Comunidades locais vão além de simples conjuntos de edificações e infraestrutura. Elas carregam consigo um caráter arquitetônico distinto, refletindo sua história, cultura e valores. Nossa revisão anual aprofunda-se nas narrativas mais marcantes que exploram a identidade arquitetônica de diversas comunidades locais.
Arquitetura Finlandesa
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Planejamento participativo: moldando cidades por meio do envolvimento comunitário
Afastando-se de abordagens hierárquicas, as práticas contemporâneas adotam modelos mais inclusivos e participativos nos processos de projeto. O planejamento participativo, uma noção que prioriza envolver toda a comunidade na tomada de decisão, tem recebido reconhecimento e popularidade em todo o mundo. Cidades ao redor do planeta interpretaram o planejamento participativo de acordo com suas necessidades únicas, utilizando tecnologia e recursos governamentais para acelerar e aprimorar o processo.
Projetando sem cliente: 6 casas desenhadas por arquitetos famosos para eles mesmos
Analisar casas que arquitetos projetaram para si mesmos pode abrir perspectivas sobre seu processo de design, prioridades e filosofia. Embora muitas vezes reduzidas em escala, essas residências pessoais oferecem um olhar sobre o processo dos arquitetos e a maneira como eles traduzem suas ideias em espaços habitáveis sem restrições impostas pelo cliente no resultado final. As estruturas também refletem os valores pessoais, estilos de vida e preferências estéticas de seus criadores.
Pavilhão da Finlândia na Bienal de Veneza 2023 declara morte do vaso sanitário com descarga
Na Bienal de Arquitetura de 2023, o Pavilhão da Finlândia apresentará a exposição Huussi, Imagining the Future History of Sanitation, que trata da arquitetura da circulação de água e nutrientes, questionando o vaso sanitário com água e suas implicações para o futuro. "Huussi" é a palavra finlandesa para banheiro externo, um pequeno banheiro de compostagem usado pelos finlandeses em ambientes rurais e casas de campo. A exposição, com curadoria de Arja Renell e The Dry Collective, apresenta esta tipologia como ponto de partida para encontrar soluções alternativas à gestão de águas residuais, inspirando os profissionais a começarem a pensar em novas soluções de saneamento. Em seu cerne, a exposição questiona as consequências dos resíduos no contexto da crise climática que o mundo atravessa.
Uma igreja modernista esculpida na rocha: a história do Temppeliaukio Kirkko, em Helsinque
Perto do centro de Helsinque, na Finlândia, no bairro de Töölö, encontra-se a Igreja Temppeliaukio, um templo luterano de aparência incomum, aninhado entre rochas de granito. Aproximando-se da praça pela rua Fredrikinkatu, a igreja surge sutilmente: uma cúpula plana que se eleva pouco acima da paisagem circundante. Uma entrada despretensiosa, flanqueada por paredes de concreto, conduz os visitantes por um corredor escuro até o santuário iluminado esculpido na rocha. As paredes de pedra exposta renderam-lhe o nome alternativo de “A Igreja da Rocha”. Para contrastar com o peso dos materiais, claraboias ao redor da cúpula criam um jogo de luz e sombras e uma sensação de leveza.
Escritório português MASSLAB vence concurso para edifício de uso misto em Helsinque, Finlândia
O escritório português MASSLAB, em colaboração com o AFRY Ark Studio, venceu a Train Factory Mixed-Use Competition, um concurso internacional em duas etapas que teve como principal objectivo criar um novo marco para a cidade de Helsinque, na Finlândia. A proposta foi selecionada entre cinco consórcios de arquitetura reconhecidos mundialmente.
Pavilhão Nórdico traz arquitetura indígena Sámi para a Bienal de Veneza 2023
Para a 18ª Exposição Internacional de Arquitetura – La Biennale di Venezia, o Pavilhão Nórdico, representando Finlândia, Noruega e Suécia, apresentará Girjegumpi, um projeto itinerante de biblioteca coletiva iniciado pelo arquiteto e artista Joar Nango. Por mais de quinze anos, Nango vem reunindo um arquivo de livros e materiais que exploram a arquitetura e o design indígena Sámi, o conhecimento tradicional em construção, o ativismo e a decolonialidade. O Girjegumpi foi inaugurado em 2018, tornando-se um espaço acolhedor de encontro e promoção da cultura indígena. Em 2023, a biblioteca viajará para Veneza, onde será apresentada no Pavilhão Nórdico, projetado pelo arquiteto norueguês Sverre Fehn.
White Arkitekter e K2S Architects vencem concurso para projetar novo destino cultural à beira-mar em Helsinki
A cidade de Helsinki divulgou que os escritórios White Arkitekter e K2S Architects venceram o concurso para projetar um novo destino cultural à beira-mar na área de Makasiiniranta, no porto sul de Helsinki. O plano de remodelação da área inclui um Novo Museu de Arquitetura e Design. Intitulada "Saaret", que significa "As Ilhas", a proposta visa criar um projeto bem integrado que reúna ambientes culturais e sustentáveis. Também promete melhorar o microclima da área e criar habitats diversos biologicamente usando o espaço disponível nos telhados para adicionar colmeias, hortas e jardins de ervas.
Prêmio UIA 2030 anuncia lista de finalistas
A International Union of Architects (UIA), em parceria com a UN-HABITAT, anunciou os Finalistas Regionais da primeira etapa do Prêmio UIA 2030. O prêmio bienal, que está em sua edição inaugural, homenageia o trabalho de arquitetos que contribuem para a Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável e Nova Agenda Urbana por meio de projetos construídos que demonstram qualidade de design e alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Snøhetta vence concurso de requalificação de praça pública em Helsinki
O Snøhetta acaba de ser anunciado como o grande vencedor do concurso de arquitetura para a revitalização da Praça Eliel e Asema em Helsinque, um espaço cívico de importância histórica próximo à estação ferroviária central da capital finlandesa. Desenvolvido em parceria com os escritórios locais Davidsson Tarkela Oy e WSP, a projeto apresentado pela equipe encabeçada pelo Snøhetta visa contribuir com as metas ambientais estabelecidas pela cidade para os próximos anos, reconectando importantes elementos do tecido urbano histórico de Helsinque à estação ferroviária, proporcionando uma maior permeabilidade e acessibilidade à região central da cidade além de promover novos usos e atividades ao ar livre.