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História: O mais recente de arquitetura e notícia

A tentativa falida de Thomas Edison de construir residências de concreto

O concreto é uma das tecnologias construtivas mais usadas no mundo. Com aplicações tanto na pré-fabricação como em canteiros de obras, o material se tornou alvo de tentativas de aprimoramento e evolução, de formas monolíticas incríveis a impressão 3D.

Mas por trás de todo este sucesso, houve muitas tentativas falhas, incluindo uma técnica bem intencionada do famoso inventor estadunidense, Thomas Edison. Arquivada no dia 13 de agosto de 1908, a patente de Edison consistia em uma casa que poderia ser construída com uma única forma de concreto, afirma a página Slate. Embora Thomas Edison tenha anteriormente se aventurado com concreto - do projeto de uma fábrica de cimento na cidade de Stewartsville, New Jersey, a melhorias no processo de fabricação do cimento - sua empreitada com a construção em concreto foi ambiciosa demais.

Mapas antigos do Brasil entre os séculos XVI e XIX

A Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro disponibilizou uma série d mapas antigos digitalizados do Brasil entre os séculos XVI e XIX. Disponível na página SlideShare, o material consiste em uma compilação de 32 mapas, de relevante importância histórica, os quais detalham ricamente o território brasileiro desde do momento da descoberta até sua independência no séc XIX.

Os principais sítios arqueológicos pré-coloniais do Brasil

Segundo levantamento de 2008 feito pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o Brasil possui 14.000 sítios arqueológicos. Hoje, acredita-se que esse número já tenha saltado para 20 mil. Porém, desse total, somente 17 bens arqueológicos (11 sítios e 6 coleções) foram tombados pelo IPHAN, conforme esse instituto informa em seu site.

É possível visitar muitos deles com boa estrutura para receber o visitante. Há, porém, aqueles que se encontram em locais de difícil acesso e outros que precisam de autorização para serem visitados. A lista abaixo, em ordem alfabética por estado, limita-se aos sítios arqueológicos pré-coloniais, isto é, sítios com vestígios de ocupação anterior à chegada dos portugueses.

Lisboa romana é revelada em documentário de Raul Losada

A descoberta de um ancoradouro romano no subsolo de Lisboa, feita pelos arqueólogos durante a construção de um parque de estacionamento na Praça D. Luís I, deu origem a um documentário. Com esta obra, que inclui uma recriação em três dimensões de Olisipo, Raul Losada, realizador do filme, quer dar a conhecer a cidade com cerca de dois milênios que se esconde debaixo dos pés dos lisboetas.

O documentário Fundeadouro Romano em Olisipo, apresentado como “um projeto de divulgação do patrimônio arqueológico”, foi exibido pela primeira vez em outubro, no Museu Nacional de Arqueologia (MNA). Depois disso, o filme, com 55 minutos de duração, foi também projetado na Ordem dos Arquitectos e no Museu Marítimo de Ílhavo.

IAU-USP promove o XIV Seminário de História da Cidade e do Urbanismo

Criado por iniciativa do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia, o Seminário de História da Cidade e do Urbanismo vem sendo realizado a cada dois anos, desde 1990. Anais, livros e coletâneas das treze edições organizadas por programas de pós-graduação de diferentes regiões do Brasil constituem material de referência e expressam os avanços alcançados e os desafios enfrentados por um número crescente de pesquisadores que, a partir da história, vêm contribuindo para o conhecimento das cidades e do urbanismo.

Ao voltar a acolher o Seminário, vinte e dois anos após a organização de sua terceira edição, em 1994, o Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e seu Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo propõem a reflexão e o debate sobre a história e a historiografia da Cidade, da Arquitetura e do Urbanismo, voltando o olhar para o século XX.

Rio de Janeiro tem sua história contada através de documentário

Dirigido por Juliana de Carvalho, o documentário São Sebastião do Rio de Janeiro – a formação de uma cidade, previsto para estrear no segundo semestre deste ano, reconstrói os quase cinco séculos de história da cidade do Rio de Janeiro.

Repleto de animações gráficas, o filme mostra, através de fatos históricos, a disputa que o homem travou com a natureza na transformação de um pequeno aglomerado em uma das maiores cidades da América Latina. Da fundação da cidade em março de 1565 à atual configuração urbana, passando por séculos que viram a cidade de expandir em direção ao mar, se desenvolver através das linhas ferroviárias e dos caminhos de bonde e ter parte de sua orla aterrada, o documentário se baseia em registros escritos, cartografias, pinturas e desenhos produzidos desde o século XVI.

A era do aço acabou. Teria começado uma nova era?

Andrew Carnegie uma vez disse, “Tenha grandes objetivos.” Ele seguiu seu próprio conselho. O poderoso magnata da indústria do ferro do século XIX teve a visão de construir uma ponte por sobre o Rio Mississippi, uma obra de quase dois quilômetros. Em 1874, o elemento estrutural primário era o ferro - o aço apenas engr. As pessoas tinham receio de aço, tinham até medo dele. Era uma liga metálica não comprovada.

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No entanto, após a conclusão da Eads Bridge em St. Louis, Andrew Carnegie gerou um golpe publicitário para provar que o aço era de fato um material de construção viável. A superstição popular do dia declarou que um elefante não iria atravessar uma ponte instável. No dia de abertura, um Carnegie confiante, o povo de St. Louis e um elefante de quatro toneladas começaram a cruzar a ponte. O elefante foi recebido no outro lado com pomposo estardalhaço. O que se seguiu foi o maior boom de construção vertical na história americana, com Chicago e Nova York como pioneiros. Isso é certo: você pode agradecer um elefante viciado-em-adrenalina por mudar a opinião americana sobre a segurança da construção em aço.

Então se o aço substituiu o ferro - assim como o ferro substituiu o bronze, e o bronze o cobre - o que iria substituir o aço? Fibra de Carbono.

Os edifícios de Hundertwasser: manifestos construídos de uma arquitetura para o ser humano

"A arte pela arte é uma aberração, a arquitetura pela arquitetura é um crime".

A partir de 1950, o controverso artista e arquiteto austríaco Friedensreich Hundertwasser (1928-2000) desenvolveu uma série de ensaios contra a arquitetura racional, a ortogonalidade e os espaços "não humanos" que tiravam o homem de seu meio ambiente natural. O artista rejeitou sempre a linha reta e apostou na mudança pela espiral, as cores fortes e as formas orgânicas. Para Hundertwasser, a miséria humana era resultado de uma arquitetura monótona, estéril e repetitiva, gerada por uma produção industrial mecanizada. Em seus discursos chamava a boicotar este tipo de arquitetura e exigia, em troca, a liberdade criativa da construção e o direito à individualidade.

Apesar de atualmente o discurso "ecológico" ser o pão de cada dia, seus edifícios são manifestos construídos a partir de um pensamento muito mais profundo de como o ser humano se relaciona com o meio através do espaço habitável e como pode determinar sua existência em harmonia com a natureza.

Você acha que precisamos de uma reflexão deste nível na arquitetura de hoje?

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