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Cidades: O mais recente de arquitetura e notícia

6 Cidades que trocaram suas rodovias por parques urbanos

As autoestradas construídas nas cidades são muitas vezes pensadas como uma solução para congestionamento de veículos. Entretanto, a teoria da demanda induzida tem demonstrado que quando os motoristas contam com mais vias, optam por seguir usando este meio ao invés de utilizar o transporte público ou a bicicleta e, como resultado, o congestionamento não diminui. 

Por isso, existem cidades que têm optado por acabar com o espaço dos automóveis e, onde havia autoestradas, hoje há parques urbanos e ruas menos congestionadas.

A seguir mostramos seis casos deste tipo. Alguns já estão concluídos, enquanto que alguns ainda estão em fase de construção. Para a surpresa de alguns, a maioria dos projetos estão nos EUA, o que reflete que os projetistas deste país estão estudando as políticas de transporte européias, tal como lhes contamos sobre as 9 razões do porquê os EUA são mais dependentes do automóvel do que a Europa.

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Habitações compactas e o futuro das cidades: uma entrevista com Gary Chang

Habitações compactas se tornaram a regra na maioria das grandes cidades do mundo. Altas densidades e o valor do solo nas áras urbanas tornou obrigatório que a maioria dos empreendimentos explorassem ao máximo a área edificável. O resultado disso são residências cada vez menores. Hong Kong talvez seja o caso mais extremo – com cerca de três quartos de seu território preservado como mata nativa, a porção restante é lar de mais 7 milhões de pessoas que vivem em um dos ambientes urbanos mais densos do planeta.

Recentemente, tivemos a oportunidade de conversar com o arquiteto Gary Chang, fundador do Edge Design Institute de Hong Kong, sobre sua visão em relação a habitações compactas, arquitetura de pequena escala, flexibilidade e o futuro de nossas cidades.

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Afinal, por que ainda falamos sobre o modernismo?

O modernismo deixou de existir como movimento da arquitetura e urbanismo desde, pelo menos, os anos 1980. Na arquitetura, movimentos como o metabolismo japonês e o desconstrutivismo ajudaram a superar os resquícios da arquitetura moderna. No urbanismo, nomes como Jane Jacobs e Christopher Alexander, ainda na década de 1960, contribuíram para sepultar as premissas do urbanismo moderno.

Dia Mundial da Arquitetura: projetando para o futuro do habitat humano

O Dia Mundial da Arquitetura, comemorado na primeira segunda-feira de outubro, foi instituído pela Union International des Architects (UIA) em 2005 para “lembrar ao mundo de sua responsabilidade coletiva em relação ao futuro do habitat humano” e, não por acaso, coincide com Dia Mundial do Habitat da ONU.

Traçados ortogonais e suas variações em 17 cidades vistas de cima

Segundo registros, os traçados urbanos ortogonais, que hoje correspondem a uma das formas mais comuns de planejamento do traçado urbano, existem pelo menos desde a antiguidade. Por meio do cruzamento de ruas perpendiculares entre si, este tipo de desenho tem como resultado uma grelha reticulada – ou grid, termo em inglês pelo qual também são conhecidas – composta por ruas, avenidas, blocos, quadras, praças, parques, entre outros espaços compreendidos nas cidades.

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Como projetar espaços para crianças em áreas marginalizadas? 3 exemplos da UN-Habitat

A Un-Habitat ou agência das Nações Unidas para assentamentos humanos e desenvolvimento urbano sustentável, cujo foco principal é lidar com os desafios da rápida urbanização, vem desenvolvendo abordagens inovadoras no campo do desenho urbano, centradas na participação ativa da comunidade. O ArchDaily se associou a UN-Habitat para trazer notícias semanais, artigos e entrevistas que destacam este trabalho, com conteúdo direto da fonte, desenvolvido por nossos editores.

Nesta segunda colaboração com UN-Habitat, descubra diferentes exemplos de como projetar com e para crianças em áreas marginalizadas. Na verdade, o planejamento responsivo à criança leva a uma cidade inclusiva vibrante e animada. Com foco em espaços para crianças, destacam-se casos em Bangladesh, Níger e Vietnã. Esses projetos de implantação de espaços públicos buscam promover cidades habitáveis, ecologicamente corretas, assumindo abordagens participativas e envolvendo os jovens desde o início do processo.

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Requalificação de espaços públicos: promovendo conexões humanas nas cidades

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O espaço público deve ser uma prioridade na agenda de planejamento urbano de todas as cidades e, dado o contexto mundial atual, representam elementos fundamentais de cidades e bairros. Praças e parques, necessidades inegáveis do tecido urbano, tornaram-se, hoje, mais vitais do que nunca.

O futuro da economia compartilhada em tempos de COVID-19

A economia compartilhada, um sistema econômico onde indivíduos dividem aluguéis e partilham seus bens pessoais —incluindo propriedades e veículos—, foi severamente afetada pela crise de COVID-19. Empresas que movimentam bilhões anualmente como o Uber, o Airbnb, redes de compartilhamento de bicicletas assim como uma enorme variedade de espaços de coworking têm sido obrigados a se ajustar e criar novas estratégias para garantir que seus clientes se sintam seguros, redefinindo a rota de seus negócios em um momento de tantas incertezas.

Qual é o futuro do morar? Instituto Europeo di Design lança relatório sobre a casa do amanhã

O que a casa do futuro nos reserva? E para quem ela será realidade? Essas questões foram as principais guias do trabalho Futuro do Morar - Contrastes. Com os olhos abertos para identificar os movimentos emergentes que dizem hoje como nossas casas serão amanhã, o mundo em meio a pandemia de Covid-19 foi o principal cenário de investigação da equipe do Instituto Europeo di Design e, a partir dele, mais do que falar das tendências do morar, os pesquisadores discutem os desafios que o futuro terá que solucionar para que elas sejam realidade para todos, e não um punhado de previsões que mais segregam do que geram possibilidades.

Por que ainda não chegou a hora de abandonar nossas cidades

Ao longo dos últimos meses, em razão da crise sanitária que está afetando a todos nós, fomos forçados a nos afastar uns dos outros e retroceder silenciosamente para dentro de nossas casas. Neste contexto, fomos bombardeados constantemente com uma enxurrada de diferentes narrativas, relatos íntimos de pessoas confinadas e preocupadas com o futuro de nossas cidades. Como uma resposta imediata, muitas delas fugiram para suas casas de praia, retiros no interior ou até para a casa dos pais — tudo por um pouquinho mais de espaço ao ar livre.

Sem solo disponível, futuro dos cemitérios asiáticos precisa ser repensado

Em algumas das cidades mais densas do mundo, está se tornando um desafio cada vez maior encontrar um espaço confortável para morar - e o mesmo fato se aplica para sepultar. Estima-se que 55 milhões de pessoas morrem a cada ano e, para cada pessoa viva, há 15 vezes o número de mortos. No entanto, urbanistas e arquitetos estão mais interessados em lidar com os vivos do que se envolver com a morte. Como resultado, é criada uma tensão entre os dois mundos paralelos - e com o passar do tempo, mais questões estão sendo levantadas sobre como abordamos o espaço público de forma que ele seja projetado para que os vivos e os mortos possam coexistir.

CityMakers Speak Up: Coprodução das cidades e a pandemia

Alejandra Devecchi (Gerente de planeamiento urbano Ramboll Environ - Universidade de São Paulo), Gabriela Callejas (Co-fundadora e diretora Cidade Ativa) e Pedro Baganha (Vereador do turismo, Espaço Público e Patrimonio at Cãmara Municipal do Porto) vão falar sobre planejamento urbano e responsabilidade social na construçao das cidades. Governo, sociedade civil e empresas juntos por un objetivo maior.

inscreva-se em www.citymakers.es/e-w-cidades.php

Tudo o que causa a gentrificação, de A a Z

Um dos temas mais presentes nas discussões atuais sobre a cidade é a gentrificação. Definido, de modo geral, como "quando alguém diferente de você muda-se para o seu bairro", o fenômeno urbano é muito mais complexo que isso e envolve questões de uso do solo, especulação imobiliária, espaços públicos e de lazer e planejamento territorial.

Caminhar pelo Anhangabaú: uma breve história do Vale a partir de quem anda a pé

O Vale do Anhangabaú, ou simplesmente Anhangabaú, é a região de São Paulo que separa o chamado Centro Velho do Centro Novo. Como o próprio nome já diz, o Vale é a região lindeira ao riacho que tem este nome, aliás tenebroso, que em tupi-guarani significa “rio ou água do mau espírito”. E ao que parece, pelos vários e mal sucedidos usos que já lhe fizeram, a “maldição” contida no nome acompanha o lugar até hoje.

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Um novo modelo urbano para outro projeto de sociedade: uma entrevista com Tainá de Paula

Um novo modelo urbano para outro projeto de sociedade: uma entrevista com Tainá de Paula - Imagem de Destaque
Tainá de Paula. Imagem: Divulgação

Abordar o contexto de ampliação das diferenças políticas e crescentes desigualdades econômicas. Um novo contrato espacial. Apreender como viveremos juntos. As indagações trazidas por Hashim Sarkis, curador da próxima Bienal de Veneza, podem levantar importantes questões sobre como a arquitetura atravessa e concretiza os conflitos sociopolíticos. Para compreender um ponto de vista descentralizado e que aponta para outras possibilidades além das impostas por um pensamento normativo, entrevistamos Tainá de Paula, arquiteta e mobilizadora comunitária em áreas periféricas.

A dimensão política da arquitetura: ativismo e desenho

A inércia da política e da governança em um momento no qual grandes mudanças sociais estão ocorrendo em um ritmo cada vez mais rápido - sem falar na insatisfação com o processo de tomada de decisão - abre espaço para ações de baixo para cima, ativismo e esforços ousados. Diante de tantos exemplos de ativismo social, os arquitetos têm ferramentas para construir suas próprias posições? A arquitetura tem o poder de alterar o status quo?

Carta aberta da Nigéria para o mundo: coronavírus e o futuro das cidades

Este artigo foi publicado originalmente em Common Edge.

Desde o irrompimento do surto de COVID-19 há alguns meses, eu, como muitos de vocês, passei os últimos meses trancafiado em casa, ansioso e preocupado com as consequências e desdobramentos disso tudo. Entretanto, ao invés de perturbá-los com mais previsões hipotéticas para um futuro ainda incerto, prefiro compartilhar algumas observações sobre a atual condição das cidades africanas nesta calamitosa situação que estamos vivendo. Como africano, procurarei apresentar uma perspectiva única, desprendida de limitações e fronteiras, por que, afinal de contas, esta é uma crise sanitária mundial que como tal, desconhece tais demarcações.