
Em termos legais, o espaço viário pertence aos entes federados e, por isso, é encarado como de natureza pública. Todavia, de acordo com a teoria econômica, os diversos bens produzidos pela sociedade apresentam características distintas.

Em termos legais, o espaço viário pertence aos entes federados e, por isso, é encarado como de natureza pública. Todavia, de acordo com a teoria econômica, os diversos bens produzidos pela sociedade apresentam características distintas.

O artista internacionalmente reconhecido Olafur Eliasson inaugurou sua mais recente instalação de arte pública em Doha, no Qatar. A instalação, chamada “Shadows Traveling on the Sea of the Day” (Sombras viajando no mar do dia), pode ser acessada mergulhando pela paisagem acidentada do deserto ao norte de Doha, passando pelo Forte Zubarah e pela vila de Ain Mohammed. A obra de arte é visível de longe, mas a experiência é melhor quando visitada — e suas sombras recompensam a jornada.

No País dos Arquitectos é um podcast criado por Sara Nunes, responsável também pela produtora de filmes de arquitetura Building Pictures, que tem como objetivo conhecer os profissionais, os projetos e as histórias por trás da arquitetura portuguesa contemporânea de referência. Com pouco mais de 10 milhões de habitantes, Portugal é um país muito instigante em relação a este campo profissional, e sua produção arquitetônica não faz jus à escala populacional ou territorial.
Neste episódio da quarta temporada, Sara conversa com o arquiteto Pedro Bandeira sobre o projeto para a Casa Rotativa e a sinergia necessária entre arquitetura e engenharia para desenvolver esta residência que efetivamente rotaciona em torno de um eixo vertical. Ouça a conversa e leia parte da entrevista a seguir.


O escritório Stefano Boeri Architetti, juntamente com uma equipe multidisciplinar que inclui nomes como ARUP, Fabio Novembre e Balich Wonder Studio, revelou o projeto para o novo estádio de Milão, chamado International Forest Stadium. O projeto, localizado no distrito de San Siro, foi apresentado ao público por ocasião do concurso anunciado em 2019 pelas equipes do Inter e do Milan. O estádio é concebido como parte integrante do sistema “Distrito de esporte e lazer”, um extenso masterplan de mais de 800 hectares, planejado para transformar San Siro em um centro de excelência na cena do esporte europeu.

URB revelou planos para desenvolver a cidade mais sustentável da África, um empreendimento que pode acolher 150.000 habitantes. Conhecida como The Parks, a cidade planeja produzir 100% de sua energia, água e alimentos no local por meio de biodomos, geradores ar-água movidos a energia solar e produção de biogás. O projeto de 1.700 hectares contará com centros residenciais, médicos, ecoturísticos e educacionais a fim de se tornar um contribuinte significativo para a crescente economia verde e tecnológica na África do Sul.



Da Bienal de Arquitetura de Tbilisi à Trienal de Arquitetura de Sharjah, as exposições de arquitetura estão cada vez mais presentes nos calendários culturais do mundo contemporâneo. As novas edições aproveitam o caminho trilhado por mostras do passado — e essas exposições históricas moldaram o discurso arquitetônico que temos hoje. Porém, como nasceram de uma estrutura ocidental, há pouca representatividade africana na história dos palcos arquitetônicos das bienais e trienais, reduzindo uma variedade de culturas a apenas uma, com estilos arquitetônicos distintos reunidos de maneira incoerente.



À medida que a complexidade do nosso mundo nos apresenta desafios cada vez maiores a uma velocidade sem precedentes, nosso ambiente construído tornou-se uma das questões mais críticas de nossa sociedade. Da escassez de energia à desigualdade, densidade, diversidade, desperdício, produção de alimentos, economia circular e identidade, tudo converge para o ambiente construído. Para enfrentar isso, a arquitetura precisa se adaptar.
Durante o século passado, nossa profissão seguiu uma evolução linear desde o avanço do modernismo, mas as crescentes pressões criaram o cenário perfeito para impulsionar a arquitetura a dar o próximo salto. Vemos um número crescente de arquitetos questionando a forma como nos organizamos e praticamos, buscando um impacto mais amplo, forte, rápido e escalável. E eles estão optando por fazer as coisas de uma nova maneira, criando novas práticas, empresas, coletivos ou startups que estão liderando a revolução com suas novas abordagens, propostas e soluções, e inspirando outros a participar.