  4000
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2014

Estrutura inspirada no corpo humano resiste a terremotos

Inspirados pelo comportamento instintivo e a flexibilidade do corpo humano para manter sua integridade física ante perturbações externas, a start-up porto-riquenha Zero Damage projetou uma estrtutura que reage de maneira autônoma nos terremotos e é capaz de neutralizar o período de vibração de um edifício.

Fundado pelo arquiteto Wilfredo Méndez e a engenheira mecânica Esmeralda Ninõ em 2016, o projeto combina parâmetros biomecânicos com princípios da inteligência artificial: a estrutura "sente", processa e reage de maneira dinâmica ao período de vibração gerado por um evento sísmico em um edifício. Este sistema é capaz de reconfigurar o projeto estrutural em tempo real, assim como o corpo humano reage ante perturbações externas que afetem seu equilíbrio.

O que um arquiteto pode fazer após um terremoto? Sete lições de RAMA Estudio no Equador

Na manhã de 17 de Abril, 2016, poucas horas depois do terremoto que atingiu a costa do Equador e deixaria mais de 650 mortos e 30.000 desabrigados, o escritório RAMA Estudio associou-se com 10 jovens escritórios para contribuir na reconstrução do país. Assim nasceu o supracoletivo Actuemos Ecuador.

Conversamos com Felipe Donosco e Carolina Rodas, co-fundadores do Rama Estudio (junto a Carla Chávez), sobre sua experiência no processo de reconstrução do Equador. "O aporte que se pode dar como indivíduo é mínimo e quase imperceptível", disse Rodas, "mas se são unidas forças entre coletivos, será algo mais robusto, popular e sustentável no tempo", acrescenta.

Neste artigo abordamos sete lições compartilhadas por Felipe e Carolina. A calma, o planejamento e a participação comunitária tem sido chaves em um coletivo que recentemente inaugurou um de seus projetos, a Casa Comunal Renacer de Chamanga. Sua regra de ouro? Não vá onde não precisem de você.

RE:BUILD: como construir um abrigo emergencial com andaimes e materiais locais

RE:BUILD é um sistema construtivo projetado e desenvolvido por Pilosio Building Peace com o objetivo de construir rapidamente acampamentos para refugiados e espaços de assistência em situações emergenciais. O sistema é compostos por estruturas modulares temporárias que podem se converter em uma casa, uma escola, um posto de saúde, um refeitório ou qualquer outro espaço necessário em caso de emergência.

Edifícios flutuantes poderiam ser o futuro da sustentabilidade?

Edifícios flutuantes poderiam ser o futuro da sustentabilidade?

Se a Arx Pax, uma empresa de tecnologia de ponta liderada por Greg e Jill Henderson, consegue fazer objetos flutuarem, estes poderiam se tornar algo cada vez mais comum. A equipe está desenvolvendo o que eles chamam de Magnetic Field Architecture (MFA), uma tecnologia que controla a energia eletromagnética para fazer objetos pairarem no ar, e há alguns meses eles a utilizaram para produzir a Hendo Hover, uma prancha capaz de transportar uma pessoa. Embora o fato da Arx Pax ser capaz de produzir uma prancha seja fascinante, a tecnologia poderia ter aplicações muito mais sérias: como o arquiteto Greg Henderson prevê, um dia a tecnologia MFA poderá ser usada em edifícios para produzir estruturas sustentáveis que possam resistir melhor a terremotos e outros desastres naturais. Seria esta uma meta realista?

Arquitetos indianos criam prédio de bambu resistente a terremotos

Arquitetos indianos criaram um prédio de bambu resistente a desastres naturais. O conceito habitacional é uma edificação de três andares construída sobre palafitas e com um núcleo resistente a terremotos, ventanias e tempestades. O projeto inclui a coleta de água da chuva, reciclagem de água, plantações e espaço comercial.