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Comunismo: O mais recente de arquitetura e notícia

Arquitetura contemporânea nos países comunistas: projetos em Cuba, Laos, Vietnã e China

"O mundo está muito polarizado." Esta é uma frase que todos nós já ouvimos recentemente. Embora isso seja um fato incontestável, houve épocas em que o planeta esteve tão ou mais polarizado que hoje. Em especial, o período entre o fim da Segunda Guerra Mundial e o início dos anos 1990 foi marcado por uma enorme tensão entre os blocos capitalista e socialista que deixou marcas profundas em muitos países e sociedades. O desmantelamento deste último, simbolicamente representado pela queda do muro de Berlim, extinguiu a tensão mas não erradicou o comunismo, que permanece ainda hoje como sistema político de alguns países

Há, atualmente, seis países que vivem um regime comunista: China, Coreia do Norte, Cuba, Laos, Vietnã e Transnístria. Com divergências em seus sistemas econômicos – a China, por exemplo, tem uma economia considerada mista por alguns especialistas, com regiões reguladas por um sistema de mercado capitalista – estes países também apresentam, evidentemente, particularidades sociais, culturais e geográficas que refletem em suas cidades e arquiteturas.

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Artista cria colagens que mostram um lado surreal do cotidiano na União Soviética

Como seriam as cidades históricas se a escala não existisse e as funções pudessem ser manipuladas? 

A artista holandesa Tamara Stoffers encontrou inspiração em um antigo livro da União Soviética, publicado no início da década de 1960, que apresentava imagens de blocos habitacionais sem qualquer ornamentação ou cor. O livro destacava a simetria e funcionalidade da arquitetura soviética, representando um futuro que o regime comunista idealizara. Para a artista, ficou claro que havia muitas pequenas histórias dentro da História da União Soviética - e elas mereciam ser exploradas.

A admiração de Stoffers se estendeu para além da arquitetura russa, abrangendo também objetos do cotidiano, banners, cartões postais e livros. Ao longo de cinco anos, desenvolveu uma série de colagens fantásticas feitas a partir de mais de 30 livros ilustrados. As imagens, que pareciam intrigantes por conta própria, foram misturadas e combinadas com outras fotografias de maneira exagerada e divertida, apresentando a União Soviética como nunca antes vista.

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Em defesa do brutalismo polonês: redescobrindo os ícones da arquitetura comunista

Varrer de uma cidade a sua arquitetura é como se pudéssemos apagar por completo partes de sua história. Apesar da aversão generalizada por grande parte da população, a arquitetura brutalista na Polônia pós-stalinista andava de mãos dadas com o movimento político que prometia uma sociedade mais justa e igualitária. A arquitetura que hoje em dia é vista como a materialização de um antigo regime opressivo, austero e arrogante, foi originalmente concebida para ser tudo menos isso; estes edifícios carregam hoje um legado bastante ambíguo, apreciados como ícones do seu tempo ou rejeitados como memórias que as pessoas preferem esquecer.

Em um artigo recente publicado pelo New York Times, o escritor Akash Kapur compartilha as emoções de sua mais recente visita à Polônia, aonde nos convida à refletir sobre esta complexa história construída, tantas vezes contraditória e quase sempre, mal compreendida. Acompanhado por arquitetos locais comprometidos à defender com unhas e dentes alguns dos exemplos mais extraordinários da arquitetura moderna do final do século XX, Kapur visitou inúmeras obras decadentes do brutalismo na Polônia, conversando com a população local e descobrindo suas histórias.

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MVRDV transformará antigo monumento comunista em um centro de arte e tecnologia na Albânia

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Cortesia de MVRDV

O MVRDV apresentou um projeto que promete transformar a "Pirâmide de Tirana", construída durante o período comunista na capital e maior cidade da Albânia, em um centro de tecnologia, arte e cultura. Segundo os arquitetos, a estrutura atualmente abandonada será revitalizada para abrigar o novo centro educacional multifuncional de Tirana.

A Pirâmide de Tirana foi inaugurada em 1988 como Museu Enver Hoxta, projetado em homenagem ao ex-líder comunista da Albânia. Depois, o edifício foi utilizado como a sede da NATO durante as Guerras dos Balcãs, como uma discoteca e ainda como espaço para eventos. Embora abandonada, a estrutura continua sendo um local popular na cidade, onde a juventude de Tirana se reune frequentemente. Como uma espécie de homenagem a essa apropriação única, o projeto do MVRDV prevê que a cobertura seja um espaço de convívio e encontro entre as pessoas.

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Clássicos da Arquitetura: Sede do Partido Comunista Francês / Oscar Niemeyer

Clássicos da Arquitetura: Sede do Partido Comunista Francês / Oscar Niemeyer - Image 5 of 5
© Denis Esakov

Em março de 1972, um artigo no The Architectural Review proclamouoque essa estrutura era “provavelmente o melhor prédio de Paris desde a Cité de Refuge de Le Corbusier para o Exército de Salvação”. [1] O artigo se referia, obviamente, ao primeiro projeto na Europa do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer: a sede do Partido Comunista Francês em Paris, França, construída entre 1967 e 1980. Tendo trabalhado com Le Corbusier no Edifício das Nações Unidas de 1952 em Nova Iorque e concluído recentemente o Congresso Nacional, além de edifícios governamentais icônicos adicionais em Brasília Niemeyer não era estranho à íntima relação entre arquitetura e o poder político. [2]

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As curiosas histórias por trás de 10 icônicos arranha-céus

Enquanto houver edifícios, a humanidade continuará a procura por construir o seu caminho para o céu. De pirâmides de pedra aos arranha-céus de aço, sucessivas gerações de arquitetos criaram maneiras cada vez mais inovadoras de aumentar os limites verticais da arquitetura. Seja em pedra ou aço, cada tentativa de atingir alturas sem precedentes representou um vasto empreendimento em termos de materiais e trabalho - e quanto mais complexo o projeto, maior a chance das coisas darem errado.

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Clássicos da Arquitetura: Casa da cultura / Alvar Aalto

Originalmente construída como a sede do Partido Comunista Finlandês, a Casa da Cultura (Kultuuritalo em finlandês) se estabeleceu desde então como uma das mais populares salas de concerto de Helsinki. [1] Composta por um bloco retilíneo de escritórios revestido em cobre, um auditório curvo de tijolos e uma grande cobertura que os une, a Casa da Cultura representa o auge do trabalho de Alvar Aalto com a arquitetura em tijolos vermelhos na década de 1950.