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Beirute: O mais recente de arquitetura e notícia

Itamaraty promove primeira visita guiada à Residência do Embaixador do Brasil no Líbano

A mais de dez mil quilômetros de distância da capital Brasília, uma joia da arquitetura moderna brasileira se volta para o mar Mediterrâneo. Localizada em outra Brasília, um distrito de Beirute nomeado em homenagem à capital brasileira, a Residência do Embaixador do Brasil no Líbano, projetada por Olavo Redig de Campos, combina o modernismo dos trópicos com elementos da cultura do Oriente Médio.

Pela primeira vez, a casa será aberta ao público através de visitas guiadas com foco no patrimônio histórico. Voltada a profissionais e estudantes de arquitetura, design e artes, as visitas serão guiadas pelo Dr. George Arbid, diretor do Arab Center for Architecture, uma instituição de referência na arquitetura moderna da região.

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O que torna uma cidade excepcional? 10 cidades em foco em 2022

As cidades evoluem ao longo de décadas ou séculos, cada momento de mudança se constrói em transições sociais e arquitetônicas ainda maiores. As metrópoles do mundo inteiro estão constantemente sujeitas a forças sociais, políticas, econômicas ou ambientais que alteram sua identidade fundamental — um caráter que deve ser dinâmico. À medida que as cidades se desenvolvem em tamanho e impacto, os avanços na compreensão das cidades e do urbanismo se tornam mais complexos. 

As cidades são formadas a partir de uma sequência de narrativas, características, relações e valores socioespaciais que refletem a identidade do lugar. A subsistência da cidade também depende de seu povo e de uma relação mútua com ele. Junto com suas comunidades e suas circunstâncias, as cidades se transformam para refletir as necessidades e os valores de seus moradores.

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Lina Ghotmeh projetará o Serpentine Pavilion 2023 visando reduzir a pegada de carbono

A arquiteta Lina Ghotmeh, nascida em Beirute e radicada em Paris, foi selecionada para projetar o 22º Serpentine Gallery Pavilion. Intitulada À Table, expressão francesa que significa "sentar juntos para comer", sua proposta apresenta uma estrutura esguia de madeira com nove pétalas plissadas sustentadas por nervuras radiais. Dentro do pavilhão, um anel de mesas e bancos convida os visitantes a entrar, sentar e relaxar, comer ou trabalhar juntos. De acordo com a arquiteta, o espaço modesto e a cobertura baixa visam fazer com que as pessoas se sintam próximas à terra. O Serpentine Pavilion receberá o públcio de junho a outubro de 2023.

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Studio Etienne Bastormagi e Hatch contrastam a história de Beirute com instalação urbana interativa

Após a explosão devastadora que ocorreu em 4 de agosto de 2020, o Studio Etienne Bastormagi, com Nada Borgi e Sandra Richani da Hatch Architects and Planners projetaram uma instalação pública modular para o histórico Museu Sursock, uma estrutura que foi fortemente impactada pela explosão e está atualmente passando por reformas, em Beirute, Líbano. Intitulada "Diving Board", a instalação cria uma ligação entre o museu e os visitantes, abrindo a esplanada fechada da estrutura e configurando um novo espaço público intercambiável no rico distrito cultural.

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Brasil e Portugal têm patrimônio cultural em lista de sítios ameaçados

O World Monuments Fund divulgou sua lista World Monuments Watch 2022, uma seleção de 25 sítios em todo o mundo que possuem grande importância cultural e patrimonial, mas estão enfrentando ameaças econômicas, políticas ou naturais. A seleção deste ano destaca questões globais como mudanças climáticas, turismo desenfreado, sub-representatividade e recuperação após crises, exigindo planos de preservação imediatos.

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Beirute, um ano depois: reconstrução cívica em uma nação devastada

Há um ano, no dia 4 de agosto de 2020, a terceira maior explosão não nuclear já registrada na história devastou metade da cidade de Beirute, destruindo o porto e a porção leste da capital libanesa. Uma das maiores tragédias urbanas dos tempos modernos, matou mais de 200 pessoas, feriu milhares e deixou cerca de 300 mil desabrigados, danificando mais de 80 mil estabelecimentos comerciais, residenciais e públicos. Sentida em países vizinhos, a explosão gerou cerca de US$ 15 bilhões em danos materiais — tudo isso em tempos de Covid-19, crise política, agitação social e colapso econômico.

Um ano depois, pouca coisa mudou. Apenas ficou mais difícil para a população de Beirute. Um ano depois, tudo na cidade ainda os lembra daquele dia. As principais questões permanecem sem resposta, nenhum resgate ou plano de ação foi colocado em marcha por instituições governamentais; na ausência completa do Estado, a sociedade civil se mobilizou para assumir com suas próprias mãos os esforços de reconstrução.

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Conheça as exposições da Bienal de Arquitetura de Veneza 2021

A 17ª Bienal de Arquitetura de Veneza convidou arquitetos para refletir sobre o tema "Como viveremos juntos", suscitando várias respostas e interpretações. A Mostra Internacional, que acontece no Giardini, Arsenale e no Forte Maghera, apresenta 113 participantes na competição, vindos de 46 países, cujas contribuições estão organizadas em cinco escalas: Entre Seres Diversos, Como Novos Domicílios, Como Comunidades Emergentes, Entre Fronteiras e Como Um Planeta. Os participantes a seguir exploram uma variedade de assuntos, levando a uma reflexão holística do coletivo em relação a questões que vão desde o ambiente urbano e natural, até a ação climática ou o relacionamento com outras espécies.

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A abordagem contemporânea para reconstruir cidades após desastres: o caso de Beirute

Quase 6 meses atrás, em 4 de agosto de 2020, a cidade de Beirute foi sacudida por uma das maiores explosões não nucleares da história. Deixando o lado norte da capital em ruínas, a explosão danificou cerca de 40.000 edifícios. Novas estruturas contemporâneas concluídas recentemente por arquitetos locais conhecidos internacionalmente estão agora enfrentando dilemas de reconstrução, levantando questões existenciais: Como devem ser os esforços de reconstrução de “novos” edifícios danificados? Os arquitetos devem reconstruí-los como eram antes da explosão, apagando o que aconteceu, ou eles devem deixar cicatrizes e retratar novas realidades?

A fim de explorar ideias e destacar diferentes perspectivas, o ArchDaily teve a oportunidade de se sentar com três arquitetos cujos edifícios foram impactados pela explosão. Bernard Khoury, Paul Kaloustian, e Lina Ghotmeh conversaram sobre seus projetos e sua visão da reconstrução de Beirute com a editora-chefe do ArchDaily, Christele Harrouk, ao lado do fotógrafo de arquitetura Laurian Ghinitoiu, que documentou em uma série de fotos a extensão da destruição.

A abordagem contemporânea para reconstruir cidades após desastres: o caso de Beirute - Image 1 of 4A abordagem contemporânea para reconstruir cidades após desastres: o caso de Beirute - Image 2 of 4A abordagem contemporânea para reconstruir cidades após desastres: o caso de Beirute - Image 3 of 4A abordagem contemporânea para reconstruir cidades após desastres: o caso de Beirute - Image 4 of 4A abordagem contemporânea para reconstruir cidades após desastres: o caso de Beirute - Mais Imagens+ 15

Edifício Residencial Stone Garden / Lina Ghotmeh Architecture

Edifício Residencial Stone Garden  / Lina Ghotmeh Architecture - Fotografia de Exterior, Apartamentos, FachadaEdifício Residencial Stone Garden  / Lina Ghotmeh Architecture - Fotografia de Interiores, ApartamentosEdifício Residencial Stone Garden  / Lina Ghotmeh Architecture - Fotografia de Exterior, ApartamentosEdifício Residencial Stone Garden  / Lina Ghotmeh Architecture - Fotografia de Exterior, ApartamentosEdifício Residencial Stone Garden  / Lina Ghotmeh Architecture - Mais Imagens+ 16

Design Miami coloca à venda obras exclusivas de 90 arquitetos internacionais para ajudar a reconstruir Beirute

A mais recente iniciativa do Design Miami, em parceria com Architects for Beirut, reuniu uma coleção de mais de 100 desenhos arquitetônicos originais e obras de arte doados por mais de 90 renomados arquitetos de diferentes partes do mundo. Os trabalhos colocados à venda incluem peças exclusivas de Zaha Hadid, David Chipperfield, Toyo Ito, Steven Holl, Tatiana Bilbao, Adjaye Associates e Renzo Piano, para citar alguns, e a verba arrecadada será direcionada aos esforços de reconstrução de Beirute.

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Apartamento Sursock / platau

Apartamento Sursock / platau - Interiores De ApartamentosApartamento Sursock / platau - Interiores De ApartamentosApartamento Sursock / platau - Interiores De ApartamentosApartamento Sursock / platau - Interiores De ApartamentosApartamento Sursock / platau - Mais Imagens+ 33

  • Arquitetos: platau
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2017
  • Fabricantes Marcas com produtos usados neste projeto de arquitetura
    Fabricantes:  Listone Giordano, Porcelanosa Grupo, Vetro vivo

Hashim Sarkis: “Acho que nunca confiamos tanto na arquitetura"

Na segunda parte de sua entrevista com o ArchDaily, Hashim Sarkis reflete sobre o futuro da arquitetura ao abordar a questão atemporal da Bienal de Veneza de 2021. O curador da Bienal, que propõe o tema “Como viveremos juntos?”, discute o papel da profissão em meio a todos esses novos paradigmas, afirmando que “os arquitetos mudam o mundo [...] criando [... ] imagens de desejos do que o mundo poderia ser."

Neste artigo, o curador da esperada bienal e reitor da Escola de Arquitetura e Planejamento do MIT apresenta suas visões sobre a evolução da arquitetura e os novos rumos que o mundo acadêmico deve tomar para refletir "a complexidade dos problemas urbanos de hoje". Sarkis também menciona Beirute, discutindo abordagens de reconstrução, sociedade civil e a noção exasperante de resiliência.

Espaços públicos: lugares de protesto, manifestação e engajamento social

Por definição, “espaço público” é uma terminologia que aborda a noção de propriedade da terra, sugerindo que esse não pertence a ninguém em particular, mas ao próprio estado e portanto, a todos e cada um de nós. Isso significa que a manutenção destes espaços é uma obrigação que recai sobre as administrações públicas, seja em âmbito municipal, estadual ou federal. Abertos, gratuitos e acessíveis, espaços públicos encontram a sua relevância não apenas em suas definições legais, mas principalmente quando assumem um papel ativo em direção à mudança.

Espaços públicos são lugares de protestos e manifestações – poderosas ferramentas de expressão social e transformação política. Desde a marcha em Washington por melhores oportunidades e liberdade de expressão em 1963, passando pela Primavera Árabe em 2010 até a mais recente onda mundial de manifestações em defesa da vida e contra toda forma de discriminação racial, historicamente, espaços públicos operam como uma importante ferramenta de transformação social. Em momentos como esse, enquanto ainda precisamos “ir às ruas” para lutar por nossos direitos, para nos fazer ouvir e sermos vistos, os espaços públicos finalmente voltam à estar no centro das atenções – lançando uma nova luz sobre o seu importante papel na construção da identidade coletiva e como ferramenta de expressão social.

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Edifício Lote #1282 / Bernard Khoury / DW5

Edifício Lote #1282 / Bernard Khoury / DW5 - Apartamentos
© Bahaa Ghoussainy

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  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  25800
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2017

WORKac é selecionada para projetar o novo Museu de Arte de Beirute

O arquiteto Amale Andraos e seu escritório WORKac foram selecionados para projetar o BeMA, o novo Museu de Arte de Beirute no Líbano. Com localização central no coração de Beirute, o projeto será posicionado no local que marcou a linha divisória da guerra civil libanesa. A coleção permanente do museu incluirá obras de arte modernas e contemporâneas do Líbano, da diáspora libanesa e da região mais ampla. O novo projeto contará com 70 varandas dispostas como uma avenida vertical que combina espaços interiores e exteriores para criar um museu aberto para a cidade.

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Instituto Issam Fares de Zaha Hadid, pelas lentes de Bahaa Ghoussainy

Instituto Issam Fares de Zaha Hadid, pelas lentes de Bahaa Ghoussainy - Image 8 of 4
© Bahaa Ghoussainy

Com sua volumetria monumental, diagonais marcantes e passarelas elevadas, o edifício do Instituto Issam Fares na American University of Beirut, projetado por Zaha Hadid Architects, enfatiza o movimento e evoca a velocidade da vida contemporânea. Iniciado em 2006 e concluído em 2014, o premiado edifício de concreto e vidro da Hadid apresenta um ousado balanço que se projeta 21 metros para frente da fachada, criando um espaço coberto. As passarelas elevadas cruzam os galhos de enormes árvores de mais de um século de idade.

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