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Meio Ambiente: O mais recente de arquitetura e notícia

Cidades e a arquitetura da mudança climática

As atividades humanas nas cidades impactam de maneira direta a mudança climática. Abaixo seguem quatro razões pelas quais o Protocolo de Kyoto esta em débito conosco.

A demanda energética, o modelo de desenvolvimento econômico insustentável, o aumento da população, o transporte e os processos de urbanização são alguns dos exemplos que explicam por que as cidades geram cerca de 70% das emissões totais de CO2 no mundo. Ao mesmo tempo, entretanto, as cidades são o local apropriado para reduzi-las. Porém, o tema da cidade como ator relevante para atenuar a mudança climática não consta na agenda de ação internacional que lidera a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCC, sua sigla em inglês) e seu respectivo protocolo: Kyoto.

Intervenção urbana: “Head in the Clouds”, Nova York

Intervenção urbana: “Head in the Clouds”, Nova York - Arquitetura CulturalIntervenção urbana: “Head in the Clouds”, Nova York - Arquitetura CulturalIntervenção urbana: “Head in the Clouds”, Nova York - Arquitetura CulturalIntervenção urbana: “Head in the Clouds”, Nova York - Arquitetura CulturalIntervenção urbana: “Head in the Clouds”, Nova York - Mais Imagens+ 15

Nova York é a cidade dos arranha-céus - edifícios enormes de concreto, sólidos e pesados. Porém, desta vez, não foi a magia dos edifícios, mas de uma nuvem que desceu do céu para divertir, imaginar e passar uma mensagem importante. A nuvem é feita de 53.780 garrafas de plástico reciclado - o mesmo número de garrafas descartadas em Nova York em apenas uma hora. Segundo seus criadores, Jason Klimoski e Lesley Chang do StudioKCA, o projeto, chamado "Head in the Clouds", é um sistema mecânico com um sentido poético.

Ranking: As 10 cidades mais poluídas do planeta em 2013

Há poucos dias, o Instituto Blacksmith (uma ONG ambiental) lançou sua segunda lista anual dos 10 lugares mais poluídos do mundo, estimando-se que mais de 12 milhões de pessoas vivem em cidades que diariamente ameaçam milhares de seus habitantes, ou como Chernobyl, na Ucrânia, que teve que ser isolada dentro de um raio de 30 quilômetros por sua radiação nuclear.

Dez ideias sustentáveis para transformar as cidades. Parte I

O site This Big City apresenta dez iniciativas sustentáveis pensadas para a cidade, que aparecem originalmente no catálogo da organização dinamarquesa Sustainia. A seguir as cinco primeiras delas:

O último espaço verde em Bangkok: mais edifícios ou um parque?

Um lote de 80 hectares abandonado no centro de Bangkok, Tailândia, com muitas árvores, um lago e antigas oficinas de reparos dos trilhos ferroviários de 1900. Isso é Makkasan. Ou será, até que se tome uma decisão sobre o seu futuro, já que seus donos querem convertê-lo em um conjunto de arranha-céus, com lojas, escritórios e hotéis de várias estrelas.

No entanto, muitos cidadãos estão convencidos de que Makkasan tem um grande potencial para ser um parque e um museu de trens. Motivados pela campanha "Makkasan Hope", cerca de 22 mil pessoas assinaram uma petição online exigindo que o Estado realize este sonho comum.

Uma cidade chamada Norilsk

De tempos em tempos aparecem rankings com “as cidades mais poluídas do mundo”, ou “as cidade com a pior qualidade atmosférica”, nas quais figuram cidades na Índia, África, a Cidade do México, mesmo algumas nos Estados Unidos. Mas pouco se fala sobre esta cidade russa localizada dentro do círculo polar ártico.

Fundada no fim da década de 1920, converteu-se no centro do Gulag, Administração Geral dos Campos de Trabalho Forçado da Polícia Soviética, para onde eram mandados, sobretudo, presos políticos, dos quais se estima que mais de 16 mil morreram de fome e frio, especialmente durante a Segunda Guerra Mundial. O lugar é considerado uma cidade desde 1953 e, ainda hoje, é essencialmente industrial.

Como Nova Iorque pretende se tornar uma cidade à prova de tempestades?

Desde o furacão Sandy duas coisas passaram a ser “urgentes” para o prefeito Michael Bloomberg. A primeira é o fato de Nova Iorque estar afundando progressivamente a cada ano, e a segunda é que futuros desastres naturais podem colocar a cidade e seus habitantes mais uma vez em risco. Por estes motivos, Bloomberg lançou há poucos dias o plano “Uma Nova Iorque mais forte e resistente”, que inclui nada menos que 250 medidas com um orçamento de 19,5 bilhões de dólares. Entre elas destaca-se um novo Código de Edificações para residências e escritórios, um complexo urbano chamado Seaport City e um sistema de diques e dunas.

A agricultura urbana como ferramenta de desenvolvimento urbano

A importância que adquiriu a agricultura urbana nos últimos tempos demonstra o interesse das pessoas por opções de alimentação mais saudáveis através de mecanismos amigáveis ao meio ambiente.

A influência das mudanças climáticas sobre a pobreza urbana

 “O direito à Cidade é definido como o usufruto equitativo das cidades dentro dos princípios de sustentabilidade, democracia, equidade e justiça social. É um direito coletivo dos habitantes das cidades, em especial dos grupos vulneráveis e desfavorecidos, que lhes confere legitimidade de ação e organização, baseado em seus usos e costumes, com o objetivo de alcançar o pleno exercício do direito à livre autodeterminação e a um padrão de vida adequado”.

Carta Mundial pelo Direito à Cidade

Fórum Social das Américas – Quito – Julho 2004

Fórum Mundial Urbano – Barcelona – Setembro 2004

“A Cidade Aposentada”: Hortas urbanas geridas por aposentados

Nas áreas suburbanas de Barcelona, sobretudo nos terrenos contíguos aos principais rios da cidade – Besós e Llobregat – o arquiteto Pau Faus estudou o modo como são geridas e mantidas as hortas cultivadas na orla dos dois rios. À medida que se ia adentrando no projeto, descobriu-se que os terrenos das hortas urbanas não tinham proprietários formais, mas haviam sido apropriados pelos próprios aposentados que vivem nos seus arredores.

Este grupo de habitantes sustenta esta prática através de um trabalho colaborativo ao lado de vizinhos, junto de quem encontraram um novo sentido à suas rotinas. Embora as partes finais dos rios já tenham sido incorporadas como parques na malha da cidade, impedindo, deste modo, sua ocupação como hortas urbanas, outras porções, localizadas rio acima, sobrevivem como hortas graças às práticas autônomas que os aposentados têm realizado para se manterem ativos e conectados ao seu meio ambiente. Tais práticas são também formas dissidentes, porém pacíficas, de ocupação do espaço urbano.

“A Cidade Aposentada”: Hortas urbanas geridas por aposentados - Image 1 of 4
Cortesia de Imagem extraída do vídeo

Mais detalhes na seqüência.

"A Hora do Planeta 2013" acontece neste sábado

A Hora do Planeta é um evento global e um ato simbólico que convida a todos os cidadãos, empresas, governos e organizações a se unirem em defesa do meio ambiente. A ação coletiva que manifesta este compromisso consiste em apagar as luzes de todos os lugares, durante uma hora, para demonstrar que podemos levar a vida em harmonia com o planeta Terra, com o intuito de termos um futuro mais limpo.

Toronto: nove passos para efetivamente diminuir as emissões de CO2

Toronto começa a esboçar políticas para redução das emissões de gases de efeito estufa nas próximas décadas. As autoridades da cidade propuseram: tornar mais “verde” a rede elétrica, proibir as lâmpadas incandescentes, promover a construção de tetos verdes em edifícios comerciais e a ampliação de normas mais restritas de eficiência energética para a construção civil. Quanto aos transportes, pretende-se ampliar a rede de ciclovias e a infraestrutura de ruas e rodovias, tudo isso enquanto antecipa que os veículos elétricos serão mais comuns.

Agricultura Urbana: Por uma “Agri-puntura” Urbana

Algumas semanas atrás, Michael Kimmelman do The New York Times abordou um problema comum à arquitetura e ao urbanismo. Diz-se assim: Era uma vez na década de 1990 a cidade de Medellín, na Colômbia, conhecida como "a capital mundial dos homicídios". Então, através dum planejamento urbano os bairros mais pobres foram conectados a cidade. Com esta medida, os índices de criminalidade despencaram e contra todas as probabilidades, a cidade se transformou.

Na verdade, sim e não.

Agricultura Urbana: Projetando à distância

“O habitante urbano típico de hoje não possui nenhuma consciência de onde e como se produz/comercializa a comida. Tornamo-nos dependentes de grandes e poderosas corporações que operam com a máxima rentabilidade econômica para prover quantidades de comida em grande escala desde processos industriais até nossos supermercados, o único lugar onde ficam visíveis. Tudo o que acontece nesse processo intermediário é invisível para o consumidor, muito complexo e, por fim, insustentável.” 

Lei de Telhados ou Terraços Verdes para Buenos Aires

O governo da cidade de Buenos Aires aprovou recentemente a Lei de Telhados e Terraços Verdes, a qual permitirá que proprietários de edificações reduzam seus impostos de iluminação e manutenção de limpeza, os quais adotarem coberturas verdes para suas propriedades. Deste modo, aqueles que levarem adiante este tipo de iniciativa, implementação e manutenção de suas coberturas vegetais, além de contribuir com a diminuição de CO2 da capital, será ainda beneficiado com redução de impostos

Os espaços verdes públicos – Entre demanda e possibilidades efetivas

Os espaços verdes públicos constituem um dos principais articuladores da vida social. São lugares de encontro, de integração e de trocas; promovem a diversidade cultural de uma sociedade; e criam valor simbólico, identidade e a sensação de se pertencer a um lugar. Essas características fazem com que os governos locais desenvolvam estratégias para o surgimento de novos espaços verdes, estratégias para aperfeiçoar sua manutenção, melhorar a qualidade de seus equipamentos e potencializar seus acessos. Nesta perspectiva, muitas questões quanto à promoção e gestão destes espaços são levantadas e instalam uma delicada articulação entre demanda e possibilidades efetivas.

“Urbanismo Ecológico”: Um aplicativo para “prever” o futuro das cidades

Por incrível que pareça, a Suécia está sem lixo!