Os escritórios CHROFI e McGregor Coxall projetaram o Acadia Remembrance Sanctuary como um "cemitério na mata para uma sociedade secular". Os arquitetos estão propondo que o local de enterro seja localizado no cenário paradisíaco de uma área de preservação florestal nas imediações de Sydney. O projeto designa túmulos naturais sem lápides, optando, por outro lado, pela tecnologia GPS para encontrar um espaço de repouso para os entes queridos. A tática desloca o foco dos cemitérios tradicionais que têm uma aparência bem cuidada, lotes individuais e túmulos, para a retenção e proteção da mata nativa. O cemitério proposto se localizará em um parque de 10,1 hectares e contará com uma edificação de 400 metros quadrados em seu centro.
Há uma enorme intensidade de informações, conhecimentos e ideias na Bienal de Arquitetura em Veneza este ano, intitulada Reporting From the Front. Com todos os editores executivos e editores-chefe do ArchDaily Inglês, Espanhol e Português reunidos em Veneza para a abertura - além do co-fundador David Basulto e do editor James Taylor-Foster, curadores do Pavilhão Nórdico -selecionamos este ano doze das nossas exposições favoritas que devem ser visitadas.
https://www.archdaily.com.br/br/789128/12-coisas-que-voce-precisa-de-ver-na-bienal-de-veneza-2016AD Editorial Team
Como um dispositivo arquitetônico, a piscina representa um limite físico, mas também expressa uma fronteira social e pessoal. Isso é explorado através das narrativas transmitidas na Exposição, em que selecionamos oito contadores de histórias: os atletas Olímpicos Shane Gould e Ian Thorpe; os autores Anna Funder e Christos Tsiolkas; o músico Paul Kelly; a ambientalista Tim Flannery; designers de moda Anna Plunkett e Luke Sales da Romance Was Born; e a curadora de arte Hetti Perkins. Suas entrevistas revelam histórias de satisfação e realização, de segregação e inclusão, de aprender com o passado e refletir ao futuro, tudo através da lente da piscina.
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Opera House Songlines. Cortesia de Destination New South Wales
Vivid Sydney, o festival anual de luzes da cidade australiana, teve início no dia 27 de maio, exibindo suas coloridas instalações que reinventam ícones da cidade como a Sydney Harbour Bridge e a famosa Opera House. O evento conta com mais de 90 instalações de 150 artistas oriundos de 23 países, espalhadas em 8 diferentes locais da cidade.
Manuelle Gautrand Architecture, DesignInc, e Lacoste + Stevenson venceram um concurso internacional para um edifício cívico e comunitário na cidade de Parramatta, Austrália. O edifício de seis pavimentos e 12.000 metros quadrados -- uma mistura de traços retilíneos e parabólicos, se prolonga a partir da Prefeitura Municipal da cidade, construída em estilo victoriano clássico. A nova estrutura incluirá uma variedade de espaços, como conselho de câmaras e escritórios, uma biblioteca, jardins públicos nos terraços, um centro de atendimento ao consumidor e um centro de experiências aos visitantes, salas de reuniões comunitárias, um centro tecnológico e um espaço de inovação.
Após o anúncio de que uma piscina - um dos maiores símbolos culturais da Austrália - fará parte da exposição australiana na Bienal de Veneza de 2016, mais informações foram reveladas sobre o que será apresentado.
De acordo com os organizadores, "oito líderes culturais importantes de diversas áreas foram selecionados para compartilhar suas próprias histórias, fazendo uso do elemento piscina como plataforma para explorar a relação entre a arquitetura e a identidade cultural australiana". São eles: os nadadores olímpicos Ian Thorpe e Shane Gould, o ecologista Tim Flannery, os estilistas Romance Was Born, os escritores Christos Tsiolkas e Anna Funder, o curador de arte indígena Hetti Perkins e o músico Paul Kelly.
O Darling Harbour contratou o escritório Kengo Kuma para projetar um novo centro cívico criativo em Sydney - o primeiro projeto na Austrália do escritório japonês. Com 30 metros de altura e revestimento de madeira, o "Darling Exchange" terá seis pavimentos, contendo no térreo um centro comercial, uma biblioteca, um núcleo de acolhimento para crianças e ainda um programa para start-ups, além de um restaurante e um bar na cobertura.
“Nosso objetivo é alcançar uma arquitetura aberta e o mais palpável possível para a comunidade e isto se reflete na geometria circular que cria um edifício acessível e reconhecível de qualquer direção", afirma Kuma.
Descrito por Richard Meier como um arquiteto cujas "ideias inovadoras" tiveram "um grande impacto no pensamento de designers e arquitetos", o artista, arquiteto e designer austríaco, Hans Hollein, laureado com o Prêmio Pritzker de 1985, trabalhou em todas as escalas do design, de arquitetura a mobiliário, joias, objetos de vidro, luminárias e até maçanetas. Conhecido particularmente pelo projeto de museus, do Museu Abteiberg em Mönchengladbach ao Museu de Arte Moderna em Frankfurt e à Haas House em Viena, a obra de Hollein manifesta uma abordagem única em relação ao modernismo da década de 1950.
Cortesia de The Sherman Contemporary Art Foundation (SCAF)
A Sherman Contemporary Art Foundation (SCAF) anunciou a quarta iteração de sua série anual de pavilhões: Fugitive Structures. Projetado por Vo Trong Nghia Architects, o pavilhão se centra em torno do "uso inovador do bambu e da paixão e do dever auto-imposto [do arquiteto] de tornar mais verde as paisagens urbanas de todo o mundo."
O escritório Zaha Hadid Architects se uniu ao Plus Architecture para projetar sua primeira torre em Melbourne, Austrália. O arranha-céu de 53 pavimentos de uso misto foi projetado como uma série de "vasos empilhados" apoiados por uma "elegante colunata de pilares escultóricos e curvados" que "incorporam e emulam os melhores exemplos da arquitetura histórica" da região.
Em seu segundo ano, a DesignCurial divulgou os resultados de seu prêmio "Top 10 Public Toilets" que reconhece os melhores projetos de banheiros públicos de todo o mundo. Os dez primeiros colocados foram selecionados de um total de mil projetos avaliados por sua "inovação e relação com o entorno". "O objetivo da lista é destacar projetos internacionais, especialmente um tipo de arquitetura que pode ser negligenciada devido a um estereótipo mundano", comentou Katherine Houston, editor web do DesignCurial. "Esta lista é geograficamente ampla, e conta com distintos projetos oriundos do Japão, Austrália e Reino Unido, para citar apenas alguns." Veja os melhores banheiros públicos de 2015, a seguir.
A cidade australiana de Subiaco recentemente propôs fechar seu estádio de futebol, o Subiaco Oval, na esteira do fechamento de dois grandes mercados públicos da cidade. Em resposta, e para evitar o fechamento de outro centro cultural, o MJA Studio propôs um complexo de uso misto para o Subiaco Oval. Saiba mais sobre o projeto, a seguir.
Hotel Hotel Lobby and Nishi Grand Stair Interior / March Studio. Cortesia de March Studio
O fragmentado hall do Hotel Hotel em Camberra, Austrália, projetado pelo escritório March Studio, foi eleito o Projeto de Interiores do Ano 2015. Anunciado no INSIDE World Festival of Interiors em Singapura, que acontece paralelamente ao Edifício do Ano do WAF, o projeto vencedor foi selecionado entre mais de 50 finalistas que competiam pela título de melhor projeto de interiores desenvolvido nos últimos 12 meses.
O projeto desencadeou um "efeito Bilbao"que ajudou a rejuvenescer a região, comentaram os jurados. E acrescentaram que trata-se de "uma integração majestosa de diferentes espaços em um interior fluido e agradável."
The Jane; Belgium / Studio Piet Boon. Image Courtesy of The Restaurant & Bar Design Awards
Os vencedores do sétimo Restaurant & Bar Design Awards - a única premiação no mundo dedicada ao projeto desse tipo de espaço - foram anunciados em Londres. Entre mais de 860 projetos enviados de 70 países, 36 espaços foram premiados e dois deles foram selecionados como os grandes vencedores.
Os vencedores do Restaurant & Bar Design Awards são:
Recentemente, foi inaugurada em Sydney a primeira etapa do "The Goods Line", um projeto inspirado no High Line de Nova Iorque que transformou uma antiga linha férrea em um novo espaço público elevado. Quando concluído a cidade australiana contará com um equipamento de 500 metros de extensão entre a Praça de Trenes e o Porto Darling.
A abertura do setor norte do projeto significou que o corredor de trens voltaria a fazer parte da cidade, após permanecer isolado por mais de um século.
Confundindo seu interior e exterior, o edifício inteiro se converte em um palco. Grandes janelas permitem que o público veja os espetáculos e atividades que ocorrem nos espaços internos: as pessoas são tanto espectadoras como atores.