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Sugestões de filmes de arquitetos para arquitetos (mas não só sobre arquitetura)

Muitas vezes é difícil escolher um filme para assistir. Ainda mais quando temos milhares de opções disponíveis. Ficamos horas olhando o catálogo e nada parece animar. Aproveitando o final das férias de inverno das faculdades, pedimos a diversos arquitetos no Brasil e Portugal para que nos enviassem dicas de bons filmes, que não necessariamente fossem de arquitetura. Na lista, vemos alguns clássicos e outros bem novos. Há títulos sugeridos por mais de uma pessoa, como o argentino Medianeras ou 8 ½, de Felini. Veja a lista abaixo e se inspire:

7 coisas que você precisa lembrar ao exercer Arquitetura e Urbanismo

No CAU/BR e em suas repartições estaduais, as Comissões de Ética e Disciplina analisam todos os meses diversas denúncias de descumprimento ao Código de Ética e Disciplina dos Arquitetos e Urbanistas, da prática irregular de reserva técnica à falta de placas em obras. Publicado em setembro de 2013, o Código de Ética e Disciplina do Conselho de Arquitetura e Urbanismo aponta regras de postura e comprometimento profissional que tem como intuito qualificar o mercado de trabalho e cultivar as boas relações entre profissionais, clientes e parceiros. Ao cometer uma infração, o profissional fica sujeito às sanções ético-disciplinares que podem prejudicar sua atuação.

Quando arquitetura e turismo se encontram: Pirâmides de La Grande Motte à beira-mar

Com a chance de realizar o sonho do arquiteto de criar sua própria cidade utópica do zero, o arquiteto francês Jean Balladur se inspirou em civilizações perdidas do passado. Seus projetos lembram a arquitetura das grandes ruínas Maias com um toque da década de 1960, na forma de uma cidade-resort litorânea no sul da França, La Grande Motte. Balladur dedicou quase 30 anos a esse trabalho, o trabalho de sua vida, que hoje recebe mais de 2 milhões de turistas por ano.

Quando arquitetura e turismo se encontram: Pirâmides de La Grande Motte à beira-mar  - Image 1 of 4Quando arquitetura e turismo se encontram: Pirâmides de La Grande Motte à beira-mar  - Image 2 of 4Quando arquitetura e turismo se encontram: Pirâmides de La Grande Motte à beira-mar  - Image 3 of 4Quando arquitetura e turismo se encontram: Pirâmides de La Grande Motte à beira-mar  - Image 4 of 4Quando arquitetura e turismo se encontram: Pirâmides de La Grande Motte à beira-mar  - Mais Imagens+ 11

A obra do arquiteto argentino Eduardo Sacriste: entre a educação e a construção de habitações populares

A obra do arquiteto argentino Eduardo Sacriste: entre a educação e a construção de habitações populares - Image 5 of 4A obra do arquiteto argentino Eduardo Sacriste: entre a educação e a construção de habitações populares - Image 6 of 4A obra do arquiteto argentino Eduardo Sacriste: entre a educação e a construção de habitações populares - Image 8 of 4A obra do arquiteto argentino Eduardo Sacriste: entre a educação e a construção de habitações populares - Image 9 of 4A obra do arquiteto argentino Eduardo Sacriste: entre a educação e a construção de habitações populares - Mais Imagens+ 9

O marco teórico e material na arquitetura de Eduardo Sacriste deixou um legado importante para os estudantes de arquitetura e os profissionais argentinos. Sua obra, que teve lugar entre a prática e o ensino, evidencia um arquiteto enquadrado nas tendências do movimento moderno, mas que valoriza a arquitetura e os costumes de seus habitantes locais.

Pondo um particular foco de atenção na capacidade da arquitetura como um meio de transformação social, sua atenção focou-se na habitação popular e vernacular argentina. Os projetos que desenvolveu são vistos principalmente na província de Tucuman, e são o resultado de um equilíbrio entre o simples, o eficiente e o reflexivo. A partir disso, considerava que a arquitetura deveria responder aos modos de vida das pessoas, e não às características do autor da arquitetura. Uma arquitetura que humilde, trabalhando com o sentido da razão e da economia.

Quão sustentável é a estratégia da Apple de plantar 8 mil árvores em seu campus?

Este artigo foi publicado originalmente pelo The Architect’s Newspaper como How green are Apple’s carbon-sequestering trees really?

A Apple está plantando uma floresta em Cupertino, Califórnia. Quando, no final deste ano, a nova sede da empresa estiver concluída, 8.000 árvores transplantadas de viveiros de todo o estado da Califórnia cercarão o edifício circular projetado pelo escritório Foster + Partners. As árvores estão destinadas a embelezar os 176 acres da Apple (apelidado de Apple Park), além de absorver o carbono da atmosfera.

Este é um ponto positivo. O carbono, dentre os gases do efeito estufa, é o principal responsável pelo aquecimento global. Quase todas as atividades humanas, incluindo a respiração, lançam gás carbônico na atmosfera. As plantas, por outro lado, absorvem carbono, transformando-o em folhagem, ramos e raízes - um processo conhecido como sequestro de carbono.

10 Exemplos de estruturas de vigas metálicas treliçadas

A compreensão das estruturas na arquitetura é uma tarefa inerente do arquiteto; permitindo, por exemplo, que um material como o aço possa configurar grandes elementos estruturais, brindando interessantes respostas às necessidades projetuais.

As 'vigas treliçadas' são um exemplo dessas soluçõess, as quais evidenciam, a partir de suas propriedades mecânicas e montagem rápida, a capacidade de configurar espaços e estruturas verdadeiramente complexas e interessantes.

Conheça a seguir uma lista com 10 exemplos de projetos com vigas treliçadas metálicas.

Viva a experiência 360° do Zócalo e Catedral da Cidade do México

O Centro Histórico da Cidade do México é, sem dúvida, um dos destinos turísticos mais relevantes do país por conta da história que abriga em seus numerosos espaços e edifícios públicos. No ArchDaily te convidamos a viver uma experiência em 360° de dois dos pontos mais icônicos do Centro Histórico: a Praça da Constituição (Zócalo) e a Catedral Metropolitana da cidade.

A síndrome de Brasília: Jan Gehl tem razão? / Sérgio Ulisses Jatobá

Em matéria recente no ArchDaily Brasil, o urbanista Jan Gehl afirma que Brasília “ é fantástica vista de um helicóptero, mas do chão, onde vivem as pessoas, Brasília é uma merda." Em seu conhecido livro Cidade Para as Pessoas, publicado em 2013 no Brasil, Gehl admite que “vista do alto, Brasília é uma bela composição”, mas “a cidade é uma catástrofe ao nível dos olhos”, acrescenta. “Os espaços urbanos são muito grandes e amorfos, as ruas muito largas, e as calçadas e passagens muito longas e retas” [1].

Gehl criou o termo “Síndrome de Brasília” para designar a inexistência ou a desconsideração do que ele conceitua como a escala humana no planejamento urbano modernista, tomando a capital do Brasil como seu mais destacado exemplo. 

Cortes no Tempo Contínuo: a vida urbana como partido / Nara Boin

O inferno dos vivos não é algo que será; se existe, é aquele que já está aqui, o inferno no qual vivemos todos os dias, que formamos estando juntos. Existem duas maneiras de não sofrer. A primeira é fácil para a maioria das pessoas: aceitar o inferno e tornar-se parte deste até o ponto de deixar de percebê-lo. A segunda é arriscada e exige atenção e aprendizagem contínuas: tentar saber reconhecer quem e o que, no meio do inferno, não é inferno, e preservá-lo, e abrir espaço.” - Ítalo Calvino. As cidades invisíveis.

O trabalho Cortes no Tempo Contínuo: a vida urbana como partido é resultado de uma investigação a respeito das transformações nas formas de ocupação do espaço público na cidade de São Paulo, na região central. Busca-se novas maneiras de incorporar essa atual dinâmica no processo projetual, na intenção de valorizar a vida cotidiana e criar um suporte para ações eventuais. Seriam vetores de indeterminação na intenção de amparar a imprevisibilidade da vida. A rede de ensaios funcionaria como uma costura de microssituações, permitindo a experimentação de novas percepções possíveis do espaço público.

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Fotos da Semana: as 10 estruturas mais incríveis

Deixar de lado os revestimentos e trabalhar diretamente com a estrutura aparente não é fácil. Diante deste desafio, os arquitetos têm demonstrado um grande desejo de superação, projetando estruturas cada vez mais criativas. Ao retratar este tipo de obra, a fotografia se mostra uma grande oportunidade parar criar composições incríveis e surpreendentes, podendo destacar desde padrões geométricos, simetrias e ritmos até as texturas e detalhes dos materiais. A seguir, apresentamos uma seleção de imagens de reconhecidos fotógrafos como Iwan Baan, Julien Lanoo e Yao Li, entre outros, que exploram as estruturas da arquitetura. 

Fotos da Semana: as 10 estruturas mais incríveis - Image 1 of 4Fotos da Semana: as 10 estruturas mais incríveis - Image 2 of 4Fotos da Semana: as 10 estruturas mais incríveis - Imagem de DestaqueFotos da Semana: as 10 estruturas mais incríveis - Image 3 of 4Fotos da Semana: as 10 estruturas mais incríveis - Mais Imagens+ 7

Cidade saudável: a relação entre planejamento urbano e saúde pública

Cidade saudável: a relação entre planejamento urbano e saúde pública - Image 3 of 4

Texto por Bárbara Bonetto

O potencial de colaboração entre saúde pública e planejamento urbano é enorme. Estas duas áreas são grandes promotoras do bem-estar humano e têm em seu dia a dia vários dos mesmos mecanismos: a avaliação das necessidades locais (diagnóstico), prestação de serviços, gerenciamento de complexos sistemas sociais, atuação a nível populacional e uso de instrumentos participativos, com atenção especial às necessidades das populações vulneráveis.

Espaços Públicos: o que o planejamento urbano pode ganhar com a tecnologia

Ao longo das últimas décadas, o mundo viveu o crescimento da população urbana, que até 2050 deve chegar a dois terços da população mundial. Em paralelo, novos avanços tecnológicos facilitaram, otimizaram e/ou automatizaram uma série de atividades do nosso dia a dia. No entanto, mesmo com o número cada vez maior de pessoas vivendo nas cidades e a evolução da tecnologia, o planejamento urbano não se modernizou no mesmo ritmo, e ainda não somos capazes de construir espaços verdadeiramente propícios ao nosso bem-estar e felicidade.

A priorização do transporte motorizado, entre outros fatores, continua a gerar ambientes urbanos prejudiciais à saúde física e mental e sem a resiliência necessária para se adaptar ao futuro. Em uma de suas citações mais famosas, Jan Gehl comentou que “nós sabemos mais sobre o que são ambientes saudáveis para gorilas, tigres siberianos e ursos-pandas do que sabemos sobre um bom ambiente urbano para o homo sapiens”. Apesar de vivermos hoje na era do big data, a qualidade dos dados que possuímos sobre as cidades ainda é consideravelmente pobre. São dados que carecem de substancialidade e são, em sua maioria, desatualizados – e mesmo assim é a partir dessas informações que ainda formulamos as normas e políticas que orientam a construção de nossas cidades.

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11 coisas que você aprende no seu primeiro emprego de arquitetura

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© Megan Fowler

Você conseguiu! Você terminou esses anos de escola de arquitetura, aperfeiçoou seu portfólio e seu discurso de entrevista e você conseguiu seu primeiro emprego em um escritório de arquitetura. Todos disseram que trabalhar em uma empresa seria muito diferente do que você costumava fazer na escola, mas até você experimentar por conta própria, não há como saber exatamente o que isso poderia implicar. Uma vez que você enfrentou as maiores questões de vida sobre a sobrevivência fora da escola de arquitetura, você ainda precisa aprender a funcionar em um trabalho cotidiano. A curva de aprendizado é íngreme e certamente pode ser esmagadora, mas você chegou até aqui e há algumas lições e habilidades que você, com certeza, aprenderá rapidamente ao iniciar sua carreira.

A beleza do cotidiano: quadras esportivas por Ward Roberts

A beleza do cotidiano: quadras esportivas por Ward Roberts - Image 1 of 4A beleza do cotidiano: quadras esportivas por Ward Roberts - Image 2 of 4A beleza do cotidiano: quadras esportivas por Ward Roberts - Image 3 of 4A beleza do cotidiano: quadras esportivas por Ward Roberts - Image 4 of 4A beleza do cotidiano: quadras esportivas por Ward Roberts - Mais Imagens+ 58

Identificar a nobreza do cotidiano requer uma sensibilidade particular. A proposta original do fotógrafo australiano Ward Roberts nos apresenta um olhar atraente e novo ao documentar as quadras esportivas localizadas em paisagens urbanas de Hong Kong, Bermuda, Hawaii, Nova York. O trabalho de Roberts captura a tensão própria que evocam os espaços cotidianos; o familiar e o estrangeiro.

10 Exemplos de plantas de arquitetura em contêiner

O desenho de uma planta de arquitetura em contêiner permite compreender a representação como uma forma adequada de aproximação ao programa; as restrições físicas do objeto tornam o projeto com contêineres uma tarefa complexa, evidenciando a necessidade de realizar estudos específicos de organização espacial. 

Há uma infinidade de respostas para o uso deste elemento na arquitetura, assim, selecionamos uma série de plantas de diferentes projetos que podem servir de ajuda ou inspiração para enfrentar o desafio de projetar com contêineres. 

Veja, a seguir, nossa seleção de 10 plantas de projetos arquitetônicos em contêiner. 

Sugestões de livros de arquitetos para arquitetos (mas não só sobre arquitetura)

Comprou um livro por causa da capa e não suportou o que estava escrito nele? Está com o criado-mudo lotado de livros lidos até a metade, sem vontade de retomá-los? Prometeu para si mesmo ler mais nesse ano, mas não avançou muito no primeiro semestre? Ou está buscando mudar umas ideias novas de livros, mas não sabe onde procurar? O ArchDaily Brasil pediu a diversos escritórios de arquitetura brasileiros e portugueses sugestões de livros, que não necessariamente precisavam ser relacionados à arquitetura. Veja a seleção abaixo:

Décadas depois do surgimento do CAD, a arquitetura está se livrando do papel — desta vez é sério

Se você visitar um escritório de arquitetura hoje, talvez sinta uma leve mudança. Os dias de enormes desktops, mouse-pads ergonômicos e grandes pilhas de papéis estão lentamente dando espaço à canetas digitais, tablets e toneladas de desenhos de arquitetura à mão - ambos físicos e digitais. Arquitetos ao redor do mundo estão limpando suas mesas, literalmente, e utilizando ferramentas touchscreen emergentes e programas de desenhar, compartilhar e colaborar. Parece possível que, pela primeira vez em anos, a profissão de arquitetura poderia revisitar o "estúdio sem papel" de Bernard Tschumi que consistiu em uma parte fundamental de sua gestão como reitor da Escola de Arquitetura da Universidade de Columbia em meados da década de 1990. No entanto, desta vez, "sem papel" começa com uma caneta, ao invés de um click.

Os arquitetos sabem o suficiente sobre construção e materiais?

Você já visitou uma obra e pensou: "Uau, esse empreiteiro sabe muito mais sobre construção do que eu?" Você teve que mudar o seu projeto original porque era muito difícil de executar ou porque ele excedia o orçamento? Você acha que é bom criar espaços bem desenhados e eficientes, mas não é tão bom quando se trata de resolver os detalhes do projeto?

As chances são de que você se viu em uma ou mais dessas situações, especialmente se você é formado há poucos anos. E, dependendo de onde e como você foi educado, a maioria dos alunos aprende sobre construção e materiais relacionados aos projetos em que estão projetando na faculdade. Algumas pessoas dedicam sua carreira na parte da execução de obras - escolhendo disciplinas, escritórios e empregos que se concentram em treinamentos mais técnicos e no mundo real; já outros decidem concentrar seus estudos no urbanismo, na arquitetura paisagística ou na história da arquitetura. Finalmente, isso também depende muito do enfoque específico e da concentração da faculdade que você frequenta.

Apesar das diferenças que tornam a nossa profissão rica em diversos interesses e nos permita criar muitos tipos diferentes de edifícios, a carência educacional (no que se refere aos materiais e à construção) talvez nos impeça de exercitar as partes mais significativas do nosso trabalho: a habilidade do arquiteto em trazer desenhos à vida.