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Território: O mais recente de arquitetura e notícia

Floresta Cidade, outras metrópoles urgem

Floresta Cidade é um programa de extensão, pesquisa e ensino da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ, iniciado em 2020 e coordenado pela professora Iazana Guizzo. Ao versar sobre a vida urbana carioca através das questões do antropoceno e do deslocamento da perspectiva antropocêntrica, objetiva-se a troca de saberes em torno do habitar na metrópole. A transdisciplinaridade com diversos campos do conhecimento e com sensibilidades conectadas à floresta, historicamente silenciadas, formam o caminho para deslocar o modo habitual de pensar.

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Representações de Carolina Maria de Jesus e Clarice Lispector: corpo, cidade e território

Carolina Maria de Jesus e Clarice Lispector estão entre as mais relevantes escritoras brasileiras do século XX. Este ensaio é uma análise sobre as representações que as envolvem e, principalmente, um gesto que complexifica a comparação entre as duas, traçando uma reflexão sobre corpo e cidade, de um ponto de vista interseccional.

Quando a cidade se torna invisível

No Brasil, é comum pensar que as políticas urbanas são de responsabilidade ou dos municípios, ou da União, mas há outra instância que não pode ser desprezada: a dos estados. Políticas urbanas estaduais são tão importantes quanto as municipais e federais.

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O eruv enquanto artifício de territorialização das comunidades judaicas ortodoxas nas metrópoles

O eruv divide o público do privado, o secular do sagrado e o trabalho do shabat. O presente ensaio pretende entender como as tradições da cultura judaica se atualizaram ao longo dos séculos e convivem hoje com a dinâmica da metrópole, deixando marcas identitárias no espaço urbano. Ou seja, buscamos aqui o tensionamento entre as relações de comunidade, identidade e pertencimento, que constroem outras leituras, compressões e compartilhamentos nos espaços públicos da cidade. 

O que é densidade urbana e quais são suas vantagens e desvantagens?

Cada vez mais pessoas vivem em espaços urbanos. O Relatório das Cidades Mundiais 2022, da ONU Habitat, revela que esse índice passou de 25% em 1950 para mais de 50% em 2020 e a estimativa para as próximas cinco décadas é que ele chegue a 58%. O levantamento indica ainda que até 2070 o número de municípios em países de baixa renda aumentará em 76% enquanto que nas nações de renda alta e média-baixa essa elevação ficará em cerca de 20%. O estudo observa também que esse cenário mostra a urgência das localidades serem projetadas e gerenciadas de maneira que o seu crescimento futuro não sobrecarregue a infraestrutura, as áreas abertas e os serviços existentes — levando a uma expansão insustentável.

O que é solo criado? Conceitos e exemplos na cidade

É comum encontrar em Planos Diretores (PD) e em Leis de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (LPUOS), o conceito de Solo Criado, que torna possível a implementação de alguns instrumentos urbanísticos, como a Outorga Onerosa do Direito de Construir (OODC) e a Transferência do Direito de Construir. Mas o que é Solo Criado?

SescTV lança série online e gratuita "Territórios da Resistência"

SescTV lança série online e gratuita "Territórios da Resistência" - Imagem de Destaque
Cena de Territórios da Resistência. Crédito: Yghor Boy

O SescTV lançou a série Territórios da Resistência sobre os movimentos de permanente violência e exploração dos territórios com objetivo de estabelecer um controle hegemônico que desconsidera os modos de existência, os direitos e saberes de seus habitantes. Dividida em quatro episódios construídos a partir do longa-metragem homônimo, fruto de uma parceria entre o Sesc Ipiranga, o Museu do Ipiranga e a Universidade de São Paulo, a série também discute o papel ativo dos espaços físico e simbólico do museu na construção de narrativas, memórias e processos de resistência.

Tainá de Paula fala sobre corpo, territorialidades e a não cidade

O curso de pós-graduação Cidades em Disputa – pesquisa, história e processos sociais, da Escola da Cidade, recebeu Tainá de Paula, que ministrou a aula aberta “Corpo e territorialidades: o debate necessário da não cidade”. Criada em uma das favelas da Praça Seca, zona oeste do Rio de Janeiro, a arquiteta e urbanista se define como mulher preta, mãe e ativista das lutas urbanas, principalmente nas periferias e favelas. Na exposição, Tainá, que desde 2020 também atua como vereadora, discutiu os territórios subalternizados e a “não cidade”, que exclui e segrega, além de apresentar a necessidade urgente da elaboração de uma agenda de rompimento dessas condições, com a emancipação de raça, classe e gênero.

Paisagens rurais: como a produção de alimento molda o território

O cultivo de alimentos foi um dos grandes eventos históricos que marca a evolução da nossa sociedade. O domínio de técnicas de agricultura foi fundamental para a evolução de uma sociedade nômade para a sedentária. Séculos mais tarde, a produção agrícola se torna uma das principais forças a moldar o território. O fenômeno pode ser visto nas imagens aéreas que selecionamos a seguir.

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Arquitetura e território: residências nas cinco regiões do Brasil

O arquiteto italiano Vittorio Gregotti, autor de Território da arquitetura (1966), acreditava que a arquitetura tem origem no gesto de fincar a primeira pedra no chão. O reconhecimento do lugar é, voluntariamente ou não, o primeiro passo em um projeto arquitetônico. A compreensão do contexto em que a obra será inserida é responsável pela fundamentação de uma série de decisões de desenho, configurando-se assim como uma atividade substancial no ofício dos arquitetos e arquitetas.

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Revolução dos dados em tempos de desinformação: big data e a realidade urbana brasileira

A crescente presença das Tecnologias da Informação e Comunicação, as chamadas TICs, no cotidiano dos indivíduos vem provocando transformações profundas na sociedade, permeadas por novas formas de interação baseadas na intensa produção e uso de informações. Numa sociedade na qual a informação é matéria-prima essencial, o termo big data assumiu papel de destaque no âmbito empresarial, governamental e acadêmico. Big data remete, por si, à questão dos grandes volumes de dados, variados e velozes, gerados constantemente. 

A chamada “Revolução dos Dados” é certamente perceptível nas cidades brasileiras. Mas de que forma ela pode avançar rumo a uma melhor compreensão e planejamento das nossas áreas urbanas? São inegáveis as possibilidades abertas pelo big data para a exploração de questões inovadoras sobre fenômenos e dinâmicas urbanas, especialmente as que envolvem análises em tempo real.

Usina Hidrelétrica de Belo Monte: a desterritorializacão dos ribeirinhos do Rio Xingu

A Usina Hidrelétrica Belo Monte, quarta maior hidrelétrica do mundo e 100% brasileira foi inaugurada em novembro de 2019 na bacia do Rio Xingu, no norte do Pará. O projeto da obra, operado pelo Consórcio Norte Energia S.A. estava inserido no PAC (Plano de Aceleração de Crescimento) – programa do governo federal estabelecido em 2007 que visa à implementação de grandes obras de infraestrutura a fim de alavancar o desenvolvimento nacional analogamente a planos anteriores existentes.

"Mapa Corona nas Periferias": cartografia mapeia iniciativas de combate ao COVID-19

Está no ar o Mapa Corona nas Periferias, uma iniciativa digital do Instituto Marielle Franco e do canal Favela em Pauta. O mapa digital visibiliza iniciativas solidárias de combate ao COVID-19 em espaços de vulnerabilidade social como favelas, comunidades, quilombos ou territórios sertanejos.

Termômetro da desigualdade: o 20 de novembro também pode te tirar do lugar

Em exercício recente, nós debruçamos sobre as principais narrativas em torno da desigualdade brasileira para uma formação interna do Instituto Pólis. Não foi exatamente uma surpresa identificarmos a predominância da renda no centro do debate, seja em veículos de mídia ou em estudos acadêmicos. Nosso objetivo com esse estudo era compreender como o Direito à Cidade [1] pode contribuir nas leituras das desigualdades e ser uma ferramenta de luta para diminuir as distâncias entre os cidadãos.

Mapa da Desigualdade: acesso às políticas públicas varia de acordo com território

Uma pessoa que mora em Moema, bairro com uma das maiores concentrações de renda de São Paulo, vive 20 anos a mais do que uma pessoa que nasce em Cidade Tiradentes, extremo leste da capital. A cidade mais rica do Brasil expõe o quanto o país é desigual, e também o quanto o acesso às políticas públicas variam de acordo com o território onde se vive.

Ecologia Urbana: do corpo ao território

Como exercitar um olhar holístico, complexo e sistêmico para o habitar do que chamamos de casa? Como produzir outras formas de valorizar e reconhecer culturas não hegemônicas? Quais as patologias dos sistemas que somos ensinados a acreditar e como criar novas formas de percepção e ação que entendam como os sistemas de produção e organização de vida estão interconectados?

Os principais problemas do mundo são um resultado de como a natureza funciona e como as pessoas pensam: o que significaria mudar a forma como pensamos? As ideias, afinal, estão relacionadas a forma como nós habitamos o mundo. Existimos na terra