Nosso dia a dia envolve comunicação constante com a cidade. À medida que percorremos diferentes espaços, fazemos perguntas como “Onde estou agora?”, “Para onde vou?”, “O que procuro?”, “Para que serve este edifício?”. Embora os encontros nestes espaços possam parecer intuitivos, o design gráfico ambiental (EGD) fornece as respostas para estas perguntas, servindo como uma interface importante entre nós e o ambiente construído. Envolve o design de elementos gráficos que se fundem com projetos arquitetônicos, paisagísticos, urbanos e de interiores para tornar os espaços mais informativos, fáceis de navegar e memoráveis. O EDG consiste em três elementos principais: texto, forma e cor. Texto e formas normalmente transmitem as informações gráficas, mas as cores as projetam, amplificam e ajudam a comunicá-las na cidade. Nas experiências espaciais, percebemos primeiro as cores, uma vez que nossos sentidos registram principalmente sensações visuais. Portanto, o uso estratégico da cor é fundamental para que os gráficos ambientais proporcionem uma experiência completa de imagens de identidade, senso de lugar e conexão emocional.
Design Gráfico: O mais recente de arquitetura e notícia
O uso estratégico da cor no design gráfico ambiental
Neuroarquitetura e "wayfinding" inclusivo: novos caminhos para mentes diversas
Evidências científicas cada vez mais robustas e promissoras podem auxiliar arquitetos e demais projetistas que busquem pelo design inclusivo, levando em consideração as mentes diversas, ou seja, elaborar ambientes construídos que dialoguem com a neurodiversidade. A existência da neurodiversidade sempre esteve presente na humanidade. O termo abrange as pessoas com as mais diversas condições neurológicas e foi criado pela socióloga Judy Singer, em 1999.
MAD Architects divulga últimos detalhes da construção do Lucas Museum em Los Angeles
Com inauguração prevista para 2025, o Lucas Museum of Narrative Art em Los Angeles teve os detalhes mais recentes sobre sua construção e a adição de obras de arte revelados. Pioneiro, o Lucas Museum, fundado pelo cineasta George Lucas e sua esposa Mellody Hobson, se dedicará a todas as formas de arte visual, incluindo pintura, fotografia, escultura, ilustração, quadrinhos, performance e vídeo. Projetado por Ma Yansong da MAD Architects com Michael Siegel da Stantec, o edifício de cinco andares e 27.900 metros quadrados contará com um espaço de galeria, dois teatros de última geração e espaços dedicados para aprendizado, jantar, varejo e eventos.
Design gráfico e arquitetura: um caminho colaborativo
Claramente, designers gráficos não são arquitetos, mas projetos colaborativos entre esses dois campos do saber que se interseccionam em seus detalhes, podem vir a funcionar bem.
A indústria criativa como um setor evoluiu e muitas pessoas agora estão em novos campos. Se você está colaborando, pode avançar rapidamente e já falamos disso aqui. A tendência é ser colaborativo, e muito diferente de 25 anos, quando você deveria ser um designer gráfico sozinho fazendo layout e gramaturas de papel ou um arquiteto isolado num escritório em seu autocad.
Representações como ferramentas para criar narrativas arquitetônicas
Quando ouvimos o termo visualizações arquitetônicas, é provável que a primeira imagem em mente, seja um render chamativo com pessoas, acabamentos ofuscantes e uma sensação de movimento sobre o local em questão. Além de renderizar um espaço tridimensional, os arquitetos também precisam desenvolver suas habilidades na representação de ideias intangíveis, de forma a direcionar a narrativa por trás de seus argumentos. Em vez de criar conceitos pontuais, que são apresentados em uma sequência tradicionalmente linear, os arquitetos precisam criar uma história, estruturar seus projetos como uma tese e considerar como as apresentações têm o poder de revelar as prioridades de um projeto.
Snøhetta é selecionado para criar a nova identidade visual da Wikipedia
Em breve, a Wikipedia estará de cara nova. Isso porque a Wikimedia Foundation – responsável pela plataforma aberta e gratuita – fechou uma parceria com o escritório de arquitetura Snøhetta para o desenvolvimento da nova identidade visual para a enciclopédia on-line gratuita mais visitada do mundo. Com o objetivo de criar uma imagem capaz de impulsionar e promover o compromisso internacional da Wikimedia Fondation de “tornar o conhecimento livre”, o processo de projeto será totalmente documentado e disponibilizado pela equipe de criação.
As 10 melhores tipografias para projeto de arquitetura
Você já ficou mais de uma hora rolando a barrinha para escolher uma fonte que combinasse com seu trabalho? Antes de começar um projeto já pensa em qual tipografia vai usar? Fica irritado quando lê uma mensagem importante escrita em Comic Sans? Ou se sente ofendido quando uma sentença banal é escrita em caixa alta? Fique tranquilo, você não está sozinho.
Arquitetos e designers apropriam-se constantemente de elementos gráficos como meios expressivos na esquematização de seus trabalhos. Dentre eles, o mais comum são os desenhos, numa variedade constante entre técnicas, estilos e padrões. Mas entre os elementos que compõem as pranchas, painéis e desenhos, técnicas e modelos, há um fragmento particular que os ajuda na composição e identidade: o uso da Tipografia.
Instagram disponibiliza tutoriais de ilustrações arquitetônicas pós-digitais
O Instagram e as mídias sociais estão mudando fundamentalmente a maneira como projetamos no século XXI. Há um componente inspirador no conteúdo que vemos e citamos na internet, mas além das belas imagens há a oportunidade de crescimento e aprendizado. Zean Macfarlane (@zeanmacfarlane) encontrou seu nicho no Instagram justamente em algum entre a busca por imagens cativantes e o aprendizado. Seus posts diários apresentam esboços de processos projetuais, elevações articuladas e uma sofisticada linguagem gráfica; mas não é só isso.
O perfil Macfarlane também inclui um link para ebooks de tutoriais com dicas para aprender a replicar e aprimorar esse estilo gráfico em seus próprios projetos e desenhos. Todo o feed de posts funciona como uma prancheta digital, rica em exemplos lúdicos e composições cuidadosas.
Conheça mais do trabalho de Zean Macfarlane a seguir.
Futura ou Helvetica? Ilustrações mostram escritórios inspirados nas tipografias mais tradicionais
Como todo arquiteto sabe, fontes têm personalidade própria - então, utilizá-las como inspiração para um projeto de interiores não é tão estranho quanto você imagina. A tipografia por si só já é capaz de comunicar algo, de contar uma história antes mesmo de que seja possível ler o conteúdo das palavras e frases, portanto, essa é a principal razão pela qual devemos sim, levar muito à sério a escolha de uma fonte para ilustrar um projeto. Elas carregam um significado tão importante para um designer ou para um arquiteto, que muitas vezes nos sentimos até mal quando nos deparamos com uma fonte medonha (a comic sans por exemplo).
Sete das mais tradicionais fontes serviram de inspiração para o desenvolvimento de uma série de projetos de interiores que veremos ilustrados à seguir. A partir dos seus caracteres, suas conotações e seu estilo próprio, o HomeAdvisor desenvolveu projetos específicos inspirados nestas icônicas tipografias fazendo-nos refletir sobre o seu significado.
Archiposters: Posters minimalistas de arquitetura
O arquiteto e artista Francesco Ravasio, que mora e trabalha e na cidade de Bergamo, Itália, lançou uma campanha no kickstarter para dar vida à série Archiposters: Minimalist Architecture Posters, um conjunto de posters minimalistas de arquitetura.
A partir de seu próprio ponto de vista e estilo e ao longo de mais de 200 horas de trabalho, Ravasio usou o design gráfico para representar importantes obras de arquitetura construídas entre 1931 e 2013.
O projeto Archiposters não compreende apenas cartazes em tamanho A2, mas também postais em formato A5. A série retrata 12 edifícios:
As colagens surreais de Matthias Jung
A fascinação de Matthias Jung, um artista e designer gráfico alemão, pela técnica da colagem começou no laboratório fotográfico de seu pai. E então, "com tesoura e cola, seus primeiros edifícios fantásticos foram feitos." No início de 2015, Jung produziu sete imagens que constituem a série intitulada "Houses" - algumas das quais serão exibidas a seguir. De modo único, cada uma de suas colagens se origina de uma de suas fotografias, que é, então, recortada e remontada. A maioria dessas fotografias foram feitas em viagens pelo norte da Alemanha.
Veja uma seleção das fantásticas colagens arquitetônicas de Jung, a seguir.
Ipam / P-06 Atelier
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Arquitetos: P-06 Atelier
- Área: 4200 m²
- Ano: 2013
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Fabricantes: ARTEBEL