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Palha: O mais recente de arquitetura e notícia

Os méritos do greenwashing: estigma social em torno da construção natural na Índia

Nos últimos anos, a Índia testemunhou o ressurgimento do interesse em materiais de construção naturais, impulsionado pelo aumento das preocupações ambientais e um crescente desejo de resgatar estilos de vida tradicionais. De Mumbai, com suas movimentadas ruas, às tranquilas aldeias de Kerala, arquitetos, construtores e comunidades estão se unindo para explorar o potencial da terra, do bambu, da cal e de outros materiais orgânicos na criação de estruturas que sejam relevantes para cada contexto e que também incorporem os ideais contemporâneos do país. Essa mudança em direção ao uso de materiais naturais e recursos vernaculares reflete um movimento em prol da sustentabilidade e de uma conexão mais profunda com a natureza.

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É possível construir com palha?

A prática de construir com palha existe desde o começo das civilizações. Seria a palha uma alternativa viável e biogênica aos atuais materiais de construção tendo em vista os impactos desvastadores das técnicas contemporâneas de construção?

Há indícios de que palha e junco foram utilizados na construção há mais de 10 mil anos. Desde então, a revolução industrial mudou completamente as práticas de construção, introduzindo a produção em massa de aço, vidro e, não menos importante, de concreto.

Coberturas naturais: alternativas sustentáveis para construções modernas

Hoje, quando imaginamos um espaço coberto, provavelmente um teto estruturado por uma laje de concreto é a imagem que nos vem na cabeça. Também hoje, quando pensamos em concreto, surge um leve desconforto na possibilidade de utilizá-lo em construções, visto os levantamentos que apontam como ele contribui para a crise climática e danos ao meio ambiente. Ampliar nosso repertório para técnicas vernaculares e tradicionais pode ser uma boa alternativa neste cenário. E, neste sentido, as coberturas naturais surgem como uma ótima solução. Utilizadas por muito mais tempo que o concreto para abrigar os humanos, elas ainda são pouco atribuídas a edificações contemporâneas, apesar de estarem alinhadas com muitas das qualidades que buscamos num projeto: materiais biodegradáveis, portanto, mais sustentáveis, apelo estético e conforto térmico. 

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BIG apresenta projeto de ilha experimental autossuficiente para marca de roupas canadense

O escritório BIG fez uma parceria com a marca de roupas Vollebak para criar uma proposta de ilha autossuficiente desconectada das redes de abastecimento de energia e água no Canadá. A Ilha Vollebak abrigará vários pavilhões construídos com materiais naturais e inovadores, como algas marinhas, concreto de cânhamo e concreto impresso em 3D, abastecidos por energia neutra em carbono. A ilha, localizada no porto de Jeddore, na Nova Escócia, será leiloada no Sotheby's Concierge a partir de 8 de junho. Os interessados disputarão a chance de serem donos da ilha e obterem direitos exclusivos sobre o projeto, incluindo a permissão de construí-los.

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Elementos vernaculares aplicados em habitações contemporâneas

A arquitetura vernacular é um conceito complexo, que pode ter diferentes entendimentos a depender de onde estamos situados, e está presente em tipologias arquitetônicas variadas. Ela é profundamente conectada às suas raízes e seu local de origem, elementos que são definidores de muitas de suas características, a partir de aspectos específicos como cultura, clima, topografia, vegetação e da disponibilidade de materiais e recursos em cada região. Suas construções também costumam estar atreladas às técnicas construtivas tradicionais de cada lugar, que foram elaboradas e desenvolvidas pelas populações, num panorama histórico mais amplo, a partir dos recursos que dispunham à mão.

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De paredes de terra a coberturas em palha: 10 técnicas de bioconstrução

A bioconstrução consiste no processo construtivo através de materiais e técnicas de baixo impacto ambiental, além da adequação da arquitetura às condições locais e tratamento de resíduos durante a ocupação do edifício. Portanto, construir com base nesses princípios não significa necessariamente utilizar materiais ditos sustentáveis, que frequentemente precisam ser transportados por longas distâncias ou passar por algum processo de pré-fabricação antes de serem empregados, mas utilizar materiais, técnicas e mão-de-obra locais, tendo como base estratégias vernaculares que levam em consideração estes fatores.

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Rusticidade contemporânea: 9 projetos que utilizam palha

Assim como a pedra, a madeira e outros materiais naturais, desde os primórdios da história mundial o Homem já utilizava a palha como material construtivo. Contanto, com o advento de novas tecnologias, como é o caso do concreto, e a ideia de Progresso  alavancada com a revolução Industrial e consequentemente, com o surgimento do aço, parte dos materiais anteriormente utilizados perderam força e foram massivamente substituídos por outras tecnologias.

8 Materiais comuns que são sustentáveis (mas você não sabia)

Sustentabilidade. Uma palavra que foi inserida em nossas mentes desde o início de nossas carreiras como arquitetos. Assumimos nossa responsabilidade com o planeta e as gerações futuras quando projetamos edifícios socialmente conscientes. De painéis solares a vidros triplos, tentamos de tudo.

Como (e por que) integrar terra e bambu em um projeto de arquitetura

Ao conhecer e analisar as múltiplas possibilidades construtivas e arquitetônicas do bambu, é natural que surjam as seguintes perguntas: Como aproveitar suas qualidades e potencializar seu uso em climas mais frios, que requerem necessariamente uma espessura que possibilite o isolamento de paredes, pisos e coberturas? O que ocorre se mesclarmos com materiais que complementares?

Conversamos com Penny Livingston-Stark, arquiteta e professora de permacultura que tem trabalhado durante 25 anos no campo dos projetos regenerativos com base em materiais naturais não-tóxicos, para aprofundar as oportunidades na junção entre terra e bambu.

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Workshop na Itália constrói estruturas de taipa para resgatar tradições

Em um workshop de 12 dias, a Building Trust International e a Terraepaglia juntaram-se ao Instituto Técnico Agrícola Ciuffelli em Todi, Itália, com o objetivo de explorar uma série de técnicas de construção com solo cru. Além de produzir tijolos terrestres e estruturas de terra batida - em colaboração com especialistas como Eliana Baglioni e Pouya Khazaeli-, uma parede curva foi erguida com uma estrutura de madeira e uma estrutura de cana, sobre a qual uma enorme camada de terra e palha foi espalhada.

A atividade gerou uma série de espaços internos como um tipo de laboratório, para mostrar os métodos construtivos e os materiais in loco.

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Em Detalhe: Madeira, Palha e Adobe / Centro Holístico Punto Zero

Com o desafio de gerar o mínimo impacto no entorno natural, o Centro Holístico Punto Zero - desenvolvido pelos arquitetos do escritório Dio Sustentable - ergue-se a base de materiais ecológicos e sistemas limpos de geração de energia, além de incorporar a permacultura e o estudo de geometrias sagradas durante o processo de projeto.

Veja como seus diferentes edifícios são construídos em madeira, palha e adobe, através de uma série de detalhes, a seguir.

Em Detalhe: Madeira, Palha e Adobe / Centro Holístico Punto Zero - SustentabilidadeEm Detalhe: Madeira, Palha e Adobe / Centro Holístico Punto Zero - SustentabilidadeEm Detalhe: Madeira, Palha e Adobe / Centro Holístico Punto Zero - SustentabilidadeEm Detalhe: Madeira, Palha e Adobe / Centro Holístico Punto Zero - SustentabilidadeEm Detalhe: Madeira, Palha e Adobe / Centro Holístico Punto Zero - Mais Imagens+ 40

Georges Batzios Architects propõe centro cultural revestido de palha

A proposta de George Batzios Architects para o Centro Cultural Konaki Averof na Grécia apresenta um enfoque sustentável para revigorar um local histórico. O projeto combina elementos da arquitetura e da agricultura para reparar uma estrutura existente com referência nas planícies de Tesalia. A nova arquitetura recria os revestimentos de palha, regenerando o "ambiente dourado" que caracterizou a região no século XIX.

Agricultural Montain / Grupo IUT

Esperanza Dos / al bordE

© Sebastián Melo