Sérgio Bernardes, arquiteto inquieto, de traço fino e primoroso, sempre preocupado com a geometria, os materiais e o processo construtivo, projetou e construiu vários pavilhões durante sua vida. Deixamos aos nossos leitores uma revisita aos três pavilhões que já publicamos, uma singular sequência da Arquitetura Moderna Brasileira na década de 1950: o Pavilhão de Volta Redonda em São Paulo, de 1954, o Pavilhão de São Cristóvão no Rio de Janeiro, de 1957, e o Pavilhão Brasileiro da Feira Internacional de Bruxelas, de 1958.
No concurso anual de projeto Sukkahville, que acontece em Toronto, os participantes são desafiados a reimaginar o sukkah, uma estrutura descrita pelos organizadores do concurso como um "abrigo que simboliza a fragilidade e a transitoriedade da vida", tradicionalmente construído durante o festival Judeu do Sukkot para comemorar os 40 anos que os judeus passaram vagando pelo deserto. Para o concurso de 2014, os estudantes de New Jersey Michael Signorile e Edward Perez propuseram o "Reflect.Reveal.Rebirth", uma estrutura que responde ao desafio de criar um espaço transitório de contemplação a partir de uma pele biodegradável.
Duas pontes arqueadas idênticas e paralelas definem a base estrutural e os elementos de acesso ao edifício. Distam dez metros entre si e vencem um vão de trinta metros, com uma flecha ascendente de três metros e meio, através de duas vigas metálicas perimetrais paralelas de trinta centímetros de altura, distanciadas quatro metros e meio. O distanciamento entre as pontes e o vão vencido por elas definem o piso retangular do edifício, cujas vigas longitudinais, também metálicas de trinta centímetros de altura, se apoiam sobre as vigas internas das pontes, diretamente em seu centro e configurando treliças nas laterais.
O arquiteto e filmmaker francês Vincent Hecht registrou a abertura do Pavilhão Naoshima de Sou Fujimoto, localizado na costa de Kagawa, Japão. A estrutura de sete metros, feita de aço inoxidável branco, é parte da Trienal de Setouchi de 2016. Assista ao vídeo acima para ver mais detalhes do projeto.
O Serpentine Pavilion de 2014, projetado pelo arquiteto chileno Smiljan Radić, foi relocado do Hyde Park para os jardins de Hauser & Wirth Somerset, em Bruton, Reino Unido. No novo terreno, a estrutura translúcida de fibra de vidro foi colocada próximo a um complexo de galerias projetado pelo arquiteto argentino Luis Laplace e em meio a um exuberante jardim concebido pelo paisagista Piet Oudolf.
Com recentes avanços na tecnologia de construção, Revolution PreCraft espera democratizar o projeto de estruturas pré-fabricadas oferecendo uma linha de produtos que incorporam o distrito espacial e as marcas sociais dos designers. Veja a seleção da linha Revolution Precraft a seguir.
Na antiga cidade portuária de Gothenburg, na costa oeste da Suécia, se localiza "Bärande Möte", um pavilhão de vidro e concreto de Daniel Ellis Karlsson and Pauine Algeröd.
Vigas de concreto são suspensas no ar por paredes portantes de vidro, invertendo a tradicional hierarquia estrutural entre os dois materiais e permitindo vistas ininterruptas para o rio. Saiba mais sobre esse projeto e veja algumas imagens selecionadas, a seguir.
Em consonância com as festividades da Copa do Mundo que inicia hoje, a Embaixada brasileira em Tóquio, Japão, convidou o arquiteto Shigeru Ban, laureado do Pritzker deste ano, a construir um pavilhão temporário para discussões e celebração.
Localizado na entrada da Embaixada, a estrutura temporária tem 120 m² e três metros de altura. Será um local onde as pessoas poderão se encontrar após os jogos, já que, devido à diferença de fuso horário, as partidas não serão transmitidas no local.
Em Bruxelas, o terreno disponível tinha configuração irregular e cerca de 2500 m2. Tratava-se de um lote de declive bastante acentuado, em posição francamente desfavorável e marginal dentro do setor internacional da área da exposição (um parque de 200 hectares, a 7 km do centro de Bruxelas, que já havia sediado uma exposição internacional em 1935). O Pavilhão do Brasil tinha como seus vizinhos mais próximos os pavilhões do México, da França e da Inglaterra. Prevendo que o público, ao chegar ali, já estivesse exausto, Bernardes resolveu “desenrolar um tapete vermelho de concreto”[1]. O espaço para exposições foi definido então basicamente por uma rampa que se desenvolve sem interrupções em torno de um jardim central – projetado por Roberto Burle Marx – até chegar ao nível inferior, onde estão localizados o bar e o cinema. Com esta rampa de inclinação suave, recupera-se assim um elemento largamente utilizado em pavilhões expositivos, que Lucio Costa e Oscar Niemeyer já haviam explorado no Pavilhão do Brasil na Exposição Mundial de Nova York em 1938. Mas ao inverter o sentido da rampa, conduzindo a um movimento em princípio descendente, o projeto de Sergio Bernardes remete antes à solução mais incomum usada pouco antes pelos irmãos Roberto no edifício Marquês do Herval, no centro do Rio de Janeiro (1952).
Graça, leveza, extroversão, exuberância e porosidade respondem ao desejo de transmitir atributos convencionalmente considerados apropriados para um pavilhão de feira. A teatralidade também convém a um tipo de construção que não deve durar mais que uma estação, como uma peça.
Rising Moon é o nome do pavilhão temporário construído pelo estúdio Daydreamers Design para o Festival Hong Kong Mid-Autumn 2013, no Parque Victoria. Esta estrutura semi esférica é composta por 7 mil garrafas de plástico iluminadas com LED e conta com efeitos sonoros e luminosos. Ela causa um impacto visual externo que procura reinterpretar as tradições chinesas através de uma "lua sintética", promovendo, assim, uma mensagem de proteção ao meio ambiente.
Todos os anos, em dezembro, a Design Miami/ convida jovens arquitetos a construir um ambiente para a entrada da feira que faz parte do programa bianual Design Commissions. Este ano a proposta vencedora, intitulada "Tent Pile", foi projetada pelo escritório novaiorquino formlessfinder. Seu projeto trabalha com as propriedades da areia e do alumínio, criando sombras, locais para se sentar, ar fresco e um espaço para o público da feira se divertir.
Fundada em 1963, a Escola Superior de Desenho Industrial – Esdi – da Universidade Estadual do Rio de Janeiro completa neste ano cinco décadas de existência. Nesta ocasião, seus alunos lançaram no Catarse, site de financiamento coletivo, a campanha Esdi+50, que busca angariar fundos para a construção de um pavilhão que servirá de espaço para exposições e encontro.
Rememorando o antigo pavilhão construído na década de 1960 por alguns de seus alunos, que abrigou diversas exposições e trouxe muita visibilidade à escola, os alunos pretendem iniciar a construção deste espaço durante o festival Pavão Esdi, organizado anualmente pela escola.