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"Fora da Ordem": Arquitetos portugueses lançam petição por melhores condições profissionais

Um grupo de arquitetos e arquitetas com percursos diferentes, que partilha a preocupação com o rumo da profissão e da arquitetura em Portugal, lançou recentemente uma petição online chamando todos os colegas conterrâneos de profissão a repensar as condições da arquitetura portuguesa e debater temas que não têm sido o foco da Ordem dos Arquitectos, organização responsável pelo controle e manutenção dos direitos e deveres dos arquitetos em Portugal.

A petição é composta por quatro eixos considerados fundamentais para se iniciar uma discussão. Leia-os na íntegra, a seguir:

NEIGHBOURHOOD: Where Alvaro meets Aldo / Pavilhão de Portugal na Bienal de Veneza 2016

Como parte da cobertura do ArchDaily Brasil na Bienal de Veneza 2016, apresentamos uma série de artigos escritos pelos curadores das exposições e instalações à mostra no evento.

Como resposta ao desafio lançado pelo curador geral da XV Bienal de Arquitetura de Veneza, Alejandro Aravena - "Reporting from the Front” -, Portugal apresenta um pavilhão “site-específic”, construído numa frente urbana que se encontra em plena regeneração física e social, dentro da cidade de Veneza, e mais especificamente na ilha de Giudecca: o Campo di Marte. Na verdade, a ideia de instalar o pavilhão português in situ despoletou a conclusão do projeto de regeneração do Campo di Marte, proposto pelo arquiteto Álvaro Siza, há 30 anos. Após a “ocupação” deste local em construção, a exposição dará lugar a um habitat arquitetônico destinado aos residentes da Giudecca.

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Relatório do CREA-RJ sobre desabamento da ciclovia Tim Maia conclui que houve falha na licitação

Em relatório apresentado no fim do mês passado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-RJ), foi constatado que a empresa Geo-Rio, responsável pela licitação da ciclovia Tim Maia no Rio de Janeiro, que desabou parcialmente no mês de abriu, retirou do edital de licitação a exigência de que as empresas interessadas na obra da ciclovia na Avenida Niemeyer tivessem experiência prévia comprovada com execução de pontes e viadutos.

O documento também conclui que consórcio Contemat/Concrejato não contratou um fornecedor especializado para o projeto, não fez estudos oceanográficos sobre o impacto das ondas na estrutura e não foi punido pela prefeitura pelo acidente do dia 21 de abril, em que duas pessoas morreram com a queda da ciclovia. Por esse motivo, o parecer foi inconclusivo e não identificou quem seria responsável pela queda.

Serpentine Pavilion do BIG é inaugurado juntamente com outras 4 instalações temporárias

O Serpentine Pavilion de 2016, projetado pelo escritório BIG, foi inaugurado ontem na Serpentine Galery, localizada no Hyde Park em Londres. O projeto consistem em uma "parede descomprimida" na qual uma linha de tijolos tubulares de fibra de vidro no topo da parede é dividida em duas partes onduladas, abrigando o programa do pavilhão. Pela primeira vez, o pavilhão é também acompanhado por "summerhouses", projetadas por Kunlé Adeyemi, Barkow Leibinger,Yona Friedman e Asif Khan. As estruturas abrirão ao público no dia 10 de junho e permanecerão abertas até 9 de outubro. Saiba mais a seguir.

Serpentine Pavilion do BIG é inaugurado juntamente com outras 4 instalações temporárias - Image 5 of 4Serpentine Pavilion do BIG é inaugurado juntamente com outras 4 instalações temporárias - Image 8 of 4Serpentine Pavilion do BIG é inaugurado juntamente com outras 4 instalações temporárias - Image 12 of 4Serpentine Pavilion do BIG é inaugurado juntamente com outras 4 instalações temporárias - Image 14 of 4Serpentine Pavilion do BIG é inaugurado juntamente com outras 4 instalações temporárias - Mais Imagens+ 12

A Escola Flutuante de Makoko desmorona após três chuvas intensas na Nigéria

Como reportou o site nigeriano de notícias NAIJ.com, a celebrada Escola Flutuante em Makoko, projetada pelo NLÉ, desmoronou após as intensas chuvas em Lagos durante esta terça.

As fotografias publicadas pelo site mostram a cobertura da escola ainda intacta, mas apoiada diretamente na base flutuante do edifício composta por 256 tambores de plástico, enquanto os primeiros níveis e a estrutura suportante parecem totalmente destruídos.

Este artigo está em constante atualização. A presente versão conta com uma declaração oficial do NLÉ.

Federico Babina cria "retratos arquitetônicos" de grandes escritores

"Mergulhar na leitura de um livro é como estar dentro de uma arquitetura, um espaço metafísico cercado de palavras", comenta Federico Babina sobre sua mais recente série de ilustrações, ARCHIWRITER. Nesta nova série de 27 desenhos, o ilustrador criou "retratos" de autores ao personificar seus estilos de escrita, épocas e locais como ambientes construídos compostos por elementos arquitetônicos e palavras. Intensificando este sentido de individualidade, Babina afirma que os retratos resultantes podem ser "flutuantes, vernaculares, itinerantes, efêmeros, concêntricos, labirínticos, surreais, oníricos ou futurísticos."

Países Baixos exploram a arquitetura das missões de paz da ONU com a mostra "BLUE" em Veneza

Como parte da cobertura do ArchDaily Brasil na Bienal de Veneza 2016, apresentamos uma série de artigos escritos pelos curadores das exposições e instalações à mostra no evento.

Após o colapso da União Soviética, e ainda mais após o 11 de setembro e a "guerra contra o terror que seguiu os atentados, o clima de guerra se instaurou nas cidades. 

Ao passo que as guerras do século XX foram travadas, em geral, entre nações e por causa de soberania territorial e disputa de fronteiras, as guerras do século XXI são internas e sem fronteiras. Elas são travadas entre grandes coalizões  internacionais e redes insurgentes. 

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Arquitetos lançam manifesto e chamada para abaixo-assinado em defesa do Iphan

O manifesto a seguir, publicado originalmente na plataforma Vitruvius, foi escrito por Silvana Rubino, Silvio Oksman, Sabrina Fontenele, Deborah Neves e Eduardo Costa, profissionais com atuação ligada à preservação do patrimônio. As pessoas dispostas a apoiar o texto na forma de um abaixo-assinado devem assinar neste LINK.

Imagens do passado e presente mostram o crescimento urbano de 16 cidades

Ao longo das últimas décadas, cidades de todas as partes do mundo passaram por grandes mudanças que fazem parte dos processos de urbanização global. Mais de cinquenta porcento da população mundial atualmente vive nas cidades e até 2030 haverão 41 megacidades com mais de 10 milhões de habitantes. 

Com tamanho crescimento populacional, as cidades se transformaram de uma forma jamais vista. Para ilustrar as dramáticas transformações de algumas das maiores cidades do mundo, como Paris, Sydney, Dubai e Hong Kong, a página RENTCafe compilou uma série de imagens do Street View que sobrepõe imagens urbanas do passado e do presente, confrontando os dois momentos.

Veja como a paisagem urbana mudou com o passar do tempo nas 16 cidades a seguir: 

"A Limit-lesswall": a proposta de Giancarlo Mazzanti na Trienal de Milão

Com a proposta A Limit-lesswall, a equipe de Mazzanti faz parte da atual edição da Trienal de Milão, na exposição 'Architecture as Art', que tem curadoria de Pierluigi Nicolin. Liderada pelo arquiteto Giancarlo Mazzanti, a equipe colombiana explora "como as condições sociais podem ser reexaminadas a partir dos elementos arquitetônicos".

“Uma parede rebelde, um caminho que se esconde e se revela, um espaço sensual, um longo pedaço de tecido, uma lâmpada, uma peça de roupa, um cinema, uma cama, um teatro de sombras, um estômago, um espaço sem limite” na XXI edição de um dos eventos de arte e arquitetura mais importantes do mundo e que traz de volta 20 anos de silêncio, graças ao patrocínio do BIE (Bureau International des Expositions), do governo Italiano, da cidade de Milão, da região de Lombarda e das lojas comerciais de Milão, Monza e Brianza.

@1to1Billion: Por dentro da Contribuição do Canadá para a Bienal de Veneza 2016

@1to1Billion: Por dentro da Contribuição do Canadá para a Bienal de Veneza 2016 - Imagem de Destaque
Cerimônia de Abertura de EXTRACTION / curadoria por Pierre Bélanger, OPSYS. 27 de Maio de 2016. Imagem © Laurian Ghinitoiu

Como parte da cobertura do ArchDaily Brasil na Bienal de Veneza 2016, apresentamos uma série de artigos escritos pelos curadores das diferentes exposições que fazem parte de "Reporting from the Front".

Na escala de 1:1 bilhão, o mapa geológico do mundo revela escalas planetárias das operações da maior nação extrativista de recursos, cuja política externa é suportada a partir de patrimônios como colônia, como confederação, país, e agora, como império de recursos globais. No seu poder divino, legal, para separar os direitos de superfícies dos direitos de exploração mineral, o domínio real do governo – a Coroa – exerce suprema autoridade sobre 95% de seu território tornando-o o maior proprietário de terras do mundo. Não surpreendentemente, seu brasão, seu estado democrático, constituição e até mesmo a aparência do edifício do parlamento aparentam ser praticamente os mesmos, compartilhando o mesmo Chefe de Estado, a Rainha Elizabeth II. Como a última monarquia restante nas Américas, o Canadá é invenção da Rainha Victoria II, a mulher mais poderosa da história, que expandiu o Império Britânico a uma magnitude sem precedentes no final do século 19.

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Edifícios cobertos com árvores são realmente tão ecológicos como pretendem ser?

Estariam os edifícios cobertos de vegetação realmente alinhados com os princípios de ecologia e sustentabilidade, ou são apenas marketing? Esta é a questão levantada por Kurt Kohlstedt em seu ensaio Renderings vs. Reality: The Improbable Rise of Tree-Covered Skyscrapers, publicado pela 99% Invisible. O autor aponta que projetos que fazem uso de vegetação estão em alta por uma infinidade de razões - a aparência de sustentabilidade, melhor qualidade do ar e das vistas, atrair mais investimentos etc. - mas também nota que a maior parte desses conceitos nunca sairão do papel ou da virtualidade. Para tantos motivos pelos quais estes edifícios se tornaram populares, há tantos argumentos que sugerem que eles não podem ser construídos, incluindo obstáculos técnicos de construção, sistema de irrigação muito complexos e a própria adaptação das árvores ao ambiente.

Brasil em Veneza 2016: Juntos ou divididos?

Pavilhão brasileiro em Veneza tem méritos, mas ignora momento histórico do país.

No momento que um muro dividindo a Esplanada dos Ministérios em Brasília se tornou o símbolo de um país segregado, o tema do pavilhão brasileiro na Bienal de Veneza de Arquitetura em 2016 dificilmente poderia ser mais paradoxal: “Juntos”.

Pier 55 de Heatherwick é aprovado pela Suprema Corte de Nova Iorque

O Pier 55, parque flutuante projetado pelo Heatherwick Studio e pelo escritório de paisagismo Signe Nielsen, recebeu autorização da Corte Suprema de Nova Iorque para ter prosseguimento, segundo o Architect’s Newspaper. Flutuando no Rio Hudson, próximo ao Lower West Side de Manhattan, o parque é ancorado por uma série de palafitas em forma de pétalas que ficam submersas. O parque está sendo financiado pela filantropa Diane von Furstenberg e seu marido, Barry Diller.

Os problemas legais do Pier 55 começaram ano passado, quando o City Club of New York processou o Pier55 Inc. e o Hudson River Park Trust (HRPT) visando parar o projeto.

The Pool: Por dentro do Pavilhão Australiano na Bienal de Veneza 2016

Como parte da cobertura do ArchDaily Brasil na Bienal de Veneza 2016, apresentamos uma série de artigos escritos pelos curadores das diferentes exposições que fazem parte de "Reporting from the Front".

Como um dispositivo arquitetônico, a piscina representa um limite físico, mas também expressa uma fronteira social e pessoal. Isso é explorado através das narrativas transmitidas na Exposição, em que selecionamos oito contadores de histórias: os atletas Olímpicos Shane Gould e Ian Thorpe; os autores Anna Funder e Christos Tsiolkas; o músico Paul Kelly; a ambientalista Tim Flannery; designers de moda Anna Plunkett e Luke Sales da Romance Was Born; e a curadora de arte Hetti Perkins. Suas entrevistas revelam histórias de satisfação e realização, de segregação e inclusão, de aprender com o passado e refletir ao futuro, tudo através da lente da piscina.

TERRA Award divulga lista com 40 projetos finalistas

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The Great Wall of Western Australia (Pilbara, Austrália Ocidental, Oceania) / Luigi Rosselli. Imagem © Edward Birch

O Terra Award, primeiro prêmio para arquiteturas de terra contemporâneas, divulgou a lista dos 40 projetos que competem nas nove categorias da premiação. Cada obra foi avaliada a partir de diversos tópicos, incluindo: qualidade arquitetônica e integração paisagística, perspectiva ambiental e desempenho energético, economia local e intensidade social. Os materiais dos projetos abrangem argila, terra, pau a pique, adobe, taipa, entre outros.

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The Architectural Imagination: Por dentro do Pavilhão dos Estados Unidos na Bienal de Veneza 2016

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The Architectural Imagination / curadoria de Cynthia Davidson e Monica Ponce de Leon. Pavilhão dos Estados Unidos na Bienal de Veneza 2016. Imagem © Laurian Ghinitoiu

Como parte da cobertura do ArchDaily Brasil na Bienal de Veneza 2016, apresentamos uma série de artigos escritos pelos curadores das diferentes exposições que fazem parte de "Reporting from the Front".

The Architectural Imagination apresenta doze novos projetos especulativos de arquitetura projetados para locais específicos em Detroit, mas com vastas possibilidades de aplicações para cidades ao redor do mundo.

Como sede da indústria automobilística, das fábricas de vãos livres, da Motown, e do techno, Detroit já foi um centro de imaginação americana, não somente pelo que produzia, mas também por sua arquitetura e estilo de vida modernos, que cativaram o público em todo o mundo.

Hoje, como muitas cidades pós-industriais, vem lidando com os efeitos de uma população em declínio e uma paisagem urbana marcada pela ferrugem. No entanto, tendo emergido da falência, há uma nova excitação em Detroit em imaginar futuros possíveis à cidade, tanto no núcleo central como em seus muitos bairros.

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Isay Weinfeld vence concurso para projetar o novo restaurante Four Seasons em Nova Iorque

O arquiteto Isay Weinfeld foi selecionado como vencedor de um concurso internacional para projetar o novo restaurante Four Seasons, em Nova Iorque. Inaugurado em 1959 e projetado originalmente por Mies van der Rohe e por Philip Johnson, o restaurante se localiza no térreo do edifício Seagram, também projetado por Mies.

O concurso foi comandado pelo crítico de arquitetura Paul Goldberger, que, juntamente com os demais jurados, entrevistou ao longo dos últimos quatro meses os arquitetos e escritórios selecionados, perguntando como viam o futuro do restaurante, quais elementos deveriam permanecer  e, em uma segunda etapa de entrevistas, pediram um estudo para o novo local.