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Mobilidade: O mais recente de arquitetura e notícia

Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável: da teoria aos territórios

Com o avanço acelerado da emergência climática e a consolidação de um planeta urbanizado, o desafio de transformar as cidades e regiões metropolitanas em ambientes mais inclusivos e sustentáveis passa pela diminuição dos impactos negativos do transporte. Reduzir as distâncias viajadas pelos habitantes, aproximar as residências do trabalho e das oportunidades, promover a substituição do transporte individual motorizado pelos modos ativos ou coletivos e criar territórios mais plurais e democráticos são resultados de políticas alinhadas com o enfrentamento dos desafios planetários do século XXI. Implementar as transformações necessárias no território urbano em escala global, considerando também as particularidades locais, é um desafio ainda maior, porém necessário para um futuro mais sustentável.

Território sem dono, calçadas brasileiras revelam negligência com o pedestre

Mesmo que um terço dos deslocamentos nas cidades brasileiras seja feito a pé, os cidadãos que usam as próprias pernas ou uma cadeira de rodas em seus trajetos não são tratados com prioridade. As palavras “pedestre” e “calçada”, aliás, nem aparecem na Lei 12.587/2012, que estabelece as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, sinal de um quadro de inconsistência jurídica em nível federal e municipal.

Fotos comparam o espaço ocupado por carros, ônibus e bicicletas na Ponte Hercílio Luz em Florianópolis

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Comparativo do espaço necessário para a circulação de 42 pessoas. Image Cortesia de Prefeitura Municipal de Florianópolis. Programa Ponte Viva: Hercílio Luz Para as Pessoas

A Prefeitura Municipal de Florianópolis organizou uma iniciativa na Ponte Hercílio Luz que mostra, através de fotos comparativas, o espaço ocupado por diferentes modos de transporte com o mesmo número de passageiros. A iniciativa partiu do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF) e da Secretaria Municipal de Mobilidade e Planejamento Urbano, e faz parte do Programa Ponte Viva.

Carros vs. pedestres: entrevista com Janette Sadik-Khan

“A filha que Robert Moses e Jane Jacobs nunca tiveram”. É assim que Michael Bloomberg, ex-Prefeito de Nova York, descreve sua Secretária de Transportes Janette Sadik-Khan. A urbanista é uma das grandes referências na área que defendem as ruas da cidade — maior ativo de governos municipais — como principal forma de ajudar a melhorar a vida das pessoas.

BIG projeta a primeira cidade da Toyota no Japão

O BIG acaba de divulgar seu mais recente projeto, a Toyota Woven City, primeiro empreendimento imobiliário da empresa no Japão. Localizado aos pés do monte Fuji, o projeto, desenvolvido em colaboração com a Toyota Motor Corporation, é a primeira incubadora urbana do mundo voltada para o desenvolvimento de estratégias de mobilidade.

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Pontos de ônibus: boa impressão ou frustração no transporte coletivo

Não depende só dos ônibus um sistema de transporte coletivo de qualidade: a qualidade também está diretamente associada a elementos adjacentes – como os pontos de ônibus. Em todas as cidades que fazem parte do Grupo de Benchmarking QualiÔnibus, esse foi o elemento apontado pela população como um dos fatores mais problemáticos. Mas o que as cidades podem fazer para melhorá-los?

Luxemburgo será primeiro país a liberar transporte público gratuito

O pequeno Estado soberano de Luxemburgo possui cerca de 560 mil habitantes. O número de carros, no entanto, não acompanha seu tamanho: 662 para cada mil pessoas, segundo o New York Times. É a maior quantidade de carros em relação à população de toda a União Europeia. Para resolver essa questão, o primeiro-ministro Xavier Bettel, reeleito para o segundo mandato, prometeu passe livre para todos os moradores.

Como o desenho das ruas de São Paulo influencia nos acidentes de trânsito

Cinco brasileiros morrem em acidentes de trânsito a cada hora. Estatísticas de extrema relevância como essa podem despertar muitas reações positivas, mas nem sempre são o suficiente para mudar a realidade. Porém, saber que na cidade de São Paulo os cruzamentos concentram mais acidentes por quilômetro e que esses aumentaram 5% de 2017 para 2018, já é uma informação capaz de dar insumos aos tomadores de decisão sobre medidas que possam reduzir tais números. Agir nos cruzamentos mais perigosos salvará vidas.

Da integração modal à mobilidade como um serviço: caminhos para o transporte sustentável

Planejamos nossos deslocamentos diários levando em consideração múltiplos fatores: tempo, custo, conforto – e, não menos importante, a facilidade de conexão entre diferentes meios. Enquanto a frota de carros segue crescendo, quem depende do transporte coletivo tenta driblar a mobilidade deficiente fazendo melhores escolhas. Oferecer soluções integradas que levem as pessoas de um ponto ao outro com o máximo de conveniência é um caminho para cidades mais humanas e sustentáveis reconhecido por especialistas em mobilidade de todo o mundo.

É possível construir uma sociedade mais justa através da arquitetura?

Acessibilidade e mobilidade são dois termos que quando analisados sob a óptica da disciplina da arquitetura, evocam dois universos opostos. De um lado, a flexibilidade das redes de transporte; a abrangência dos sistemas de circulação; e o desempenho técnico e eficiência deste conjunto de elementos. Por outro lado, acessibilidade e mobilidade também significam a capacidade de um projeto em promover uma maior variedade de narrativas socioeconômicas; sua adaptabilidade quanto a oscilações de programa e função dos edifícios; e a resiliência para manter-los úteis e produtivos entre as constantes flutuações das dinâmicas sócio-econômicas de uma cidade.

Ruas completas e psicologia: como o ambiente influencia nosso comportamento

O ambiente afeta o comportamento, assim como o comportamento afeta o ambiente. Essa é uma das principais proposições da psicologia ambiental, área que estuda a inter-relação entre o comportamento humano e o ambiente que o circunda, seja ele construído ou natural. Se o ambiente tem o poder de influenciar nossas escolhas e hábitos, então é possível planejá-lo para que incentive escolhas mais sustentáveis. E as ruas completas oferecem uma forma de fazer isso.

Estudo revela a precariedade das calçadas nas 27 capitais brasileiras

Caminhar é a forma mais simples, leve, econômica e de baixo impacto para os deslocamentos urbanos, especialmente em trajetos de até dois quilômetros. Mais gente caminhando significa melhor qualidade de vida para as pessoas e suas cidades, com consequente redução dos gastos de governos em saúde pública. Esses conceitos são unanimidade entre urbanistas e outros pensadores contemporâneos.

7 Dicas para criar cidades para os pedestres

A Associação de Pesquisa e Planejamento Urbano de San Francisco (SPUR), é uma ONG que se dedica a elaborar estratégias que procuram melhorar a qualidade de vida urbana, especificamente nas cidades que conformam a região da Baía de San Francisco.

Encontro Repensar para Integrar

Com apoio do Itaú Unibanco, encontro reunirá representantes do setor automotivo, organizações ambientais e programas de mobilidade.

No dia 03 de setembro, das 8h30 às 11h30, acontece no Itaú Cultural (Avenida Paulista, 149, São Paulo), o encontro “Repensar para Integrar”, em que especialistas de diversos setores debaterão como promover deslocamentos mais sustentáveis a partir do uso integrado de diferentes modais, incluindo veículos particulares, transporte público e opções de mobilidade ativa, como bicicletas e caminhadas. A participação do público é gratuita e as inscrições podem ser feitas pelo link. Haverá estacionamento gratuito no local e bicicletário conveniado na estação Paraíso do metrô.

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As regras para o uso de patinetes elétricos em sete cidades brasileiras

O uso dos patinetes elétricos compartilhados como meio de transporte tem se mostrado uma das grandes revoluções na mobilidade urbana nos últimos anos. Com operações iniciadas em setembro de 2017, nos Estados Unidos, os patinetes viraram rapidamente um fenômeno e, em menos de dois anos, uma realidade em diversas metrópoles do mundo.

4 Conceitos emergentes que podem transformar cidades

Grandes ideias podem mudar para sempre o destino das cidades quando implementadas em cimento, aço e pedra. Quando São Petersburgo, na Rússia, foi criada em 1703 por Pedro, o Grande, ele imaginou a nova capital como um emblema de um império russo moderno, inspirado em centros comerciais da Europa Ocidental, como Amsterdã. No século 20, Chandirgarh, na Índia, foi moldada como uma "cidade-jardim” inglesa para demonstrar o progresso e as aspirações de prosperidade na Índia pós-partição. A meio mundo de distância, nos Estados Unidos, Detroit se transformou em uma das megacidades industriais do mundo, moldada pelos ideais do American Dream (sonho americano) e da produção visionária de Henry Ford.

Aprendemos Caminhando? Abertura Semana do Caminhar 2019

Caminhar é o modo de deslocamento mais comum, e também o que melhor permite às pessoas prestarem atenção ao que está à sua volta. É por isso que na abertura da Semana do Caminhar 2019, a ONG SampaPé! promove debates a partir da pergunta "Aprendemos caminhando?".

Para tentar trazer respostas, o evento contará com duas mesas de conversa: uma com acadêmicos que desde suas áreas responderão como o caminhar é ferramenta de conhecimento; e outra com integrantes de iniciativas que promovem descobertas através de caminhadas. Tudo isso tendo como cenário a PaulistaAberta, iniciativa emblemática na abertura de espaços educadores na