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Sustentabilidade: O mais recente de arquitetura e notícia

Seis projetos de interesse público premiados no 2015 SEED Awards

Os vencedores de 2015 do prêmio anual Social Economic Environment Design (SEED) em Excelência em Projeto de Interesse Público foram divulgados. O concurso internacional celebra projetos que se destacam nesse campo e se esforçam para criar impactos ambientais reduzidos. Os projetos vencedores, selecionados por um júri, receberão US$ 1.000, além participarem da conferência anual "Structures for Inclusion ", que acontecerá em Detroit no mês de abril.

Os seis projetos vencedores abordam ideais de alcance comunitário, melhoria sócio-econômica e consciência ambiental no contexto específico de suas localizações. Embora os projetos sejam distintos, os valores que incorporam são universais.

Saiba mais sobre os projetos vencedores, a seguir.

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Exposição “Cidade Pós-Petróleo: A História do Futuro Urbano”, no Studio-X Rio

Vivemos um momento em que mais da metade da população do planeta habita as cidades, e os efeitos da alteração climática não mais podem ser ignorados. A exposição Cidade Pós-Petróleo: A História do Futuro Urbano, que tem abertura amanhã, 27 de janeiro, no Studio-X Rio, apresenta projetos inovadores na Ásia, África, e América que abordam questões urbanas emergentes: Como a transição dos combustíveis fósseis para alternativas renováveis afetará o processo de planejamento urbano? Como o uso de energia renovável afeta o metabolismo urbano e as políticas de mobilidade e sustentabilidade?

A implicação social das coberturas verdes no cinema

O cinema frequentemente faz troça da arquitetura. Fachadas de vidro são despedaçadas por rajadas de metralhadora, crimes macabros acontecem contra uma paleta modernista branca, escadas desconstruídas são a causa de sérios acidentes ou palhaçadas ridículas, e temos certeza que uma cobertura têxtil será destroçada assim que 007 passar por ela. 

Há, no entanto, um elemento arquitetônico que tem se beneficiado de suas aparições no cinema, e, surpreendentemente, é um elemento "sustentável". Coberturas verdes e outros espaços verdes têm aparecido frequentemente em filmes comerciais na última década: sucessos de bilheteria como Para Sempre (2012) e Contra o Tempo (2011) utilizam em suas cenas os espaços verdes do Jay Pritzker Pavilion de Frank Gehry no Millenium Park; ano passado o Centro de Convenções de Vancouver apareceu em Godzilla e Robocop; e o documentário My Playground, de Kaspar Schroder, mostra as Mountain Dwellings do BIG em Copenhague. E não podemos nos esquecer de duas das maiores franquias da história do cinema: Senhor dos Anéis e O Hobbit, ambas de Peter Jackson, mostram coberturas verdes em sua representação de Hobbiton - lar dos virtuosos e incurruptíveis Hobbits.

Primeira ciclovia solar do mundo é inaugurada em Amsterdã

Uma popular ciclovia em Amsterdã que conecta os subúrbios de Krommenie e Wormerveer, foi implementada com painéis solares, tornando-se a primeira no mundo a abordar o tema da eficiência energética. 70 metros da pista, que serve diariamente a mais de dois mil ciclistas, receberam células de silício instaladas no próprio concreto e cobertas por uma camada translúcida de vidro temperado. Há planos de estender as células para outros 100 metros da ciclovia em 2016, gerando energia o suficiente para três casas. Mais informações aqui.

Abertas inscrições para bolsa de estudo internacional em mobilidade urbana sustentável

O transporte é um dos principais emissores de gases de efeito estufa no planeta. Além de contribuir com o aquecimento global, ele é responsável por um dos maiores entraves nos grandes centros urbanos. Por esta razão, resolver o problema da mobilidade urbana é urgente.

Paris livre do diesel até 2020

A contaminação atmosférica que afeta Paris levou as autoridades a criarem diversas iniciativas de mobilidade sustentável para reduzir os impactos da poluição na população.

Entre elas estão, por exemplo, a criação de um sistema de automóveis elétricos e a medida inédita implementada em março passado, a qual permite que durante um final de semana os cidadãos usem o transporte público gratuitamente.

Juntamente com estes projetos está o novo Plano de Prevenção de Contaminação que a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, explicou recentemente em uma entrevista.

Até agora, a frase de Hidalgo que mais chamou atenção foi: “quero o fim do diesel em Paris até 2020 e, sim, é possível, para além dos regiões periféricas. Trata-se de acelerar a transformação com a participação do Estado. Comecei erradicando em três meses os veículos a diesel do parque automotivo da cidade.”

"Jellyfish Barge": uma fonte sustentável de alimento e água

Com a população global crescendo a uma taxa exponencial, agricultura sustentável e acesso à água potável estão se tornando cada vez mais importantes. Cristiana Favretto e Antonio Giraridi do Studiomobile reconhecem isso e propuseram uma solução. Apelidada de Jellyfish Barge [Barca Medusa], devido à sua forma e aspecto translúcido, essa estufa flutuante é capaz de cultivar hidroponicamente seu próprio alimento e produzir cerca de 150 litros de água potável por dia. Ainda mais benéfico é seu baixo custo e facilidade de montagem que o torna passível de ser montado em diversos locais. Saiba mais sobre como esse fascinante projeto funciona, a seguir.

Holanda inaugura a primeira ciclovia solar do mundo que gera energia para a cidade

“O caminho do futuro e o caminho para o futuro”: É assim que é apresentada a ciclovia solar que foi inaugurada recentemente na cidade de Krommenie, a noroeste de Amsterdã - a primeira ciclovia solar do mundo.

O que a faz com que esta ciclovia seja tão especial e única vai muito além de sua inovação tecnológica: ela beneficia as populações e sistemas públicos municipais de seu entorno. 

Intervenção urbana em uma rodovia na Suíça absorve CO2 para produzir algas

Durante o festival Villes et Champs, em Genebra (Suíça), o grupo franco-alemão Cloud Collective participou com a intervenção Cultura Urbana.

Esta consistiu em uma série de tubos instalados em uma ponte sobre a rodovia Route Du Pont Butlin que capturava parte dos gases contaminantes emitidos pelos veículos e, utilizando energia solar, produzia algas em um ambiente pouco comum.

Mais informações, a seguir.

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Alemanha incentiva o uso de bicicletas de carga para diminuir a poluição ambiental

No final do ano passado publicamos os planos de Hamburgo para melhorar a qualidade de vida de seus habitantes. O primeiro corresponde á união das áreas verdes da cidade para encorajar as caminhadas e o uso de bicicletas, enquanto que o segundo consiste em construir um parque sobre uma autoestrada e, assim, reconectar dois bairros após 30 de segregação.

Em ambos os planos é possível identificar um objetivo em comum: diminuir a poluição ambiental. Neste sentido, governo alemão realiza anualmente um investimento de 80 milhões de euros em infraestrutura cicloviária - uma maneira de fazer com que este meio de transporte limpo conte com a infraestrutura adequada. Isto se soma à intenção do Ministério de Transportes em ampliar o uso das bicicletas que, segundo as declarações de um de seus membros, pretendem aumentar o número de bicicletas de carga. 

Light Matters: 7 maneiras de usar a luz para tornar a arquitetura mais sustentável

Um projeto de iluminação sustentável oferece conforto e vários benefícios ambientais, além de vantagens econômicas para os clientes e usuários. Embora a luz do dia ofereça uma fonte de iluminação gratuita, para a maioria dos espaços a quantidade e a duração da luz solar não é suficiente, fazendo com que a iluminação elétrica se torne necessária, mesmo durante o dia. Focar na sustentabilidade torna-se essencial para minimizar o consumo de energia e melhorar a qualidade de vida. Embora a eficiência tenha aumentado significativamente com a tecnologia LED, a iluminação eléctrica ainda é amplamente utilizada. Muitas vezes, o desejo por renovações ou novas aplicações anda junto com uma maior quantidade de iluminação, ao invés de encontrar uma melhor qualidade com a quantidade adequada de energia.

Leia a seguir 7 passos fundamentais para alcançar a iluminação sustentável.

1ª Semana da Ecologia Urbana de Goiânia

Palestrantes nacionais e internacionais discutirão sobre ecossistemas urbanos, parques, telhados verdes, jardins verticais, ciclovias e permacultura, entre outros temas, na 1ª Semana de Ecologia Urbana de Goiânia.

Gestão de demanda de transporte: medidas para criar cidades mais seguras e sustentáveis

As cidades que possuem um desenho centrado nos automóveis fazem com que seus cidadãos convivam com maiores tempos de deslocamento, acidentes de transito e altos níveis de contaminação (acústica e ambiental). Entretanto, uma maneira de mudar isso é pensar as cidades como lugares onde transitam pessoas e não somente automóveis.

Este é o tema abordado em um dos nove artigos da série “Cidades Orientadas às Pessoas”, desenvolvida pela Embarq e Insights, que propõem que a cidades sejam pensadas para os cidadãos, introduzindo a gestão de demanda de transporte.

Em que consiste isso? Saiba mais a seguir.

3 espaços públicos iluminados a partir dos passos das pessoas

Uma pessoa durante toda a sua vida dá, em média, 150 milhões de passos. Se o movimento dos passos das centenas ou milhares de pedestres fosse aproveitado para produzir energia, conseguem imaginar os lugares que poderiam ser iluminados?

A empresa britânica Pavegen já imaginou, e em 2009 desenvolveu uma espécie de ladrilho que, ao ser pisado, gera energia elétrica e ilumina os espaços públicos. Com essa invenção, eles transformaram um campo de futebol de uma favela no Rio de Janeiro no primeiro do mundo a produzir eletricidade a partir do movimento dos seus jogadores.

Além disso, também aplicaram esses ladrilhos em lugares muito utilizados, como o terminal 3 do aeroporto de Londres – o mais transitado do mundo – e uma estação de trens na França, por onde passam, diariamente, mais de 5 mil pessoas, a fim de demostrar que esta tecnologia é uma alternativa que pode ser aproveitada nas cidades como uma fonte de produção de energia limpa e pouco invasiva.

Confira os vídeos dos 3 projetos da Pavegen, a seguir.

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San Francisco aprova lei que diminui os impostos dos terrenos baldios que possuem hortas comunitárias

No início de setembro, San Francisco implementou uma nova lei que visa tornar mais sustentáveis os terrenos desocupados que existem na cidade. A normativa propõe que os proprietários dos terrenos possam pagar menos impostos se permitirem que esses espaços sejam destinados à criação de hortas urbanas abertas à comunidade durante um período mínimo de cinco anos.

Dessa maneira, San Francisco torna-se a primeira cidade dos Estados Unidos a oferecer incentivos fiscais para promover a agricultura urbana. Assim, a ideia é que os terrenos desse tipo desenvolvam um uso produtivo que beneficie os moradores em vez de permanecer abandonados e fechados até que seus donos decidam o que fazer.

Mais informações sobre essa nova lei, a seguir.

Anunciados os vencedores europeus do Holcim Awards 2014

A Holcim Foundation anunciou os vencedores europeus do Holcim Awards 2014 para sustentabilidade no projeto e construção. À luz dos desafios complexos e interdisciplinares que permeiam a indústria da construção hoje, o júri identificou questões essenciais de desempenho ambiental, social e econômico, juntamente com excelência arquitetônica e alta transmissibilidade, como objetivos intrínsecos dos projetos vencedores.

As metas das Capitais Verdes Europeias de 2015 e 2016

Há algumas semanas a Comissão Europeia divulgou as cidades que reconheceu como Capitais Verdes Europeias para 2015 e 2016.

A primeira delas é a cidade britânica de Bristol, que se comprometeu não somente em se tornar um lugar com uma melhor qualidade de vida, mas também um lugar feliz para se viver e trabalhar. Para alcançar essa meta, entre outros planos, a cidade pretende investir na intermodalidade do transporte e a reduzir 40% das emissões de CO2 até 2020.

A segunda é Liubliana, capital da Eslovênia, que por possui 75% da sua superfície destinada a áreas verdes, orientou seu plano diretor no sentido de conservá-las e, inclusive, aumentá-las. Além disso, a pedestrianização do centro da cidade foi uma das razões que levou o júri a escolhê-la.

A seguir, mais informações sobre o prêmio e o planejamento de cada cidade.

Um teto verde a cada edifício: A política de Copenhague para eliminar as emissões de carbono até 2025

Em 2008 a Comissão Europeia estabeleceu que a partir de 2010 daria o título de “Capital Verde Europeia” às cidades que adotassem iniciativas sustentáveis visando tornar o meio-ambiente mais saudável. A primeira cidade a receber esse prêmio foi Estocolmo, seguida por Hamburgo (2011), Vitoria-Gasteiz (2012) e Nantes (2013).

Esse ano a Capital Verde Europeia é Copenhague, cidade que se destaca pelo incentivo ao uso da bicicleta como meio de transporte. Nesse sentido, um dos objetivos de seus governantes é que, até 2015, 50% da população – cerca de 541 mil habitantes – utilize a bicicleta para trajetos urbanos cotidianos. Para alcançar essa meta um Circuito Verde - onde coexistem uma linha de metrô e uma “super rota de bicicletas” – está sendo projetado.

Um segundo objetivo que a cidade se propôs é eliminar suas emissões de carbono até 2025. Para desenvolver essa ideia a cidade estabeleceu, através de planos estratégicos de sustentabilidade e mudança climática, que as coberturas dos novos edifícios (que tiverem a inclinação adequada) deverão ser, obrigatoriamente, "tetos verdes".

Saiba mais sobre essa medida e sobre os projetos urbanos incluídos nela.