Após décadas de crises socioculturais e econômicas em todo o mundo, a comunidade arquitetônica percebeu que é hora de "projetar como se ela se importasse". E com isso, abraçou um movimento que viu arquitetos e designers usarem suas habilidades a fim de desenvolver soluções para crises humanitárias, desde a construção de habitações modulares e mapeamento de paisagens, até o desenvolvimento de aplicativos ou documentários, tudo de um ponto de vista altruísta. Mas, já que, o trabalho pro bono ainda não está enraizado no ethos da arquitetura, como os arquitetos romperam com o modelo tradicional de arquitetura “corporativa” e estabeleceram uma forma de garantir a responsabilidade ética pelo bem-estar humano?
O grupo Disney, conglomerado multinacional de entretenimento e mídia, anunciou sua nova adição ao Programa de Experiências da marca. Batizado de "Cotino", parte do novo empreendimento Storyliving by Disney, o masterplan é o primeiro projeto desse tipo do grupo, e irá apresentar unidades de moradia e vizinhanças de projetos icônicos, ao lado de serviços comerciais e cívicos e praias artificiais no Vale de Coachella, na Califórnia.
A cidade compacta diz respeito ao modelo urbano associado a uma ocupação mais densificada com a consequente sobreposição de usos (residências, comércios e serviços) e o favorecimento do deslocamento de pedestres, ciclistas e usuários do transporte público. Amsterdã e Copenhague são exemplos conhecidos de tal modelo.
Inscrição para pós online Arquitetura da Paisagem - PUCMinas
A especialização “Arquitetura da Paisagem” pretende promover a formação de especialistas comprometidos com o planejamento e intervenção na paisagem, sob uma perspectiva interdisciplinar, considerando questões ambientais, sociais e culturais. E tem o potencial de atrair público em todo território nacional pela discussão contemporânea sobre a Paisagem, pela necessidade de atualização de conceitos, expandindo o aspecto funcional da paisagem, e pela ampliação da visão a partir de práticas metodológicas que visam a sustentabilidade urbana em longo prazo, a resiliência e a resposta a serviços ecossistêmicos urbanos. A oferta online potencializa a busca de um público mais diversificado, destinado a profissionais liberais
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Brainport Smart District Master Plan. Imagem Cortesia de UNSense
Em relatório recentemente publicado e disponibilizado de forma pública e gratuita, o UNStudio procura documentar e esclarecer o processo de construção de comunidades desenvolvidos pelo estúdio neste primeiro momento de retomada pós-pandemia. Por meio de exemplos práticos, o UNStudio busca pôr em evidencia algumas das várias estratégias projetuais utilizadas tanto em projetos de arquitetura quanto de planejamento urbano que procuram favorecer e potencializar a interação humana e os processos de trocas entre as pessoas em uma era de tantos medos e incertezas. Além disso, o relatório enfatiza a importância dos chamados “terceiros lugares” e da incessante busca do estúdio por uma escala mais humana na arquitetura e no planejamento urbano, assim como a influência das novas formas e modalidades de trabalho e socialização que emergiram ao longos dos últimos anos.
Cidades boas para as crianças são cidades boas para todos. São cidades mais humanas, que constroem comunidades mais sustentáveis e fortes. Por isso, mobilidade urbana e primeira infância têm tudo a ver. São intrínsecas, inerentes uma à outra. As crianças e seus cuidadores - sejam pais, avós, tios, primos ou babás - vivem mais a cidade do que muitos adultos em sua rotina diária casa-trabalho. E precisam dela para crescer bem, física e socialmente. As cidades devem ser provocadoras desse desenvolvimento integral e necessário. Sem a participação ativa na vivência dos espaços urbanos ele não acontece como deveria. E produzimos o emparedamento da infância, algo que não faz bem nem às pessoas nem às cidades.
https://www.archdaily.com.br/br/966173/mobilidade-urbana-e-primeira-infancia-a-transformacao-das-cidadesRoberta Soares / ITDP Brasil
Evento SEPPAS 2021, submeta seu artigo até 16 de Agosto.
Em sua terceira edição, o SEPPAS acontecerá nos dias 1 a 4 de dezembro de 2021 e será totalmente online com palestras e debates, com professores, pesquisadores, acadêmicos, profissionais renomados e a sociedade nos diversos campos de atuação e do saber. O evento é organizado pelo Programa de Pós-graduação Projeto e Cidade da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás, com apoio da Universidad Nacional del Nordeste (Argentina), do grupo de pesquisa Grupal.UFCG e da Revista Jatobá.
O evento tem como objetivo produzir, difundir e socializar o conhecimento científico e o saber. Desenvolver a cultura e a formação
Um projeto de escala relevante, raramente é obra de um único homem. Desde os primórdios levantamentos de celeiros em aldeias, realizados nos séculos 18 e 19 até a força-tarefa padrão hoje em dia, uma edificação requer muitas mãos a bordo, trazendo diferentes contribuições e conhecimentos para moldá-la e executá-la.
A experiência do usuário facilmente pode se contrapor aos ideais de um projeto, principalmente quando espaços devem ser pensados para comunidades. Sendo assim, recorrer a uma arquitetura na qual os futuros usuários possuem poder de decisão representa um movimento no qual distintos pontos de vistas podem se aliar ao olhar do arquiteto para gerar um partido inovador.
A Universidade Johns Hopkins, nos EUA, selecionou, dentre uma lista de quatro escritórios, o dinamarquês BIG para projetar seu novo Centro Estudantil, projeto que faz parte da proposta de regeneração da área central do campus, bem como da reativação da sua experiência social. Com a proposta entitulada "A Vila", o projeto é "um espaço de boas vindas aberto e moderno, que tem como objetivo ser um centro de engajamento social para todos os membros da comunidade universitária".
1º PDC no Parque da Água Branca - Curso de Design Permacultural organizado pelo Fundo Social de São Paulo
1º PDC no Parque - Curso de Design Permacultural Gratuito!
Organizado pela Escola de Bioconstrução do Fundo Social de São Paulo Governo do Estado
A Escola de Bioconstrução visa a capacitação e a geração de trabalho e renda alinhados à regeneração ambiental.
Têm o objetivo de proporcionar experiência teórica e prática em técnicas ecológicas de construção, como parte das estratégias de enfrentamento da pobreza, poluição ambiental e seus problemas decorrentes, de modo a proteger os recursos naturais para as futuras gerações, incentivando a construção de ambientes mais saudáveis.
Registro da caminhada exploratória realizada ao longo do território. No muro, uma das intervenções visuais realizadas. Registro: Fluxo imagens. Image Cortesia de COURB Brasil
O projeto Passeia, Jardim Nakamura é uma iniciativa piloto de legibilidade cidadã; onde, ao utilizar-se do engajamento comunitário como forma de estabelecer vínculos, co-criou e implantou, juntamente com os moradores, um sistema de sinalização no bairro Jardim Nakamura, localizado no Jardim Angela em São Paulo/SP. O projeto foi desenvolvido pelo Instituto COURB e o SampaPé!, contando com o apoio financeiro do Fundo Casa Cidades. Com a proposta, se objetivou promover o reconhecimento do bairro pelos moradores, bem como a conquista de maior conforto e segurança nos deslocamentos a pé, o estímulo a conexões na relação com o espaço e a apropriação das histórias locais. O projeto buscou, nessa perspectiva, facilitar a leitura do território, fomentando o reconhecimento das histórias e dos próprios atores do bairro; além de também indicar os lugares mapeados, as distâncias a pé e o recorte territorial.
https://www.archdaily.com.br/br/917049/legibilidade-cidada-e-engajamento-comunitario-o-projeto-passeia-jardim-nakamuraCOURB Brasil
A incontrolável urbanização do planeta deu origem a cidades e subúrbios desordenados, congestionados e poluídos. Sabemos que este cenário precisa mudar se quisermos seguir habitando o planeta, e a Universidade de British Columbia (UBC) aborda o desafio de projetar cidades melhores em um curso online gratuito de ecodesign, disponível na plataforma digital EDx.
Intitulado Ecodesign for Cities and Suburbs, a ideia de ecodesign se define como a integração entre projeto urbano, planejamento e conservação de sistemas naturais, visando criar entornos sustentáveis. O curso é ministrado por Larry Beasley, renomado urbanista canadense e professor de planejamento na UBC, e Jonathan Barnett, professor de planejamento regional na Universidade da Pennsylvania.
https://www.archdaily.com.br/br/874651/universidade-de-british-columbia-lanca-curso-online-gratuito-de-ecodesign-de-cidadesArchDaily Team
A XIII Semana de Arquitetura e Urbanismo - SEMAU - acontecerá no auditório da reitoria da Universidade Federal de Alagoas - UFAL, nos dias 28, 29, 30 e 31 de agosto de 2017. Promovido pelo grupo PET Arquitetura da UFAL, o evento tem como tema “VIVACIDADE: Desafios, Planejamento e Participação”.
Nessa sua 13ª edição, a SEMAU propõe-se a debater sobre a cidade: seus desafios, ações possíveis de planejamento e a importância da participação do cidadão, visando promover discussões sobre o papel do arquiteto face às interferências que o urbanismo e a arquitetura podem provocar na dinâmica social do espaço urbano,
Caminhar pela cidade não é apenas uma forma de conhecer os espaços urbanos, mas um estímulo a uma vida mais ativa. Para isso, é preciso que a rua seja atrativa para os pedestres. E a obesidade, doença que já afeta grande parte dos países desenvolvidos, é uma das questões que podem ser em parte solucionadas pelo desenho urbano.
O Safári Urbano é uma metodologia de análise de calçadas baseada em estudo desenvolvido nos Estados Unidos, intitulado "Active Design: Shaping the Sidewalk Experience". O trabalho foi desenvolvido em Nova Iorque a partir da colaboração entre diversos departamentos da prefeitura da cidade, como Secretaria de Planejamento, Construção, Saúde e Transporte, e faz parte de uma coleção de estudos e pesquisas que buscam relacionar a forma urbana e o ambiente construído a aspectos da saúde.
Quando olhamos bem do alto, de um avião, por exemplo, nossos automóveis e nós mesmos podemos parecer formiguinhas, em grandes grupos e se movendo constantemente. Porém, a forma desordenada com que a maior parte de nossas áreas urbanas se desenvolve mostra que ainda temos muito a aprender com esses animais, especialistas em mobilidade.
Elas incomodam muita gente justamente por sua resistência e suas muitas formas de vencer barreiras. Formigas são resilientes, sustentáveis, possuem sistemas eficientes de aproveitamento de energia, seja pelo vento ou sol, e dividem o espaço em harmonia. Ainda que consideremos todas as enormes diferenças entre nossa espécie e as formigas, muito podemos aprender com elas sobre como pensar nossas cidades para as pessoas.