A AMO, o laboratório de ideias do Escritório de Arquitetura Metropolitana (OMA), cofundado por Rem Koolhaas, e liderado por Samir Bantal, anunciou uma recente colaboração de pesquisa com a Volkswagen. Focada nas áreas rurais e no campo, a parceria analisará o futuro da mobilidade rural, através de um primeiro estudo conceitual sobre tratores elétricos.
Em parceria com a Airbus, a Bauhaus Luftfahrt, a ETH Zurich e a Systra, o MVRDV está desenvolvendo um projeto piloto para a Urban Air Mobility (UAM), uma iniciativa voltada a criação de um sistema de transporte aéreo seguro e eficiente que pretende transformar para sempre o mercado de transporte de bens e pessoas em nosso planeta. Como a culminação de uma extensa pesquisa, a Urban Air Mobility é uma iniciativa que pretende dar forma a um novo conceito de mobilidade urbana.
Foto: Mariana Gil/EMBARQ Brasil, via Flickr. Licença CC BY-NC 2.0
A Rede Integrada de Transporte de Curitiba foi listada como um dos 50 projetos mais influentes dos últimos 50 anos, de acordo com o Instituto de Gerenciamento de Projetos – o Project Management Institute (PMI), uma organização global com presença em mais de 160 países.
Estação do BHLS TransOceânica, em Niterói. Foto: Beatriz Rodrigues / ITDP Brasil
Com o avanço acelerado da emergência climática e a consolidação de um planeta urbanizado, o desafio de transformar as cidades e regiões metropolitanas em ambientes mais inclusivos e sustentáveis passa pela diminuição dos impactos negativos do transporte. Reduzir as distâncias viajadas pelos habitantes, aproximar as residências do trabalho e das oportunidades, promover a substituição do transporte individual motorizado pelos modos ativos ou coletivos e criar territórios mais plurais e democráticos são resultados de políticas alinhadas com o enfrentamento dos desafios planetários do século XXI. Implementar as transformações necessárias no território urbano em escala global, considerando também as particularidades locais, é um desafio ainda maior, porém necessário para um futuro mais sustentável.
https://www.archdaily.com.br/br/933994/desenvolvimento-orientado-ao-transporte-sustentavel-da-teoria-aos-territoriosITDP Brasil
Ausência de pavimentação. Calçada com piso danificado por raízes de árvores. (Imagem: Divulgação)
Mesmo que um terço dos deslocamentos nas cidades brasileiras seja feito a pé, os cidadãos que usam as próprias pernas ou uma cadeira de rodas em seus trajetos não são tratados com prioridade. As palavras “pedestre” e “calçada”, aliás, nem aparecem na Lei 12.587/2012, que estabelece as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, sinal de um quadro de inconsistência jurídica em nível federal e municipal.
https://www.archdaily.com.br/br/933743/territorio-sem-dono-calcadas-brasileiras-revelam-negligencia-com-o-pedestreNelson Oliveira e Ana Luisa Araujo
A Prefeitura Municipal de Florianópolis organizou uma iniciativa na Ponte Hercílio Luz que mostra, através de fotos comparativas, o espaço ocupado por diferentes modos de transporte com o mesmo número de passageiros. A iniciativa partiu do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF) e da Secretaria Municipal de Mobilidade e Planejamento Urbano, e faz parte do Programa Ponte Viva.
“A filha que Robert Moses e Jane Jacobs nunca tiveram”. É assim que Michael Bloomberg, ex-Prefeito de Nova York, descreve sua Secretária de Transportes Janette Sadik-Khan. A urbanista é uma das grandes referências na área que defendem as ruas da cidade — maior ativo de governos municipais — como principal forma de ajudar a melhorar a vida das pessoas.
O BIG acaba de divulgar seu mais recente projeto, a Toyota Woven City, primeiro empreendimento imobiliário da empresa no Japão. Localizado aos pés do monte Fuji, o projeto, desenvolvido em colaboração com a Toyota Motor Corporation, é a primeira incubadora urbana do mundo voltada para o desenvolvimento de estratégias de mobilidade.
Não depende só dos ônibus um sistema de transporte coletivo de qualidade: a qualidade também está diretamente associada a elementos adjacentes – como os pontos de ônibus. Em todas as cidades que fazem parte do Grupo de Benchmarking QualiÔnibus, esse foi o elemento apontado pela população como um dos fatores mais problemáticos. Mas o que as cidades podem fazer para melhorá-los?
https://www.archdaily.com.br/br/928810/pontos-de-onibus-boa-impressao-ou-frustracao-no-transporte-coletivoMariana Müller Barcelos, Priscila Pacheco e Manon Masi
O pequeno Estado soberano de Luxemburgo possui cerca de 560 mil habitantes. O número de carros, no entanto, não acompanha seu tamanho: 662 para cada mil pessoas, segundo o New York Times. É a maior quantidade de carros em relação à população de toda a União Europeia. Para resolver essa questão, o primeiro-ministro Xavier Bettel, reeleito para o segundo mandato, prometeu passe livre para todos os moradores.
Centro de São Paulo. Foto: Mariana Gil/EMBARQ Brasil
Cinco brasileiros morrem em acidentes de trânsito a cada hora. Estatísticas de extrema relevância como essa podem despertar muitas reações positivas, mas nem sempre são o suficiente para mudar a realidade. Porém, saber que na cidade de São Paulo os cruzamentos concentram mais acidentes por quilômetro e que esses aumentaram 5% de 2017 para 2018, já é uma informação capaz de dar insumos aos tomadores de decisão sobre medidas que possam reduzir tais números. Agir nos cruzamentos mais perigosos salvará vidas.
https://www.archdaily.com.br/br/928474/como-o-desenho-das-ruas-de-sao-paulo-influencia-nos-acidentes-de-transitoWRI Brasil
Estação de metro em Berlin. Foto: Tuomo Lindfors on Visual Hunt / CC BY-NC-SA
Berlim é líder mundial em mobilidade urbana, de acordo com o estudo Mobility Futures, da empresa de dados e consultoria Kantar, que avaliou grandes cidades do mundo. A capital da Alemanha ficou no topo da mobilidade, e isso devido a diversos fatores, principalmente maior economia nas viagens, facilidade de acesso a uma ampla rede de infraestrutura de transporte público e de serviços de compartilhamento.
Em Helsinki, na Finlândia, lei determina que empresas de transporte abram dados de operação para viabilizar MaaS. Foto: hopkinsii, via Flickr, licença CC BY-NC 2.0
Planejamos nossos deslocamentos diários levando em consideração múltiplos fatores: tempo, custo, conforto – e, não menos importante, a facilidade de conexão entre diferentes meios. Enquanto a frota de carros segue crescendo, quem depende do transporte coletivo tenta driblar a mobilidade deficiente fazendo melhores escolhas. Oferecer soluções integradas que levem as pessoas de um ponto ao outro com o máximo de conveniência é um caminho para cidades mais humanas e sustentáveis reconhecido por especialistas em mobilidade de todo o mundo.
https://www.archdaily.com.br/br/926731/da-integracao-modal-a-mobilidade-como-um-servico-caminhos-para-o-transporte-sustentavelPaula Tanscheit, Fernando Corrêa, Guillermo Petzhold e Francisco Pasqual
Acessibilidade e mobilidade são dois termos que quando analisados sob a óptica da disciplina da arquitetura, evocam dois universos opostos. De um lado, a flexibilidade das redes de transporte; a abrangência dos sistemas de circulação; e o desempenho técnico e eficiência deste conjunto de elementos. Por outro lado, acessibilidade e mobilidade também significam a capacidade de um projeto em promover uma maior variedade de narrativas socioeconômicas; sua adaptabilidade quanto a oscilações de programa e função dos edifícios; e a resiliência para manter-los úteis e produtivos entre as constantes flutuações das dinâmicas sócio-econômicas de uma cidade.
O ambiente afeta o comportamento, assim como o comportamento afeta o ambiente. Essa é uma das principais proposições da psicologia ambiental, área que estuda a inter-relação entre o comportamento humano e o ambiente que o circunda, seja ele construído ou natural. Se o ambiente tem o poder de influenciar nossas escolhas e hábitos, então é possível planejá-lo para que incentive escolhas mais sustentáveis. E as ruas completas oferecem uma forma de fazer isso.
Calçada em São Paulo. Foto: Marina Burity, via Flickr. Licença CC BY-SA 2.0
Caminhar é a forma mais simples, leve, econômica e de baixo impacto para os deslocamentos urbanos, especialmente em trajetos de até dois quilômetros. Mais gente caminhando significa melhor qualidade de vida para as pessoas e suas cidades, com consequente redução dos gastos de governos em saúde pública. Esses conceitos são unanimidade entre urbanistas e outros pensadores contemporâneos.
Foto de archer10 (Dennis), via Flickr. Used under Creative Commons
A Associação de Pesquisa e Planejamento Urbano de San Francisco (SPUR), é uma ONG que se dedica a elaborar estratégias que procuram melhorar a qualidade de vida urbana, especificamente nas cidades que conformam a região da Baía de San Francisco.
Evento Repensar para Integrar debate alternativas para integrar carros e bicicletas e tornar os deslocamentos mais sustentáveis
Com apoio do Itaú Unibanco, encontro reunirá representantes do setor automotivo, organizações ambientais e programas de mobilidade.
No dia 03 de setembro, das 8h30 às 11h30, acontece no Itaú Cultural (Avenida Paulista, 149, São Paulo), o encontro “Repensar para Integrar”, em que especialistas de diversos setores debaterão como promover deslocamentos mais sustentáveis a partir do uso integrado de diferentes modais, incluindo veículos particulares, transporte público e opções de mobilidade ativa, como bicicletas e caminhadas. A participação do público é gratuita e as inscrições podem ser feitas pelo link. Haverá estacionamento gratuito no local e bicicletário conveniado na estação Paraíso do metrô.