Algo que ele sonhou por décadas registrar em imagem, o fotógrafo Vincent Laforet, vencedor do Prêmio Pulitzer, divulgou uma impressionante série de imagens que capturam sua cidade natal - Nova Iorque - de um modo nunca antes visto. Feitas a uma altura de mais de dois mil metros sobre a cidade, a série "Gotham 7.5K" de Laforet revela a energia pulsante que irradia da grelha da Grande Maçã
Todas as imagens e o vídeo do making-of, a seguir.
Em um vídeo produzido para a BBC Magazine, o arquiteto espanhol Santiago Calatrava fala sobre seu projeto para a Igreja St. Nicholas - única edificação religiosa do memorial do 11 de setembro. O edifício, que teve suas obras iniciadas ano passado, foi descrito por Calatrava como uma "pequena joia" para Manhattan. A nova igreja, de inclinação Ortodoxa Grega, substitui uma igreja de mesmo nome destruída nos atentados de 2001. O novo projeto se localiza perto do local original na 130 Liberty Street, voltando-se para o parque e museu do National September 11 Memorial. Com planos de inaugurar em 2016, Calatrava discute as principais ideias e referências por trás desse projeto único e controverso.
É difícil não perceber a onda de torres super altas e esbeltas que invadiu Manhattan nos últimos anos. Todos conhecem os projetos individualmente: 432 Park Avenue, One57, Nordstrom Tower, a MoMA Tower. Mas, quando uma companhia do ramo imobiliário mostra como será o skyline de Nova Iorque em 2018, os novaiorquinos são forçados a considerar, pela primeira vez, os efeitos combinados desse novos projetos. Nesse artigo, originalmente publicado pela Metropolis Magazine como "On New York's Skyscraper Boom and the Failure of Trickle-Down Urbanism," Joshua K Leon argumenta que o caso para uma cidade do "um porcento" não resiste à análises profundas.
Como seria uma cidade dominada por um porcento?
Novas simulações da CityRealty mostram como será Manhattan em 2018. A principal característica será a proliferação de arranha-céus especialmente altos e esbeltos pontuando o skyline como caixas pós-modernistas, estalagmites estranhas e seringas de ponta cabeça. O que elas compartilham é a escala monumental e uma clientela de plutocratas descompromissados.
https://www.archdaily.com.br/br/759467/por-que-nova-iorque-nao-deveria-ser-uma-cidade-para-um-porcentoJoshua K Leon
O MoMA – Museum of Modern Art de Nova Iorque - adquiriu recentemente para sua coleção cinco fotografias feitas por Fernando Guerra sobre o Museu Iberê Camargo, icônico edifício projetado por Álvaro Siza na cidade de Porto Alegre.
Guerra, um dos sócios fundadores do estúdio FG+SG, vem acompanhando nos últimos anos a trajetória de muitos grandes arquitetos portugueses, entre os quais Siza, laureado com o Pritzker em 1992.
Uma revolução está acontecendo no projeto das ruas. Nova Iorque, uma cidade que serve de termômetro para o mundo, fez com que seus cidadãos comuns utilizassem a bicicleta como meio de transporte. Fizeram isso ao reservar uma pista de cada grande avenida apenas aos ciclistas, com barreiras para protegê-los do tráfego.
Agora, centenas de cidades estão se renovando para se adequar às bicicletas, enquanto em Nova Iorque há um sentimento de que mais mudanças estão por vir. Muitos nova-iorquinos prefeririam que sua cidade fosse mais como Copenhague, onde 40% de todos os trajetos são feitos de bicicleta. Mas Copenhague quer ainda mais. Onde isso vai parar?
Se você considerar que estamos falando sobre um meio de transporte que melhora nosso desempenho cardíaco, reúne muito mais pessoas nas ruas do que seria possível em carros, não polui, e custa aos governos e à quem utiliza um valor quase insignificante, você não vai se perguntar onde isso vai parar, mas o que deve ser feito para que todos os trajetos sejam realizados em bicicleta.
O metrô de Nova Iorque conta com 468 estações, usadas diariamente por 5,5 milhões de passageiros, números que o convertem em um lugar atrativo para a publicidade. Todavia, para o grupo Re+Public, especializado em arte e tecnologia, essa apropriação “transforma o percurso ao trabalho em um grande comercial dos últimos produtos” e não agrega nada para a cultura da cidade.
Para solucionar esse problema o grupo criou um aplicativo que permite que os artistas recuperem seus espaços de exposição e a atenção dos cidadãos.
Nova Iorque é o lar de uma infinidade de edifícios pós-modernistas - da impressionante Sony Tower ao Central Park Ballplayers' House - mas muitas dessas construções permanecem desprotegidas pelos registros do patrimônio nacional dos EUA. ALandmarks Preservation Commission de Nova Iorque está para completar seu 50° aniversário mas ainda não reconheceu os sucessos da arquitetura entre 1970 e 1984 (menor tempo que um edifício tem que ter para ser considerado patrimônio). A comissão tem sido desnecessariamente lenta no reconhecimento de estruturas pós-modernistas na cidade, dizem Paul Makovsky e Michael Gotkin da Metropolis Magazine, que argumentam que a ausência de reconhecimento histórico do pós-modernismo já atingiu um alto custo, citando a renovação do revestimento do Takashimaya Building, na Quinta Avenida, como um "sinal de alerta" para a Comissão.
Se os novaiorquinos pensavam que o ritmo da construção civil durante o mandato de Micheal Bloomberg era frenético, então as imagens a seguir podem ser um pouco chocantes: cortesia de CityRealty,essas imagens mostram o skyline de Nova Iorque em 2018, quando muitos dos projetos hoje em construção estarão concluídos. Produzidas como uma estratégia de marketing para a "Tour de Verre" de Jean Nouvel, que (finalmente) começou a ser construída, as imagens incluem todos os ilustres novos vizinhos do arranha-céu de Nouvel: a "Billionaire's Row" com as torres 111 West 57th Street, 220 Central Park South, 225 West 57th Street (Nordstrom Tower) e One57; os empreendimentos em Midtown como o 432 Park Avenue,520 Park Avenue, 425 Park Avenue, One Vanderbilt, 610 Lexington, 15 Penn Plaza, e as torres Hudson Yards; e ainda as mais recentes torres do distrito financeiro, 30 Park Place, 125 Greenwich, e 225 Cherry Street.
"Então de algum modo penso que essa tragédia deu um sentido de propósito às pessoas que foi muito positivo, e tentamos traduzir esse sentimento no edifício." Neste vídeo produzido por Louisiana Channel, Craig Dykers, do escritório Snøhetta, descreve como sua própria experiência com os eventos de 11 de setembro e a positividade do espírito das pessoas à sua volta ajudaram a inspirar o processo de projeto do 9/11 Memorial Museum Pavilion.
O arquiteto fala sobre a jornada de cura a compreensão como central no projeto e experiência do edifício. "Ao se mover por esses ciclos, você percebe um dia que você está vivo, e você tem que apresentar a força de estar vivo para aqueles à sua volta, e esse edifício pretende ser parte desse ciclo... permitir que você se veja em um momento no tempo."
Assista ao vídeo acima e saiba mais sobre os desafios de projetar um memorial completamente integrado a um lugar que é, em sua essência, inexistente.
O MoMA P.S.1 anunciou os cinco finalistas que competirão no 2015 Young Architects Program (YAP). Em sua 16ª edição, o concurso desafiará um grupo de jovens arquitetos a projetar uma instalação temporária dentro do pátio do P.S.1 para a série anual de verão "Warm-Up" do MoMA.
Foi iniciada a construção do Santuário Nacional Saint Nicholas, de Santiago Calatrava, localizado no terreno do World Trade Center em Nova Iorque. Uma "pequena joia" para Manhattan, segundo Calatrava, o santuário de mármore apresentará uma cúpula central translúcida que, à noite, irradiará luz para seu entorno.
O primeiro inquilino se mudou para o One World Trade Center, marcando a abertura oficial do (indiscutivelmente) edifício mais alto do hemisfério ocidental 13 anos após a tragédia de 11 de setembro. O "momento extraordinário aconteceu da forma mais comum possível", descreveu o New York Times, com os empregados da Conde Nast entrando pelo saguão de mármore branco (oriundo da mesma pedreira de onde viera o mármore das torres gêmeas) e se dirigindo diretamente aos elevadores para começar sua jornada de trabalho.
O artista britânico Banksy tem, sem dúvida, uma abordagem enigmática e inovadora. Trabalhando no anonimato, recorre a várias estratégias para evitar ser reconhecido. Assim, sempre que é convidado para algum evento, surpreende a todos como a maneira como aparece e participa - foi assim que acabou sendo reconhecido como a "Personalidade do Ano" pelo Prêmio Webby.
A LEGO® divulgou recentemente os novos edifícios que se juntarão à sua série de arquitetura: o Washington D.C. Lincoln Memorial e o Edifício Flatiron, de Nova Iorque. Ambos serão lançados em 2015.
O Lincoln Memorial - um monumento nacional que homenageia o 16° presidente dos Estados Unidos - foi projetado por Hanry Bacon e conta com uma escultura de Lincoln produzida por Daniel Chester French. Já o Edifício Flatiron, originalmente conhecido como Edifício Fuller, é um icônico arranha-céu de Manhattan projetado por Daniel Burnham Frederick Dinkelberg.
A notícia foi anunciada após a grande abertura da nova LEGO® Brand Store, adjacente ao Flatiron.
Mais imagens das novas aquisições da série LEGO® Architecture, a seguir.
O escritório INABA, liderado por Jeffrey Inaba, foi eleito o vencedor da primeira Flatiron Plaza Holiday Design Competition com o projeto New York Light. Organizado conjuntamente pela Flatiron/23rd Street Partnership e pelo Van Alen Institute, a instalação inaugural será construída em frente ao famoso edifício Flatiron e permanecerá montada durante os meses de inverno (hemisfério norte) deste ano.
Herzog & de Meuronse uniram ao arquiteto britânico John Pawson para projetar uma torre de 28 pavimentos no distrito de Bowery, em Manhattan. A torre de concreto aparente será, como descreve o empreendedor Ian Schrager, "a expressão última do encontro entre Uptown e Downtown." Onze apartamentos de luxo coroarão um hotel com 370 unidades, todos com plantas livres e aberturas do chão ao teto que oferecerão vistas em 360° para a cidade.
Recentemente os editores do ArchDaily receberam um pedido interessante de um Diretor de Comunicações anônimo de uma empresa não identificada de Nova Iorque, dizendo: "Em seu relato, por favor não repitam como fato, ou como 'oficial', a opinião de que o One World Trade Center em Nova Iorque será o edifício mais alto dos Estados Unidos.” Ele ou ela continua, explicando que quem decidiu "anunciar" a edificação como a mais alta nos EUA, o Council on Tall Buildings and Urban Habitat (CTBUH), não é oficialmente aprovado pelo AIA ou pelo governo dos EUA, e que, mesmo que seu trabalho tenha sido benéfico para a arquitetura e para as cidades como um todo, seu critério de avaliação da altura das edificações possui falhas e tem sido criticados por muitos na indústria.
O desejo de se ter o maior edifício em uma cidade, país ou até do mundo se dá desde, pelo menos, o período medieval, onde famílias nobres de cidades italianas de colina como San Gimignano tentavam superar os esforços de construção de outras cidades (piadas sobre a natureza freudiana de tal competição não são, imagino, tão recentes). Talvez o maior símbolo do desejo disso seja a coroa decorativa do Chrysler Building, que foi desenvolvida em segredo e permitiu ao edifício receber brevemente o título de mais alto do mundo, para a surpresa e ira dos competidores em seu tempo.
Com este espírito competitivo, aparentemente, ainda muito vivo, pensei que poderia ser útil abordar a questão levantada pelo nosso amigo anônimo.