Uma proposta que inclui o financiamento de imóveis feitos a partir de técnicas de bioconstrução aguarda indicação de relator na Comissão de Meio Ambiente. O projeto foi apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) a pedido de movimentos que defendem a habitação popular acessível e sustentável. A ideia é que o financiamento seja disponibilizado pelo programa Minha Casa Minha Vida.
INSCRIÇÕES ABERTAS - PÓS-GRADUAÇÃO 'HABITAÇÃO E CIDADE' - ATÉ 30.07 - ESCOLA DA CIDADE
Este ano o curso entra na sua 10ª edição e propõe uma atualização dos conhecimentos históricos e teóricos referentes à habitação coletiva e também da prática do projeto relacionado a esse tema.
O objetivo dessa especialização lato sensu é dar continuidade à formação dos profissionais e acadêmicos que desenvolvem projetos e enfrentam a questão da Habitação de Interesse Social nos territórios urbanos. Visa sistematizar e analisar os problemas enfrentados na prática da profissão, avaliar procedimentos adotados, além de, através do exercício projetual nas fases de Atelier de Projeto,
Normalmente, os espaços de uma casa são distribuídos em áreas comuns, quartos, cozinha e banheiros. No entanto, às vezes o cliente exige outros programas relacionados ao seu trabalho ou lazer, tornando o projeto da residência mais complexo. Como arquitetos, nos deparamos com um desafio interessante: mesclar a vida privada de seus habitantes com programas mais abertos, gerando espaços híbridos, muitas vezes de uso misto.
Conheça, a seguir, 26 projetos de residências que contam com notáveis adições, como lojas, campos de futebol, celeiros, estufas e até pistas de skate.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na semana passada a edição de 2017 do Perfil dos Municípios Brasileiros (Munic) e, de acordo com o documento, menos da metade das cidades brasileiras não conta com nenhum planejamento estruturado para a questão habitacional. O relatório aponta que, no ano passado, dos 5.570 municípios do país, 59,6% tinham algum tipo de ação direcionada à moradia, mas apenas 39,7% tinham um Plano Municipal de Habitação.
O desabamento do Edifício Wilton Paes de Almeida, no dia primeiro de maio de 2018, escancarou uma emergência habitacional. Como se não bastasse o corte nos investimentos públicos destinados ao setor, em São Paulo, apenas no ano de 2017, pelo menos 14 mil famílias foram removidas de suas casas, e há pelo menos outras 30 mil ameaçadas por morar no perímetro de obras públicas, segundo aponta o Observatório de Remoções da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/USP).
A cidade de Barcelona permanece firme em sua luta contra os processos especulativos e a gentrificação que atualmente estão aumentando a desigualdade de oportunidades que a população encontra para acessar uma moradia digna e economicamente viável.
Neste sentido, a Comissão de Ecologia, Urbanismo e Mobilidade da cidade de Barcelona aprovou inicialmente dois novos instrumentos urbanísticos para abordar o problema do acesso a moradia digna e proteger o equilíbrio social dos bairros, respondendo às demandas promovidas por entidades como a Federação das Associações de Moradores e Vizinhanças de Barcelona (FAVB), Plataforma de Atingidos pela Hipoteca (PAH), Observatório DESC, Assembleia de Bairros de Turismo Sustentável (ABTS) e Sindicato dos Inquilinos.
https://www.archdaily.com.br/br/897054/barcelona-aumentara-a-construcao-de-habitacao-social-para-lutar-contra-a-gentrificacaoJavier García Librero
O ruído incessante dos canteiros de obras, as ruas caóticas da cidade, a monotonia de passar mais de 8 horas por dia em um cubículo... Todos este efeitos colaterais da vida urbana podem afetar profundamente o nosso corpo e a nossa mente. Viver em meio à natureza pode até parecer libertador, no entanto, nossa dependência tecnológica faz com que a vida fora do ambiente urbano seja praticamente inviável. Bem, e se você pudesse manter o estilo de vida moderno e, ao mesmo tempo, dormir em uma casa escondida na floresta?
A IO Houses criou a SPACE, um projeto habitacional versátil e inovador para pessoas que amam a natureza e querem preservá-la mas não querem abrir mão dos confortos e comodidades da vida contemporânea.
Casa RDP e Casa el Carrizal. Daniel Moreno + Sebastián Calero. Imagem
O arquiteto Rafael Pina Lupiáñez a partir do Coletivo ARKRIT, reflete acerca da residência unifamiliar entendida como um manifesto experimental por parte do arquiteto moderno, na qual se materializam suas teorias, tendências e inquietudes, tudo isto baseado em uma estreita e cúmplice relação com o cliente. Junto à comparação de duas casas realizadas em Quito, Equador, por parte dos arquitetos Daniel Moreno e Sebastián Calero, este artigo pretende exemplificar como a residência pode ser o cenário perfeito para unificar a experiência projetual, a participação do cliente, a preocupação com o meio, a reutilização de materiais de descarte e outros planejamentos éticos contemporâneos.
“Foi naquele lá, olha. Naquele. Tá vendo?” Dona Ana apontava para o apartamento do 7º andar, onde, uma semana antes, havia ocorrido o incêndio. Mais abaixo, no 4º andar, Anastasia, Aécio e Itamar sorriam amarelo num banner eleitoral.
Ninguém sabe como começou o fogo em um dos meio-apartamentos da torre de número 100, ocupado por um catador de papel. Mas o espetáculo que se seguiu aconteceu comme il faut. Pânico, gritos, chamas, luzes, um helicóptero que sobrevoava o local, jornalistas que abordavam supostos feridos e devoravam relatos impossíveis, sirenes, fumaça, comoção, ação.
LATAM 02: Arquitectura Contemporánea Latinoamericana é o segundo da série que reúne projetos arquitetônicos de destaque na América Latina durante os últimos 5 anos e nos quais a Hunter Douglas participou. Publicado sob a autoria de Jeannette Plaut e Marcelo Sarovic (Constructo), reúne 44 obras de 6 países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Panamá.
... não é apenas um convite ao projeto arquitetônico, mas também para refletir e questionar nosso compromisso profissional com o desenvolvimento dos locais mais vulneráveis e a criação de cidades mais inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis.
Uma forma de tornar as cidades visíveis é intervindo nos setores esquecidos ou periféricos da cidade, bem como respondendo às necessidades mais básicas, tornando-as visíveis e fazendo um chamado de urgência. Há alguns meses anunciamos a chamada para este concurso e hoje estamos surpresos com a variedade de respostas. Também é interessante ver como participantes de outros países vêem o Peru de fora e o que eles propõem à realidade. Uma grande contribuição, pois dessa forma ampliamos as possibilidades de intervir com múltiplas perspectivas na construção de projetos com/para a sociedade.
CIUDADES [en] VISIBLE é um concurso que convidou arquitetos, engenheiros, estudantes ou profissionais, a projetar de comum acordo com as famílias beneficiadas: a família Salazar, a família Acarraz, a família Teccse, a família Huamán, a família López. Cinco famílias, cinco casas. Habitação é em si uma necessidade básica, no qual este concurso é ao mesmo tempo um laboratório para a cidade em busca de outras soluções para a construção planejada de habitação em um país como o Peru, onde cerca de 70% das casas são auto-construídas. O lugar de intervenção é a Comunidade 3 de dezembro, localizada ao sul da cidade de Lima, no distrito de Lurin.
Estudantes de Arquitetura usam materiais da era espacial e desenhos radicais para imaginar os novos centros habitacionais urbanos do futuro. Imagem Cortesia de Design Research Laboratory
Londres tem uma fascinante história de urbanização que remonta ao assentamento romano em 43 d.C.. Durante a Revolução Industrial e a Era Vitoriana, a população da cidade atingiu seu pico, assim como seus problemas relacionados à densidade populacional. O ar estava cheio de fuligem e fumaça,cortiços abarrotados eram a regra no centro da cidade, e a cólera e outras epidemias se espalhavam rapidamente devido a um saneamento inadequado.
Essas condições deram origem ao planejamento urbano moderno e à política de saúde pública, que agora define qual seria uma “boa densidade” no futuro da habitação urbana. A ONU prevê que em 2050, 66% da população mundial viverá em áreas metropolitanas, em comparação com os 54% de hoje.
Planta Casa 'The Box', Ladan, Suecia. 1941-1942 Ralph Erskine . Image
A arquiteta Carmen Espegel, do Coletivo ARKRIT, nos traz um artigo que exemplifica como a habitação pode ser um refúgio simples para a essência da vida, a austeridade do sobrevivente, a renúncia voluntária e a rejeição do modelo de vida burguês.
https://www.archdaily.com.br/br/892547/a-casa-como-renunciaCarmen Espegel Alonso
Em março deste ano, apresentamos o novo conjunto de cartas elaborado pela editora espanhola a+t architecture publisherssobre plantas de habitação coletiva, que faz parte da série de baralhos sobre densidade urbana - Density - inaugurada em 2002. Como cortesia para o ArchDaily, a editora compartilhou algumas dessas cartas ampliadas, tanto das plantas de pavimento como das unidades, onde se pode consultar os desenhos e também parâmetros de privacidade e aberturas para o exterior de cada projeto.