Nesta semana, entramos na estação mais fria do ano no hemisfério sul: o inverno. Ao pensar como esquentar as casas, uma das primeiras soluções que surgem é a lareira. Afinal, seu fogo traz calor e proporciona um aconchegante espaço de encontro. Somado a isso, seu desenho e implantação podem ser fundamentais na composição espacial de um ambiente.
As dependências de empregada estão com “os dias contados”, apesar de ainda encontrarem lugar nos novos apartamentos de luxo. A informação é de uma reportagem publicada na Folha de S. Paulo em março deste ano que diz que em 2018 menos de 1% das trabalhadoras domésticas, em sua maioria mulheres negras, moravam nas dependências de seus empregadores — um número baixo quando comparado com os 12% de 1995. Com a diminuição das profissionais residentes na casa dos empregadores, o “quartinho de empregada” estaria aos poucos deixando de fazer parte das plantas de arquitetura dos edifícios habitacionais brasileiros.
A moradia sempre será um tema e desafio para os arquitetos. Pensá-la de forma que atenda a toda a população e em contextos mais precários é uma das tarefas mais complexas, e talvez impossíveis, de serem plenamente consolidadas. Cada lugar e família sempre colocarão pontos distintos de prioridade em um projeto, motivo pelo qual recorrer a um padrão de soluções não é o ideal. No entanto, diversas propostas apresentam possibilidades de intervenção que criam uma intricada costura entre os mais distintos fatores: infraestrutura básica, programa, desejos próprios, estética, orçamento. Por isso, reunimos aqui alguns exemplos brasileiros de habitações populares, que vão desde uma casa unifamiliar até grandes blocos residenciais.
Segundo uma pesquisa realizada pela ABRECON (Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição), houve, nos últimos anos, um crescimento na reciclagem de resíduos de construção e demolição (RCD) no Brasil. Segundo o relatório de 2015, o percentual de RCD reciclados no país naquele ano foi de 21%, enquanto em 2013 este total correspondeu a 19%.
O cenário, apesar de otimista, ainda não é ideal, e o crescimento de RCDs reciclados ainda é considerado pequeno. No Brasil, os resíduos da construção civil podem representar entre 50% e 70% da massa dos resíduos sólidos urbanos. Ou seja, ainda é preciso defender uma prática comum de reciclagem e de reuso de materiais na arquitetura, sobretudo no contexto brasileiro.
O mobiliário tem influência direta na qualidade de projetos de interiores. Sua presença contribui, entre outras implicações, para a atribuição de funções aos espaços e determinar limites entre eles, mas, em alguns casos, sua posição no ambiente confere também certo destaque próprio. Isto é, o design do móvel é ressaltado pela sua relação com as texturas, cores e composições do ambiente construído.
Um espaço interno com cores neutras, por exemplo, pode colaborar para dar destaque a determinados móveis que, além de cumprirem sua função, acabam por assumir também certo caráter contemplativo. Este é o caso de móveis que se tornaram icônicos por seu design, em alguns casos pensados por grandes nomes da arquitetura que exploraram este campo e desenharam peças que se tornaram representativas do seu estilo.
O final do século XIX nas Américas é marcado por uma onda de disputas históricas e transformações políticas que têm como pano de fundo a busca por uma identidade nacional. A época registra uma série de conflitos e disputas pelas independências daqueles que hoje conhecemos como países e repúblicas soberanas. É neste contexto que surgem os movimentos pan-americanos, ou ainda hispano-americanos, que, apesar de terem influências políticas variadas e distintas entre si, almejavam uma unificação de todos os territórios do continente Americano.
Com uma extensão territorial de mais de 8,5 milhões de km², o Brasil é um país com enorme diversidade geográfica e climas que variam a cada região. Isso significa que as estratégias de ventilação natural na arquitetura devem ser analisadas a partir das especificidades locais, o que implica na análise do relevo, clima, entorno e das variações das condições de vento, além do estudo do projeto arquitetônico em si.
Overall Winner- Shadow Housing- Jeffrey Liu and Haylie Chan. Image Courtesy of Arch Out Loud
Uma casa, ou lar, é talvez a tipologia arquitetônica mais importante de nossas vidas. Como um lugar de intimidade e segurança, nossa casa é um mundo à parte e um espaço de pausa, descanso e relaxamento. Historicamente, nossos lares também são geridos por uma rotina, seja pela horários que desempenhamos nossas tarefas corriqueiras ou ainda na maneira como utilizamos os cômodos da casa para realizar estas atividades. É um hábito dormir sempre no mesmo quarto e passar a maior parte do tempo na sala de estar assim como o lugar de preparar a comida é a cozinha e de comer a sala de jantar.
Whittier Heights Village. Foto: Low Income Housing Institute, via CicloVivo
Uma pequena comunidade de mini-casas foi construída em Seattle, nos Estados Unidos, com o objetivo de ajudar mulheres sem-teto a voltarem a ter um abrigo. O que torna o projeto ainda mais especial é o fato da chamada Whittier Heights Village, ter sido construída por mulheres voluntárias.
O local escolhido fica escondido entre um estacionamento de um banco e um complexo de apartamentos de quatro andares no bairro de Ballard. O lote cercado abriga 16 mini-casas (tiny homes, em inglês) capazes de abrigar temporariamente até 20 mulheres por vez.
Permeabilidade visual, ventilação e forte apelo identitário, os elementos vazados têm cada vez mais encontrado seu lugar na arquitetura contemporânea. Seja em grandes edifícios ou em pequenas residências, aparecem de diversas formas, materiais e composições, ajudando a determinar o grau de interação entre o espaço interior e exterior. Esse artifício em uma construção residencial é uma ferramenta importante para garantir privacidade e intimidade, sem perder a possibilidade de conexões com o exterior e ventilação natural.
Seja apreciada em um restaurante ou preparada em casa, uma coisa é fato: a comida une as pessoas. Por essa razão, os arquitetos passaram a colocar as cozinhas no coração das casas, oferecendo aos moradores um espaço para cozinhar, jantar e passar bons momentos com seus familiares e amigos. No entanto, nem todas residências comportam cozinhas espaçosas, já que algumas casas são muito pequenas e outras não têm uma configuração espacial favorável para isso. A seguir, exploraremos como arquitetos e designers utilizam diferentes layouts de cozinha em diferentes situações e para diferentes usuários.
Em um momento no qual muito se valoriza a biofilia na arquitetura, as piscinas naturais se tornam mais um elemento capaz de aumentar a conexão com a natureza, possibilitando a criação de um espaço recreativo e contemplativo ao mesmo tempo. Também conhecidas como piscinas ecológicas ou biológicas, elas reproduzem um ecossistema composto por plantas, pedras e até mesmo algumas espécies de peixes.
O PVC, como é chamado o material sintético Policloreto de Polivinila, ou Policloreto de Vinil, é um dos plásticos mais produzidos do mundo, chegando a 40 milhões de toneladas por ano. Sua aplicação é bastante variada e na construção civil encontrou ramos distintos, servindo tanto como insumo para infraestrutura quanto para acabamentos.
Se a máxima "a primeira imagem é a que fica" for levada a sério, na arquitetura, o hall de entrada ganha uma importância fundamental. Esse pequeno espaço, além de dar as boas vindas à casa, também pode ganhar diversas outras funções: armazenar objetos, abrigar uma área de espera e leitura, distribuir a circulação da residência, expor uma pintura. Enfim, são diversas as possibilidades de pensar e ocupar esse ambiente, por isso, apresentamos aqui três diretrizes projetuais que podem te ajudar na hora de pensá-lo.
https://www.archdaily.com.br/br/976929/hall-de-entrada-ideias-para-dar-as-boas-vindas-na-sua-casaEquipe ArchDaily Brasil
O grupo Disney, conglomerado multinacional de entretenimento e mídia, anunciou sua nova adição ao Programa de Experiências da marca. Batizado de "Cotino", parte do novo empreendimento Storyliving by Disney, o masterplan é o primeiro projeto desse tipo do grupo, e irá apresentar unidades de moradia e vizinhanças de projetos icônicos, ao lado de serviços comerciais e cívicos e praias artificiais no Vale de Coachella, na Califórnia.
Os recuos laterais configuram a distância que deve haver entre a construção e o limite lateral do terreno. Planos diretores, código de obras ou leis de zoneamento determinam o afastamento mínimo que deve ser obdecido para garantir que a construção usufrua de uma melhor aeração, insolação e permeabilidade. Embora esse recurso traga diversas qualidades para o ambiente construído, muitas pessoas não sabem como aproveitar o espaço dado pelo recuo e, muitas vezes, ele se torna apenas um corredor de passagem.