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Intervenção Urbana: O mais recente de arquitetura e notícia

“Campo de Cebada” em Madri: um projeto local de autogestão artística

O Campo de Cebada é um terreno localizado no bairro La Latina, em Madri, que desde o século XV tem atuado como um polo de interação social na cidade. Em seu início, foi conhecido como a Praça de La Cebada, onde os comerciantes trocavam e vendiam produtos agrícolas. No entanto, em junho de 1870, iniciou-se a construção do Mercado de La Cebada, deixando uma parte livre, onde se instalaram alguns vendedores informais. Isso se manteve até 1968, quando foi iniciada a construção do centro Poliesportivo La Latina no terreno até então desocupado.

Este centro desportivo funcionou até 2009, quando um plano do município o incluiu num projeto de remodelação que implicava sua demolição total. Ainda que tenham feito promessas de que ali se levantaria um edifício de melhor qualidade, a crise evitou que isso se concretizasse. Como os vizinhos haviam perdido seu lugar de encontro e recreação, em 2011 organizaram-se e deram origem ao Campo de Cebada, um espaço de 5.500 m², onde se realizam atividades esportivas, festivais, oficinas artísticas e intervenções urbanas.

Mas, como surgiu e foi mantido este projeto?

A seguir mais detalhes.

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El Campo de Cebada / La ciudad situada

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  • Arquitetos: O Campo de Cebada; O Campo de Cebada
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  2800
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2010

Pequenas arquiteturas

Apresentamos estas intervenções urbanas feitas pelo grupo EVOL, criadas a partir da aplicação de estêncil sobre remanescentes de construções e outros equipamentos urbanos. Através desta técnica de gravura, são impressas texturas que trazem as fachadas de edifícios a uma escala diminuta, conformando paisagens miniaturizadas de conjuntos de edifícios e cidades.

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Vagas de carro se transformarão em áreas de convivência em SP

Entre os dias 15 e 18 de agosto, duas vagas da Zona Azul de São Paulo serão transformadas em áreas de convivência semelhantes a pequenas praças, inspiradas nos “parklets” americanos. Serão ocupadas duas vagas em diferentes locais da cidade, uma na rua Amauri, no bairro Itaim Bibi, e outra na rua Maria Antônia, em Higienópolis.

Os idealizadores do projeto, do Instituto Mobilidade Verde, preferem o nome “zona verde”, em contraponto à Zona Azul do sistema de estacionamento. As mini-praças serão equipadas com bancos, estacionamentos de bicicletas, vegetação e iluminação através de energia solar. Todos os materiais utilizados no projeto são certificados.

“Ballroom Luminoso”: Luminárias feitas com peças de bicicletas

Reciclagem e revitalização de um espaço público é o que caracteriza a instalação "Ballroom Luminoso". Seis lâmpadas feitas com engrenagens de bicicletas e luzes LED, trouxeram vida a um espaço sob um viaduto da rodovia I-35 em San Antonio, EUA; outrora uma verdadeira fronteira entre os bairros adjacentes.

A intervenção foi criada pelos artistas Joe O’Connell e Blessing Hancock, que apresentaram-na como uma proposta para o novo Plano de Arte Pública para a cidade que considera implementar 25 projetos culturais em pontos distintos e parques urbanos até 2017.

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Curativos Urbanos – um olhar lúdico para os problemas da cidade

Cinco moradores de São Paulo e uma do Rio de Janeiro encontraram uma maneira lúdica, divertida e efetiva de chamar a atenção para as calçadas problemáticas dessas cidades (aliás, calçadas com problemas não é uma exclusividade destas duas cidades, como bem sabemos): fazer “curativos” em todos os locais das calçadas que apresentassem algum tipo de irregularidade.

A iniciativa surgiu a partir de conversas semanais sobre mobilidade urbana, espaços públicos e a vontade de fazer algo que ajudasse, de algum modo, a melhorar a cidade que habitamos.

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“Inside Out Project”: Retratos em espaços públicos que expressam a identidade das comunidades

JR é um artista francês que revela a identidade, antes anônima, dos lugares que fotografa. Desde março de 2011 desenvolve o projeto intitulado Inside Out, que consiste em retratar em lugares públicos os cidadãos e imprimir as fotografias em grandes dimensões. Em seguida, cada imagem em preto e branco é colocada, através de um “grupo de ação”, em muros, fachadas, telhados, escadarias ou mesmo trens, criando galerias de arte ao ar livre.

O objetivo do projeto é que o conjunto de fotografias representem as comunidades onde são feitas e as pessoas tenham a oportunidade de participar da execução.

Inside Out passou por mais de 108 países como Colômbia, Equador, Estados Unidos, Irã, Serra Leoa entre outros.

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Convocação de projetos: Prêmio Intervenção Urbana Berlim 2013 & Prêmio Vida Urbana 2013

O Departamento de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Senado de Berlim abre a toda Europa uma convocatória de projetos para o Prêmio Intervenção Urbana Berlim pela segunda vez. A novidade nesta edição, graças à colaboração com Deutsche Wohnen AG, incluirá o novo Prêmio “Vida Urbana”.

Helsinki Plant Tram – um jardim móvel na capital finlandesa

O Helsinki Plant Tram foi uma intervenção urbana participativa que aconteceu na rede local de transportes de Helsinki, Finlândia. A intervenção incluía um jardim móvel que trafegava pela cidade e a construção de um jardim urbano inspirado na icônica montanha russa de madeira no Linnanmäki Amusement Park. Os passageiros eram encorajados a doar plantas, ao invés de pagar a passagem habitual, e sugerir potenciais lugares que poderiam ser ocupados pela crescente rede de espaços verdes na capital finlandesa.

Intervenções urbanas em sinais de trânsito / Clet Abraham

Algumas ruas de Barcelona, Florença, Londres, Milão, Paris e Roma, dentre outras cidades, sofreram algumas intervenções urbanas em seus sinais de trânsito nos últimos anos. O autor dessas intervenções, Clet Abraham, é um escultor e pintor francês que há cerca de vinte anos se mudou para a Itália para estudar arte, porém, se apaixonou pelo país, atraído por sua cultura e suas cidades. Desde quando instalou seu estúdio em Florença, persegue a ideia de intervir na sinalização de trânsito, para que os pedestres vejam suas obras.

Inicialmente suas obras de arte, em geral esculturas, se limitavam a galerias, por isso resolveu aumentar a abrangência de seu trabalho, incluindo os cidadãos comuns do cotidiano urbano. Além disso, queria que suas mensagens tivessem um aspecto mais cômico e de entretenimento, sem perturbar a legibilidade das sinalizações, para que as pessoas pudessem interpretá-las, experimentando um momento especial ao se deslocarem pela cidade.

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Pássaros de origami enfeitam ruas na China, França e Vietnã

A artista francesa Mademoiselle Maurice se dedica a criar instalações urbanas com figuras feitas de origami. Aos 28 anos, já percorreu algumas das ruas de Hong Kong, Lyon, Marselha, Paris e Vietnã, com formas geométricas de cores e tamanhos diferentes. Dependendo do lugar onde realiza a instalação, atribui uma mensagem de acordo com o contexto histórico da cidade.

Maurice começou a desenvolver o seu trabalho com esta técnica após viver um ano no Japão. Como os pássaros de origami – tsuru - são considerados símbolos internacionais de paz, ela decidiu incluí-los no seu trabalho, buscando deixar uma mensagem de esperança nas cidades.

Veja os trabalhos de Maurice na China, França e Vietnã, após o intervalo.

“Somos Luz” - Arte urbana criada por moradores de uma comunidade no Panamá

O papel social da arte fica bastante claro quando ela agrega moradores de uma comunidade para, em conjunto, melhorarem o local onde vivem. Aconteceu na Cidade do Panamá, no bairro El Chorrillo, graças ao coletivo madrileno Boa Mistura.“Somos Luz”foi a mensagem gravada em 50 casas do bairro.

“Roadsworth”: Arte urbana de guerrilha em Montreal

Por Constanza Martínez Gaete, via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil.

Desde 2001, o artista canadense Peter Gibson se dedica a produzir numerosas obras de arte, principalmente graffitis e stencils, nas ruas de Montreal, Canadá. No início as criou como um protesto pela construção de mais ciclovias, questionando a cultura do automóvel apesar dos efeitos nocivos que produz nas pessoas e no meio ambiente. Utilizando o pseudônimo “Roadsworth”, até hoje continua realizando distintas intervenções que ocupam as ruas, questionando através da arte urbana.

O artista resume sua crítica aos carros dizendo que: “os caminhos são tratados como linhas entre pontos A e B”. Neste sentido, aponta que as ruas são muito mais que a distância entre dois lugares, porque têm muito mais a oferecer, ver e experimentar, sendo muito melhor aproveitadas quando nos locomovemos a pé ou de bicicleta.

Mais informações na sequência.

Seis casos bem sucedidos de bibliotecas comunitárias que promovem o acesso à leitura

Por Constanza Martínez Gaete, via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil.

Há algum tempo atrás, em Nova York, algumas bibliotecas públicas foram instaladas em cabines telefônicas onde as pessoas podiam pegar livros com a condição de devolvê-los ao terminar de ler para que outras pessoas pudessem pegá-los emprestados. Este tipo de biblioteca se replicou como uma intervenção em outros países com o objetivo de promover o acesso gratuito à leitura.

Na última Bienal Internacional de Design, realizada em Saint-Etienne, na França, a exposição Livre Exchange mostrou uma instalação que segue esta tendência. Desenhada por Didier Muller, membro do coletivo francês House Work, o projeto consiste em pendurar nas árvores caixas transparentes que contêm livros em seu interior.

Mais informações e outros casos de bibliotecas públicas abaixo.

A Cidade É Para Brincar / Basurama

O coletivo Basurama se dedica desde 2001 à gestão e produção de manifestações culturais variadas. Seus projetos enfatizam a importância do espaço público como ponto de encontro e interação nas cidades, propiciando a transformação social mediante estratégias lúdicas e participativas junto da necessidade de prolongar a vida útil de certos materiais para que estes não terminem no lixo.

A última intervenção do coletivo foi nomeada “A Cidade É Para Brincar. Sou Criança De 0 a 99 Anos” e ocorreu na Virada Cultural 2013 de São Paulo, no final de maio de 2013. Saiba mais na continuação.

A Cidade É Para Brincar / Basurama - Arquitetura CulturalA Cidade É Para Brincar / Basurama - Arquitetura CulturalA Cidade É Para Brincar / Basurama - Arquitetura CulturalA Cidade É Para Brincar / Basurama - Arquitetura CulturalA Cidade É Para Brincar / Basurama - Mais Imagens+ 9

Intervenções artísticas em 90 estações do metrô de Estocolmo, Suécia

Por Constanza Martínez Gaete via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil.

O metrô de Estocolmo, capital sueca, conta com linhas classificadas em três grupos e 100 estações, das quais 90 tiveram intervenções com várias exposições de arte, esculturas, fotografias, instalações luminosas, mosaicos e pinturas, formando, assim, uma galeria de arte. Acessos, escadas, passarelas, túneis e até mesmo trens receberam intervenções para que os passageiros conhecessem a cultura local desde os anos 50, década que foi inaugurado, até hoje.

Implantada em grande parte dos 110 quilômetros de extensão do metrô, a mostra conseguiu democratizar o acesso à arte, uma vez que todos os passageiros podem esperar o trem ao mesmo tempo em que contemplam esculturas, murais e instalações.

Mais imagens na seqüência.

100 intervenções urbanas em 1 dia. Possível? Sim!

Por Joe Peach, Editor chefe do site This Big City

Há certo limite de atuação que um grupo de cidadãos podem exercer sobre sua cidade, isso se deve à capacidade do grupo e restrições de tempo. Contudo, o que aconteceria se as organizações cidadãs unissem suas forças para que suas propostas se tornassem realidade no período de um dia? Pois bem, este é o objetivo 100em1dia, um movimento social de Bogotá, Colômbia, que pretende executar propostas em escala local e transformar a cidade em um período de 24 horas.

“Galeria Urban Forms”: Galeria de arte urbana ao ar livre em Lodz, Polônia

Em Lodz, Polônia, há grandes murais que cobrem fachadas de 21 edifícios do centro da cidade, que pelas suas proximidades, deram origem à “Galeria Urban Forms”, exposição permanente de arte no espaço público. Ela pode ser percorrida a pé, em poucas horas ou em minutos, se você visitar o mapa interativo da galeria, onde são agrupados os trabalhos de artistas da Alemanha, Austrália, Brasil, Chile, Espanha, França e Polônia.

“Galeria Urban Forms”: Galeria de arte urbana ao ar livre em Lodz, Polônia - Image 1 of 4“Galeria Urban Forms”: Galeria de arte urbana ao ar livre em Lodz, Polônia - Image 2 of 4“Galeria Urban Forms”: Galeria de arte urbana ao ar livre em Lodz, Polônia - Image 3 of 4“Galeria Urban Forms”: Galeria de arte urbana ao ar livre em Lodz, Polônia - Image 4 of 4“Galeria Urban Forms”: Galeria de arte urbana ao ar livre em Lodz, Polônia - Mais Imagens+ 16